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Educação Tecnológica | 2010/2011
Marco Correia http://tecnoblogue.blogspot.com/ 1
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DESENHO TÉCNICOEducação Tecnológica
Prof. Marco Correiahttp://tecnoblogue.blogspot.com/
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Desenho Técnico 2
Índice
1. Conceitos e normas sobre desenho técnico
2. Projecções ortogonais – método europeu | 3 vistas
3. Exemplos
4. Lista de material
5. Referências
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DESENHO TÉCNICOConceitos e normas.
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Desenho Técnico 4
Quando alguém quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus
pensamentos para o papel na forma de palavras escritas. Quando alguém desenha,
acontece o mesmo. A escrita, a fala e o desenho representam ideias e
pensamentos.
O profissional que planeia a peça/objecto é o projectista.
Primeiro ele imagina como a “peça” deve ser.
Depois representa suas ideias por meio de um esboço, isto é, um desenho
técnico à mão livre. O esboço serve de base para a elaboração do desenho
preliminar.
Depois de aprovado, o desenho que corresponde à solução final do projecto
será executado pelo projectista.
O desenho técnico definitivo contém todos os elementos necessários à sua
compreensão.
O Que é o Desenho Técnico?
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Desenho Técnico 5
O desenho técnico, tal como nós o entendemos hoje, foi desenvolvido
graças ao matemático francês Gaspar Monge (1746-1818).
O Que é o Desenho Técnico?
em Superfícies planas (2D2D)
comprimento e largura
Representar objectos com 3 dimensões3 dimensões
comprimento, largura e altura
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Desenho Técnico 6
Desenho Técnico – Conjunto de
regras e normas que visamsistematizar a representação
gráfica de objectos de forma
exacta, completa e inequívoca.
Desenho Artístico – Permite
graus de subjectividade
associada à criação artística,sem preocupações de definição
efectiva dos objectos
Desenho técnico / Desenho artístico
Educação Tecnológica | 2010/2011
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Desenho Técnico 7
NP – Normas Portuguesas
EN – Normas Europeias
ISO – Normas internacionais (Organização Internacional de Normalização)
…
Objectivos da normalização
Permitir a circulação de desenhos e projectos por pessoas de nacionalidades
diferentes;
Simplificar processos de produção (economia de esforços, materiais,
energias…);
Unificar as características dos diversos objectos (facilitar substituição).
OBS.
Muitas normas são a conjugação de várias siglas – por ex. NP EN ISO – o que indicaque se trata de uma transposição para o sistema normativo nacional de uma normainternacional.
Normas (pg. 79)
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Desenho Técnico 8
Dimensões do Papel
(NP48–1968)
Dimensões do papel
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Desenho Técnico 9
Margens (NP EN ISO 5457:2002):
Vamos adoptar…
20 mm: margem esquerda
10 mm: margens direita, superior e inferior
Margens
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Desenho Técnico 10
Tipos de linhas
Designação (tipo e espessura)
Exemplo de utilizaçãoExemplo de execução
Traço contínuo grosso - Arestas e contornos visíveis ____
Traço contínuo fino
-Linhas de cota-Linhas de chamada
-Linhas de referência-Tracejadas
-Construções geométricas auxiliares
-Contornos e arestas fictícias
_______
Traço interrompido - Arestas e linhas de contorno encobertas ------------
Traço misto fino
-Eixos e traços de planos de simetria-Posições extremas de peças móveis
-Zonas situadas à frente de um plano de corte
Tipos de linhas e grupos de traços (NP62:1961)
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Desenho Técnico 11
Escrita normalizada
Tipos de escrita normalizada:
NP EN ISO 3098-0:2002NP EN ISO 3098-2:2002
De eixo vertical ou redonda De eixo inclinado a 75º ou cursiva
ABCDEFGHabcdefg1234
ABCDEFGHabcdefg1234
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Desenho Técnico 12
LEGENDA SIMPLES- NP-204 (1968)Adaptada para utilização na sala de aula - exemplo
Zona 1 – designação do títuloZona 2 – indicações complementares do títuloZona 3 – responsáveis pela verificação do projectoZona 4 – entidade que executa ou promove o desenhoZona 5 – número de registo de desenho (X de Y)Zona 6 – responsáveis e executantes do projecto / data de conclusão (dd/mm/aaaa)Zona 7 – escala de execução do desenhoZona 8 – unidades (cotas)
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Desenho Técnico 13
Escalas (pág. 81)
Categoria Escalas (NP EN ISO 5455:2002)
Escalas de redução
1:21:201:200 1:2000
1:51:501:5001:5000
1:101:1001:1000 1:10000
Escala real ou natural 1:1
Escalas de ampliação 2:120:1
5:150:1
10:1100:1
ESCALA: Relação entre uma dimensão no desenho e a correspondente
dimensão real do objecto representado.
(mr) real medida
(md) desenho medida escala
md=mr Escala real ou natural
md>mr Escala de Ampliação
md<mr Escala de Redução
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Desenho Técnico 14
COTAS:
representam sempre as dimensões reais do objecto;
escrevem-se sobre as linhas de cota e em posição aproximadamente central
não se colocam unidades nas cotas (serão colocadas na legenda)
Cotagem (pág. 82)
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Desenho Técnico 15
Cotagem – alguns exemplos (pág. 82)
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Desenho Técnico 16
Símbolos:
Ø - utiliza-se quando se trata de um
diâmetro.
- utiliza-se quando se trata do lado de
um quadrado.
Cotagem (pág. 83)
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PROJECÇÕES ORTOGONAIS
Método Europeu | 3 vistas
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Desenho Técnico 18
Projecções ortogonais
1º Diedro – Método Europeu 3º Diedro – Método Americano
O objecto a ser representadodeverá estar posicionado entre o
observador e o plano de
projecção.
O plano de projecção deveráestar posicionado entre o
observador e o objecto.
_________Este método (Americano) não será explorado nas aulas.
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Desenho Técnico 19
Objectivo:
Representar peças tridimensionais (3D) num plano (2D).
Princípios de posicionamento:
Observador – objecto – plano de projecção.
Representação:
O centro de projecção (observador) encontra-seinfinitamente afastado do objecto e do plano de projecção.
Os raios visuais (linhas projectantes) têm direcçãoortogonal em relação ao plano de projecção, isto é, formamcom o plano um ângulo de 90º.
As dimensões da projecção são iguais às do objecto.
Projecções ortogonais
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Desenho Técnico 20
Vista de frente – alçado principal *
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7
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Vista de frente(Alçado principal)
1
2
Raio projectante
1. Colocar o plano de projecção atrásda peça, paralelo à face.
2. Projectar cada vértice passando porele um raio projectante. O ponto
projectado obtêm-se onde o raio
projectante corta o plano deprojecção
3. Unindo os vértices obtemos a
projecção das arestas da peça.
4. Unindo as arestas obtemos a
projecção das faces da peça.
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Desenho Técnico 21
Vista de cima – Planta *
1
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Vista de cima (Planta)
34
56
1. Colocamos o plano deprojecção debaixo da peça,
paralelo à face.
2. Projectamos cada vértice
passando por ele um raioprojectante. O ponto
projectado obtêm-se onde o
raio projectante corta oplano de projecção
3. Unindo os vértices obtemos aprojecção das arestas da
peça.
4. Unindo as arestas obtemos a
projecção das faces da peça.
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Desenho Técnico 22
Vista lateral – perfil *
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PLANO DE
PERFIL DIREITO
7
1. Colocamos o plano deprojecção debaixo da peça,
paralelo à face.
2. Projectamos cada vértice
passando por ele um raioprojectante. O ponto
projectado obtêm-se onde o
raio projectante corta oplano de projecção
3. Unindo os vértices obtemos aprojecção das arestas da
peça.
4. Unindo as arestas obtemos aprojecção das faces da peça.
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Desenho Técnico 23
1
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45
6
3
1
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78
Vista de frente (ALÇADO PRINCIPAL
Vista lateral (PLANO DE PERFIL)
Vista de Cima (PLANTA)
Terminado o processo
de projecção obtêm-se
as três vistas sobre os
planos correspondentes.
Raio projectante
3 vistas *
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Desenho Técnico 24
3 vistas… um processo
1
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4 5 6
3
7
1
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7
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VISTA DE FRENTE
VISTA DE CIMA
VISTA DE PERFIL
45º1
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Desenho Técnico 25
3 vistas… outro processo…
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Vistas finais / planos
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Prof. Marco Correia
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DESENHO TÉCNICOExemplos
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Desenho Técnico 28
Exercícios *in http://www.areatecnologia.com/
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Desenho Técnico 29
Exercícios *in http://www.areatecnologia.com/
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Desenho Técnico 30
Exercícios *in http://www.areatecnologia.com/
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Desenho Técnico 31
Projecção ortográfica (modelos com elementos paralelos e oblíquos)
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Desenho Técnico 32
Projecção ortográfica(modelos com elementos paralelos e oblíquos)
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Desenho Técnico 33
Projecção ortográfica (modelos com elementos diversos)
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Desenho Técnico 34
Projecção ortográfica (modelos com elementos diversos)
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Desenho Técnico 35
• Folhas de papel de desenho A3;
• Lapiseira ou lápis, diâmetro Ø0.5;
• 1 Esquadro, 30 cm;
• Régua 50 cm;
• Aristo (esquadro geométrico) ou Transferidor ;
• Compasso;
• Borracha, afia;
• Caderno;
• …
Material
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Desenho Técnico 36
MORAIS, José Manuel de Simões, Desenho Técnico Básico, 23.ª Edição, Porto, PortoEditora, 2006.
CUNHA, Luís Veiga da Cunha, Desenho Técnico, 13.ª Edição, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 2004.
SILVA, Arlindo, et al, Desenho Técnico Moderno, 4.ª Edição, Lidel, 2004.
RIBEIRO, A. Mendes, et al, Ideias e Projectos - Educação Tecnológica - 7.º e 8.º Anos,
Porto Editora, 2008.
FALEIRO, A. et al, Educação Tecnológica – 7|8|9., Porto Editora, 2008.
http://www.areatecnologia.com/ (in 2011/01/24)_________________
Obs. Os diapositivos identificados com um asterisco (*) no título foram adaptados dehttp://www.areatecnologia.com/
Bibliografia