26
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DISCIPLINA: ESTÁGIO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E INDUSTRIAL LARISSA PROENÇA LUCAS DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) Goiânia 2013

Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diagnóstico da aluna de graduação Larissa Proença Lucas, do curso de Biblioteconomia da Unviversidade Federal de Goiás, orientado por Laura Vilela e supervisionado por Carla L. Ferreira.

Citation preview

Page 1: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

DISCIPLINA: ESTÁGIO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA,

TECNOLÓGICA E INDUSTRIAL

LARISSA PROENÇA LUCAS

DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E

INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)

Goiânia

2013

Page 2: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

2

LARISSA PROENÇA LUCAS

DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E

INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)

Diagnóstico da Gerência da Informação Digital e

Inovação (GIDI), da Biblioteca Central (BC), da

Universidade Federal de Goiás (UFG) – primeira

etapa do projeto de estágio supervisionado –

elaborado para obtenção parcial de nota parcial na

disciplina Estágio em Unidades de Informação

Científica, Tecnológica e Industrial, de

responsabilidade da professora Laura Vilela

Rodrigues Rezende, no 2º semestre letivo de 2013.

Goiânia

2013

Page 3: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Campus Samambaia (Campus II), Caixa Postal 131

CEP: 74001-970 – Goiânia (GO)

Estágio supervisionado realizado na GIDI (Gerência de Informação Digital e Inovação),

situada na Biblioteca Central (BC), da Universidade Federal de Goiás, localizada no Campus

Samambaia, Caixa Postal 411 – CEP: 74001-970 – Goiânia (GO), sob orientação da Prof.ª.

Laura Vilela Rodrigues Rezende1e supervisão da bibliotecária Carla Lopes Ferreira

2.

Estagiária: Larissa Proença Lucas3.

1 Orientadora de Estágio: [email protected]

2 Supervisora de Estágio: [email protected]

3 Estagiária: [email protected]

Page 4: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

4

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA 6

2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) 6

2.2 ÁREA FÍSICA E DISTRIBUIÇÃO ACADÊMICA 7

2.3 ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA 8

2.4 MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 10

3 UNIDADE DE ESTÁGIO 11

3.1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFG (SIBI) 11

3.1.1 Público alvo, missão, visão e objetivo do sistema de bibliotecas 12

3.1.2 Estrutura física do Sistema de Bibliotecas 12

3.1.3 Serviços oferecidos pela Biblioteca Central (BC) 14

4 GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI) 18

4.1 HISTÓRICO 18

4.2 SOBRE O FUNCIONAMETO DA SEÇÃO 18

4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos da seção 18

5 REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL 20

6 CONCLUSÃO........................................................................................................23

REFERÊNCIAS 24

ANEXO 26

Page 5: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

5

1 INTRODUÇÃO

O presente diagnóstico apresenta a Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI),

situada na Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (BC/UFG), onde foi realizado o

Estágio Supervisionado, cuja modalidade é uma disciplina obrigatória do curso de

Biblioteconomia da universidade supracitada.

O objetivo desse diagnóstico é conhecer a BC e a UFG de maneira geral, elucidando seu

histórico, missão, metas, bem como estrutura organizacional. Será abordada também uma breve

descrição acerca da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), seção da biblioteca na

qual foi desenvolvido o estágio.

A partir desse diagnóstico será desenvolvido o projeto, que será realizado na GIDI,

visando contemplar e atender as necessidades da unidade de informação e da instituição

mantenedora. O projeto será a criação de um “Guia de Submissões” dos arquivos/produções

intelectuais que existem e que ainda serão produzidas, com uma tutorial que mostrará cada passo

da submissão, facilitando assim a vida do usuário que fará as suas próprias submissões.

Page 6: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

6

2 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA

A instituição mantenedora da Biblioteca Central (BC) é a Universidade Federal de Goiás

(UFG). A biblioteca Central está localizada no Campus II no endereço: Rodovia GO-080 –

Goiânia/GO. E no seguinte endereço eletrônico: www.bc.ufg.br.

2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

A Universidade Federal de Goiás foi criada no dia 14 de dezembro de 1960 com a reunião

de cinco escolas superiores que existiam em Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de

Farmácia e Odontologia, a Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de

Medicina. A partir desta data, Goiás passou a formar seus próprios quadros profissionais e a não

depender de mão-de-obra qualificada vinda de outras regiões do país. Para os jovens goianos isso

significou oportunidade de formação profissional e intelectual em uma instituição pública,

gratuita e de qualidade. Foi um marco na história do Estado.

Em paralelo a mobilização dos professores, os estudantes goianos promoveram um

movimento vigoroso pela criação de uma universidade pública, a ser mantida pelo governo

federal. Eles criaram, em abril de 1959, a Frente Universitária Pró-Ensino Federal, que promoveu

reuniões, audiências e debates com autoridades em assembleias ou congressos estudantis, e

organizaram passeatas e comícios reivindicatórios.

O projeto dos professores foi elaborado e, acrescido de colaborações dos parlamentares

goianos, transformou-se em lei no Congresso Nacional. A assinatura do decreto foi feita pelo

então presidente Juscelino Kubitscheck, no dia de 18 de dezembro de 1961, em uma cerimônia

realizada na Praça Cívica que reuniu milhares de pessoas, demonstrando o anseio da população

de Goiás pela criação da universidade. A aula inaugural ocorreu no ano seguinte, no dia 07 de

março, em solenidade que lotou o Teatro Goiânia.

“A instituição deveria ser um centro de transformação pedagógica, cultural, social e

política, inspirada na cultura e sem concepção ideológica pré-concebida”, segundo palavras do

então Reitor Colemar Natal e Silva. A materialização dessa ideia foi a intensificação da vida

cultural da universidade e uma maior integração entre estudantes, professores e a comunidade.

Page 7: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

7

2.2 ÁREA FÍSICA E DISTRIBUIÇÃO ACADÊMICA

A UFG hoje é dividida em Campus I – Colemar Natal e Silva e Campus II – Samambaia,

na cidade de Goiânia, e 3 Campi avançados no interior do estado: Campus Catalão (CAC),

Campus Cidade de Goiás e Campus Jataí (CAJ), dividido em Unidade Riachuelo e Unidade

Jatobá.

O Campus Colemar Natal e Silva, localizado no Setor Universitário, com área se 227.325

m², com as seguintes unidades acadêmicas: Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Nutrição,

Faculdade de Medicina, Faculdade de Educação, Faculdade de Direito, Faculdade de Farmácia,

Faculdade de Odontologia, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Escola de Engenharia

Elétrica e Escola de Engenharia Civil. E ainda o Museu Antropológico e o Hospital das clínicas,

que são órgãos suplementares. O Campus Samambaia, localizado na região norte da capital, com

área de aproximadamente 5.000 m², com as seguintes unidades acadêmicas: Escola de Agronomia

e Engenharia de Alimentos (EA), Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC), Escola de

Veterinária (EV), Faculdade de Artes Visuais (FAV), Faculdade de Administração, Ciências

Contábeis e Ciências Econômicas (FACE), Faculdade de História (FH), Faculdade de Filosofia

(FAFIL) Faculdade de Ciências Sociais (FCS), Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia

(FACOMB), Faculdade de Educação Física (FEF), Faculdade de Letras (FL), Instituto de Estudos

Socioambientais (IESA), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Instituto de Física (IF), Instituto

de Informática (INF), Instituto de Informática e Estatística (IME), Instituto de Química (IQ). E

ainda o Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE).

O Câmpus Catalão tornou-se um Campus Avançado em 07/12/1983, pela Portaria Nº 189.

Sua criação tinha como objetivo inicial, possibilitar à UFG uma participação efetiva no processo

de desenvolvimento cultural e sócio econômico local, regional e nacional. Pretendia-se, também,

oferecer bases físicas, administrativas e técnicas para a realização de programas de Extensão

Universitária, vinculando as atividades a serem ofertadas às necessidades básicas da região

sudeste do estado de Goiás. Em 2009 o Campus já contava vinte e um cursos de graduação.

O Câmpus de Jataí, com duas unidades, Unidade Jatobá e Unidade Riachuelo. O Campi

conta com os seguintes cursos: Ciências da Computação, Física, Matemática, Química,

Biomedicina, Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado), Fisioterapia, Enfermagem,

Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal, Direito, Educação Física

Page 8: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

8

(licenciatura e bacharelado), Geografia (licenciatura e bacharelado), História, Pedagogia,

Psicologia e Letras (inglês e português).

O Câmpus Cidade de Goiás, a UFG mantém os cursos de bacharelado em Direito, Serviço

Social e de licenciatura em Filosofia. Situado na Avenida Bom Pastor, nº 8, Setor Areião, Cidade

de Goiás.

A universidade oferece4 74 cursos de graduação em Goiânia, 22 cursos em Jataí, 21 em

Catalão e 3 em Goiás. Totalizou 16.233 alunos matriculados na graduação e 2.069 que colaram

grau. Nos programas de mestrado foram 662 ingressos, 1521 alunos matriculados e 425

concluintes. Nos programas de doutorado foram 171 Ingressos, 570 matriculados e 94

concluintes. Em porcentagem de alunos matriculados na pós-graduação stricto sensu 73,4 %

estão no mestrado e 26,6% no doutorado. No quadro de docentes da universidade: 187 são

graduados, 246 especialistas, 765 mestres, 1.206 doutores, totalizando 2.404 docentes.

2.3 ESTUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA

Segundo o Estatuto da UFG, TÍTULO II - Da Estrutura Acadêmica e Administrativa, A

Universidade Federal de Goiás estrutura-se da seguinte forma: I - Assembléia Universitária (não-

deliberativa); II - Conselho de Integração Universidade-Sociedade (não- deliberativo); III -

Administração Central; IV - Unidades Acadêmicas; V - Órgãos Suplementares; e VI - Campi do

Interior (Art. 7).

I - Assembléia Universitária (não-deliberativa)

A Assembléia Universitária é a reunião da comunidade universitária, constituída pelos

professores, estudantes e servidores técnico- administrativos da universidade (Art. 9).

II - Conselho de Integração Universidade-Sociedade (não- deliberativo)

O Conselho de Integração Universidade-Sociedade é um órgão consultivo da

Administração Superior e se constitui em espaço privilegiado de interlocução com vários setores

da sociedade. Parágrafo único. O Conselho de Integração Universidade- Sociedade reunir-se-á

ordinariamente uma vez por ano, ou, extraordinariamente, quando convocado pelo Reitor ou por

requerimento da maioria do Conselho Universitário (Art. 11).

III - Administração Central

4 Informações sobre os cursos retirados da lista do Centro de Seleção da Pró-Reitoria de Graduação da UFG.

Page 9: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

9

Constituirão a Administração Central da Universidade Federal de Goiás: I - Conselho

Universitário; II - Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura; III - Conselho de

Curadores; e IV - Reitoria.

O Conselho Universitário - CONSUNI é o organismo máximo de função normativa,

deliberativa e de planejamento da Universidade (Art. 15). O Conselho de Ensino, Pesquisa,

Extensão e Cultura - CEPEC é um organismo de supervisão, com atribuições deliberativas,

normativas e consultivas sobre atividades didáticas, científicas, culturais, artísticas, de interação

com a sociedade e se estruturará em duas instâncias de deliberação: o Plenário e as Câmaras

Setoriais (Art. 18). O Conselho de Curadores é o organismo de fiscalização econômico-financeira

da Universidade, podendo se estruturar em câmaras, cujas composições e competências serão

definidas em seu Regimento (Art. 22). A Reitoria, órgão executivo central que administrará,

coordenará, fiscalizará e superintenderá todas as atividades universitárias, será exercida pelo

Reitor, nomeado na forma da lei, auxiliado pelo Vice- Reitor e assessorado pelas Pró-Reitorias,

Chefia de Gabinete, Procuradoria Jurídica, Coordenadorias, Assessorias Especiais e Órgãos

Suplementares e Administrativos (Art. 26).

IV - Unidades Acadêmicas

Para desenvolver as atividades indissociáveis de Ensino, Pesquisa e Extensão, a

universidade se estruturará em Unidades Acadêmicas (Art. 30).

Constituirão a unidade acadêmica: I - o Conselho Diretor; II - a Diretoria; III - a

Coordenadoria dos Cursos de Graduação; IV - a Coordenadoria dos programas de pós-graduação

stricto sensu; e V - os Departamentos, quando houver a subdivisão permitida no art. 32 e seus

parágrafos (Art. 34).

V - Órgãos Suplementares

Os Órgãos Suplementares, vinculados à Reitoria, com atribuições técnicas, culturais,

desportivas, recreativas, assistenciais e outras, fornecerão apoio às atividades de ensino, pesquisa

e extensão da Universidade (Art. 49). Segundo o Art. 53, parágrafo primeiro, os órgãos

suplementares, são: I - Rádio Universitária; II - Centro Editorial e Gráfico; III - Museu

Antropológico; IV - Biblioteca Central; V - Centro de Processamento de Dados; VI - Hospital

das Clínicas e V - Centro de Documentação e Memória.

VI - Campi do Interior

Page 10: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

10

Os Campi do Interior desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, no sentido

de democratizar o acesso à Universidade e interiorizar a sua atuação (Art. 50). Os Órgãos

Suplementares e os Campi do Interior serão geridos por seus Diretores, que responderão

administrativamente pelos mesmos (Art. 51). Parágrafo Único. Os Diretores serão designados

pelo Reitor.

2.4 MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

A Universidade Federal de Goiás tem como missão gerar, sistematizar e socializar o

conhecimento e o saber, formando profissionais e indivíduos capazes de promover a

transformação e o desenvolvimento da sociedade.

Page 11: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

11

3 UNIDADE DE ESTÁGIO

A unidade de estágio escolhida foi a Biblioteca Central (BC) da Universidade Federal de

Goiás, localizada no Campus Samambaia.

3.1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFG

A Biblioteca Central foi criada em 24/08/1973 com a fusão de 13 bibliotecas

departamentais que funcionavam em unidades de ensino, passando a reunir os acervos no mesmo

prédio da Faculdade de Direito.

A mudança exigiu a divisão do acervo existente entre duas bibliotecas: Biblioteca Central

(BC), no Campus 2, e Biblioteca Campus 1 (BSCAMI), Praça Universitária. Com a criação dos

Campi no interior do Estado, foram surgindo novas bibliotecas setoriais.

Hoje o Sistema de Bibliotecas da UFG (Sibi/UFG), que é vinculado à Pró-Reitoria de

Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), é composto por oito unidades, sendo uma central e sete

setoriais. Há ainda o projeto de construção de mais uma setorial, no Campus 2, entre as escolas

de Agronomia e Veterinária, onde ficarão concentrados os acervos da área de Agrárias.

As bibliotecas são informatizadas e participam do Portal Capes – que disponibiliza 15.475

de periódicos eletrônicos com textos completos (dado referente ao dia 05/09/2011) e mais 80

bases de dados com resumos de documentos científicos. Também mantém convênios com o

IBICT e com a Bireme para o serviço de Comutação Bibliográfica (Comut).

Oferecem diversos serviços, alguns deles restritos à comunidade da UFG – que

é composta por estudantes de graduação e de pós-graduação com matrícula atualizada na

instituição, servidores docentes e técnico-administrativos ativos e inativos.

O Sibi também é responsável pelo Portal de Periódicos da UFG5, pela Biblioteca Digital

de Teses e Dissertações (BDTD) da instituição e pelo Repositório Institucional6. Os três serviços

compõem a seção denominada Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), situado na

Biblioteca Central.

5 Site www.revistas.ufg.br

6 Site www.repositorio.bc.ufg.br

Page 12: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

12

Consciente de seu importante papel de disseminador da informação, o Sistema de

Bibliotecas da UFG serve também de centro de pesquisa a todos os segmentos da sociedade que

necessitam do insumo informacional para seu desenvolvimento.

Neste sentido, seus acervos são abertos, a qualquer pessoa, para consulta e fotocópias

dentro do limite legal. Bem como seus espaços de estudo podem ser utilizados por quaisquer

interessados.

3.1.1 Público alvo, missão, visão e objetivo do sistema de bibliotecas

As bibliotecas do SIBI/UFG são de caráter universitário que atendem estudantes da

graduação e pós-graduação, docentes e funcionários da UFG. Porém vale ressaltar que a

Biblioteca do Centro de Ensino Aplicado à Educação é uma biblioteca de caráter escolar. O

acervo é aberto para utilização e consulta de toda a comunidade e o empréstimo é restrito a

comunidade acadêmica.

Sua missão é atender, com qualidade, rapidez e eficiência, as necessidades e expectativas

do ensino, pesquisa e extensão na UFG, oferecendo serviços e produtos em informação que

acompanhem as transformações tecnológicas e sociais.

Sua visão é ser um centro de referência em informação local, nacional e internacional para

colaborar no desenvolvimento intelectual e científico7.

Como princípios que regem o funcionamento das bibliotecas do Sibi/UFG: Atender

demanda informacional; Disseminar e facilitar o uso e o acesso à informação; Otimizar o tempo e

os recursos para os usuários; Ser um espaço democrático e imparcial; Priorizar o interesse

coletivo e o bem comum; Zelar pelo patrimônio público; Transparência e ética na prática das

ações e procedimentos; Como os princípios8 que norteiam o atendimento aos usuários; Atender

com qualidade as demandas informacionais; Oferecer confiabilidade e padrão nos serviços e

produtos oferecidos; Manter servidores treinados, capacitados e comprometidos;

Oferecer acervos atualizados e organizados; Oferecer ambientes limpos, adequados e organizados

para o estudo e pesquisa.

7 Fonte: Site do Sistema de Bibliotecas da UFG. Disponível em: www.bc.ufg.br. Acesso em: 23 de abr. 2011.

8 Ambos os princípios foram retirados do folder de divulgação “Conheça o Sibi/UFG: integração à serviço do

conhecimento”.

Page 13: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

13

3.1.2 Estrutura física do Sistema de Bibliotecas

O SIBI/UFG é vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG). O

sistema de bibliotecas é composto dos seguintes setores:

Direção do Sistema, responsável pela administração e o planejamento do sistema de

bibliotecas, também acompanham e coordenam as tarefas a serem executadas pelas gerências e

seções.

Setor de Comunicação é diretamente subordinado à direção, é responsável pelo

planejamento, coordenação e execução das atividades de comunicação relativas aos públicos

internos e externos às bibliotecas do SIBI/UFG.

Conselho de Bibliotecas é um organismo deliberativo para questões administrativas,

técnicas e financeiras. É composto pelo diretor do Sistema de Bibliotecas, um representante de

cada unidade acadêmica, dois representantes dos alunos (graduação e pós-graduação), um

representante do Conselho de ensino, pesquisa, extensão e cultura e um representante dos

servidores técnico-administrativos do SIBI/UFG.

Comissão Técnica, sua função é assessorar a diretoria em assuntos de planejamento,

administração e aqueles de natureza técnica em geral. É constituída pela diretora e o assistente de

direção do sistema de bibliotecas, pelos gerentes juntamente com um coordenador administrativo

e um representante dos servidores técnico-administrativos.

Coordenação Administrativa é responsável pelo controle das atividades administrativas

do Sistema, como controle de freqüência do pessoal, organização e manutenção de arquivos,

coordenação dos serviços gerais de almoxarifado, comunicação, protocolo, recepção, segurança e

vigilância.

Gerência de Formação e Desenvolvimento de Coleções – planeja, coordena, organiza,

dirige e controla os serviços de seleção, aquisição e registro, intercâmbio, conservação e

preservação do acervo. É composta pela: 1. Seção de Processamento – encarregada de catalogar,

classificar, executar os serviços finais de preparo do material bibliográfico para que ele seja

colocado na estante. 2. Seção de Conservação e Preservação do Acervo – tem como finalidade

promover a conservação do material bibliográfico através da limpeza, desinfecção, restauração e

preservação. 3. Seção de Seleção, Aquisição e Intercâmbio – é responsável pela seleção,

Page 14: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

14

recebimento, conferência e registro do material bibliográfico adquirido por compra, doação ou

permuta. Também organiza, controla e distribui as publicações periódicas da UFG destinadas à

doação e permuta, promovendo o intercâmbio de materiais informacionais com outras

instituições.

Gerência de Serviços aos Usuários - tem a função de coordenar e controlar a prestação

de serviços ao público, a difusão da informação e a circulação do material informacional. É

formada pela: 1. Seção de Referência – visa orientar os usuários na busca da informação, na

utilização dos serviços oferecidos pelo SIBI/UFG, auxiliando-os em suas necessidades de estudo

e pesquisa. 2. Seção de Circulação – compreende os setores de empréstimo, acervo geral,

vigilância e portaria. 3. Seção de Periódicos – é responsável pelo controle e divulgação da

coleção de periódicos e presta auxílio aos usuários em suas pesquisas. 4. Seção de Coleções

Especiais – sua função é registrar, processar, organizar e controlar o empréstimo do material

multimeio (como CD, DVD, VHS, LP, mapa, partitura, microficha, slide) e das obras históricas e

raras.

Gerência de Informação Digital e Inovação – responsável pelo Portal de Periódicos da

UFG, pelo repositório institucional (RI/UFG) e pela biblioteca digital de teses e dissertações

(BDTD/UFG). A Assessoria de Informática é subordinada à GIDI, sendo responsável pelo

planejamento, direção, coordenação e controle das atividades relacionadas a equipamentos e

programas destinados à informatização dos serviços bibliotecários.

Gerência de Bibliotecas Setoriais - responsável pela organização e funcionamento das

bibliotecas setoriais de modo a integrá-las nas atividades globais do Sistema. Também é

responsável pela coordenação e supervisão das instalações das mesmas. Atualmente o SIBI/UFG

possui 1 Biblioteca Central setoriais e 7 bibliotecas setoriais, 3 em Goiânia (Campus 1, Cepae e

Letras) e 3 no interior do Estado (Catalão, Goiás e Jataí – Unidade Jatobá e Unidade Riachuelo).

3.1.3 Serviços oferecidos pela Biblioteca Central

O Sistema de Bibliotecas da UFG oferece os seguintes serviços:

a) Consulta Local: a consulta ao acervo geral e à coleção de referência é de livre acesso.

Na seção de coleções especiais, incluindo videoteca e a coleção de reserva, o usuário deve

Page 15: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

15

solicitar atendimento ao funcionário da seção. Na seção de periódicos servidores docentes,

estudantes de pós-graduação e de iniciação científica têm livre acesso;

b) Empréstimo Domiciliar: o limite de volumes9 emprestados e os respectivos prazos de

devolução variam de acordo com a categoria do usuário e o tipo de material;

c) Balcão de Referência: é ponto de informação da biblioteca. Local onde o usuário tem,

à sua disposição, pessoas treinadas para orientá-lo no uso dos recursos informacionais

disponíveis;

d) Treinamento de novos usuários: visa orientar quanto ao uso da biblioteca e das

coleções, sobre os serviços prestados, normativas, direitos e deveres dos usuários. É obrigatório

para estudantes de graduação e de pós-graduação, modalidade presencial e/ou EAD. Pode ser

realizado na forma presencial ou on-line;

e) Treinamento para uso do Portal Capes: visando promover maior divulgação e uso do

Portal de Periódicos Eletrônicos da CAPES, a equipe de bibliotecários do SIBI/UFG) realiza

treinamentos no novo buscador do portal de periódicos para os estudantes dos programas de pós-

graduação da UFG;

f) Visitas orientadas: acompanhamento de visitas por uma equipe de funcionários da

biblioteca para divulgar os espaços e serviços prestados;

g) Videoteca: criada por meio de um convênio assinado entre a UFG e a Associação

Brasileira de Vídeo Popular (ABVP), funciona na Seção de Coleções Especiais, Biblioteca

Central. Atende a comunidade da UFG em geral. Conta com mais de 1.900 títulos entre VHS e

DVD;

h) Declaração de nada consta: Documento emitido pelas bibliotecas informando que o

usuário não deve material informacional nem multa para o Sistema de Bibliotecas da UFG. Deve

ser retirado pessoalmente em uma das bibliotecas do Sibi/UFG. Tem validade de 30 dias a partir

da emissão. Utilizado em processos de solicitação de emissão de: transferência de instituição de

ensino; diploma de graduação; certificados de especialização, mestrado e doutorado; processo de

aposentadoria, transferência de órgão e outros;

i) Reserva de espaço: na BC existe espaço disponível para a realização de exposições e

mostras diversas. Dispõem também de uma sala de projeção para áudio e vídeo, uma sala de aula

9Tabela em anexo.

Page 16: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

16

e uma de reunião que podem ser usadas pela comunidade universitária e um auditório com 220

cadeiras (necessário fazer reserva com antecedência);

j) Catalogação na fonte: O serviço gera uma ficha catalográfica, que é impressa no verso

da página de rosto e deve ser feita quando o livro, tese ou dissertação estiver em fase de

impressão. A ficha é obrigatória para efeito de depósito legal. É um serviço prestado pela Seção

de Processamento Técnico da Biblioteca Central;

l) Comutação Bibliográfica (COMUT): Por meio de uma ampla rede de bibliotecas, o

Comut permite a obtenção de cópias dos artigos de periódicos especializados, nacionais ou

estrangeiros, e também de teses, dissertações e anais de congressos – independente do lugar em

que esteja o documento original. O pedido do artigo é feito via on-line e, em geral, o tempo de

espera é somente o do correio. O serviço é pago e tem valor tabelado pela Rede Comut;

m) Normalização bibliográfica: Orientação quanto à normalização de trabalhos

acadêmicos, artigos científicos e referências utilizando as normas da ABNT. As normas da ABNT

são compradas e estão disponíveis nas bibliotecas da UFG apenas para consulta;

n) O Portal da Informação reúne: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD),

tem o objetivo de divulgar a produção científica produzida pelos pesquisadores das instituições

de ensino superior. A Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Instituto Brasileiro de

Ciência e Tecnologia (IBICT), integra desde 2007 a BDTD e disponibiliza, gratuitamente e on

line, as teses e dissertações produzidas e aprovadas pelos programas de pós-graduação stricto

sensu da instituição. Portal de Periódicos da UFG: é um projeto criado no âmbito da Pró-

Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e que em 2007 passou a ser coordenado pela Biblioteca

Central. Tem como função o desenvolvimento, a democratização ao acesso a pesquisa científica e

a qualificação das revistas editadas pela UFG. O Portal utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração

de Revistas (SEER) que é um software desenvolvido para a construção e gestão de uma

publicação periódica eletrônica. Repositório Institucional da UFG (RI/UFG): tem como

objetivos a preservação e o acesso à produção científica da instituição. Utiliza a tecnologia de

arquivos abertos com acesso aberto à informação científica e o ambiente do DSPACE. Nele estão

sendo disponibilizados: artigos publicados em periódicos científicos, livros, capítulos de livros,

teses, dissertações, trabalhos publicados em anais de eventos, entre outras publicações científicas;

o) Salas Didáticas de Informática: criadas em parceria com a Pró-Reitoria de

planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodirh), possui acesso à internet a ao Portal

Page 17: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

17

Capes, entre outras bases de dados. Atende a comunidade da UFG, estudantes, servidores,

docentes por ordem de chegada. Também é cedida para cursos e treinamentos; p) Serviços on-

line: para acesso aos serviços on-line é necessário ter uma senha específica. Esta senha é enviada

automaticamente pelo sistema da UFG para o e-mail cadastrado pelo usuário no Portal do Aluno

ou do Servidor;

q) Serviço de orientação aos editores científicos: serviço de orientação para criação de

revistas científicas.

A consulta local pode ser realizada de livre acesso no acervo geral e na Seção de

Referência tanto pelos estudantes e funcionários da UFG, quanto pela comunidade externa. Na

Seção de Coleções Especiais, conta com videoteca e o acervo de coleções especiais, com acesso

restrito. Na seção de periódicos o acesso é restrito para os alunos de graduação e livre para a pós-

graduação e de iniciação científica.

O empréstimo é realizado aos estudantes de graduação, pós-graduação, docentes,

funcionários da UFG. O prazo de empréstimo varia de acordo com a categoria do usuário.

Page 18: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

18

4 GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI)

4.1 HISTÓRICO

A Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), seção inaugurada em meados do

ano de 2008, é responsável pelo Portal de Periódicos Eletrônicos, pelo Repositório Institucional e

pela Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da universidade, sendo a bibliotecária

Cláudia Moura Bueno quem coordena a seção.

4.2 SOBRE O FUNCIONAMENTO DA SEÇÃO

A missão da GIDI é armazenar, preservar, divulgar e dar acesso à produção intelectual da

Universidade Federal de Goiás em formato digital. Pretende reunir, em único local, a produção

científica da UFG através dos repositórios, do portal de periódicos e com a BDTD. O objetivo é

gerenciar a informação científica proveniente das atividades de ensino e pesquisa e oferecer

suporte para o seu desenvolvimento. E tem como público alvo a comunidade universitária da

UFG e também a comunidade em geral que procura por novos conhecimentos científicos.

4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos da seção

Mediante análise do ambiente interno e externo da Gerência de Informação Digital e

Inovação, observaram-se as seguintes forças, fraquezas, ameaças e oportunidades:

AMBIENTE INTERNO

Forças Fraquezas

Dedicação por parte dos funcionários

para garantir que o Repositório

Institucional da UFG possa prestar os

serviços oferecidos pela BC

possibilitando assim a gestão e

disseminação da produção cientifica e

acadêmica da UFG.

Página do Repositório Institucional

ainda em desenvolvimento e

finalização.

Equipe capacitada, composta por: Quadro insuficiente da equipe, na

Page 19: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

19

Bibliotecário, administrador de

informática, estagiário, assistente

administrativo.

medida em que alguns deles

acumulam funções e tarefas para

cumprir o planejamento. Faltam

bibliotecários e assistentes.

Equipe capacitada para desenvolver

suas atividades.

Alta rotatividade de bolsistas e

estagiários, que dificulta o fluxo de

trabalho na gerência.

AMBIENTE EXTERNO

Oportunidades Ameaças

Interesse por parte de algumas

Unidades Acadêmicas que alimentam

o Repositório Institucional, como

pilotos.

Repositório Institucional pouco

disseminado, devido à atualização do

sistema (DSpace) e à reestruturação

do site realizados recentemente.

Apoio do Instituto Brasileiro de

Informação em Ciência e Tecnologia

(IBICT) ao desenvolvimento do

Repositório Institucional, desde sua

implantação.

A GIDI trabalha diretamente com os editores responsáveis pelas revistas científicas,

auxiliando na capacitação e profissionalização dos mesmos, seja oferecendo cursos do Sistema

Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER/OJS), seja solucionando dificuldades e dúvidas

quanto às revistas.

Page 20: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

20

5 REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL

O Repositório Institucional da Universidade Federal de Goiás (RI/UFG) é um serviço de

informação científica, que objetiva a preservação e disseminação da produção científica e

intelectual de uma instituição. Ele constitui uma inovação no sistema de comunicação da ciência

e no modo como a informação é produzida e gerenciada na universidade.

São bibliotecas digitais10

que tem como desenvolvimento reunir, organizar e tornar mais

acessível/disponível a produção científica dos pesquisadores. Os RIs contemplam a reunião,

armazenamento, organização, preservação, recuperação e a disseminação da informação

científica na instituição.

Os repositórios podem ser classificados em dois tipos: Repositório Institucional e

Repositório Temático. O repositório temático é o agrupamento de documentos digitais de uma

área do conhecimento específica. Já os repositórios institucionais são vários documentos digitais

provenientes de diversas áreas do conhecimento. Os repositórios institucionais podem ser

comparados a um agrupamento de repositórios temáticos sob a tutela de uma instituição.

Os repositórios institucionais de acesso aberto são fundamentais, aglomerando uma

diversificada otimização à comunicação científica, principalmente na preservação da produção e

da memória institucional, reunindo e garantindo o acesso sistematizado do conhecimento gerado.

De acordo com Marcondes e Sayão (2009), as iniciativas voltadas ao acesso aberto vêm tomando

força e conseguindo o apoio da comunidade científica que se beneficia com a relação

visibilidade-acessibilidade-livre acesso, uma vez que a facilidade de acesso à informação

científica aumenta substancialmente o alcance do trabalho dos pesquisadores e das instituições.

Para Crow (2002 apud Santos, 2012. p. 4), além de centralizar, preservar, tornar acessível

e disseminar a produção científica de uma instituição, os repositórios institucionais constituem

um sistema global de repositórios distribuídos e interoperáveis. Costa e Leite (2009) diz que os

repositórios também servem como indicadores tangíveis de qualidade de uma instituição,

mostrando a relevância científica, social e econômica de suas atividades.

10

No contexto dos Repositórios Institucionais, pode-se afirmar que estes constituem um tipo de biblioteca digital,

porém nem toda biblioteca digital pode ser considerada um RI.

Page 21: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

21

Os RIs são essenciais para a preservação científica e também a sua sobrevivência no

mundo acadêmico, para ela não se torne obsoleta e defasada. De acordo com Crow (2002 apud

COSTA e LEITE, 2009), “os repositórios institucionais são um arquivo digital de produtos

intelectuais criados por uma comunidade de pesquisadores, estudantes e professores de uma

instituição”. Já para Lynch (2003 apud COSTA e LEITE, 2009), “é um conjunto de serviços que a

instituição oferece aos seus membros para o gerenciamento e disseminação de materiais digitais

criados na instituição”.

Como o presente trabalho está abordando o repositório institucional de uma instituição

acadêmica, vale também ressaltar que este pode ser dividido em hierarquias, equivalentes a

diversas áreas do conhecimento, organizados em comunidades e coleções de maneira a

demonstrar a organização da instituição, convertendo o repositório em multitemático. No

decorrer dos anos e com necessidade de cada vez mais do acesso aberto acesso à informação, a

necessidade de criação de repositórios institucionais vem crescendo junto com a inúmera

crescente onda de informação. A produção científica e intelectual necessita de bases de dados que

suportem e preservem esses conhecimentos produzidos constantemente.

No sentido de preservar a informação, foram criadas ferramentas que pudessem auxiliar

na construção de repositórios digitais e nas variadas formas de apresentação visual das

informações. Deste modo o DSpace é um dos softwares mais conhecidos para auxilio de

desenvolvimento de repositórios digitais.

Destacando as definições feitas por Café et al (2003, p. 2) dos repositórios temáticos e

institucionais, é dito quê:

“Um repositório temático se constitui em um conjunto de trabalhos de pesquisa de uma

determinada área do conhecimento, disponibilizados na Internet. Esses repositórios

utilizam tecnologias abertas e seguem a filosofia da Iniciativa dos Arquivos Abertos,

promovendo a maior acessibilidade à produção dos pesquisadores e à discussão entre

seus pares. [...] Um repositório institucional é a reunião de todos os repositórios

hospedados em uma organização. No caso de uma universidade, cada departamento trata

de uma área do conhecimento e, portanto, seu repositório temático será específico no

assunto deste departamento. A união de todos os repositórios das diversas unidades de

pesquisa comporá o repositório institucional, caracterizando-o em multidisciplinar.”

De acordo com Leite et al (2012), para a criação de RIs é preciso seguir algumas etapas,

sendo elas:

PLANEJAMENTO: é importante elaborar e implementar uma política

institucional de funcionamento do repositório institucional. Deverá também ser

concebida a arquitetura de informação do repositório, entendendo como

Page 22: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

22

arquitetura de informação, neste caso, organização do conteúdo. Portanto, neta

etapa deve-se definir as políticas e estruturado repositório institucional;

IMPLANTAÇÃO: Os metadados têm por objetivo descrever e identificar um

documento a fim de facilitar o processo de recuperação da informação. Nos RIs é

recomendável que para cada tipo de documento seja utilizado um esquema de

metadados próprio. O controle de autoridade torna-se importante uma vez que

possibilita manter uma uniformidade bibliográfica e servirá como base para a

descrição de outros documentos. O URL é um fator importante para propiciar

visibilidade para os documentos armazenados. Todavia, essa é a fase de definição

dos metadados, controle de autoridades e definição da URL do RI;

FUNCIONAMENTO: Aqui o mapeamento e seleção dos documentos da produção

científica, só devem ser armazenados os documentos referentes à publicação

científica dos membros da instituição que o mantém. Caso a instituição sinta a

necessidade de organizar/armazenar/difundir outro tipo de documentação que não

aquela relacionada com produção científica, sugere-se que crie uma nova

instalação do software para este fim, ou criar uma comunidade ou coleção

específica para esses documentos no próprio repositório. Para o armazenamento do

documento é recomendado a utilização das orientações para os tipos de

documentos indicados. Já a nomeação do arquivo do documento, os documentos

armazenados nos RIs são passíveis de coleta por buscadores na internet, a coleta é

importante para que o documento ganhe mais visibilidade. Permissões para o

armazenamento do documento, direitos autorais, avaliação e estatísticas do RI,

módulo de estatísticas, o ranking de repositórios, serviços dos RIs para a

comunidade acadêmica, estratégias de marketing para os RIs, divulgação das

estatísticas do repositório, divulgação de notícias do RI, assinatura de coleções,

RSS e redes sociais.

Page 23: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

23

6 CONCLUSÃO

As informações aqui apresentadas foram baseadas em pesquisas bibliográficas sobre o

tema proposto. Pretendeu-se com elas observar como um repositório institucional é criado, quais

as etapas de gerenciamento e criação de um repositório, conhecer a instituição e a seção que

coordena e organiza o repositório institucional da Universidade Federal de Goiás. Este trabalho

visa mostrar um sistema de gerenciamento da produção científica produzida pela universidade,

para que as mesmas não sejam perdidas com o tempo, e para que essa informação produzida seja

tratada de forma que possam durar muitos anos.

Page 24: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

24

REFERÊNCIAS

ACESSO ABERTO. Disponível em: <http://www.acessoaberto.org/>. Acesso em 29 set. 2013.

BUENO, Cláudia Oliveira de Moura; SILVA, Odete Jocomini da; FERREIRA, Liliane Juvência

Azevedo. Biblioteca digital de teses e dissertações e os programas de pós-graduação: uma

interação necessária. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS -

SNBU, 16., 2010, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos do XVI Seminário Nacional de Bibliotecas

Universitárias, Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. n.p. Disponível em:

<http://www.bc.ufg.br/sophia/bc/publicacoes/bdtd.pdf>. Acesso em: 29 set. 2013.

BUENO, Cláudia Oliveira de Moura et al. O Portal de Periódicos da UFG. In: SEMINÁRIO

NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - SNBU, 16., 2010, Rio de Janeiro. Anais

eletrônicos do XVI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Rio de Janeiro: UFRJ,

2010. n.p. Disponível em: <http://www.gapcongressos.com.br/eventos/z 00

70/trabalhos_pesquisa.asp?pag=1>. Acesso em: 29 set. 2013

CAFÉ, Lígia et. al. Repositórios institucionais: nova estratégia para publicação científica na rede.

In: ENDOCOM, 13, 2003. Belo Horizonte. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da

Comunicação e XIII ENDOCOM. Belo Horizonte: 172 INTERCOM, 2003. Disponível em:

<http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_endocom_trabalho_cafe.pdf

>. Acessado em: 25 out. 2013

COSTA, S. M. S.; LEITE, F. C. L. Insumos conceituais e práticos para iniciativas de repositórios

institucionais de acesso aberto à informação científica em bibliotecas de pesquisa. In: SAYÃO, L.

F. et al. Implantação e gestão de repositórios institucionais : políticas, memória, livre acesso

e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 163-202.

IBICT. DSPACE – Repositórios Institucionais. Disponível em: <http://dspace.ibict.br/>. Acesso

em: 29 set. 2013.

LEITE, Fernando César Lima. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação

científica brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília, DF: IBICT, 2009.

Disponível em:

<http://www.ibict.br/anexos_noticias/repositorios.institucionais.F.Leite_atualizado.pdf>. Acesso

em: 30 set. 2013.

MARCONDES, C.H.; SAYÃO, L.F. À guisa de introdução: repositórios institucionais e livre

acesso. In: SAYÃO, L. F. et al. Implantação e gestão de repositórios institucionais : políticas,

memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 9-19.

Page 25: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

25

PORTAL DE PERIÓDICOS DACAPES. Disponível em:

<http://www2.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp?urlorigem=true>. Acesso em: 05 set.

2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Disponível em: <http://www.ufg.br/page.php>.

Acesso em: 20 set. 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. [História]. Goiânia, GO, 2013. Disponível em:

<http://www.ufg.br/pages/63408>. Acesso em: 05 out.2013.

Page 26: Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

26

ANEXO

Organograma da estrutura organizacional da Universidade Federal de Goiás