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Conceito de Conceito de Vetor Vetor • Diz-se do animal que transporta um agente infeccioso e o transmite de um hospedeiro a outro. • Hospedeiro intermediário de agentes infecciosos.

Dengue (apresentação)

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Este doc. foi gerado na administração do Prefeito João Paulo, por este motivo os números de telefone ao final estão desatualizados.

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Page 1: Dengue (apresentação)

Conceito de Conceito de VetorVetor

• Diz-se do animal que transporta um agente infeccioso e o transmite de um hospedeiro a outro.

• Hospedeiro intermediário de agentes infecciosos.

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Exemplos dos principais mosquitos Exemplos dos principais mosquitos vetoresvetores

• Filariose bancroftiana (linfárica)Culex quinquefasciatus vetor da Wuchereria bancrofti

• Dengue e Febre Amarela UrbanaAedes aegypti vetor do vírus da dengue (Flavivirus)

• Febre amarela SilvestreAedes albopictus vetor do vírus da febre amarela (Flavivirus)

• Leishmaniose

Insetos do gênero Lutzomyia vetor de parasitos do gênero Leishmania

• MaláriaEspécies do gêneros Anopheles vetor do Plasmodium sp

Page 3: Dengue (apresentação)

Exemplos dos principais mosquitos Exemplos dos principais mosquitos vetoresvetores

• Aedes aegypti: vetor da Dengue

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Exemplos dos principais mosquitos Exemplos dos principais mosquitos vetoresvetores

• Aedes albopictus: vetor da Febre amarela

Page 5: Dengue (apresentação)

Mosquitos Mosquitos (características gerais)(características gerais)

Dependendo da região, são chamados de Dependendo da região, são chamados de muriçocasmuriçocas, , pernilongospernilongos ou ou

carapanãscarapanãs

Apresentam curto ciclo biológicoApresentam curto ciclo biológico

Possuem alta fecundidade, com rápida sucessão de geraçõesPossuem alta fecundidade, com rápida sucessão de gerações

Adaptam-se facilmente às mais diferentes condiçõesAdaptam-se facilmente às mais diferentes condições

Passam por duas fases: pré-imaginal (no ambiente aquático) e imaginal Passam por duas fases: pré-imaginal (no ambiente aquático) e imaginal

(aérea)(aérea)

Difícil controle; erradicação “impossível”Difícil controle; erradicação “impossível”

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Mosquitos Mosquitos (Ciclo biológico)(Ciclo biológico)

Desenvolvimento 8 a 12 dias

4 estádios larvais

(L1-L2-L3-L4)

Adulto emergindo

Ovos

Larvas

Adulto: 45 dias

Pupas

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4 estádios larvais

L1-L2-L3-L4

Ciclo Biológico de Culex quinquefasciatus

Desenvolvimento 9 a 12 dias*

Pupas

Adulto emergindo

Jangada (grupo de ovos)

Larvas

Vetor da filariose bancroftiana nas Américas

Adulto: 45 dias

*Fonte: Oliveira, C.M.F.., 1996

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Culex quinquefasciatus

Curto ciclo de desenvolivmento (9 a 12 Curto ciclo de desenvolivmento (9 a 12 dias)dias)

Alta fecundidade (rápida recuperação da Alta fecundidade (rápida recuperação da densidade populacional)densidade populacional)

Rápida sucessão de gerações (17 a 20 Rápida sucessão de gerações (17 a 20 gerações/ano)*gerações/ano)*

Coloniza habitats instáveis, com água Coloniza habitats instáveis, com água estagnada e elevada carga de matéria estagnada e elevada carga de matéria orgânica (preferidos: fossas e caixas de orgânica (preferidos: fossas e caixas de inspeção/passagem)inspeção/passagem)

*Fonte: Oliveira, C.M.F.., 1996

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Culex quinquefasciatus

Endofílicos (procura o interior das casas) e preferencialmente antropofílicos (afinidade pelo homem)

Fêmea: hematófaga (se alimenta de sangue), de hábito noturno

Macho: fitófago (se alimenta de seiva vegetal)

Tendência a ovipositar em locais conspecíficos (com presença de exúvias e outros elementos da espécie) e com elevada carga de matéria orgânica

Page 10: Dengue (apresentação)

Jangada

Ovos de Culex quinquefasciatus

Deposita os ovos em grupo, Deposita os ovos em grupo, na superfície aquática do na superfície aquática do criadourocriadouro

Média de 200-250 Média de 200-250 ovos/jangadaovos/jangada

Eclosão após cerca de 36-48 Eclosão após cerca de 36-48 horashoras

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Larvas de Culex quinquefasciatus

Hábitos alimentares

Filtradoras-coletoras

Deslocam-se continuamente na coluna d’água

Zona trófica (alimentar) preferencial: 25-30 cm, na superfície, onde permanecem mais tempo

Ingerem indiscriminadamente partículas em suspensão (seleção pelo tamanho)

Larvas

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Pupas de Culex quinquefasciatus

Não se alimentam, Não se alimentam, portanto, não são portanto, não são atingidas por larvicidas atingidas por larvicidas de ação oral.de ação oral.

No criadouro, sua No criadouro, sua presença é o principal presença é o principal indicativo da perda de indicativo da perda de atividade larvicida de um atividade larvicida de um produtoproduto

Page 13: Dengue (apresentação)

Criadouro

Diz-se do ambiente aquático utilizado pelos Diz-se do ambiente aquático utilizado pelos mosquitos para seu desenvolvimentomosquitos para seu desenvolvimento

Os criadouros poder ser REAIS ou POTENCIAISOs criadouros poder ser REAIS ou POTENCIAIS

CRIADOURO REALCRIADOURO REAL - quando há presença de larvas - quando há presença de larvas ou pupas de mosquitos (ou seja, quando está ou pupas de mosquitos (ou seja, quando está positivo)positivo)

CRIADOURO POTENCIALCRIADOURO POTENCIAL - é o local que, embora - é o local que, embora sem larvas/pupas, podem ser usados como local de sem larvas/pupas, podem ser usados como local de desenvolvimento de mosquitosdesenvolvimento de mosquitos

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Criadouros de Culex quinquefasciatus

• Características geraisCaracterísticas gerais

- Água estagnada

- Elevada carga de matéria orgânica, que serve de alimento às larvas

- Geralmente protegido de sol, vento, chuva

• Tipos mais freqüentes (por ordem de preferência)Tipos mais freqüentes (por ordem de preferência)

Fossas, caixas de inspeção, valetas, canais, poçasFossas, caixas de inspeção, valetas, canais, poças

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Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

• Caixas de inspeção/passagemCaixas de inspeção/passagem

FrestasFrestas

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Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

• FossaFossa

FrestasFrestas

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• ValetaValeta

Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

Page 18: Dengue (apresentação)

• ValaVala

Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

Page 19: Dengue (apresentação)

• Canal Canal (pequeno porte)(pequeno porte)

Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

Page 20: Dengue (apresentação)

• CanalCanal

Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

Page 21: Dengue (apresentação)

• CanalCanal

Alguns criadouros de Culex quinquefasciatus

Procedimento Procedimento para para

inspeção inspeção em todos em todos

os criadourosos criadouros

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Equipamentos básicos para inspeção em criadouros de Culex quinquefasciatus

• LuvasLuvas (EPI)(EPI)

• Pé-de-cabra e/ou alavancaPé-de-cabra e/ou alavanca - para auxiliar na - para auxiliar na remoção da(s) tampa(s) do criadouroremoção da(s) tampa(s) do criadouro

• ConchaConcha - para coleta de amostra do criadouro - para coleta de amostra do criadouro

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Procedimentos para inspeção em criadouros de Culex quinquefasciatus

1. 1. Retirar cuidadosamente a tampa do criadouro (em caso de Retirar cuidadosamente a tampa do criadouro (em caso de criadouro fechado, não-vedado)criadouro fechado, não-vedado)

2.2. Aguardar alguns minutos (2-3), para retomada da Aguardar alguns minutos (2-3), para retomada da tranqüilidade no criadouro.tranqüilidade no criadouro.

3.3. Mergulhar cuidadosamente a concha, retirando uma amostra Mergulhar cuidadosamente a concha, retirando uma amostra da água.da água.

4.4. Observar na amostra coletada presença de ovos, larvas ou Observar na amostra coletada presença de ovos, larvas ou pupas de pupas de C. quinquefasciatusC. quinquefasciatus (ou ainda de mosquitos adultos, (ou ainda de mosquitos adultos, geralmente recém-emergidos)geralmente recém-emergidos)

5.5. Registrar em boletim próprio o observado Registrar em boletim próprio o observado

Criadouro positivoCriadouro positivo=com larvas ou pupas; =com larvas ou pupas; negativonegativo= ausentes= ausentes

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Larvas

Ovos

Fêmea em hematofagia

Muda larva-pupa

Ciclo Biológico de Aedes aegypti

4 estádios larvais

L1-L2-L3-L4

Desenvolvimento 8 a 11 dias

Vetor do dengue Adulto: 35 dias

Page 25: Dengue (apresentação)

Aedes aegypti

• Mosquito urbano

• Fêmea hematófaga (se alimenta de sangue); macho é fitófago (se alimenta de seiva vegetal)

• Hábitos: endofílico (busc o interior das casas, para se abrigar, repousar e se alimentar) e antropofílico (tem preferência pelo contato e sangue humano)

• Hábito alimentar: diurno, sendo encontrado se alimentando também à noite (até ± 20 h)

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Aedes aegypti

• Coloniza criadouros diversos (alguns instáveis, que sofrem interferências várias)

• Apresenta capacidade de adaptação impressionante

• Apresenta tendência a ovipositar em locais conspecíficos (já colonizados pela espécie, com resquícios de larvas/pupas)

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Ovos de Aedes aegypti

Ovos

•Ovos são depositados isoladamente, em substrato úmido (parede do criadouro).

•Fêmea seleciona vários sítios para oviposição (espalha a postura em diferentes locais).

•Ovos são bastante resistentes à dessecação (suporta vários meses em ambiente seco - até 450 dias).

•Essas características dificultam vigilância entomológica e controle.

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Larvas de Aedes aegypti

Larvas

4 estádios larvais:

L1-L2-L3-L4

• Apresentam 4 estádios (ou fases) larvais: L1, L2, L3 e L4.

• São conhecidas como “martelo”, “martelinho”, “cabeça-de-pego”

• São raspadoras-filtradoras (parede e fundo dos criadouros).

• Selecionam o alimento mais pelo tamanho do que pelo tipo

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Larvas de Aedes aegypti

Larvas

4 estádios larvais:

L1-L2-L3-L4

• Ficam mais no fundo dos recipientes que na superfície, embora respirem o oxigênio do ambiente.

• Fogem da luz (fotofobia)

• Movimento característico em “S” (serpentiforme)

• Posição característica em repouso na superfície: VERTICAL

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Pupas de Aedes aegypti

Última fase aquáticaÚltima fase aquática

Fase onde ocorre a Fase onde ocorre a metamorfosemetamorfose

Não se alimentamNão se alimentam

Passam cerca de 36 horas Passam cerca de 36 horas nessa fasenessa fase

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Criadouros de Aedes aegypti

• Características geraisCaracterísticas gerais

- Água limpa ou suja (preferencial), em pequena ou grande quantidade, com ou sem cloro (baixa concentração) ou outras substâncias

- Com ou sem proteção de sol, vento, chuva

• TiposTipos

Caixas d’água, tanques, tonéis e similares, vasos de Caixas d’água, tanques, tonéis e similares, vasos de plantas e suportes (pratos), calhas, pneus, garrafas, plantas e suportes (pratos), calhas, pneus, garrafas, copos descartáveis, terrenos baldios, construções, copos descartáveis, terrenos baldios, construções, cemitérios,...cemitérios,...

Page 32: Dengue (apresentação)

Alguns criadouros domésticos de Aedes aegypti

Page 33: Dengue (apresentação)

Procedimento durante inspeção em criadouros de Aedes aegypti

1. 1. Retirar cuidadosamente a tampa do criadouro (em caso de Retirar cuidadosamente a tampa do criadouro (em caso de criadouro fechado, não-vedado)criadouro fechado, não-vedado)

2. 2. Aguardar alguns minutos (2-3), para retomada da Aguardar alguns minutos (2-3), para retomada da tranqüilidade no criadourotranqüilidade no criadouro

3.3. Observar atentamente o interior do criadouro, procurando Observar atentamente o interior do criadouro, procurando percorrer toda a coluna d’águapercorrer toda a coluna d’água

4.4. Se possível, desativar o criadouro, orientando o morador a Se possível, desativar o criadouro, orientando o morador a fazer o mesmofazer o mesmo

5.5. Não sendo possível desativar, nem tratar naquele momento, Não sendo possível desativar, nem tratar naquele momento, registrar em boletim próprio o observado e notificar o supervisor registrar em boletim próprio o observado e notificar o supervisor (se houver) ou a gerência do Distrito para acionar a equipe (se houver) ou a gerência do Distrito para acionar a equipe operacionaloperacional