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Desenvolver-se desenvolver: como puxar o fio do texto O Objetivo desta aula é demostrar algumas estratégias argumentativas e capacitá-lo a desenvolver os argumentos na redação de acordo com sua introdução, tornando o texto um todo coeso.

Desenvolver-se e desenvolver: como puxar o fio do texto

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O Objetivo desta aula é demostrar algumas estratégias argumentativas e capacitá-lo a desenvolver os argumentos na redação de acordo com sua introdução, tornando o texto um todo coeso.

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Desenvolver-se desenvolver: como puxar o fio do texto

O Objetivo desta aula é demostrar algumas estratégias argumentativas e capacitá-lo a desenvolver os argumentos naredação de acordo com sua introdução, tornando o texto um todo coeso.

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O Desenvolvimento

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O Desenvolvimento

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Na conclusão, o escrevente opta por retomar genericamente sua tese enunciada na introdução e reforça seu último argumento, Luther King.

O Desenvolvimento

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Coerência = plano da ideia: mudar uma situação vigente, fugir da monotonia e uma realidade

hostil à vida; muito além da recreação e pode salvar vidas.

• A vida é bela

• Naufrago

• Martin Luther King

Por meio de filmes e do famoso discurso do líder negro norte-americano, constrói-se um texto com

progressão de ideias e que corresponde a tudo que foi exposto na introdução. Há evolução do texto

dentro mesmo eixo temático (“Essas imagens exercem importantes papéis na alma humana...)

Coesão = plano linguístico: Mesmo em(l2); seja com(l3 e l4); seja para(l4) ou (l5); Mas isso(l13); Ambos

os exemplos dados (l18); Assim como(l19); A realidade, entretanto,(l24) e Após King(l26). Esses e outros

conectores demonstram a capacidade de articulação e “amarração” do texto.

Coerência e Coesão

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Estratégias Argumentativas

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(1) Certamente, é muito mais prejudicial à imagem da USP, sendo a universidade maisimportante da América Latina, a desocupação de estudantes de um de seus prédios como uso da tropa de choque, sem contar possíveis danos à integridade física dos estudantes,ratificando, mais uma vez, a tradição marcadamente autoritária da sociedade brasileira ede suas instituições, (2) que, não reconhecendo conflitos sociais e de interesses, ao invésde resolvê-los pelo debate democrático, lançam mão da repressão ou da desmoralizaçãodo interlocutor. Aqui, não se olvide que sequer escapa desse "pensamento único",infelizmente, a maioria da mídia e da própria sociedade, amalgamada, por longos anos,nessa tradição de pensamento autoritário.

(1) Proporcionalidade(2) Causa-consequência

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Essa ponderação ganha ainda mais razoabilidade, diante do contexto fático citado acima,de (3) ausência total de disposição política da Reitoria de iniciar um debate democráticocom os estudantes, professores e servidores a respeito de diversos temas sensíveis erelevantes à melhoria da própria qualidade da universidade. Um deles, sem dúvida, é o deeleição direta para Reitor. (3) O próprio Poder Judiciário do Estado de São Paulo sofre asagruras de normas editadas em regime de exceção, absolutamente antidemocráticas,para a eleição de sua cúpula administrativa.

(3) Comparação

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“Até meados do século 19, cinco milhões de africanos negros foram aprisionados e levados à força para o Brasil. Quando, em 1888, foi abolida a escravatura, não houve qualquer esforço no sentido de possibilitar condições dignas aos ex-cativos. Assim, até hoje, 125 anos depois, a grande maioria dos afrodescendentes continua confinada à base da pirâmide social: raramente são vistos entre médicos, dentistas, advogados, engenheiros, executivos, jornalistas, artistas plásticos, cineastas, escritores”.

Luiz Ruffato

Alusão Histórica

Estratégias Argumentativas

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Invisível, acuada por baixos salários e destituída das prerrogativas primárias da cidadania--moradia, transporte, lazer, educação e saúde de qualidade--, a maior parte dosbrasileiros sempre foi peça descartável na engrenagem que movimenta a economia:75% de toda a riqueza encontra-se nas mãos de 10% da população branca e apenas 46mil pessoas possuem metade das terras do país. Historicamente habituados a termosapenas deveres, nunca direitos, sucumbimos numa estranha sensação de nãopertencimento: no Brasil, o que é de todos não é de ninguém...

Luiz Ruffato

Dados estatísticos

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“A taxa de homicídios no Brasil chega a 20 assassinatos por grupo de 100 milhabitantes, o que equivale a 37 mil pessoas mortas por ano, número três vezes maiorque a média mundial. E quem mais está exposto à violência não são os ricos que seenclausuram atrás dos muros altos de condomínios fechados, protegidos por cercaselétricas, segurança privada e vigilância eletrônica, mas os pobres confinados emfavelas e bairros de periferia, à mercê de narcotraficantes e policiais corruptos”.

Luiz Ruffato

Dados estatísticos e comparação

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Exemplificação

“Voltamos as costas ao outro --seja ele o imigrante, o pobre, o negro, o indígena, amulher, o homossexual-- como tentativa de nos preservar, esquecendo que assimimplodimos a nossa própria condição de existir. Sucumbimos à solidão e ao egoísmo enos negamos a nós mesmos.”

Luiz Ruffato

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Citação

Segundo o escritor Luiz Ruffato, carregamos conosco o genocídio indígena, já que dos 4 milhões que aqui viviam, hoje restam apenas 900 mil.

“Nascemos sob a égide do genocídio.” Assim o escritor Luiz Ruffatoretrata o nascimento do Brasil em seu discurso de abertura na Feira doLivro de Frankfurt de 2013...

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Fonte

http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/102321.html

http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2013/guia_participante_redacao_enem_2013.pdf

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/09/justica-de-sp-nega-pedido-de-reintegracao-de-posse-da-reitoria-da-usp.htm

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,leia-a-integra-do-discurso-de-luiz-ruffato-na-abertura-da-feira-do-livro-de-frankfurt,1083463,0.htm