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Direito Público (Item 17 – Meio Ambiente) para Analista Técnico de Políticas Sociais do MPOG

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Aula demonstrativa do curso Direito Público (Item 17 – Meio Ambiente) para Analista Técnico de Políticas Sociais do MPOG. Confira todo o catálogo do Ponto dos Concursos: http://www.pontodosconcursos.com.br

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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Prof. Giancarlo Chelotti www.pontodosconcursos.com.br 1

Olá aluno(a)!

Finalmente saiu o Edital do MPOG para Analista Técnico de Políticas Sociais, são 825 vagas! Então vamos caprichar nos estudos para que uma delas seja sua!

Seja bem vindo ao curso de DIREITO PÚBLICO (ITEM 17 – MEIO AMBIENTE) – TEORIA E EXERCÍCIOS para o Concurso de Analista Técnico de Políticas Sociais do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Esse curso abordará o item 17 do tópico Direito Público, que é comum a todos os cargos.

Primeiramente eu vou me apresentar:

Olá, meu nome é Giancarlo Brugnara Chelotti. Sou Engenheiro Florestal e Especialista em Geoprocessamento e, desde que me formei, em 2010, me dediquei a me tornar servidor publico. Sempre busquei fazer concursos relacionados à minha área de atuação, que é meio ambiente e esse sempre foi meu foco de estudos.

Sou servidor público federal desde setembro de 2010. Atualmente sou Analista de Engenharia Florestal/Perito do Ministério Público da União lotado na Procuradoria Geral da República. Porém, antes disso, obtive aprovação em diversos outros concursos como EMATER/DF, SEMARH/GO, INCRA, SEAP/DF, IJSN/ES e MPA onde fui servidor efetivo por nove meses antes de tomar posse na PGR em julho de 2011.

Desde a graduação e em toda minha trajetória como servidor público trabalho na área de meio ambiente e, principalmente, com legislação ambiental. Devido ao meu atual trabalho, estou acostumado a escrever de forma mais didática sobre temas ambientais, visto que elaboro pareceres e notas técnicas para assessorar a atuação dos Procuradores da República, que nem sempre tem bom domínio de temas relacionados ao meio ambiente.

Agora que estamos devidamente apresentados, vou explicar como vai funcionar esse curso.

Esse curso será divido em três aulas, conforme o cronograma a seguir:

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AULA 0 – Demonstrativa (06/09/2012): Política Nacional do Meio Ambiente – Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981.

AULA 1 (20/09/2012): Meio Ambiente: Aspectos natural, artificial, cultural e do trabalho

AULA 2 (04/10/2012): Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável

As aulas consistirão de um apanhado geral dos temas, explicando seus pontos chave e dando maior ênfase àqueles que são mais importantes e que são frequentemente cobrados em concursos. No decorrer das aulas apresentarei também algumas questões já cobradas em concursos sobre esses temas para facilitar o aprendizado e fixar bem o conteúdo.

Ao final de cada aula farei um resumo dos pontos chave, ou seja, aqueles que SEMPRE CAEM nas provas e que você NÃO PODE ESQUECER!

Não se esqueça que além das três aulas, o Fórum de Dúvidas está sempre disponível para você. Use e abuse dele! Qualquer dúvida sobre as aulas ou sobre o conteúdo, não hesite em me perguntar via fórum!

Então vamos à aula:

AULA 0 (DEMONSTRATIVA) :

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – LEI Nº 6.938/1981

A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei n.º 6.938 de 31 de agosto de 1981, é a lei mais importante do Direito Ambiental brasileiro. É com base em seus princípios, objetivos e instrumentos, que todas as outras leis e atos normativos sobre meio ambiente foram editados.

A grosso modo podemos dizer que existe a seguinte ordem de importância dentro do direito ambiental:

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A PNMA, como é conhecida, se divide em 5 (cinco) partes. Vamos ver cada uma delas:

1- A POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE:

Nessa parte a lei traz o que é a política, seus princípios e as definições, segundo a legislação, dos termos ambientais utilizados. Então vamos ao conceito de PNMA que está no art. 2º:

Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: [grifei]

Constituição Federal ART.

225.

Política Nacional do Meio Ambiente

(Lei n.º 6.938/81)

Lei 12.651/12 (Proteção da Vegetação Nativa)

Lei 9.985/00 (Sistema

Nacional de Unidades de Conservaçao

Lei 9.9605/98 (Crimes

Ambientais)

Demais leis ambientais.

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Portanto, a PNMA é uma política que busca três objetivos: PRESERVAÇÃO, MELHORIA E RECUPERAÇÃO da qualidade ambiental. Para que? Para assegurar o desenvolvimento, segurança nacional, e dignidade da vida humana, ok?

Agora vamos aos princípios. Eles são os norteadores dos instrumentos da PNMA. Como eu já havia comentado, essa é a lei ambiental mais importante e, portanto, os princípios dela regem também todas as outras leis ambientais. Vamos a eles:

Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: [grifei]

I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII - recuperação de áreas degradadas;

IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

Esses 10 (dez) princípios costumam ser cobrados em prova e pode ser que apareça uma questão sobre eles na sua prova. A minha dica para você

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memorizá-los é focar nas primeiras palavras de cada inciso, pois elas automaticamente remetem ao princípio como um todo. Para facilitar, coloquei o quadro dos princípios da PNMA abaixo:

PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO

AMBIENTE

AÇÃO GOVERNAMENTAL RACIONALIZAÇÃO

PLANEJAMENTO E FISCALIZAÇÃO PROTEÇÃO

CONTROLE E ZONEAMENTO INCENTIVO À ESTUDO E PESQUISA

ACOMPANHAMENTO RECUPERAÇÃO PROTEÇÃO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Vamos ver como isso já foi cobrado em prova:

(FCC) SEPLAG/MA (2006) – Analista Ambiental – Engenheiro Florestal

Conforme a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, são objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I. o incentivo ao desmatamento sustentável;

II. a preservação da qualidade ambiental;

III. a melhoria da qualidade ambiental;

IV. a recuperação da qualidade ambiental;

V. dar condições ao desenvolvimento socioeconômico.

É correto o que se afirma APENAS em

(A) III, IV e V.

(B) I, II, III e V.

(C) I, II e III.

(D) II, III, IV e V.

(E) I, II, III e IV.

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No item I o examinador afirma um absurdo! Incentivo ao desmatamento? Claro que esse item está ERRADO!

Nos itens II, III e IV, o examinador discrimina exatamente os três principais objetivos da PNMA que eu destaquei do art. 2º (PRESERVAÇÃO, MELHORIA E RECUPERAÇÃO). Portanto os 3 (três) estão CERTOS.

No item V a banca traz o restante da definição da PNMA, que é “visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico.” Item CERTO.

Como a banca pediu os objetivos, estão corretos os itens II, III, IV e V.

Resposta correta é a letra “D”

DICA: Uma coisa que deve ser observada por você, é que as bancas costumam cobrar basicamente a “letra da lei” em questões sobre legislação ambiental.

Vamos resolver mais uma questão:

(FCC) METRO/SP (2010) Engenheiro Ambiental Júnior

A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, estabelece que a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar as condições de desenvolvimento socioeconômico aos interesses da segurança nacional e dignidade da vida humana, atendendo aos seguintes princípios:

(A) avaliação de impacto ambiental, zoneamento ambiental e sistema nacional de informações de meio ambiente.

(B) educação ambiental em todos os níveis de ensino, recuperação de áreas degradadas e acompanhamento do estado ambiental.

(C) sistema de informações de meio ambiente, degradação ambiental e sistema de licenciamento.

(D) prestação de informações de meio ambiente, atividades poluidoras e degradação ambiental.

(E) educação ambiental, cadastro técnico Federal e sistema de informações de meio ambiente.

Essa questão é bem difícil! O examinador tentou fazer com que o candidato confundisse os princípios da PNMA (art. 2º, incisos I a X), com conceitos (art. 3º, incisos I a V) e instrumentos (art. 9º, incisos I a XIII), que

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veremos um pouco mais para frente. Conforme vimos, a PNMA possui 10 Princípios que eu elenquei na tabela anterior.

Na letra “A” o examinador indica 3 (três) INSTRUMENTOS: avaliação de impacto ambiental (art. 9º, inciso III), zoneamento ambiental (art. 9º, inciso II) e o sistema nacional de informações de meio ambiente (art. 9º, inciso VII). Como a questão pediu os PRINCÍPIOS, opção FALSA.

Na letra “B” o examinador trouxe 3 (três) PRINCÍPIOS, que são a educação ambiental em todos os níveis de ensino (art. 2º, inciso X), a recuperação de áreas degradadas (art. 2º, inciso VIII) e o acompanhamento do estado ambiental (art. 2º, inciso VII). É exatamente isso que a questão pediu: os princípios. Opção VERDADEIRA.

Na letra “C” o examinador trouxe um INSTRUMENTO (sistema de informações de meio ambiente – art. 9º inciso VII), um CONCEITO (degradação ambiental – art. 3º, inciso II) e um elemento “inventado” que é o “sistema de licenciamento”, que não está presente na lei. O que existe é o licenciamento em si, que é um dos instrumentos da PNMA, mas ele não constitui um sistema, ok? Opção FALSA.

Na letra “D” o examinador trouxe um INSTRUMENTO (prestação de informações de meio ambiente – art. 9º inciso XI), um CONCEITO (degradação ambiental – art. 3º, inciso II) e outro termo presente na lei (atividade poluidora) que é um termo que está presente lei, mas não está relacionado entre os conceitos do art. 3º, embora seja citado várias vezes, pois as atividades poluidoras são exatamente as atividades que devem ser submetidas ao licenciamento ambiental, que é um dos instrumentos mais importantes da PNMA.

A lei não apresenta o conceito “atividade poluidora” expresso por que traz os conceitos de poluição e de degradação ambiental. Portanto, a atividade poluidora é aquela atividade que causa poluição, certo? Como a questão está pedindo os princípios, a opção está FALSA.

Na letra “E” o examinador trouxe um PRINCÍPIO (educação ambiental – art. 2º, inciso X) e 2 (dois) INSTRUMENTOS (cadastro técnico federal – art. 9º, inciso VIII – e o sistema de informações do meio ambiente – art. 9º, inciso VII). Novamente opção FALSA.

Portanto a resposta correta é a letra “B”.

Próxima:

(CESPE) ICMBIO (2009) – Analista Ambiental (Adaptada)

Quanto à Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), julgue o item:

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A ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo, é um dos princípios constitutivos da PNMA.

Nessa questão o examinador se limitou a transcrever o inciso I do art. 2º da PNMA. Por isso a importância em memorizar os princípios, e o quadro que eu coloquei é justamente para te ajudar!

Item CERTO.

Após a definição e princípios, a PNMA traz 5 (cinco) conceitos importantes. Esses conceitos são utilizados também pelas demais leis ambientais. Apenas uma ressalva sobre eles deve ser feita: Esses conceitos são da legislação e podem divergir um pouco dos conceitos acadêmicos mais utilizados nas ciências ambientais. Mas para esta prova, o que vale é o conceito da lei, ok?

Então vamos a eles, previstos no art. 3º:

Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

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IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

Vou dar algumas dicas para não causar confusão entre os conceitos:

1- Cuidado para não confundir “meio ambiente” com “recursos ambientais”. O meio ambiente é mais amplo. É o conjunto de todos os recursos ambientais E SUAS INTERAÇÕES. Guarde isso!

2- Não confundir “degradação” com “poluição”. Degradação é qualquer alteração adversa (para pior) do meio ambiente. Poluição é uma das formas de degradação e, para a lei, ela necessariamente resulta de uma atividade. Por exemplo, uma enchente com causas naturais é uma forma de degradação, pois altera a qualidade ambiental para pior, mas não é poluição já que não resultou de atividade. Toda poluição gera degradação, mas nem toda degradação é poluição, ok?

3- Poluidor é aquele que causa poluição OU degradação e, como vimos, são coisas diferentes.

Vamos ver como isso já foi cobrado em prova:

(FCC) SEPLAG/MA (2006) – Analista Ambiental – Engenheiro Florestal

A legislação que trata da Política Nacional do Meio Ambiente define: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos, como:

(A) Remediação.

(B) Devastação.

(C))Poluição.

(D) Destruição.

(E) Deturpação.

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O examinador transcreveu exatamente o conceito completo de POLUIÇÃO, previsto no art. 3º, inciso III, alíneas a) à e).

Resposta correta é a letra “C”.

Próxima:

(FCC) METRO/SP (2010) – Engenheiro Ambiental Júnior

A Lei Federal no 6.938/1981 estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente, fixando princípios, objetivos e instrumentos. Estabeleceu o Sistema Nacional de Meio Ambiente, criou o Conselho Nacional do Meio Ambiente e reconheceu a legitimidade do Ministério Público da União para propor ações de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente. A referida lei, com redação dada pela Lei no 7.804/1989, estabelece que, para os fins nela previstos:

I. o meio ambiente é entendido como o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

II. a degradação ambiental é entendida como a alteração adversa ou benéfica das características do meio ambiente.

III. a poluição é entendida como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem, por exemplo, a saúde, a segurança e o bem-estar da população; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

IV. o poluidor é entendido como pessoa física, mas não jurídica, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

V. os recursos ambientais são entendidos como a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

De acordo com a Lei Federal no 6.938/1981, é correto o que consta em

(A) I, III e V, somente.

(B) II, IV e V, somente.

(C) I, II, III e IV, somente.

(D) I, II e V, somente.

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(E) I, II, III, IV e V.

Vamos resolver item por item. No item I a banca transcreveu exatamente o conceito de meio ambiente previsto no inciso I do art. 3º. Item CERTO.

No item II a banca acrescentou a expressão “ou benéfica” à definição de degradação ambiental, tornando o item ERRADO. A degradação necessariamente é adversa ao meio ambiente.

No item III a banca trouxe o conceito de poluição do inciso III e deu como exemplo as alíneas a), d) e e) do inciso III, do art. 3º. Item CERTO

No item IV a banca “retirou” a pessoa jurídica do conceito de poluidor. Lembre-se que o poluidor pode ser pessoa física OU jurídica! Item ERRADO.

No item V a banca transcreveu exatamente o conceito de recursos ambientais do inciso V do ate. 3º. Item CERTO.

Como a questão pediu os itens corretos, são eles: I, III e V, apenas.

Resposta correta é a letra “A”.

2- OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE:

O objetivos são aquilo que a lei busca alcançar, ou seja, aonde a lei quer chegar. São 7(sete) e estão expressos no art. 4º:

Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

III - ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologia s nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;

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V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas á sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos

Observe que os objetivos estão diretamente ligados aos princípios. Vamos então fazer um quadro semelhante para facilitar a memorização, pois as primeiras palavras também indicam o objetivo como um todo:

OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

COMPATIBILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS

ESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS E PADRÕES

DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS

DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS

PRESERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO

IMPOSIÇÃO DE INDENIZAR/RECUPERAR

Além dos objetivos, a lei traz em seguida orientações aos entes federados para que esses objetivos sejam alcançados, conforme art. 5º:

Art. 5º - As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.

Parágrafo único. As atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente

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Vamos ver como esse assunto já foi cobrado em prova:

(FCC) SEPLAG/MA (2005) – Fiscal de Defesa Vegetal – Engenharia Florestal

A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus afins, mecanismos e aplicação. Considera-se que esta política visa à

(A) definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses particulares.

(B) compatibilização do desenvolvimento econômico social sem observar a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

(C)) imposição, ao poluidor e ao predador, da penalidade de multa, e obrigatoriedade em recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais, com fins econômicos.

(D) formação de uma consciência econômica sobre a necessidade de restauração da qualidade ambiental.

(E) incorporação de pesquisas e de tecnologias importadas orientadas para o uso de recursos ambientais.

Na letra “A” a banca transcreveu parte do primeiro objetivo, mas substituiu “interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios” por “interesses particulares”. Obviamente que a PNMA não visa atender interesses particulares. Opção ERRADA.

A letra “B” afirma que a PNMA visa à compatibilização “sem observar a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico”. A PNMA deve sempre observar a preservação ambiental. Também está claramente ERRADA essa opção.

A letra “C” traz exatamente o último objetivo da PNMA, expresso no art. 4º, inciso VII. Essa é a opção CERTA.

A letra “D” faz uma afirmação que não está presente na PNMA, apesar de ser ligado à ideia de desenvolvimento sustentável. Opção ERRADA.

A letra “E” fez algumas inversões com relação ao objetivo expresso no inciso V. A banca trocou a “difusão” por “incorporação” e também inverteu a orientação das pesquisas. Elas são voltadas para a PRESERVAÇÃO dos recursos naturais, e não para o uso. Opção ERRADA.

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Portanto a resposta é a letra “C”.

Próxima:

(CESPE) MMA (2008) – Analista Ambiental (Adaptada)

Entre os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente, incluem-se a compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico e o estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e ao manejo de recursos ambientais.

Como de costume, o examinador do se limitou a unir a redação dos incisos I e III do art. 4º da PNMA.

Item CERTO.

Vamos ver mais:

(CESPE) EMABASA (2009) – Analista de Saneamento

A Lei n.º 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências, é taxativa quando estabelece que apenas as atividades empresariais privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da PNMA. Ficam, portanto, as atividades empresariais públicas excluídas dessa obrigação, pois o interesse público tem prevalência ante as questões ambientais.

Esse item não cobrou a letra da lei. Ele afirma justamente o contrário do que prevê o art. 5º e seu parágrafo único. Pois tanto as atividades empresariais públicas quanto as privadas devem ser exercidas em consonância com as diretrizes da PNMA. Além disso, é uma das características mais importantes do Estado Democrático de Direito, com é o caso do Brasil, a de se submeter às leis que o próprio Estado edita. Ou seja, se o setor privado deve seguir as diretrizes da PNMA,o setor público obviamente também deve.

Item ERRADO.

3 – SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é o conjunto de órgãos, entidades e fundações públicas responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental e é estruturado em 6 (seis) organismos, conforme art. 6º:

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Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;

II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;

III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;

IV - órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;

V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;

VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.

Atualmente o órgão central do SISNAMA é o Ministério do Meio Ambiente (MMA), que é o órgão em que se transformou a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República (antiga SEMA). O IBAMA é o órgão executor a nível federal. Os órgãos seccionais são órgãos executores estaduais, conhecidos como órgãos estaduais de meio ambiente (OEMAs), que pode ser uma secretaria de meio ambiente, ou outra entidade, como fundações ou institutos. Os órgãos locais são órgãos municipais de meio ambiente (OMMAs) e são responsáveis apenas pelo controle e fiscalização das atividades, não executando todas as diretrizes da PNMA. Nem todos os municípios possuem OMMAs

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Para facilitar a memorização vamos ao quadro:

SISNAMA

Órgão Superior Conselho de Governo

Assessorar o Presidente na formulação da política e diretrizes para o meio ambiente.

Órgão Consultivo e Deliberativo

CONAMA Assessorar o Conselho de Governo e deliberar sobre normas e padrões ambientais.

Órgão Central MMA Planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política e diretrizes para o meio ambiente.

Órgão Executor IBAMA Executar e fazer executar a política e diretrizes para o meio ambiente

Órgãos Seccionais OEMAs Executar programas e projetos e controlar e fiscalizar atividades causadoras de degradação

Órgãos Locais OMMAs Controlar e fiscalizar atividades causadoras de degradação

Além da estrutura, esse artigo ainda dá orientações para a atuação dos órgãos central, seccionais e locais:

§ 1º Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaboração normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

§ 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.

§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação, quando solicitados por pessoa legitimamente interessada.

§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA

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Agora vamos para questões:

(ESAF) MPU (2004) Analista Perito – Engenharia Ambiental

Segundo a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e suas redações dadas posteriormente, o órgão federal executor, com a finalidade de “executar e fazer executar a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente”, é:

a) o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.

b) a SEMA – Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República.

c) o MMA – Ministério do Meio Ambiente.

d) o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.

e) o CG – Conselho de Governo.

Como vimos na tabela anterior, o órgão executor do SISNAMA, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente é o IBAMA.

Portanto a resposta correta é a letra “D”.

Próxima:

(FCC) PMSP (2008) Especialista em Meio Ambiente – Ecologia (Adaptada)

De acordo com o artigo 6º da Lei no 6.938/81, que constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, é correto afirmar que

(A) a SEMA − Secretaria do Estado do Meio Ambiente é um órgão estadual local, com a função de controlar e fiscalizar as atividades relacionadas ao meio ambiente.

(B) o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente é um órgão central, ligado ao Ministério do Interior, com a função de promover, disciplinar e avaliar a implementação da política Nacional do Meio Ambiente.

(C) a SEMA − Secretaria Especial do Meio Ambiente é um órgão setorial, ligado a órgãos locais, responsável pelo controle e fiscalização da Política Nacional do meio Ambiente.

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(D) a SEMA − Secretaria Especial do Meio Ambiente é um órgão superior, com a função de assessorar o Presidente da República no controle e fiscalização das atividades suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental.

(E) o Conselho de Governo é um órgão superior, com a função de assistir o Presidente da República na formulação de diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.

Na letra “A” a banca afirma que a sigla SEMA significa Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Esse órgão pode até existir em algum estado, inclusive com essa sigla. No Distrito Federal, por exemplo, a sigla é bem parecida (SEMARH/DF – Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal). Porém, um órgão estadual vai ser sempre um OEMA, independente da denominação. Ele não necessariamente precisa ser uma secretaria. Pode ser uma fundação ou instituto também. Além disso, a função do OEMA, entre outras, é de controlar e fiscalizar apenas as atividades “causadoras de degradação” e não todas as relacionadas com o meio ambiente. Opção ERRADA.

A letra “B” também esta ERRADA. O CONAMA é o órgão “consultivo e deliberativo” e tem a função de Assessorar o Conselho de Governo e deliberar sobre normas e padrões ambientais.

A letra “C” traz outra definição para a sigla SEMA, que como eu já disse pode até existir em algum estado, mas para o SISNAMA será sempre um OEMA. Além disso, não existe um órgão “setorial” e sim um órgão “seccional” e não é ligado aos órgãos locais, pois esses não necessariamente existem. Sem falar que a função de “controle e fiscalização” da PNMA é do órgão central – MMA. Opção totalmente ERRADA!

A letra “D” traz novamente a sigla SEMA, agora afirmando que é o órgão superior, porém o órgão superior é o Conselho de Governo e sua função é assessorar o Presidente da República na formulação da política e diretrizes para o meio ambiente. Ele não exerce nenhuma atividade de controle e fiscalização. Opção ERRADA.

A letra “E” afirma com precisão o que é o Conselho de Governo. É o órgão superior do SISNAMA, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política e diretrizes para o meio ambiente.

Resposta correta é a letra “E”.

Próxima:

(CESPE) IBAMA (2009) – Analista Ambiental

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Julgue os itens subsequentes acerca da política nacional do meio ambiente (PNMA).

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é constituído por órgãos e entidades da União, estados, Distrito Federal, municípios e territórios, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, e sua composição conta com um órgão superior, que é o conselho de governo; um órgão consultivo e deliberativo, que é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); bem como com um órgão central, um órgão executor, órgãos seccionais e locais.

Veja que esse item fez um resumo do art. 6º e seus incisos. O examinador utilizou o conceito do caput do artigo e listou os órgãos que o compõem.

Item CERTO.

4 – CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (CONAMA):

O CONAMA, como já vimos, é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA e tem atribuições importantíssimas conforme veremos e é por isso que dos órgãos do SISNAMA é o que mais cai em prova. Atualmente o CONAMA conta com 5 (cinco) atribuições. Vamos então ver quais são:

Art. 8º Compete ao CONAMA:

I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;

II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.

V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

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VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;

VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções, o Presidente do Conama.

Através de suas resoluções o CONAMA define os critérios para o licenciamento ambiental dos diferentes empreendimentos; determina a realização de estudos ambientais, estabelece diversas normas e padrões de controle de poluição e qualidade ambiental. Além disso, também pode determinar a perda ou restrição de benefícios fiscais a empreendedores que desrespeitarem a legislação ambiental. Atualmente o Presidente do CONAMA é o Ministro do Meio Ambiente.

Agora vamos a questões sobre o CONAMA:

(FCC) SEPLAG/MA (2005) – Fiscal de Defesa Vegetal – Engenharia Florestal

Com base no art. 8o da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, é competência do CONAMA

(A) requisitar aos órgãos federais as informações sobre impacto ambiental, especialmente nas áreas urbanas.

(B) estabelecer limites visando controlar a exportação da madeira brasileira.

(C)) estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais.

(D) determinar a realização de projetos de exploração de área de preservação ambiental.

(E) estabelecer normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos municípios.

Conforme vimos, o CONAMA é um órgão consultivo e deliberativo com a função de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de

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políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, e deliberar sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Só por esta definição nós já eliminamos de cara as alternativas “A” e “D”, pois o CONAMA não requisita nada e também não determina realização de projetos de exploração em áreas de preservação ambiental. Seria, inclusive, um contrassenso se o fizesse, certo? Portanto, as letras “A” e “D” são FALSAS.

Na letra “B” a banca afirma que é competência do CONAMA “estabelecer limites visando controlar e exportação de madeira”. É óbvio que um órgão que trata de meio ambiente não tem competência para controlar a exportação de algum produto, certo? O CONAMA pode até estabelecer normas de EXPLORAÇÃO de madeiras, mas não de exportação, ok? Portanto, a letra “B” é FALSA.

A letra “C” transcreveu o inciso VII do art. 8º com exceção da ultima expressão, que não interfere na veracidade da afirmação. Esta é umas das atribuições mais importantes do CONAMA: “estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente”. Letra “C” VERDADEIRA.

A letra “E” substituiu apenas uma palavra da redação correta do art. 8º, inciso I. Substituiu a palavra “estados” por “municípios”, tornando-a FALSA. O CONAMA estabelece normas e critérios para o licenciamento ambiental no âmbito federal e estadual. Porém os estados e municípios podem criar normas supletivas e complementares, conforme já vimos no art. 6º, parágrafos 1º e 2º.

Resposta correta é a letra ”C”.

Próxima:

(CESPE) TJ/PI (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

Compete ao CONAMA, entre outras atribuições, determinar mediante representação do IBAMA, a perda ou a restrição de benefícios fiscais concedidos pelo poder público e a perda ou a suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito.

Vejam o inciso V se não é exatamente o comando da questão. É exatamente isso!

Item CERTO:

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(CESPE) MPE/TO (2012) – Promotor de Justiça (Adaptada)

A presidência do CONAMA é exercida pelo ministro chefe da Casa Civil.

Conforme o Parágrafo único do art. 8º, o presidente do CONAMA é o Secretário do Meio Ambiente. Como a antiga Secretaria de Meio Ambiente da Presidência da República se transformou no Ministério do Meio Ambiente, atualmente o presidente do CONAMA é, logicamente, o Ministro do Meio Ambiente.

Item ERRADO.

5 – INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Os instrumentos são as ferramentas utilizadas pelo Poder Público para alcançar os objetivos da PNMA. Atenção!

DICA: Os instrumentos da PNMA é a parte mais cobrada em concursos sobre essa lei! É importantíssima a memorização deles!

Então vamos aos 13 (treze) instrumentos:

Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental;

III - a avaliação de impactos ambientais;

IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

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VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;

IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;

XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.

Para facilitar a memorização vamos ao quadro:

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL

ZONEAMENTO AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

LICENCIAMENTO

INCENTIVOS À TECNOLOGIA

CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PROTEGIDOS

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

CADASTRO DE ATIVIDADES DE MEIO AMBIENTE

PENALIDADES

RELATÓRIOS DE QUALIDADE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES

CADASTRO DE ATIVIDADES POLUIDORAS

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS

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Portanto, os instrumentos são a forma com que o Poder Público vai agir para garantir a preservação da qualidade ambiental. Eles são muitos mas é fácil diferenciar dos objetivos. É só você pensar que um instrumento é um meio de se atingir um objetivo. Por exemplo: a avaliação de impactos ambientais e o licenciamento ambiental (Art. 9º, incisos III e IV) visam assegurar a compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico (Art. 4º, inciso I).

Vamos resolver algumas questões para fixar:

(ESAF) MPU (2004) Analista Perito Engenharia Ambiental

A Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus princípios, objetivos e instrumentos. De acordo com a Lei nº 6.938 não é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente:

a) o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.

b) a avaliação de impactos ambientais.

c) a compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade ambiental.

d) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

e) as penalidades disciplinares ou compensatórias.

Como já vimos, os instrumentos são as ferramentas para alcançar os objetivos da PNMA, ou seja, não são objetivos em si mesmos. A letra “A” indicou o instrumento do inciso I, a letra “B” indicou o instrumento do inciso III, a letra “D” o do inciso IV e a letra “E” o do inciso IX.

A letra “C” indicou um OBJETIVO, ao invés de um instrumento. Nós já os estudamos no art. 4º, lembra? Eu avisei que as bancas tentariam te confundir, então memorize a dica! Como a questão pediu a alternativa que não é um instrumento:

Resposta correta é a letra “C”.

Próxima:

(ESAF) MI/CENAD (2012) Engenheiro – Incêndios Florestais

A Política Nacional do Meio Ambiente define um instrumento de organização do território, que de forma vinculada, estabelece medidas

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e padrões de proteção ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, com vistas ao desenvolvimento sustentado. A denominação correta desse instrumento regulamentado em nível federal é:

a) Zoneamento agroecológico.

b) Zoneamento socioeconômico e agrário.

c) Zoneamento ecológico-econômico.

d) Zoneamento em áreas de espaço protegido.

e) Zoneamento ambiental.

Depois dessa questão você nunca mais vai confundir esse nome! O instrumento de zoneamento previsto na PNMA é o ZONEAMENTO AMBIENTAL! Para memorizar isso, lembre-se que a PNMA é uma política de MEIO AMBIENTE, logo os instrumentos devem ser voltados a área ambiental, assim como o zoneamento, ok?

Resposta correta é a letra “E”.

Próxima:

(FCC) METRO/SP (2010) – Engenheiro Ambiental Júnior (Adaptada)

Constitui instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente conforme a Lei no 6938/81.

(A) As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção do dano ambiental.

(B) O estabelecimento de um órgão governamental para controle e disciplinamento do meio ambiente.

(C) A criação do Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA.

(D) O estabelecimento da cobrança pelo uso da água.

(E) A recuperação de áreas degradadas.

Vamos resolver essa item por item. A letra “A” traz exatamente o inciso IX do art. 9º, que trata dos instrumentos da PNMA, portanto alternativa VERDADEIRA.

A letra “B” afirma que o estabelecimento de um órgão para o controle de meio ambiente é um instrumento. Como já vimos, os órgãos de meio ambiente

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são aqueles do SISNAMA e eles não são os instrumentos, mas são eles que operam os instrumentos, entendido? Alternativa FALSA.

A letra “C” cita a criação do CONAMA como um instrumento. Vimos no item anterior que o CONANA, assim como os outros órgãos do SISNAMA, não são instrumentos. Alternativa FALSA.

A letra “D” trouxe um instrumento de outra lei, que trata da Política Nacional dos Recursos Hídricos – PNRH (Que não cai na nossa prova, graças a Deus!). Como ele perguntou sobre os instrumentos da PNMA, alternativa FALSA.

A letra “E” trouxe um PRINCÍPIO da PNMA, que nós vimos no começo da nossa aula, lá no art. 2º, lembrou? Cuidado para não confundir, ok? Como a questão pediu um instrumento, alternativa FALSA.

Portanto, a alternativa correta é a letra “A”.

Agora vamos tratar de um instrumento específico da PNMA que foi recentemente alterado pela Lei 12.651/12, conhecida como o Novo Código Florestal. É a Servidão Ambiental. Esse tema não é tão frequente em prova, mas como houve uma alteração recente na lei vou trazer os pontos mais importantes desse tema para que você não seja pego de surpresa.

A Servidão Ambiental, que era chamada antes de Servidão Florestal, é um instrumento pelo qual o proprietário de um imóvel rural, por vontade própria, limita o uso de toda ou parte de sua propriedade, mediante termo firmado com um órgão do SISNAMA, visando a conservação de recursos naturais.

Esse termo entre o proprietário e o poder público deve conter 4 (quatro) elementos: i)memorial descritivo; ii) objeto da servidão; iii) direitos e deveres do proprietário/possuidor, e iv) prazo da servidão.

A Servidão Ambiental não pode ser instituída em Área de Preservação Permanente ou Reserva Legal, e a restrição de uso deve ser de no mínimo a mesma da Reserva Legal. Durante o prazo da Servidão é vedada a utilização em desacordo com a servidão, ou a destinação da área para outro fim.

A Servidão pode ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua, e seu prazo mínimo é de 15 (quinze) anos. Antes da alteração feita pela Lei 12.651/2012, o prazo mínimo da servidão florestal era de 20 (vinte) anos. Portanto cuidado para não confundir.

Essa área também pode servir de compensação ambiental de reserva legal, devendo ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

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O detentor da Servidão pode ceder, transferir ou vender a área sob servidão para outro proprietário ou entidade, desde que essa tenha por objetivo a conservação ambiental. Para fins creditícios, a Servidão se equivale ao uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, que é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável.

O proprietário do imóvel serviente tem por obrigações (Art. 9º-C, § 2º):

I - manter a área sob servidão ambiental;

II - prestar contas ao detentor da servidão ambiental sobre as condições dos recursos naturais ou artificiais;

III - permitir a inspeção e a fiscalização da área pelo detentor da servidão ambiental;

IV - defender a posse da área serviente, por todos os meios em direito admitidos.

Os deveres do detentor da Servidão Ambiental são (Art. 9º-C, § 3º):

I - documentar as características ambientais da propriedade;

II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servidão ambiental está sendo mantida;

III - prestar informações necessárias a quaisquer interessados na aquisição ou aos sucessores da propriedade;

IV - manter relatórios e arquivos atualizados com as atividades da área objeto da servidão;

V - defender judicialmente a servidão ambiental

Vamos ver algumas questões sobre esse assunto:

(ESAF) MI/CENAD (2012) Engenheiro – Incêndios Florestais

A Lei Federal n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente no Brasil, seus fins e mecanismos de

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formulação e aplicação. Em relação às áreas de servidão ambiental previstas nesta Lei e em suas alterações, indique a opção correta.

a) Aplicam-se às áreas de proteção permanente e reserva legal.

b) São obrigatórias e têm o caráter temporário da renúncia pelo direito de uso e exploração de recursos naturais.

c) Durante o prazo da vigência da servidão ambiental, é vedada a transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembramento ou de retificação de limites.

d) As restrições de uso e exploração são iguais aos estabelecidos para as áreas de proteção permanente.

e) Poderão servir como áreas de compensação de reserva legal, mediante a averbação na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

Vamos item por item. Como já vimos, a Servidão Ambiental NÃO PODE ser aplicada em áreas de proteção permanente e reserva legal. E seria muito redundante se pudesse, já que a restrição mínima de uso da área de Servidão Ambiental é pelo menos a mesma da reserva legal. Alternativa “A” FALSA.

A servidão NÃO É obrigatória. É facultativa! O proprietário pode ou não instituir servidão ambiental na sua propriedade. Além disso, ela tanto pode ser temporária, como pode ser perpétua. Alternativa “B” FALSA.

Durante o prazo da Servidão PODE SIM ocorrer a transmissão do imóvel, desde que o novo proprietário mantenha a servidão até o fim do prazo ou que a transmissão seja para alguma entidade com objetivos de conservação ambiental. Alternativa “C” FALSA.

As restrições de uso da Servidão Ambiental são, no mínimo, as mesmas da reserva legal, podendo até ser mais restritivas ou até ter restrições semelhantes a uma APP, mas a lei não obriga isso! Alternativa “D” FALSA.

Como vimos a Servidão Ambiental pode sim servir como área de compensação de reserva legal, desde que esteja averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos, nos termos do art. 9º-A, § 5º. Alternativa “E” VERDADEIRA.

Portanto resposta correta é a letra “E”.

Apenas a título de curiosidade, a compensação ambiental é um instrumento criado pelo Código Florestal que busca a recomposição de áreas de preservação permanente e reserva legal que foram desmatadas, e uma das formas de fazer essa compensação é instituindo Servidão Ambiental.

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(CESPE) TJ/BA (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

A servidão administrativa, um dos instrumentos da PNMA, pode ser instituída pelo proprietário sobre toda sua propriedade ou sobre parte dela — ainda que se trate de áreas de preservação permanente (APPs) —, a fim de preservar ou recuperar os recursos ali existentes.

O examinador já começou trocando os nomes. Colocou “servidão administrativa” ao invés de “Servidão Ambiental”. Além disso, afirmou que a servidão pode ser instituída em áreas de preservação permanente (APPs), que como já vimos anteriormente, não se aplica!

Item ERRADO.

Outro instrumento muito importante, que ganha destaque na PNMA é o licenciamento ambiental. Conforme prevê a lei:

Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.

§ 1oOs pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de grande circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental competente.

O licenciamento é um dos principais instrumentos da PNMA e é amplamente utilizado pelo IBAMA e outros órgãos seccionais.

Vamos ver como isso já foi cobrado em prova:

TJ/PI (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

A construção, instalação, ampliação e o funcionamento de estabelecimentos e de atividades que utilizem recursos ambientais considerados efetiva e potencialmente poluidores dependem de prévio licenciamento do IBAMA, se o impacto ambiental for de âmbito nacional, e do órgão estadual do ambiente, caso o impacto seja de âmbito regional

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O licenciamento é um dos principais instrumentos da PNMA e é amplamente utilizado pelo IBAMA e outros órgãos seccionais. Porém, com as mudanças ocorridas nesta lei após a Lei Complementar 140/2011, que regulamentou as competências federais, estaduais e municipais sobre meio ambiente, a PNMA não define mais qual órgão do SISNAMA é responsável por que tipo de licenciamento ambiental, passando apenas a exigir o licenciamento ambiental de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.

Quem define os casos em que o licenciamento será feito pelo IBAMA, ou pelo órgão ambiental estadual ou pelo órgão ambiental municipal é justamente a LC n.º 140/2011. Como essa lei NÃO CAI para vocês (Graças a Deus, não é?), limite-se a saber que os empreendimentos citados no art. 10 dependem de licenciamento ambiental que será executado exclusivamente por um órgão do SISNAMA (IBAMA, OEMA ou OMMA), conforme prevê o art. 17-L:

Art. 17-L. As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente [grifei].

Voltando à questão, a afirmação está correta até a palavra “licenciamento”, mas depois disso o examinador traz uma transcrição, com alterações, de um parágrafo revogado pela LC n.º 140/2011, tornando assim o item incorreto.

Item ERRADO.

A PNMA também define que o Poder Executivo deve incentivar as atividades voltadas para o meio ambiente, conforme prevê o art. 13º:

Art. 13. O Poder Executivo incentivará as atividades voltadas ao meio ambiente, visando:

I - ao desenvolvimento, no País, de pesquisas e processos tecnológicos destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental;

II - à fabricação de equipamentos antipoluidores;

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III - a outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos ambientais.

Parágrafo único. Os órgãos, entidades e programas do Poder Público, destinados ao incentivo das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão, entre as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.

Além disso, a lei ainda define penalidades e obrigações ao poluidor:

Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:

I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito Federal, Territórios ou pelos Municípios;

II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público;

III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

IV - à suspensão de sua atividade.

§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

Você não precisa memorizar isso tudo. Basta saber que o infrator ambiental está sujeito a multa, perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais e linhas de financiamento, além da suspensão da atividade. O ponto mais importante é que independente da penalidade, o infrator está sempre obrigado a reparar o dano causado ao meio ambiente. SEMPRE! O nome dessa

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obrigação é responsabilidade civil, que no caso de matéria ambiental é OBJETIVA. Sobre esse tema vamos analisar o seguinte item:

(CESPE) EMABASA (2009) – Assistente de Saneamento: Técnico em Meio Ambiente

A obrigação de reparar os danos causados ao meio ambiente é independente de sanções penais ou administrativas adotadas contra os infratores.

É justamente isso que prevê o § 1º, do art. 13. Independente de qualquer outra penalidade o infrator é sempre obrigado a reparar os danos causados ao meio ambiente.

Item CERTO.

Outro instrumento que a lei trata são os Cadastros Técnicos Federais, que são dois: o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, ambos sob administração do IBAMA, conforme prevê o art. 17.:

Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA:

I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. [grifei]

Esse instrumento é pouco comum em provas, mas vamos ver uma questão para que nada fique sem ser estudado por nós!

(CESPE) TJ/PI (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

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Não se exige das pessoas físicas que se dediquem à consultoria técnica de problemas ambientais o registro no IBAMA, mas as pessoas físicas e jurídicas que se dediquem a atividades poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos perigosos, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora, devem, obrigatoriamente, registrar-se em cadastro técnico federal administrado pelo IBAMA.

Viram o trecho que eu grifei? Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas que se dedicam à consultoria técnica sobre problemas ambientais, ou que se dedicam a atividades poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente são obrigadas a se registrar nos seus respectivos Cadastros Técnicos Federais do IBAMA.

Item ERRADO.

Por fim, a lei autoriza o IBAMA a celebrar convênios com os órgãos integrantes do SISNAMA dos Estados, Municípios e Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização ambiental, conforme estabelece o art. 17-Q:

Art. 17-Q. É o Ibama autorizado a celebrar convênios com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a TCFA."

Para fechar nossa aula vamos resolver mais uma questão:

(ESAF) MPU (2004) Analista Perito - Biologia

A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA com apenas 19 artigos marcou a história da legislação brasileira e, por meio de alterações sucessivas ao longo dos anos, tem sido mantida atualizada. É correto dizer que essa Lei introduziu em nossa legislação:

( ) compromisso com o desenvolvimento sustentável;

( ) conceitos básicos como os de meio ambiente, degradação da qualidade ambiental, poluição e recursos ambientais;

( ) a responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente;

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( ) o princípio da educação ambiental em todos os níveis de ensino e da comunidade.

Marque a opção que tenha a seqüência correta.

a) F, F, F, F

b) V, V, F, F

c) V, F, V, F

d) F, F, V, V

e) V, V, V, V

Essa questão é um ótimo resumo de tudo o que estudamos nessa aula. Na primeira afirmativa ela traz o compromisso com o desenvolvimento sustentável que é o desenvolvimento socioeconômico aliado a conservação dos recursos naturais. Isso é o primeiro objetivo, previsto no art. 4º, inciso I: “à compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico”. Afirmativa VERDADEIRA.

Na segunda afirmativa a questão afirma que a PNMA introduziu os conceitos básicos sobre meio ambiente. Esses conceitos estão expressos no art. 3º. Afirmativa VERDADEIRA.

Na terceira alternativa a questão traz um dos temas mais importantes da PNMA que é a responsabilização civil pelos danos causados ao meio ambiente, que nós já vimos que é objetiva, nos termos do art. 14, § 1º. Afirmativa VERDADEIRA.

Na quarta afirmativa a questão elenca o princípio da educação ambiental, previsto no art. 2º, inciso X. Afirmativa VERDADEIRA.

Portanto todas as afirmativas são verdadeiras, resposta correta é a letra “E”.

Então é isso alunos! Esses foram os artigos mais importantes da Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA. Não se esqueça de ler a lei na integra para não deixar nenhum ponto de fora, ok?

Agora vamos revisar os pontos mais importantes:

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REVISÃO:

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO

AMBIENTE

AÇÃO GOVERNAMENTAL RACIONALIZAÇÃO

PLANEJAMENTO E FISCALIZAÇÃO PROTEÇÃO

CONTROLE E ZONEAMENTO INCENTIVO À ESTUDO E PESQUISA

ACOMPANHAMENTO RECUPERAÇÃO PROTEÇÃO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

COMPATIBILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS

ESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS E PADRÕES

DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS

DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS

PRESERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO

IMPOSIÇÃO DE INDENIZAR/RECUPERAR

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SISNAMA

Órgão Superior Conselho de Governo

Assessorar o Presidente na formulação da política e diretrizes para o meio ambiente.

Órgão Consultivo e Deliberativo

CONAMA Assessorar o Conselho de Governo e deliberar sobre normas e padrões ambientais.

Órgão Central MMA Planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política e diretrizes para o meio ambiente.

Órgão Executor IBAMA Executar e fazer executar a política e diretrizes para o meio ambiente

Órgãos Seccionais OEMAs Executar programas e projetos e controlar e fiscalizar atividades causadoras de degradação

Órgãos Locais OMMAs Controlar e fiscalizar atividades causadoras de degradação

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL

ZONEAMENTO AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

LICENCIAMENTO

INCENTIVOS À TECNOLOGIA

CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PROTEGIDOS

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

CADASTRO DE ATIVIDADES DE MEIO AMBIENTE

PENALIDADES

RELATÓRIOS DE QUALIDADE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES

CADASTRO DE ATIVIDADES POLUIDORAS

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS

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DICA 1: Os instrumentos da PNMA é a parte mais cobrada pelo CESPE sobre essa lei! É importantíssima a memorização deles!

DICA 2: Uma coisa que deve ser observada por você é que o CESPE costuma cobrar basicamente a “letra da lei” em questões sobre legislação ambiental. Portanto LEIA A LEI!

1- Cuidado para não confundir “meio ambiente” com “recursos ambientais”. O meio ambiente é mais amplo. É o conjunto de todos os recursos ambientais E SUAS INTERAÇÕES. Guarde isso!

2- Não confundir “degradação” com “poluição”. Degradação é qualquer alteração adversa (para pior) do meio ambiente. Poluição é uma das formas de degradação e, para a lei, ela necessariamente resulta de uma atividade. Por exemplo, uma enchente com causas naturais é uma forma de degradação, pois altera a qualidade ambiental para pior, mas não é poluição, já que não resultou de atividade. Toda poluição gera degradação, mas nem toda degradação é poluição, ok?

3- Poluidor é aquele que causa poluição OU degradação, e como vimos, são coisas diferentes.

A Servidão Ambiental é um instrumento pelo qual o proprietário de um imóvel rural limita o uso de toda ou parte de sua propriedade, mediante termo firmado com um órgão do SISNAMA, visando a conservação de recursos naturais.

Independente da penalidade, o infrator está sempre obrigado a reparar o dano causado ao meio ambiente. SEMPRE!

QUESTÕES:

(FCC) SEPLAG/MA (2006) – Analista Ambiental – Engenheiro Florestal

Conforme a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, são objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente:

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I. o incentivo ao desmatamento sustentável;

II. a preservação da qualidade ambiental;

III. a melhoria da qualidade ambiental;

IV. a recuperação da qualidade ambiental;

V. dar condições ao desenvolvimento socioeconômico.

É correto o que se afirma APENAS em

(A) III, IV e V.

(B) I, II, III e V.

(C) I, II e III.

(D) II, III, IV e V.

(E) I, II, III e IV.

(FCC) METRO/SP (2010) Engenheiro Ambiental Júnior

A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, estabelece que a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar as condições de desenvolvimento socioeconômico aos interesses da segurança nacional e dignidade da vida humana, atendendo aos seguintes princípios:

(A) avaliação de impacto ambiental, zoneamento ambiental e sistema nacional de informações de meio ambiente.

(B) educação ambiental em todos os níveis de ensino, recuperação de áreas degradadas e acompanhamento do estado ambiental.

(C) sistema de informações de meio ambiente, degradação ambiental e sistema de licenciamento.

(D) prestação de informações de meio ambiente, atividades poluidoras e degradação ambiental.

(E) educação ambiental, cadastro técnico Federal e sistema de informações de meio ambiente.

(CESPE) ICMBIO (2009) – Analista Ambiental (Adaptada)

Quanto à Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), julgue o item:

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A ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo, é um dos princípios constitutivos da PNMA.

(FCC) SEPLAG/MA (2006) – Analista Ambiental – Engenheiro Florestal

A legislação que trata da Política Nacional do Meio Ambiente define: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos, como:

(A) Remediação.

(B) Devastação.

(C))Poluição.

(D) Destruição.

(E) Deturpação.

(FCC) METRO/SP (2010) – Engenheiro Ambiental Júnior

A Lei Federal no 6.938/1981 estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente, fixando princípios, objetivos e instrumentos. Estabeleceu o Sistema Nacional de Meio Ambiente, criou o Conselho Nacional do Meio Ambiente e reconheceu a legitimidade do Ministério Público da União para propor ações de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente. A referida lei, com redação dada pela Lei no 7.804/1989, estabelece que, para os fins nela previstos:

I. o meio ambiente é entendido como o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

II. a degradação ambiental é entendida como a alteração adversa ou benéfica das características do meio ambiente.

III. a poluição é entendida como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem, por exemplo, a saúde, a segurança e o bem-estar da população; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

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IV. o poluidor é entendido como pessoa física, mas não jurídica, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

V. os recursos ambientais são entendidos como a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

De acordo com a Lei Federal no 6.938/1981, é correto o que consta em:

(A) I, III e V, somente.

(B) II, IV e V, somente.

(C) I, II, III e IV, somente.

(D) I, II e V, somente.

(E) I, II, III, IV e V.

(FCC) SEPLAG/MA (2005) – Fiscal de Defesa Vegetal – Engenharia Florestal

A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus afins, mecanismos e aplicação. Considera-se que esta política visa à

(A) definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses particulares.

(B) compatibilização do desenvolvimento econômico social sem observar a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

(C))imposição, ao poluidor e ao predador, da penalidade de multa, e obrigatoriedade em recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais, com fins econômicos.

(D) formação de uma consciência econômica sobre a necessidade de restauração da qualidade ambiental.

(E) incorporação de pesquisas e de tecnologias importadas orientadas para o uso de recursos ambientais.

(CESPE) MMA (2008) – Analista Ambiental (Adaptada)

Entre os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente, incluem-se a compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico e o estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e ao manejo de recursos ambientais.

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(CESPE) EMABASA (2009) – Analista de Saneamento

A Lei n.º 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências, é taxativa quando estabelece que apenas as atividades empresariais privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da PNMA. Ficam, portanto, as atividades empresariais públicas excluídas dessa obrigação, pois o interesse público tem prevalência ante as questões ambientais.

(ESAF) MPU (2004) Analista Perito – Engenharia Ambiental

Segundo a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e suas redações dadas posteriormente, o órgão federal executor, com a finalidade de “executar e fazer executar a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente”, é:

a) o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.

b) a SEMA – Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República.

c) o MMA – Ministério do Meio Ambiente.

d) o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.

e) o CG – Conselho de Governo.

(FCC) PMSP (2008) Especialista em Meio Ambiente – Ecologia (Adaptada)

De acordo com o artigo 6o da Lei no 6.938/81, que constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, é correto afirmar que

(A) a SEMA − Secretaria do Estado do Meio Ambiente é um órgão estadual local, com a função de controlar e fiscalizar as atividades relacionadas ao meio ambiente.

(B) o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente é um órgão central, ligado ao Ministério do Interior, com a função de promover, disciplinar e avaliar a implementação da política Nacional do Meio Ambiente.

(C) a SEMA − Secretaria Especial do Meio Ambiente é um órgão setorial, ligado a órgãos locais, responsável pelo controle e fiscalização da Política Nacional do meio Ambiente.

(D) a SEMA − Secretaria Especial do Meio Ambiente é um órgão superior, com a função de assessorar o Presidente da República no controle e fiscalização das atividades suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental.

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(E) o Conselho de Governo é um órgão superior, com a função de assistir o Presidente da República na formulação de diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.

(CESPE) IBAMA (2009) – Analista Ambiental

Julgue os itens subsequentes acerca da política nacional do meio ambiente (PNMA).

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é constituído por órgãos e entidades da União, estados, Distrito Federal, municípios e territórios, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, e sua composição conta com um órgão superior, que é o conselho de governo; um órgão consultivo e deliberativo, que é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); bem como com um órgão central, um órgão executor, órgãos seccionais e locais.

(FCC) SEPLAG/MA (2005) – Fiscal de Defesa Vegetal – Engenharia Florestal

Com base no art. 8o da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, é competência do CONAMA

(A) requisitar aos órgãos federais as informações sobre impacto ambiental, especialmente nas áreas urbanas.

(B) estabelecer limites visando controlar a exportação da madeira brasileira.

(C)) estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais.

(D) determinar a realização de projetos de exploração de área de preservação ambiental.

(E) estabelecer normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos municípios.

(CESPE) TJ/PI (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

Compete ao CONAMA, entre outras atribuições, determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou a restrição de benefícios fiscais concedidos pelo poder público e a perda ou a suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito.

(CESPE) MPE/TO (2012) – Promotor de Justiça (Adaptada)

A presidência do CONAMA é exercida pelo ministro chefe da Casa Civil.

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(ESAF) MPU (2004) Analista Perito Engenharia Ambiental

A Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus princípios, objetivos e instrumentos. De acordo com a Lei nº 6.938 não é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente:

a) o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.

b) a avaliação de impactos ambientais.

c) a compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade ambiental.

d) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

e) as penalidades disciplinares ou compensatórias.

(ESAF) MI/CENAD (2012) Engenheiro – Incêndios Florestais

A Política Nacional do Meio Ambiente define um instrumento de organização do território, que de forma vinculada, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, com vistas ao desenvolvimento sustentado. A denominação correta desse instrumento regulamentado em nível federal é:

a) Zoneamento agroecológico.

b) Zoneamento socioeconômico e agrário.

c) Zoneamento ecológico-econômico.

d) Zoneamento em áreas de espaço protegido.

e) Zoneamento ambiental.

(FCC) METRO/SP (2010) – Engenheiro Ambiental Júnior (Adaptada)

Constitui instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente conforme a Lei no 6938/81.

(A) As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção do dano ambiental.

(B) O estabelecimento de um órgão governamental para controle e disciplinamento do meio ambiente.

(C) A criação do Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA.

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(D) O estabelecimento da cobrança pelo uso da água.

(E) A recuperação de áreas degradadas.

(ESAF) MI/CENAD (2012) Engenheiro – Incêndios Florestais

A Lei Federal n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente no Brasil, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Em relação às áreas de servidão ambiental previstas nesta Lei e em suas alterações, indique a opção correta.

a) Aplicam-se às áreas de proteção permanente e reserva legal.

b) São obrigatórias e têm o caráter temporário da renúncia pelo direito de uso e exploração de recursos naturais.

c) Durante o prazo da vigência da servidão ambiental, é vedada a transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembramento ou de retificação de limites.

d) As restrições de uso e exploração são iguais aos estabelecidos para as áreas de proteção permanente.

e) Poderão servir como áreas de compensação de reserva legal, mediante a averbação na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

(CESPE) TJ/BA (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

A servidão administrativa, um dos instrumentos da PNMA, pode ser instituída pelo proprietário sobre toda sua propriedade ou sobre parte dela — ainda que se trate de áreas de preservação permanente (APPs) —, a fim de preservar ou recuperar os recursos ali existentes.

TJ/PI (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

A construção, instalação, ampliação e o funcionamento de estabelecimentos e de atividades que utilizem recursos ambientais considerados efetiva e potencialmente poluidores dependem de prévio licenciamento do IBAMA, se o impacto ambiental for de âmbito nacional, e do órgão estadual do ambiente, caso o impacto seja de âmbito regional.

(CESPE) EMABASA (2009) – Assistente de Saneamento: Técnico em Meio Ambiente

A obrigação de reparar os danos causados ao meio ambiente é independente de sanções penais ou administrativas adotadas contra os infratores.

(CESPE) TJ/PI (2012) – Juiz Substituto (Adaptada)

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Não se exige das pessoas físicas que se dediquem à consultoria técnica de problemas ambientais o registro no IBAMA, mas as pessoas físicas e jurídicas que se dediquem a atividades poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos perigosos, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora, devem, obrigatoriamente, registrar-se em cadastro técnico federal administrado pelo IBAMA.

(ESAF) MPU (2004) Analista Perito - Biologia

A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA com apenas 19 artigos marcou a história da legislação brasileira e, por meio de alterações sucessivas ao longo dos anos, tem sido mantida atualizada. É correto dizer que essa Lei introduziu em nossa legislação:

( ) compromisso com o desenvolvimento sustentável;

( ) conceitos básicos como os de meio ambiente, degradação da qualidade ambiental, poluição e recursos ambientais;

( ) a responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente;

( ) o princípio da educação ambiental em todos os níveis de ensino e da comunidade.

Marque a opção que tenha a seqüência correta.

a) F, F, F, F

b) V, V, F, F

c) V, F, V, F

d) F, F, V, V

e) V, V, V, V

GABARITO:

D, B, CERTO, C, A, C, CERTO, ERRADO, D, E, CERTO, C, CERTO, ERRADO, C, E, A, E, ERRADO, ERRADO, CERTO, ERRADO, E.