46
PROJETO DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS RAYANE DA SILVA ALENCAR SURDA

Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Deficientes AUDITIVOS e VISUAIS - Educação InclusivaSlide apresentado em seminário no Curso de Pedagogia da UEMAImperatriz-MA // Brasil

Citation preview

Page 1: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

PROJETO DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS

RAYANE DA SILVA

ALENCAR

SURDA

Page 2: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Historiticidade dos Deficientes Auditivos e Visuais

• Idade Antiga – não eram considerados humanos, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não pensava não era humano. Não tinham direito a testamentos, à escolarização e a freqüentar os mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os surdos eram privados até mesmo de se casarem e com relação aos Deficientes Visuais as pessoas só passaram a perceber que podiam educá-los a 200 anos, onde na Idade Antiga era abandonados a própria sorte.

• Idade Média - homem foi criado à “imagem e semelhança de Deus”. Portanto, os que não se enquadravam neste padrão eram postos à margem, não sendo considerados humanos e isso incomodava a Igreja principalmente em relação às famílias ricas. A Igreja passou a ter interesse em em instruir esses surdos para que o círculo do poder não fosse rompido, então os surdos passaram a ser instruidos pelos monges que não podiam falar por ter feito voto de silêncio por causa do grande conhecimento que adquiriam. Os Deficientes Visuais eram protegidos e alvo de caridade e compaixão por causa do cristianismo. Ser cego era expiar seus pecados.

Page 3: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

• Idade Contemporânea - Na Idade Contemporânea, é que os trabalhos realizados em instituições apareceram. Jean-Marc Itard (1775-1838) foi um médico-cirurgião que se tornou médico residente do Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, em 1814 e dedicou grande parte de sua vida a estudar a surdez. Assumiu seu lugar o barão de Gérando, filósofo, administrador, historiador e filantropo, na sua concepção os surdos eram selvagens e sua língua era vista como pobre quando comparada à língua oral e não deveria ser usada na educação. Com esta concepção, os professores surdos da escola foram substituídos pelo professores ouvintes e a oralização era seu principal objetivo. Antes de morrer reconheceu a importância do uso de Sinais. Os Deficientes Visuais na Idade Contemporânea, tinham seus direitos garantidos por causa da expansão dos ideais da Revolução Francesa – igualdade, liberdade e fraternidade, portanto alguns eram amparados mais na sua maioria viviam na mais completa penúria, recebendo alimentos e roupas como esmola. Os meninos se tornavam escravos e as meninas prostitutas. E quanto a sua educação só iniciou-se no século XVI com Girolinia Cardono, médico italiano que testou a possibilidade de algum aprendizado leitura através do tato. 

Page 4: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

• Em 1880, em Milão, ocorreu o II Congresso Mundial de Surdos Mudos, que promoveu uma votação para definir qual seria a melhor maneira de educar uma pessoa surda. A partir desta votação com os participantes do congresso, foi recomendado que o melhor método seria o oral puro, abolindo oficialmente o uso da Língua de Sinais na educação dos Surdos, colocando-os de novo numa posição submissa, proibindo-os, a partir daí de usarem a língua que lhes era direito.

• No século XVIII, houve a fundação de várias escolas para surdos e a educação do surdo evoluiu, já que, através da Língua de Sinais, eles podiam aprender e dominar assuntos e exercer profissões.

• No século XX, durante 80 anos de proibição do uso de Sinais, os insucessos foram notados por todo o mundo, então passaram a ter 8 anos de escolaridade e saiam como sapateiro e costureiros.

Page 5: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

• Os surdos que não se adaptavam ao oralismo eram considerados retardados. O uso de sinais só voltou a ser aceito como manifestação lingüística a partir de 1970, com a nova metodologia criada, a Comunicação Total, que preconizava o uso de linguagem oral e sinalizada ao mesmo tempo.

• No Brasil, a educação dos surdos teve início durante o Segundo Império, com a chegada do educador francês Hernest Huet, ex-aluno surdo do Instituto de Paris, que trouxe o alfabeto manual e Língua Francesa de Sinais. Ele solicitou ao Imperador Dom Pedro II, um prédio para fundar, em 26 de setembro de 1857, o Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. O Instituto tinha 100 vagas para o Brasil todo e somente 20 eram financiadas pelo governo, que oferecia educação gratuita. Os alunos tinham de 9 a 14 anos e participavam de oficinas de sapataria, encadernação, pautação e douração.

Page 6: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

• A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida no Brasil por meio da Lei nº 0.436/02, que determinou a inclusão desse conteúdo curricular em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiólogos, definindo ainda que a Libras não substitua a Língua Portuguesa (escrita).

• O interesse pela educação das pessoas cegas no Brasil, só chegou através de José Álvares de Azevedo que ao regressar de seus estudos em Paris, ensinou o sistema Braille a Adéle Sigaud, filha cega do Dr. Xavier Sigaud, fundando no dia 17 de setembro de 1854 o Instituto dos Meninos Cegos, hoje, Instituto Benjamim Constant.  

Page 7: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

FOTOS DA ESCOLA PÚBLICA ESTADUALGOVERNADOR ARCHEREDUCAÇÃO INCLUSIVA

IMPERATRIZ – MABRASIL

Page 8: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 9: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 10: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 11: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 12: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 13: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Alfabeto em Libras

Page 14: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 15: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 16: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Material Didático

Page 17: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 18: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Material Didático

Page 19: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 20: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Corpo Docente

Page 21: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 22: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Sala de Recursos Multifuncionais com equipamentos sonoros que auxiliam os Deficientes Auditivos. Aqui eles aprenderão a manuseá-los ...

Page 23: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 24: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 25: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Alfabeto BRAILLE

Page 26: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Computador adaptado com o alfabeto BRAILLE

Page 27: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Instrumento: SOROBAN. Utilizado para aprendizagem de Matemática.

Page 28: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Máquina de escrever o BRAILLE

Page 29: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Instrumento: REGLETE. Utilizado para escrever o BRAILE da esquerda para direita. Coloca se um papel entre a prancha e a régua e se pressiona o papel com o punção escrevendo os pontos em relevo.

Page 30: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 31: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 32: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

PÁTIO Alunos brincando na hora do recreio

Page 33: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Criança deficiente auditiva interagindo com crianças ouvintes...

Page 34: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Acompanhamento profissional da guia vidente para a deficiente de baixa visão;

Page 35: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Sala da 4ª Série com professora capacitada para os ouvintes com conhecimento de Libras;

Page 36: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Sala da 4ª Série com professora para os deficientes auditivos;

Page 37: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 38: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 39: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 40: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Alfabeto em Libras

Page 41: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

Salinha do Maternal

Page 42: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva
Page 43: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS QUE SE SUPERARAM E TORNARAM-SE

FAMOSOS...

DOUGLAS TILDEN Escultor. Ficou surdo aos cinco anos (febre escarlatina). Criou estátuas de

bronze  em competições que lhe trouxe grande reputação. Criou a famosa escultura “The football

Players”, que permanece há maisde um século no campus da

universidade. Foi vice-presidente da Federação Internacional de Surdos.

GOYAEspanhol e pintor ficou surdo em abril de 1793 mudando então o seu

estilo de pintura.

Page 44: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

KONSTANTIN TSIOLKOVSKYCientista surdo, resultado de uma febre escarlate. Por isso, não teve educação, tendo que aprender tudo por si mesmo. Dizia que a surdez era de grande importância em sua vida, pois lhe dava forças para mostrar a si próprio e as outras pessoas que ele não era menos capacitado por causa da sua deficiência. Seus estudos estão relatados em 500 artigos. Ele explicou como um foguete pode voar no vácuo, coisa que era impossível para muitos cientistas da época.

Nasceu em 27 de junho de 1880 em Tuscumbia, Alabama, EUA. Ficou cega, surda e muda aos 18 meses de idade por causa de uma febre. Aprendeu a falar com as mãos aos 6 anos através da professora Anne Mansfield Sullivan, da Escola para cegos Perkins Foi uma mulher famosa pela sua luta incansável em favor dos deficientes visuais.

Page 45: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

CASSIMIRO CUNHAEscritor e poeta fluminesse. Freqüentou apenas o curso primário. Torna-se cego de um olho aos 14 anos após acidente, vindo a perder completamente a outra visão aos 16 anos mas apesar da cegueira e dos parcos estudos, Casimiro Cunha era um poeta nato, tendo produzido mais de 10 livros, dentre eles “ Violetas ”, “ Aves Implumes ”, “ Singelos ”. Sua esposa é que passava para o papel suas poesias. Hoje, Casimiro Cunha (espírito) é o inspirador da Divulgação Braille Casimiro Cunha, departamento do GEEM - Grupo Espírita Emmanuel de São Bernardo do Campo, cujo objetivo é a divulgação da Doutrina Espírita para os deficientes visuais.

BRENDA COSTA É carioca, atualmente com 22 anos de idade e modelo desde os 16 anos. Surda desde o nascimento. Consegue entender muito bem leitura labial, sente as vibrações da música e consegue dançar maravilhosamente. Já desfilou no sambódromo diversas vezes deixando a platéia extasiada.

Page 46: Deficientes auditivos e visuais educaçao inclusiva

STEVE WONDER compositor, cantor, deficiente visual devido à complicações

decorrentes de um tratamento médico-hospitalar (

oxigenoterapia) realizado logo após ao seu nascimento

prematuro,

RAYANE DA SILVA ALENCAR

Surda. Primeira deficiente auditiva do Maranhão a passar no vestibular. Cursa atualmente

o VI Ano de Pedagogia.