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CUSTOS LOGÍSTICOS

Custos logísticos

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CUSTOS LOGÍSTICOS

Page 2: Custos logísticos

CONTEXTUALIZAÇÃO

As mudanças ocorridas nos países europeus no início do século

XVIII, crescimento das cidades e desenvolvimento dos centros

comerciais, fez com que as pessoas localizadas no campo, com

atividades agropecuárias, migrassem para os grandes centros.

Na época a atividade principal era o comércio, com o advento das

tecnologias nos processos produtivos como exemplo, a invenção

da máquina a vapor vertical e posteriormente a máquina a vapor

horizontal, revolucionou-se a forma de produção desse período.

Page 3: Custos logísticos

CONTEXTUALIZAÇÃO

No século XVIII ocorreu a revolução industrial, que derivou de dois eventos em particular: o surgimento das fábricas e a invenção da máquina a vapor. A revolução industrial revolucionou também a produção e aplicação de conhecimento administrativo em torno do processo produtivo. (Maximiano, 2011. p.40-41) .

No período entre o século XVIII e XX, havia cerca de 2.700.000 trabalhadores industriais nos Estados Unidos em 1900 esses números passou a ser de 4.500.000 e havia cerca de aproximadamente 1.000 fábricas, sendo que 450 delas empregavam em torno de 1.000 pessoas, as usinas siderúrgicas era a que mais empregava cerca de 8.000 a 10.000 pessoas.

Page 4: Custos logísticos

CONTEXTUALIZAÇÃO

As siderúrgicas não tinham rivais em termos de contração de

mão de obra até o surgimento das fábricas automobilísticas. Em

1914, a fábrica da Ford tinha 13.000 funcionários em 1915 eram

19.000, em 1916 eram de 33.000 funcionários, em 1924 a fábrica

de River Rouge, possuia a marca de 70.000 funcionários,

ganhando o status de maior fábrica do mundo. (Maximiano, 2011,

p.52-58) .

Page 5: Custos logísticos

CONTEXTUALIZAÇÃO

Tais números fomentou um estudo para a redução de custos com

mão de obra, através Frederick Winslow Taylor, iniciou-se os

estudos de tempos e processos produtivos e das condições de

trabalho. Ele foi o criador e o indivíduo mais importante desse

movimento.

Page 6: Custos logísticos

CONTEXTUALIZAÇÃO

Com os estudos de Taylor, houve uma revolução no processo de

fabricação, disponibilizando aos administradores tomar decisões

para a redução de desperdícios, ociosidade, padronização de

ferramentas e instrumentos, padronização de movimentos,

sistema de pagamento de acordo com o desempenho e cálculos

de custos. Assim deriva a contabilidade de custos.

Page 7: Custos logísticos

CONTABILIDADE DE CUSTOS

Com o advento da Revolução industrial e do grande crescimento das indústrias na época, a contabilidade deparou-se com um problema, como adaptar a contabilidade das empresas comerciais (empresas que apenas revendiam seus produtos).

Inicialmente pensou-se em adaptar o mesmo esquema das empresas comerciais, substituindo a compra por insumos utilizados no processo de fabricação, tais como: mão de obra, matéria prima, energia elétrica, combustíveis, etc.

O ramo da contabilidade que controlava todo esse processo e os gastos passou a ser denominada Contabilidade de Custos. (Neves, 2013. p 7-9)

Page 8: Custos logísticos

CONTABILIDADE DE CUSTOS

Inicialmente a contabilidade de custos teve como objetivo a

administração e controles dos estoques, processo que se

demonstrava mais simples nas empresas comercias da época.

A apuração dos resultados nas indústrias foi similar ao processo das

empresas comerciais, avaliando-se os estoques iniciais e finais, e

substituindo as compras pelos insumos consumidos pelo processo de

produção. (Padoveze, 2013. p.4-9).

Podemos, então, definir custos como o desembolso financeiro ou

sacrifício de ativos para obtenção de bens ou serviços. Em

outras palavras e o valor pago por alguma coisa.

Page 9: Custos logísticos

CONTABILIDADE DE CUSTOS: Finalidades

A contabilidade de custos fornece informações que auxiliem os

administradores nas tomadas de decisões tais como:

Como fixar o Preço de Venda de produtos e Serviços;

A determinação dos custos de insumos utilizados na produção;

A determinação dos custos das diversas áreas que compõem

uma organização;

Ao controle das operações e atividades;

Page 10: Custos logísticos

CONTABILIDADE DE CUSTOS: Finalidades

A elaboração de orçamentos;

A redução de desperdícios e tempo ocioso;

Qual produto teve ter sua produção e vendas incentivadas;

Identificar problemas de produção;

Decisão de produzir interna ou externamente;

Devem-se comprar novos equipamentos;

Qual produto ou serviço que lhe dão lucro ou prejuízo.

Page 11: Custos logísticos

CONTABILIDADE DE CUSTOS

REFLITA !!! A gestão de custo tem um papel fiscal e gerencial. Sugerimos que

se deve utiliza-la com maior afinco na contabilidade gerencial, ou

seja, para a tomada de decisão.

Page 12: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Para facilitar o entendimento da sistemática de apuração dos

custos é necessário compreender o significado dos principais

termos utilizados na contabilidade.

Page 13: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Ativo:

“O Ativo compreende de forma muito simplificada, os bens de direitos da entidade expressos em moeda, caixa, banco (ambos constituem disponibilidade financeira imediata), imóveis, veículos, equipamentos, mercadorias, contas a receber de clientes, são alguns bens e direitos que uma empresa normalmente possui” (EQUIPE DE PORFESSDORES DA FEA-USP, 2010. p.18).

Em outras palavras: são os recursos à disposição da empresa e por ela controlados e administrados. Exemplo é a aquisição de matéria prima, matérias de produção, embalagens, máquinas e equipamentos, estoques entre outros.

Page 14: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Gastos:

É todo desembolso financeiro ou sacrifício de um ativo com o objetivo de adquirir bens e serviços.

Podendo o gasto ser classificado de acordo com sua aplicação, ou seja, o gasto para investimentos, quando o bem ou o serviço for utilizado em vários processos produtivo, e o gasto de consumo, quando o bem ou serviço for consumido no momento da produção ou do serviço que a empresa presta, dependendo da destinação o gasto pode ser classificado como custo ou despesa, depende de sua aplicação, como perda, antes mesmo de se aplicar ao processo produtivo.

Page 15: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Gastos:

Exemplos:

Gasto com reorganização administrativa;

Gasto com aluguel de edifício;

Gasto com aquisição de veículos;

Gasto com aquisição de matéria prima;

Gasto com mão de obra da produção;

Page 16: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Investimentos:

De acordo com Neves (2013), investimento é o gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuídos no futuro.

Exemplos:

Aquisição de máquinas e equipamentos;

Aquisição de móveis e imóveis;

Aquisição de Matéria Prima para o estoque;

Suprimentos para o escritório

Page 17: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Perda: Segundo Padoveze (2010), perda são fatos ocorridos em situações excepcionais que

fogem à normalidade das operações da empresa.

São consideradas não operacionais e não fazem parte dos custos de produção dos produtos ou serviços. São eventos econômicos negativos ao patrimônio empresariais, não habituais e eventuais.

Exemplo:

Deterioração anormal dos estoques;

Capacidade Ociosa Anormal;

Perda dos estoques por uma enchente;

Estoque obsoleto;

Perda com incêndios;

Gasto com mão de obra durante período de greve.

Page 18: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Custos:

É todo desembolso financeiro ou sacrifício de ativo com o objetivo de adquirir bens ou serviços que serão utilizados na produção de outros bens e serviços. Em outras palavras são gastos utilizados na produção.

Exemplos:

Gastos com mão de obra dos funcionários da produção;

Aluguéis e seguros do prédio da fábrica;

Depreciação das máquinas e equipamentos da fábrica;

Combustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas da fábrica;

Gastos com manutenção preventiva ou corretiva dos equipamentos da fábrica;

Gasto com matéria prima no processo de produção.

Page 19: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

Em termos práticos, a distinção entre custos e despesas não é

fácil, pois podemos ter o mesmo gasto sendo tratado como custo

e despesa dentro da mesma empresa, ou seja, o que define a sua

classificação é a sua aplicação.

Se o mesmo estiver ligado ao produto ou ao processo de

produção será tratado como custo, caso não será despesa.

Page 20: Custos logísticos

TERMINOLOGIAS

De grande importância para a gestão de negócios, a correta

diferenciação dos gastos em custos e despesas se faz

necessária já que a contabilidade trata ambas de formas

distintas. Contabilmente os custos integram diretamente o valor

dos estoques, já as despesas são deduzidas do resultado apenas

na Demonstração do Resultado do Exercício.

Page 21: Custos logísticos

CLASSIFICAÇÃO APLICADA A CUSTOS

Principais Termos -

Os custos são classificados de várias formas para atender às

diversas finalidades de acordo com sua aplicação. As duas

principais classificações básicas permite determinar o custo de

cada produto ou departamento e o seu comportamento em

relação à quantidade produzida.

Page 22: Custos logísticos

Classificação quanto aos produtos fabricados

Com relação ao produto a ser fabricado podemos classificar os

custos em:

Diretos

Indiretos

Page 23: Custos logísticos

Classificação quanto aos produtos fabricados

Custos Diretos: São os custos que estão ligados ao produto e

que possui uma medida de mensuração, ou seja, possui uma

medida exata, podemos quantificar a sua necessidade para ser

utilizado na confecção de bens ou na confecção da prestação de

serviço.

De acordo com Ribeiro (2013), são assim denominados porque,

além de integrarem os produtos, suas quantidades e seus valores

podem ser facilmente identificados em relação a cada produto

fabricado.

Page 24: Custos logísticos

Classificação quanto aos produtos fabricados

Custos Diretos:

Exemplos:

Matéria Prima;

Mão de Obra de fabricação;

Componentes de Fabricação

Exemplo na produção de um veículo

Para montar um veículo, necessitamos de 5 (cinco) pneus.

Page 25: Custos logísticos

Classificação quanto aos produtos fabricados

Custos Indiretos:

Para Viceconti (2013) custos indiretos são aqueles que não possuem relação direta com os produtos, porém são necessários para elaboração do mesmo, são identificados nos produtos através de uma forma de alocação ou rateados aos produtos, utilizando-se de uma base para alocar os custos aos produtos ou serviços. Este parâmetro é denominado base de rateio ou critério de rateio.

A classificação com custos indiretos ocorre quando não é possível sua identificação segura e objetiva ao produto, e também por causa desses gastos beneficiarem a fabricação de vários produtos ao mesmo tempo.

Page 26: Custos logísticos

Classificação quanto aos produtos fabricados

Custos Indiretos:

Exemplos:

Energia elétrica consumida na fábrica;

Depreciação das máquinas e equipamentos;

Mão de obra do supervisor de produção;

Gasto com limpeza da fabrica;

Aluguel da Fábrica.

Exemplo: Para determinar quanto cada apartamento construído demanda do engenheiro civil, precisamos alocar os custos através do processo de rateio, identificando a melhor base para ser rateado o custo.

Page 27: Custos logísticos

Com relação ao volume (quantidade produzida) os

custos são classificados em fixos e variáveis

Custos fixos: São os gastos, que independente do volume produzido, o

custo permanecerá sempre o mesmo, sem alteração de valores.

São custos necessários ao processo industrial em geral, motivo esse

que se repetem todos os anos.

Atenção: Não podemos confundir constancia de pagamento com custo

fixo. Os pagamentos realizados mensalmente não impõem a condição

para ser um custo fixo.

O que realmente determina essa condição e a variação no volume de

produção e o custo sofre alteração devida essa movimentação no

volume produzido.

Page 28: Custos logísticos

Com relação ao volume (quantidade produzida) os

custos são classificados em fixos e variáveis

Custos fixos-

Exemplos:

Aluguel da fábrica.

Depreciação das máquinas.

Mão de Obra direta.

Energia Elétrica

Page 29: Custos logísticos

Com relação ao volume (quantidade produzida) os

custos são classificados em fixos e variáveis

Custos fixos-

Existem algumas situações em que o custo fixo sofre alterações em seu valor comparando um período com outro, exemplo ocorre com o aluguel, mesmo tendo uma clausula em contrato aonde o valor sofrerá uma correção, este gasto contínuo sendo fixo comparado com o volume produzido não sofre alterações.

Exemplo: O pagamento do aluguel da fábrica é considerado um custo fixo, pois indiferente do volume de produção o valor pago pelo aluguel permanecerá o mesmo, não sofrerá variações.

Observação: Aumentos anuais constantes no contrato de locação mudam o valor a ser pago, mas esse aumento não está relacionado com o volume, para ser considerado custo fixo ou variável, o mesmo precisa sofrer ou não alterações em função do volume produzido.

Page 30: Custos logísticos

Com relação ao volume (quantidade produzida) os

custos são classificados em fixos e variáveis

Custos variáveis: De acordo com Padoveze (2010), custos variáveis são aqueles que sofrem variação conforme o volume de produção, um custo é realmente variável quando ele acompanha a proporção das atividades que ele é relacionado.

Exemplo: Veja como exemplo a confecção de um bolo, para a produção de uma única unidade se faz necessário a utilização de 3 ovos, para a produção de 10 (dez) unidades, necessita-se de 30 ovos, ou seja, o custo com ovos acompanhou o volume de produção, quando mais se produz, maior o consumo do custo variável, porém por unidade produzida o custo permanecerá o mesmo.

Page 31: Custos logísticos

Com relação ao volume (quantidade produzida) os

custos são classificados em fixos e variáveis

IMPORTANTE -

Os custos fixos por unidade é inversamente proporcional ao

volume produzido, ou seja, quanto maior a quantidade produzida

menor o custo fixo por unidade.

Page 32: Custos logísticos

Custo do Serviço Prestado – (CSP)

Este conceito é aplicado a empresas prestadoras de serviços.

Os serviços a terceiros podem ser prestados por pessoas jurídicas e físicas. As empresas só podem ser classificadas apenas como prestadoras de serviços como podem ser classificadas como comerciais e industriais e mesmo assim prestarem serviço a seus clientes.

Podemos citar como empresa comercial as autopeças. As concessionárias de veículos além de comercializar a venda de novos automóveis, presta serviços de revisão e manutenção preventiva e corretiva nos veículos de seus clientes.

Page 33: Custos logísticos

Custo do Serviço Prestado – (CSP)

Para Ribeiro (2013) os custos na prestação de serviço entende-se como o valor do salário e encargos sociais do trabalhador que executou o serviço, custo com equipamentos ou máquinas, ferramentas, consumo de materiais auxiliares, material de limpeza, energia elétrica, combustíveis etc.

Quando uma empresa contrata o serviço prestado por outra ou por um profissional autônomo, para a empresa que se se beneficiou com o serviço, o valor expresso na nota fiscal será o valor de custo para a mesma. Entretanto, o custo para quem presta o serviço, está embutido no valor da nota somado ao lucro desejado pelo prestador.

Page 34: Custos logísticos

Custo do Serviço Prestado – (CSP)

O custo de serviço da prestação de serviço pode ser composto

pelos mesmos elementos que compõem os custos de uma

empresa industrial, ou seja, mão de obra, matéria de apoio,

insumos de produção etc.

Podemos concluir que os critérios para apuração do custo nas

empresas prestadora de serviço possuem as mesmas

características dos custos de uma empresa industrial, apenas

variações nos componentes que fazem parte do custo.

Page 35: Custos logísticos

Custo do Serviço Prestado – (CSP)

Importante-

Na prestação de serviço, se tornam inexistentes o conceito e

aplicação de estoque de produtos acabados, uma vez que o

principal produto comercializado pelas empresas prestadoras de

serviço é a venda de mão de obra, que por sua vez não tem como

participar do estoque de produtos acabados.

Page 36: Custos logísticos

ESTOQUES

Nos estoques podemos encontrar matérias primas, componentes,

embalagens, materiais em processo e produtos acabados.

Para empresa é de suma importância que esses estoques

estejam sempre abastecidos, e por esse motivo a empresa deve

ter atenção especial sobre eles, pois é neles que esta alocada a

maior parte do capital da empresa.

Page 37: Custos logísticos

ESTOQUES

A administração de estoques nunca foi uma tarefa fácil, pois

exige mão de obra especializada e possui um numero elevado de

variáveis e problemas a serem administrados. Existem várias

ferramentas que auxiliam na tomada de decisão sobre a gestão

dos estoques (GONÇALVES, 1979).

Os estoques possuem papel importante para as empresas e para

os clientes consumidores, pois se trata do atendimento. Segundo

Viana (2000), estoques ajudam a potencializar o atendimento aos

clientes, antecipando a empresa de qualquer surpresa.

Page 38: Custos logísticos

ESTOQUES

A meta das empresas é prever a demanda dos seus clientes, ou

seja, o que querem, quanto quer e quando querem, evitando

incerteza futura, para isso algumas empresas utilizam o histórico

de consumo para estabelecer a política que seja estabelecida

para administrar os estoques.

Page 39: Custos logísticos

ESTOQUES

Para Arnold (1999, p.273) o problema equilibrar o estoque com os alguns fatores:

Atendimento aos clientes - Quanto menor o nivel de estoque, maior a probabilidade de um esvaziamento e não atendimento da demanda.

Mudança de produção acarretam em elevação dos custos - Custos resultantes de se exceder a capacidade dos equipamentos, de horas extras, de contratações, de treinamentos e de demissões.

Custo de emissão de pedidos - Estoques menores podem ser conseguidos se os pedidos forem feitos em quantidades menores e com mais frequência, mas essa pratica resulta em maiores custos de pedidos por ano.

Custo de logística - As mercadorias transportadas em pequenas quantidades custam mais por unidades, porém, transportar lotes maiores exige maiores estoques.

Page 40: Custos logísticos

ESTOQUES

O principal papel dos estoques é maximizar as vendas, participar

diretamente no controle do processo produtivo e quanto maior o

investimento em estoques maior será o comprometimento de

todos os departamentos em busca da redução de perdas e

custos, proporcionando um investimento menor de capital por

parte da empresa (Dias, 2010).

Page 41: Custos logísticos

ESTOQUES

IMPORTANTE-

O estoque de matéria prima requer uma administração rigorosa,

uma vez que o mesmo possui um valor agregado elevado.

Pensando nessa questão os Japoneses da Montadora Toyota

criaram um sistema de manutenção de estoque de matéria prima

denominada Just in Time.

Page 42: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio dos custos histórico de valor

De acordo com Martins (2010), Os ativos são registrados

contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja,

histórico. Ao somarmos todos os custos de produção e estocá-

los pelo valor original, acabamos por ter um estoque que diz

quanto custou para produzi-lo na época em que foi elaborado.

Page 43: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio da Realização da Receita

Só devemos reconhecer a receita a partir da transferência de

um bem ou um serviço a terceiros (Clientes). Este princípio

determina o resultado contábil das instituições que trabalham no

regime de lucro real, determinando assim o lucro ou prejuízo da

entidade.

Page 44: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio da Realização da Receita

Portanto, normalmente as indústrias só reconhecem o resultado obtido em sua atividade quando da realização da receita, ou seja, no momento em que há a transferência do bem elaborado para o adquirente.

Com isso, a contabilidade de custos, , quando aplicada no contexto da contabilidade Financeira, também não pode apurar resultado antes desse instante e, no máximo, pode servir como ferramenta para previsão de crédito.

Do ponto de vista econômico, o lucro já surge durante a elaboração do produto, pois há agregação de valores nessa fase, inclusive do próprio resultado, mesmo que ainda numa forma potencial, sem se concretizar em dinheiro, direitos a recebimento futuro ou outros ativos. (MARTINS, 2010, p-31)

Page 45: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio da competência ou da confrontação

Este princípio é de extrema importância, pois se trata da confrontação entre as receitas e as despesas ocorridas em um determinado período de tempo.

Quando reconhecemos a receita através do princípio da realização da receita, logo após deduzimos o montante relativo ao volume os custos e as despesas das unidades ou do serviço prestado a terceiros.

Não é possível reconhecer os custos e despesas relacionadas às unidades que não foram transferidas a um terceiro, ou seja, o princípio da confrontação autoriza a confrontação entre custos e despesas dos produtos vendidos.

Page 46: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio da Consistência (Uniformidade)

Quando se identifica que existem várias formas de registro de um evento válido e dentro dos princípios legalmente aceitos pela contabilidade, que deriva de um mesmo fato gerador, o principio da consistência indica que a empresa deve adotar apenas um e uma vez escolhido o mesmo não deve ser alterado.

De acordo com MARTINS (2010), para a apropriação de inúmeros custos industriais há a necessidade de adoção de critérios escolhidos entre várias alternativas.

Exemplo é a empresa que utiliza como base de rateio horas máquinas para distribuir a energia elétrica da fábrica, como, às utilizações de horas trabalhadas também podem ser base de rateio, porém não se deve utilizar aleatoriamente bases diferentes.

Page 47: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio da Consistência (Uniformidade)

Com a adoção deste princípio diminui a distorção ocorrida nos

valores dos estoques, e consecutivamente no valor do resultado

da empresa (Lucro ou Prejuízo) quando comparados os períodos

de apuração de Custo.

Podemos considerar também que “esse é um dos aspectos que a

Auditoria Independente mais procura verificar, já que tem

interferência direta e às vezes relevante nas peças de sua maior

preocupação: Balanço e Demonstração do Resultado” (MARTINS,

2010, p-36).

Page 48: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Materialidade ou relevância

Este princípio possui sua relevância para custo, uma vez que o

mesmo desobriga de um tratamento rigoroso os itens de

produção que não possuem um valor relevante diante dos gastos

totais de produção.

Em outras palavras, os itens considerados de pequeno valor

(irrelevantes) não devem consumir muitos recursos da empresa

em sua apuração.

Page 49: Custos logísticos

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

Princípio da Entidade

O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da

Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, ou seja, a

necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no

universo dos patrimônios existentes, independentemente de

pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade

ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem

fins lucrativos.

Segundo esse princípio, o patrimônio da empresa (entidade) não

se confunde com o dos seus sócios ou proprietários.

Page 50: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Os métodos mais comuns utilizados no Brasil são:

PEPS

UEPS

Custo Médio Ponderado

Page 51: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

PEPS

Neste método avalia-se os estoques pelo custo de aquisição mais

recente, nele a baixa do estoque das matérias primas são

considerados os valores de custos mais antigos.

Page 52: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

UEPES

Este modelo apresenta valores referente aos estoques mais

reduzidos e custos dos produtos vendidos mais elevados, fazendo

com que o lucro seja menor e consecutivamente o pagamento

dos impostos relacionados a geração de lucro seja menor.

Este método não é aceito para fins fiscais, o mesmo é aceito para

fins contábeis

Exemplo prático a entrada e saída de um elevador, quem entra

primeiro normalmente sairão por último.

Page 53: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Custo Médio Ponderado

Este método prática a média calculado pela divisão do saldo total

em valor pelo saldo em quantidade.

Page 54: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

IMPORTANTE –

Para efeito contábil os três métodos são aceitos, por utilizarem o

custo histórico de aquisição para composição dos valores.

Entretanto, a legislação vigente, ou seja, legislação tributária do

imposto de renda social permite apenas a utilização do sistema

PEPS e Media Pondera Móvel, descartando a utilização do sistema

UEPS.

Page 55: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Inventário Permanente

“Inventário Permanente é um sistema contábil por meio do qual

os resultados podem ser apurados a qualquer momento”.

(RIBEIRO, 209. ED.Atl/o sp, 175).

O termo inventário permanente deriva da contagem e valorização

dos estoques, que possibilitara apurar o resultado da empresa

permanentemente.

Nesta metodologia a empresa atualiza os valores e quantidades a

cada compra realizada de materiais utilizados em seu processo

de fabricação.

Page 56: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Inventário Permanente

A utilização de documentos e sistemas informatizados facilita a operacionalização desse processo, que esta em constante mudança. Com isso conseguimos apurar o custo unitário de cada produto, empresas que adotam esse processo possui uma carga maior de trabalho e controle do seu processo, motivo esse que faz com que essa metodologia seja adotada pelas grandes empresas.

Trata-se, portanto, de um sistema complexo, cuja principal vantagem é o acompanhamento do custo unitário dos produtos, adotando o sistema de inventário permanente, todas as decisões a serem tomadas em relação ao gerenciamento da produção e vendas terá fundamento em registros contábeis.

Page 57: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Inventário Periódicos

“Inventários / Periódicos é um sistema contábil por meio do qual os resultados são apurados somente no final de um período” (RIBEIRO, 209. ED.Atl/o sp, 148).

Normalmente o período apurado corresponde a um exercício social da empresa, ou seja, período contábil equivalente a 12 meses, iniciando-se em primeiro de janeiro (01/01/2XXX) e encerrando em 31/12/2XXX1.

Em algumas empresas esse período pode ser menor, utilizando essa apuração de resultado por exigência legal ou para tomada de decisões, pode ser desenvolvido mensalmente, trimestralmente e semestral.

Page 58: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Inventário Periódicos

O inventário periódico deriva da contagem física do estoque e avalia-se o seu valor economicamente em períodos (meses, semestres e ano). Empresas que optam por essa metodologia, agregam todos os custos de produção e trata como se o processo industrial envolvesse apenas a produção de um único item. Com este sistema não é possível terminar o custo unitários da produção.

Devido a sua praticidade e custo baixo, essa metodologia é utilizada por empresas de pequenos e médios portes. Para efeito gerencial a empresa terá que manter registros paralelos para que a empresa possa estabelecer através dos custos o seu preço de venda, a sua margem de lucratividade e usar as mesmas informações para tomada de decisão.

Page 59: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

Inventário Periódicos

O inventário periódico deriva da contagem física do estoque e avalia-se o seu valor economicamente em períodos (meses, semestres e ano). Empresas que optam por essa metodologia, agregam todos os custos de produção e trata como se o processo industrial envolvesse apenas a produção de um único item. Com este sistema não é possível terminar o custo unitários da produção.

Devido a sua praticidade e custo baixo, essa metodologia é utilizada por empresas de pequenos e médios portes. Para efeito gerencial a empresa terá que manter registros paralelos para que a empresa possa estabelecer através dos custos o seu preço de venda, a sua margem de lucratividade e usar as mesmas informações para tomada de decisão.

Page 60: Custos logísticos

Métodos de Avaliação de Estoques

IMPORTANTE

De acordo com a legislação vigente, somente as empresa de

grande porte, as S.A (Sociedade por ações), estão obrigadas a

realizar ao menos 1(Um) no ano, e o mesmo deve ser apresentado junto com outros relatórios a receita federal.

Page 61: Custos logísticos

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO E RATEIO DOS CUSTOS

INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

São gastos incorridos para a produção e que não fazem parte

dos materiais diretos ou são classificados como mão de obra

direta.

De acordo com (NEVES; VICECONTI), existe outras denominações

para os custos indiretos de fabricação tais como: despesas

gerais de fabricação, despesas indiretas de fabricação, gastos

gerais de produção, custos gerais de fabricação, custos gerais

de produção e outras.

Page 62: Custos logísticos

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO E RATEIO DOS CUSTOS

INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

Exemplo de Custos Indiretos de Fabricação:

Materiais indiretos;

Mão de Obra Indireta;

Seguro da Fábrica;

Energia elétrica;

Depreciação das máquinas de produção;

Aluguel da fábrica.

Page 63: Custos logísticos

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO E RATEIO DOS CUSTOS

INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

Para (JUNIOR; OLIVEIRA; COSTA), os custo indiretos de fabricação são gastos que não conseguimos identificar ou relacionar com as receitas geradas por ele.

O Processo de custeamento seja ele na indústria, comércio ou prestação de serviço se apoio nos fundamentos contábeis essenciais. Os custos indiretos somente ocorrem durante o processo de fabricação quando a empresa possui em seu processo produtivo, mais de um item sendo fabricado.

Nos dias atuais observa-se uma redução gradativa dos custos diretos e um aumento dos custos indiretos proporcionado pela evolução das tecnologias aplicada aos processos produtivos.

Um exemplo é a redução da mão de obra direta nas industrias, uma vez que a mão de obra direta é utilizada como base para alocação dos custos indiretos de fabricação, pode ocorrer distorções graves nos custos dos produtos.

Page 64: Custos logísticos

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO E RATEIO DOS CUSTOS

INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

Composição dos custos indiretos de fabricação –

Podemos classificar os custos indiretos de fabricação em três grandes grupos:

Materiais Indiretos: são matérias que integram o processo produtivo, porém, não integram fisicamente o produto final a ser elaborado.

Mão de Obra indireta: corresponde a mão de obra que não está ligada ao processo produtivo, mas se faz necessária para elaboração do produto, ou seja, não trabalha

diretamente na transformação da matéria prima em produto final, produto acabado.

Outros custos indiretos: corresponde aos outros custos ocorridos no processo de fabricação, cujo consumo não pode ser identificado nos produtos.

Page 65: Custos logísticos

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO E RATEIO DOS CUSTOS

INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

Composição dos custos indiretos de fabricação –

Dificuldade para estabelecer as bases de rateio para alocação

dos custos indiretos de fabricação.

A dificuldade em apropriar os custos indiretos de fabricação está

na escolha da base a ser utilizada para rateio, pois essa escolha

acaba sendo de uma forma subjetiva e muitas vezes arbitrária.

Como sabemos que todos os custos serão alocados aos produtos,

corremos o risco de subavaliar algum produto e superavaliar

outro, devido ao processo de rateio dos custos indiretos.

Page 66: Custos logísticos

Critérios de Rateio

Os critérios de rateio representam a forma como serão

distribuído os custos indiretos de fabricação aos produtos,

centro de custos, centro de despesas ou receitas geradas. Esses

critérios são normalmente arbitrados pelo gestor responsável

pelo custo, este critério pode proporcionar distorções nos

resultados finais.

Não existe um critério que seja válido para todas as empresas e

sua definição depende do gasto que estiver sendo rateado, vale

lembrar que a principal regra para definir o critério mais

adequado para ratear um custo, esta diretamente relacionada

com o bom senso na escolha do mesmo.

Page 67: Custos logísticos

Critérios de Rateio- exemplos

GASTOS CLASSIFICAÇÃO POSSIVEL CRITÉRIO

Depreciação de Máquinas e Equipamentos

Custos dos Produtos

Quantidade de Itens Produzidos ou tempo de utilização de

Máquinas

Mão de Obra indireta

Custos dos Produtos

Percentual fixo

Materiais indiretos

Custos dos Produtos

Consumo de Material Direto

Depreciação do Prédio da Fábrica

Custos dos Produtos

Metro Quadrado utilizado por cada setor produtivo

Gasto com refeitório

Administrativo

Despesa Administrativa

Quantidade de Refeições Servidas

Gasto com Propaganda e Marketing

Despesa de Vendas

Receitas geradas por produto

anunciado

Page 68: Custos logísticos

Critérios de Rateio

A natureza do custo indica a prioridade e seu critério de rateio a

ser adotado, com isso pode esperar como efeito, a coerência tem

compatibilizado o estabelecimento dos métodos de repartição de

valores com objetos desejados.

É clara a importância da escolha do critério de rateio para

alocação dos custos indiretos de fabricação, uma vez alocados os

custos tem objetivo de determinar um valor justo do item

produzido.

Page 69: Custos logísticos

Critérios de Rateio

Segue alguns exemplos de base de rateio

Unidades produzidas;

Horas de MOD;

Horas de uso direto das máquinas;

Valor (custo) da MOD;

Matéria-prima consumida;

Horas diretas de serviços prestados;

QWH – hora (energia elétrica) ou HP;

M³ de ar comprimido;

N’. de funcionários.

Page 70: Custos logísticos

Critérios de Rateio

IMPORTANTE- Cabe a área de custo determinar a metodologia para realizar o

processo de custeio, já as bases de rateio deve ser discutida em

conjunto com as responsáveis pelos custos indiretos.

Page 71: Custos logísticos

Rateio ou alocação dos custos indiretos A escolha da base utilizada deve ser feita em função do recurso

mais utilizado na produção. A forma como será rateado os custos

indiretos terá um papel importante na contabilização dos custos

dos produtos.

Os custos podem ser contabilizados em contas e posteriormente

alocados aos produtos. Outro fluxo é a contabilização dos custos

indiretos em departamentos e posteriormente destinados aos

produtos que consume da atividade daquele departamento.

Page 72: Custos logísticos

Rateio ou alocação dos custos indiretos Em geral esses departamentos são denominados centro de custos,

independentes da sua característica que são:

Centro de Custos Administrativos - São aqueles que estão alocados os departamentos não produtivos. Exemplo: Recursos Humanos, Contabilidade.

Centro de Custos Comerciais - São aqueles que se destinam aos departamentos com atividades de comercialização dos produtos: Exemplo: Marketing, vendas, merchandising, análise de vendas etc.

Centro de custos produtivos: São aqueles que estão diretamente ligados ao processo de fabricação. Exemplo: Usinagem, departamento de corte e dobra, Estamparia, Controle de qualidade, engenharia de processo etc.

Page 73: Custos logísticos

Rateio ou alocação dos custos indiretos Com a criação de centro de custo torna-se mais fácil a

acumulação de custos e despesas e a viabilidade de verificar o

custo por departamento ou atividade dentro da empresa.

Normalmente as empresas utilizam de uma descrição alfa

numérica para identificar cada centro de custo.

Page 74: Custos logísticos

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

De acordo com Megliorini, o modelo por absorção caracteriza-se

pela alocação dos fixos e variáveis ao custo de produção do período avaliado, assim sendo, os produtos absorvem uma parcela dos custos incorridos no período, ou seja, custos fixos e variáveis são apropriados ao produto.

Para Neves e Viceconti, denomina custeio por absorção o processo de apuração de custo, que possui o objetivo de somar todos os custos (fixos e variáveis), e aloca-los ao custo de produção do período.

Assim sendo, cada unidade produzida será responsável pela absorção de uma parcela dos custos. Nos Estado Unidos, esse método é conhecido como custo convencional.

Page 75: Custos logísticos

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Para dar início ao processo de apuração do resultado utilizando o

modelo por absorção, devemos seguir alguns passos, são eles:

1- Identificar e separar os gastos em: Despesas, Custos e

Investimentos;

2- Apropriar a produção do período os custos diretos e indiretos;

3- Calcular o valor da produção acabada;

4- Apurar os custos dos produtos vendidos;

5- Determinar o resultado da empresa.

Page 76: Custos logísticos

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Para dar início ao processo de apuração do resultado utilizando o

modelo por absorção, devemos seguir alguns passos, são eles:

1- Identificar e separar os gastos em: Despesas, Custos e

Investimentos;

2- Apropriar a produção do período os custos diretos e indiretos;

3- Calcular o valor da produção acabada;

4- Apurar os custos dos produtos vendidos;

5- Determinar o resultado da empresa.

Page 77: Custos logísticos

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

As despesas no modelo por absorção recebe um tratamento

diferenciado, os custos são alocados aos produtos, já as

despesas não participam da composição do custo do produto,

sendo tratadas de forma diferenciada.

A despesa seja qual for a sua natureza: administrativa, comercial

ou financeira, será alocada em sua integra na demonstração do

resultado do exercício, por estarem relacionadas diretamente a

geração de receita e a administração da empresa.

Os investimentos serão ativados sofrerão o processo de

depreciação relacionado à sua vida útil.

Page 78: Custos logísticos

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

IMPORTANTE!!! A mportância da correta classificação entre custos e despesas.

Uma despesa lançada com custo ou um custo lançado com

despesa provoca distorções no resultado apurado pela empresa

em cada período, prejudicando a correta avaliação monetária dos

estoques existentes na empresa.

Page 79: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

Custeio Direto ou Variável - Modelo esse utilizado para fins

gerenciais, os custos obtidos no custeio por absorção são

eficientes para a tomada de decisão em virtude do tratamento

dos custos fixos, ou seja, a produção acaba absorvendo os custos

fixos.

A produção pode ter dois destinos, os estoques de produtos

acabados e a venda, uma vez no estoque, no modelo por absorção

os custos fixos serão também estocados.

Page 80: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

No custeio variável existe a separação entre os custos fixos e

variáveis, uma vez que os custos fixos não são apropriados ao

custo de produção e sim tradados como despesas, ou seja,

lançados contra o resultado do exercício, proporcionando uma

redução do lucro antes do pagamento dos impostos incidentes

sobre o mesmo.

Com essa metodologia, conseguimos identificar os custos e

despesas que estão diretamente relacionados com a produção.

Por esse método de custeio, os produtos receberão apenas os

custos variáveis decorrentes do processo de fabricação.

Page 81: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

De acordo com Megliorini, custeio variável consiste em apropriar

aos produtos somente os custos variáveis, sejam eles, custos

diretos ou indiretos.

A diferença entre esse método e o custo por absorção está no

tratamento dos custos fixos, enquanto no custeio por absorção

os custos fixos são rateados aos produtos, no custeio variável os

custos fixos recebem o mesmo tratamento dado às despesas.

Page 82: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

O modelo por absorção é desenhado para atender às disposições

legais da legislação tributária rege sobre a apuração do

resultado e à equivalência patrimonial, ao passo que o modelo

direto e variável, atende à administração da empresa.

Através do método variável obtém-se a margem de contribuição

de cada produto, de cada unidade de negocio, de linhas de

produção e de produtos, clientes etc.

Page 83: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

Segue alguns exemplos de tomada de decisão que o custeio

direto e variável pode proporcionar:

Identificar qual produto possui a melhor rentabilidade para a

empresa;

Determinar quais produtos devem ter suas vendas incentivadas,

reduzidas ou mesmo serem excluídos da linha de produção;

Determinar quais produtos proporciona a melhor rentabilidade

quando existem fatores que restringem a produção;

Qual o preço mínimo a ser praticado em condições especiais, tal

como venda de capacidade ociosa;

Page 84: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

Segue alguns exemplos de tomada de decisão que o custeio

direto e variável pode proporcionar:

capacidade ociosa;

Decisão entre comprar ou fabricar (Terceirização);

Determinação do nível mínimo de atividades em que o negócio passa a ser rentável;

Definição, em uma negociação com o cliente, de qual o limite de descontos permitido;

Estabelecer o preço de venda;

Estabelecer parcerias na compra de matéria prima e utilização de mão de obra terceirizada.

Page 85: Custos logísticos

CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL

IMPORTANTE!!! Custeio direto e variável: O sistema de Custeio direto e variável

não é aceito pelo Fisco (Receita Federal) como forma de apurar o

imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido

(CSLL) das empresas.

Page 86: Custos logísticos

CUSTEIO BASEADO POR ATIVIDADES

O custeio baseado por atividades foi desenvolvido na década de

90, por contadores norte americanos, tendo como objetivo uma

apuração de custos voltada para tomadas de decisões.

Padoveze (2013, p. 252) atribui que o custeio ABC preocupa-se

exclusivamente com os custos indiretos ou fixos, objetivando

identificar, primeiro, os elementos causadores de seu consumo e,

apenas posteriormente, promover a alocação aos produtos.

Como os custos variáveis e diretos já estão alocados

corretamente, não há necessidade de tratamento diferenciado

para esses elementos de custos.

Page 87: Custos logísticos

CUSTEIO BASEADO POR ATIVIDADES

Garcia que se observa é que o Sistema de Custeio por Atividade

(ABC) surgiu para refletir melhor o que ocorre no processo de

produção. Com isso, algumas empresas têm implantado a

contabilidade de custos por atividade, já que os seus sistemas

tradicionais não oferecem as informações adequadas,

principalmente para medir a redução de custos resultantes da

introdução de uma nova tecnologia no processo de produção.

Page 88: Custos logísticos

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MODELOS POR ABSORÇÃO E VARIÁVEL

Qual o melhor modelo para apuração de custo? Essa é um duvida de muitos estudiosos. Em linhas gerais, as vantagens do modelo direto / variável parecem ser mais claras, pois não tendem a distorcer o custo com rateios dos custos indiretos sem base científica e apropriada.

Já o modelo por Absorção transmite uma tranquilidade ao empresário uma vez que todos os custos foram alocados aos produtos e fazendo com que os parâmetros para formação do preço de venda seja mais bem embasado.

Ficam claro as vantagens e desvantagem entre os modelos quando utilizado para tomada de decisões entre a produção e a venda de produção, quando a demanda esta fora do mix de produção da empresa.

Page 89: Custos logísticos

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MODELOS POR ABSORÇÃO E VARIÁVEL

Vantagens do custeamento Direto / Variável :

O custo é mensurado objetivamente, pois não sofreram com processos arbitrários de distribuição dos custos comuns;

O resultado da empresa não sofre alteração por mudanças no volume de produção;

As informações para serem utilizadas para tomada de decisões são obtidas rapidamente;

O entendimento pelos gestores de produção é considerado mais acessível, pois os dados são conhecidos por eles e são de sua responsabilidade a gestão dos mesmos, com isso possibilita uma correta avaliação de desempenho setorial;

Essa metodologia e totalmente integrada com um processo orçamentário flexível, possibilitando um correto controle sobre os custos.

O custeamento possibilita mais clareza no planejamento do lucro e na tomada de decisões gerenciais.

Page 90: Custos logísticos

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MODELOS POR ABSORÇÃO E VARIÁVEL

Desvantagens do custeamento Direto / Variável :

A exclusão dos custos fixos para valorização dos estoques pode

causar uma subavaliação, ferindo os princípios contábeis e

alterando o valor do resultado do exercício;

A separação dos custos fixos dos variáveis pode não ser um

processo fácil de realizar com resultados duvidosos;

Este modelo é utilizado para tomada de decisão de curto prazo,

mas subestima os custos fixos que estão ligados a planejamento de

longo prazo, trazendo problemas de continuidade para a empresa.

Page 91: Custos logísticos

CUSTO PADRÃO

Custo padrão pode ser definido como o custo planejado para um

produto, ou seja, deve ser estabelecido antes da confecção do

produto. Sua utilização e mais adequada em empresas que possui

uma produção padronizada e em série que trabalha com

demanda sobre encomenda.

Para Megliorini (2012), custo padrão é o que pode ser alcançado

quando um produto entra em linha de produção, fabricação, pois

é calculado de acordo com as condições normais de operação da

empresa.

Page 92: Custos logísticos

CUSTO PADRÃO

Custo padrão é o custo que pode ser alcançado, levando em

considerações as intempéries do processo de fabricação, mercado

consumidor e do ambiente empresarial da empresa, o custo padrão

e diferente do custo ideal e do custo estimado.

Page 93: Custos logísticos

CUSTO PADRÃO

Custo ideal é o custo que deriva de um processo que será realizado

nas melhores condições possíveis, sem nenhuma interferência, seja

humana, infraestrutura, ambiente externo.

Em sua composição é considerados como exemplo a matéria prima

de melhor qualidade e com o menor custo, no processo não haveria

perdas em função de qualquer que seja o motivo.

Este custo é de difícil aplicação, e apenas cientificamente calculado

como referencia.

Page 94: Custos logísticos

CUSTO PADRÃO

Custo estimado: Neste modelo o custo não possui tanta

veracidade, pois a base para elaboração constitui em custos

incorridos em períodos anteriores e que possam ser ajustados

para períodos futuros, considerando a demanda estimada para os

períodos futuros.

O custo Padrão deve refletir as condições de eficiência do processo

no período apurado, para isso devem-se considerar as metas de

eficiências de consumo de matéria prima, mão de obra,

equipamentos.

Page 95: Custos logísticos

UTILIZAÇÃO DO CUSTO PADRÃO

A finalidade do custo padrão é estabelecer um padrão de

comportamento do processo produtivo, criando condições para que

possa ser controlado, e avalia eficiência do processo, através dele

podemos estabelecer padrões físicos e monetários dos recursos

empenhados no processo.

Outro objetivo do custo padrão e auxiliar na redução de custos e na

formação do preço de vendas dos produtos.

Page 96: Custos logísticos

COMO DETERMINAR O CUSTO PADRÃO

Para se determinar o custo padrão, utilizamos um mix de informações resultante do trabalho da engenharia e da área de custos e orçamentos, cabe a engenharia determinar o padrão de consumo físico dos recursos e ao departamento de custo cabe valorizar monetariamente o empenho de tais recursos.

Os padrões utilizados pela engenharia são aqueles que podem ser mensurados no processo, como: matéria prima, mão de obra direta, tempo de utilização de máquinas etc.

Sistema de Custeio é a forma de registrar os custos. O sistema de custeio pode ser por custo-histórico ou por custo-padrão. E eles podem ser usados com qualquer Sistema de Acumulação de Custos e com qualquer Método de Custeio.

Page 97: Custos logísticos

COMO DETERMINAR O CUSTO PADRÃO

CUSTO-HISTÓRICO: Nesse sistema os custos são apropriados na

medida em que ocorrem e os resultados só poderão ser apurados

no final do período.

CUSTO-PADRÃO: Nesse sistema os custos são predeterminados

antes da produção. São utilizadas contas para registrar os custos

reais (históricos) e contas para registrar os custos padrões. As

variações entre essas contas são apropriadas às contas de

estoques e C.P.V.

O custo-padrão tem grande utilidade na Contabilidade de Custos e é

usado para fins gerenciais. Desde que usado juntamente com o

Custeio por Absorção é aceito para fins legais.

Page 98: Custos logísticos

TIPOS DE CUSTO-PADRÃO

Custo-padrão Ideal – esse custo-padrão supõe a utilização com a

máxima eficiência dos recursos produtivos (M.D., M.O.D. e C.I.F.),

não levam em consideração desperdícios normais de M.D.,

diminuições no ritmo de trabalho dos funcionários, possíveis

quebras de equipamentos.

Na prática é difícil de ser atingido.

Page 99: Custos logísticos

TIPOS DE CUSTO-PADRÃO

IMPORTANTE -

O custo padrão não é recomendado para ser utilizado na

formulação do preço de venda dos produtos.

Page 100: Custos logísticos

TIPOS DE CUSTO-PADRÃO

Custo-padrão Corrente – esse custo-padrão leva em

consideração um desempenho possível de ser alcançado,

considerando perdas de M.D., queda na produtividade dos

funcionários ou possíveis quebras de equipamentos.

Na prática é usado o custo-padrão corrente.

Page 101: Custos logísticos

DIMENSÕES DO CUSTO-PADRÃO

Para a contabilização todos os dados devem ser expressos em

termos monetários.

A conversão para custo-padrão, expresso em termos monetários, é

feita pela multiplicação do padrão físico pelo padrão de Custo.

Custo-padrão = Padrão Físico x Padrão de Custo

( unidade, tempo ) ( valor )

Page 102: Custos logísticos

DIMENSÕES DO CUSTO-PADRÃO

As variações entre o Custo-padrão e o Custo-histórico são obtidas

da seguinte maneira:

Variação do Material Direto = Variação no Preço do Material

Direto + Variação na Quantidade de Material Direto

Variação da MOD = Variação na Taxa de MOD + Variação no tempo

da MOD

Variação do CIF Variável = Variação no Custo do CIF + Variação de

Eficiência do CIF

Variação do CIF Fixo = Variação no Custo do CIF + Variação no

Volume do CIF

Page 103: Custos logísticos

Custos Logísticos

O objetivo de apuração dos Custos Logísticos é o de

estabelecer políticas que possibilitem às empresas,

simultaneamente, uma redução nos custos e a melhoria do

nível de serviço oferecido ao cliente.

Envolve o processos de identificação, classificação,

mensuração, acumulação, análise e interpretação das

informações operacionais, econômicas e financeiras.

Page 104: Custos logísticos

Custos Logísticos

País Custo da Logística em

% do PIB

China 14,5

Japão 10,1

França 11,7

Alemanha 11,8

Itália 12,6

Holanda 12,2

Portugal 13,6

Espanha 12,1

Suíça 13,2

Inglaterra 12,2

USA 8,5

Page 105: Custos logísticos

Custos Logísticos

Custos Logísticos

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

Brasil Europa Brasil Europa

INDÚSTRIA COMERCIO

Inventário

Armazenagem

Transporte

Page 106: Custos logísticos

Custos Logísticos

Page 107: Custos logísticos

Custos Logísticos

“Fluxo de materiais e bens, dos fornecedores à fabricação

(Logística do Abastecimento) , nos Processo de produção

(Logística de Planta) e na entrega ao cliente incluindo o

serviço pós-venda (Logística de Distribuição ).”

Page 108: Custos logísticos

Custos Logísticos

Page 109: Custos logísticos

Custos Logísticos

Page 110: Custos logísticos

Custos Logísticos

Page 111: Custos logísticos

Custos Logísticos

Page 112: Custos logísticos

Processos logísticos

Processos Conceitos

Abastecimento

(Inbound Logístics)

Engloba as atividades realizadas para colocar os materiais e componentes nacionais e

importados utilizando as técnicas de armazenagem, movimentação, estocagem,

transporte e fluxo de informação.

Planta

(Mov. de Materiais)

Engloba as atividades realizadas no suporte logístico á produção , envolvendo o fluxo

de materiais e componentes na manufatura dos Produtos em processo, até a entrega

dos produtos acabados para a logística de distribuição.

Distribuição

(Outbound Logístics)

É uma parte do composto de marketing (produto, preço, promoção e

distribuição).Envolve os subprocessos de Armazenagem e transporte.

Page 113: Custos logísticos

Conceitos de Custos Aplicáveis à Logística

Finalidade da Informação Classificação dos Custos Logísticos

Quanto ao relacionamento com o objeto (fornecedor,

cliente, produto,regiões, etc..).

Diretos e Indiretos.

Quanto ao comportamento diante do volume de

atividade.

Variáveis e Fixos.

Quanto ao relacionamento com o processo de gestão

(processo de tomada de decisões sejam de natureza

estratégica, tática ou operacional).

• Controláveis e Não Controláveis;

• Custos de Oportunidades;

• Custos Relevantes;

• Custos Irrecuperáveis;

• Custos Incrementais ou Diferenciais;

• Custos Ocultos ( Hidden Costs );

• Custo Padrão;

• Custo Meta;

• Custo Kaizen;

• Custo de Ciclo de Vida.

Page 114: Custos logísticos

Custos aplicáveis a logística

Classificação dos Custos Logísticos Conceitos

Custos Diretos Custos de Transportes na distribuição, que podem ser

identificados em função dos produtos faturados e

entregues a cada cliente

Custos Indiretos Custos de Tecnologia de Informação utilizada em

processo logístico que atenda a diversos clientes.

Custos Fixos Custos com armazenagem própria, contemplando a

depreciação dos ativos logísticos, os gastos com a

mão-de-obra mensalista, etc..

Custos Variáveis Frete varia em função do volume a ser entregue a

determinado cliente se este for contratado em função

das unidades físicas a serem transportadas.

Page 115: Custos logísticos

Custos aplicáveis a logística

Classificação dos custos logísticos Conceitos

Custos Controláveis e Não Controláveis

Controláveis -> varia com o volume de esforço de um

processo/atividade. É aquele que é influenciado pela decisão e

ação de um gestor.

Não Controláveis ->Não é influenciado pela decisão e ação de

um gestor. Ex. gastos com segurança e limpeza.

Custos de Oportunidade

Quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por

ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em

outra. Ex. Investir em estoques , ativos imobilizados ( veículos,

empilhadeira, , etc.. ) ou aplicar no mercado financeiro ?

Custos Relevantes

Custos cujos resultados futuros afetam o fluxo de caixa.Ex.

escolha do modal de transporte.

Page 116: Custos logísticos

Custo Total da Logística

CLT = CAM + CTRA + CE + CMI + CTI + CTRI + CDL + CDNS +CAD

Custo Total da Logística

Page 117: Custos logísticos

Custo Total da Logística

CAM = Custo de Armazenagem e Movimentação de Materiais.

CTRA = Custo de Transporte.

CE = Custo de Embalagem.

CMI = Custo de Manutenção de Inventário.

Page 118: Custos logísticos

Custo Total da Logística

CTI = Custo de Tecnologia de Informação

CDL = Custo Decorrentes de Lotes

CTRI = Custo Tributários

CDNS = Custo Decorrentes do Nível de Serviço

CAD = Custo de Administração Logística

Page 119: Custos logísticos

Custo de armazenagem

Page 120: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

1. Identificar os Itens de Custos - Nessa etapa, deve-se

selecionar os itens de custos que serão considerados:

• Custo Com a Mão-de-Obra Envolvida (salários,

benefícios e encargos sociais da mão-de-obra

operacional e de supervisão);

Page 121: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

• Custo com Gastos Condominiais (aluguéis , impostos, seguros,

energia, etc..);

• Custos com Manutenção dos ativos destinados à Armazenagem

/Movimentação;

• Custos com Prestação de Terceiros;

• Custos com Depreciação dos Ativos.

Page 122: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

2. Cálculo dos Itens de Custos - Alguns itens, como salários,

benefícios, manutenção, aluguel e outros, são obtidos com

facilidade através da contabilidade. Outros itens, como a

depreciação e o custo de oportunidade, precisam ser calculados de

fato, conforme é exposto abaixo:

Page 123: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

Depreciação - quanto tempo a empresa utiliza um determinado

ativo antes de substituí-lo. Assim, para calcular o valor mensal de

depreciação, deve-se dividir a diferença entre o valor de aquisição

e o residual pelo tempo (n meses) que a companhia irá utilizar o

ativo (antes de trocá-lo).

Page 124: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

Custo de Oportunidade - sobre o investimento em ativos

logísticos (móveis, equipamentos, etc). O custo de oportunidade

representa o valor que a empresa deixou de ganhar em outros

projetos , quando apoio pela utilização do imóvel de estocagem.

Representa o montante líquido que a empresa iria ganhar, se não

tivesse utilizado os recursos na aquisição do imóvel para

estocagem.

Page 125: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

3. Agrupar os Itens de Custos Relativos a cada Função (ou

Atividade) - O objetivo de agrupar os custos em funções ou

atividades é facilitar a alocação desses custos na etapa seguinte.

Por exemplo, a função de movimentação irá reunir itens de custos

de diferentes contas - pessoal, manutenção, depreciação – mas que

estão todos direcionados ao mesmo objetivo, movimentar

materiais, e assim podem ser alocados por um único critério de

rateio.

Page 126: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

Quando a operação for relativamente simples, o sistema de custeio

pode ser desenvolvido considerando as funções básicas da

atividade de armazenagem.

A seguir, serão abordadas as funções básicas que devem ser

consideradas:

Page 127: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem – funções básicas

a. A Movimentação de Materiais inclui a recepção e a expedição

de mercadorias.

Devem ser agrupadas nessa função todos os itens de custos

referentes a essas atividades, como por exemplo os custos

associados a empilhadeiras, transelevadores, operadores de

empilhadeira, supervisores da movimentação etc.

Page 128: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem – funções básicas

b. O Acondicionamento de produtos se refere a estocagem do

produto.

Deve-se ter em mente que esta função não engloba a

movimentação. Esta função se refere apenas ao fato de o produto

estar parado em estoque.

Page 129: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem – funções básicas

b. O Acondicionamento de produtos se refere a estocagem do

produto.

Deve-se ter em mente que esta função não engloba a

movimentação. Esta função se refere apenas ao fato de o produto

estar parado em estoque.

Nesse caso, o produto estaria consumindo um espaço, não só de

um armazém como também de um palete, de um container, rack.

Assim, teriam que ser agrupados os custos referentes ao

espaço, como aluguel ou custo de oportunidade do armazém, e os

itens referentes a ativos que estão sendo utilizados no

acondicionamento do produto como paletes e racks.

Page 130: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem – funções básicas

c. A função de Administrar o Fluxo de Bens na realidade irá

agregar os custos que não dizem respeito às funções anteriores

por terem um caráter mais administrativo, como por exemplo os

custos referentes ao gerente, à secretária, ao telefone, ao

material de escritório etc.

Page 131: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

4. Alocar Custos a Cada Produto ou Cliente - Uma vez agrupados

segundo as funções (ou atividades) é necessário alocar esses

custos aos produtos.

Os custos dos clientes, podem ser obtidos a partir do mix de

consumo de cada cliente, estando sempre atento, é claro, para

alguma condição especial que o cliente possa exigir.

Page 132: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem -critérios de alocação

A seguir, são discutidos alguns critérios de alocação para cada uma

das três funções básicas da armazenagem:

a. Movimentar Material - os custos dessa função, mesmo que

indiretamente, se referem ao volume de carga expedida. É

importante perceber qual é de fato o gerador do consumo de recursos.

No exemplo de um armazém em que toda mercadoria é paletizada, o

número de paletes expedidos de cada produto seria um bom critério de

rateio para esses custos de movimentação.

Page 133: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem -critérios de alocação

b. Acondicionar Produtos - os custos dessa função, usualmente, dão

margem a distorções na alocação, uma vez que esses não são

proporcionais ao volume expedido.

Uma linha de produto pode estar ocupando espaço no armazém e

não ter nenhuma unidade vendida, enquanto outra pode ocupar um

espaço relativamente pequeno e ter um alto volume de vendas.

Page 134: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem -critérios de alocação

c. Administrar o Fluxo de Bens - os custos relativos à administração

do armazém usualmente não estão relacionados ao volume de

carga expedido, tampouco à quantidade dos produtos em estoque,

mas sim ao número de processamentos realizados.

Page 135: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

Page 136: Custos logísticos

Etapas do Custeio da Armazenagem

CUSTO DE

ARMAZENAGEM

Custos de

Armazém Geral

Custos de

Armazém Próprio

Taxas de

Armazenagem por

Unidade

Estocada,

por Unidade

Movimentada ,

por

Prédio Próprio Prédio Alugado

Aluguel,

Manutenção,

Água, Luz,

IPTU, Seguro

Admin, Mão-de-

Obra, Encargos,

Material para

Escritório, Embal.

One Way.

Manutenção,

Depreciação e

Custo de Capital

dos Equipamentos

Equipamentos de MAM

Aluguel dos

Equip. do MAM

Manut.

Depreciação e

Custo de Capital

dos Equip. MAM

Custos de Capital

investido na

construção: prédio

, piso, instalações

Elétricas , etc..

Manut.

Água , Luz,

IPTU ,

Seguro

Admin. Mão-

de-Obra ,

Encargos,

Comum. ,

Mat. Escrit.

Manut.

,Depreciação e

Custo de

Capital dos

Equip.

Equipamentos de MAM

Aluguel dos

Equip.

Manut. Depreciação e

Custo de Capital dos

Equip. de MAM

Page 137: Custos logísticos

Custo de Transferência

Chamou-se de “transporte” o trecho executado por um modal em

questão e de “transferência” a somatória de n transportes, que

concluem a entrega de um material de sua origem ao destino

almejado.

O custo total do serviço de transporte inclui o frete para

transportar a carga, taxas adicionais (como, por exemplo,tributos e

taxas de recolhimento da mercadoria o ponto de origem e/ou

destino), seguros e preparação ou acondicionamento das

mercadorias.

Page 138: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Frete ou Custo de Transporte;

Seguro da carga;

Perda de carga;

ICMS;

Armazenagem;

Estoque em trânsito;

Transbordo.

Page 139: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Seguro de Frete e Transporte

Quando a operação de transporte é terceirizada, esta parcela é

simplesmente o preço cobrado pelo serviço, ou seja, o frete. Já no

caso da operação ser feita pela própria empresa, um levantamento

de custos faz-se necessário para se estimar quanto custa

realizar o transporte.

Page 140: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Seguro de Frete e Transporte

Quando a operação de transporte é terceirizada, esta parcela é

simplesmente o preço cobrado pelo serviço, ou seja, o frete. Já no

caso da operação ser feita pela própria empresa, um levantamento

de custos faz-se necessário para se estimar quanto custa

realizar o transporte.

Page 141: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Ressalta-se que, além dos custos de operação do veículo uma

empresa ainda tem outros custos (pessoal, aluguel, telefone, luz,

etc...) que indiretamente estão ligados à atividade e, portanto,

devem ser adicionados para se chegar ao custo final do serviço.

O valor de mercado cobrado pelo frete rodoviário é sujeito a muitas

variáveis.

Page 142: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Além da distância do percurso, a região de origem e destino da

carga, o produto, o tipo de acondicionamento do mesmo, a oferta

de veículos para o transporte, etc., também são fatores que

influenciam o preço da tarifa praticada.

Page 143: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Abaixo apresenta-se um gráfico de fretes para a soja:

Page 144: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

A rota Sapezal – Porto Velho é muito mais longa do que a rota

Londrina – Ponta Grossa e ainda assim tem seu frete, em alguns

momentos (até 18 de fevereiro), mais alto, fato este incoerente com

a lógica de diluição dos custos fixos por uma quilometragem maior.

Isso mostra a diversidade de aspectos já descritos, fazendo com

que os valores de frete praticados no mercado sejam determinados

por múltiplas questões.Os picos evidenciam a época de maior

demanda por transporte, evidentemente o período da safra.

Page 145: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

No caso de transporte ferroviário, em geral, não existe competição

direta entre as empresas, pela simples razão de que cada linha

possui um trajeto específico que atende uma determinada região

produtora.

Page 146: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Page 147: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Em última instância, o frete ferroviário acaba sendo determinado

pelo frete rodoviário. Ou seja, as concessionárias verificam os

fretes cobrados pelas transportadoras rodoviárias e reduzem uma

percentagem, para chegar à tarifa cobrada pela ferrovia.

Os valores também dependem da política tarifária da

concessionária em questão, que tipo de produto ela prioriza

transportar (reduz o frete para estes produtos e aumenta para

aqueles que não a interessa muito) e da disponibilidade de vagões.

Page 148: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Page 149: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Seguro de Carga - Aliquota de Seguro fixas e

percentuais

Fixas são valores de acordo com a carga movimentada.

Percentuais são taxas que incidem sobre o valor da nota

fiscal da carga movimentada.

Page 150: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Questões que influenciam a Alíquota-

( Risco/ Tipo de Modal e Reajustes Anuais )

Page 151: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Perda de Carga

A perda de carga é caracterizada pela carga perdida ou

avariada durante o trajeto e manipulação da mercadoria

(transbordo).

A percentagem de carga perdida é dependente do modal

utilizado, tipo de acondicionamento do produto, idade e

estado de manutenção da frota, número de transbordos,

etc.

Page 152: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Produtos conteinerizados não apresentam perda. Já os

granéis são os campeões, especialmente quando se trata

de transporte rodoviário feito por veículos antigos,

chegando a gerar uma perda de cerca de 2% da carga.

Page 153: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Índices de Perda de Carga são:

Transporte Rodoviário de longa distância: 0,75%

Transporte Rodoviário de curta distância (ponta rodoviária4): 0,4%

Transporte Ferroviário: 0,2%

Transporte Hidroviário: 0%

Transbordo em terminal intermodal: 0,25%

Transbordo em terminal portuário: 0,2%

O custo da perda de carga também é calculado sobre o valor

agregado da mercadoria

Page 154: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

ICMS

A incidência dos impostos na operação de transportes varia de

acordo com o produto, modal, localidade, atividade e especialidade

da empresa, trajeto do transporte, etc.

No Brasil, de todos os tributos incidentes sobre o transporte de

cargas, o ICMS é, sem sombra de dúvidas, o mais representativo.

Por isso foi o único imposto considerado por este estudo.

Page 155: Custos logísticos

Elementos do Custo de Transporte

Incidência dos Tributos sobre o Transporte Rodoviário de

Cargas

Page 156: Custos logísticos

Gestão dos Custos Logísticos

A Gestão de Custos Logísticos é a atividade de

utilização ou desenvolvimento de novas estratégias

para o Gerenciamento dos respectivos custos.

Page 157: Custos logísticos

Gestão dos Custos Logísticos

Tem por objetivo monitorar os custo operacionais

dos serviços logísticos, por meio de indicadores,

visando acompanhar resultados tendências e

oportunidades, bem como desenvolver estudos de

impacto logístico e respectivo custeio, de maneira a

dar suporte ao processo de tomada de decisão em

seus diversos níveis: Estratégico, Tático e

Operacional.

Page 158: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Coleta dos dados iniciais

(origem do material,volume,embalagem, etc. nos 3

processos Logísticos: Abastecimento, Planta (mov.

Materiais) e Distribuição;

Fluxos dos processos (mapeamento dos processos);

Definição das modalidades de transporte e estratégia da

operação;

Page 159: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Identificar e mensurar os Custos Logísticos envolvidos;

Definir as ferramentas/instrumentos a serem utilizados

para a gestão dos Custos Logísticos; e

Informar os gestores por meio de relatórios úteis e

oportunos.

Page 160: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

1. Conceitos básicos:

Fornecer um maior Nível de Serviço.

Objetivo da Logística

Ao menor custo logístico possível.

Page 161: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Fatores que influenciam os Custos Logísticos:

• Políticas alfandegárias • Taxas

• Desqualificação da mão-de-obra

• Condições das estradas

Estoque Armazenagem

Pedidos Transporte

Page 162: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Total Cost

No Planejamento de Soluções Logísticas Integradas, a análise do Custo

Total é a chave.

O objetivo dessa análise é minimizar os Custos Totais das Atividades da

Cadeia Logística, ao invés do seu custo individual.

Page 163: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Trade-Offs

São as trocas compensatórias de custos entre os

elementos das cadeias logísticas.

Um dos principais desafios da Logística é conseguir

gerenciar a relação entre os elementos de custos e o

nível de serviço requerido.

Page 164: Custos logísticos

Principais Trade – Off Logísticos

O que é um Trade – Off Logístico?

Trade – Off Logístico são situações complicadoras e

conflitantes sob o ponto de vista dos Custos Logísticos.

Exemplos de Trade – Off Logístico:

Aumentar o Nível de Transporte para atender melhor as

demandas?

Construir mais Armazéns para aumentar o Nível de

Serviço (tempo de entrega)?

Transportar de trem ou de caminhão?

Page 165: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Questões Básicas:

Se a empresa aumentar o nível de transporte em X%, a

diminuição dos custos com estoque compensará este

aumento?

Se a empresa construir X armazéns, haverá uma

diminuição do tempo de entrega em Y dias, mas o aumento

do Nível de estoque compensará este investimento?

Page 166: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Questões Básicas:

Se a empresa passar a transportar de caminhão seus

produtos, estes chegarão mais rápidos e seus Níveis de

Estoque diminuirão, porém os Custos com Transporte

aumentarão. Será que compensa adotar tal estratégia?

Page 167: Custos logísticos

Etapas da Gestão dos Custos Logísticos

Questões Básicas:

Toda e qualquer decisão sob o ponto de vista de Trade –

Off Logístico deve ser baseada levando – se em conta os

impactos nos Custos Totais.