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DIREITO DIREITO TRIBUTÁRIO TRIBUTÁRIO

Direito Tributario

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Page 1: Direito Tributario

DIREITO TRIBUTÁRIODIREITO TRIBUTÁRIO

Page 2: Direito Tributario

Unidade I – Direito TributárioUnidade I – Direito Tributário.. Direito Tributário: Conceito. Objeto. Direito Tributário: Conceito. Objeto.

Natureza. Estrutura e elementos da Natureza. Estrutura e elementos da relação jurídica tributária. Função relação jurídica tributária. Função dos tributos. dos tributos.

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ConceitoConceito

““É o ramo do Direito que se ocupa É o ramo do Direito que se ocupa das relações entre o fisco e as das relações entre o fisco e as pessoas sujeitas a imposições pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os protegendo o cidadão contra os abusos desse poder “ (Hugo de Brito abusos desse poder “ (Hugo de Brito Machado).Machado).

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ObjetoObjeto

o estudo dos tributoso estudo dos tributos

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NaturezaNatureza

é um ramo do direito público.é um ramo do direito público.

O Estado figura na condição de poder O Estado figura na condição de poder público, i. é., com supremacia. público, i. é., com supremacia.

Relações de Dir. Púb. – princ. Relações de Dir. Púb. – princ. caract.a desigualdade jurídica. caract.a desigualdade jurídica.

O Estado encontra-se em uma O Estado encontra-se em uma posição juridicamente superior à do posição juridicamente superior à do particular.particular.

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Estrutura e elementos da relação Estrutura e elementos da relação jurídica tributáriajurídica tributária

Sujeito ativo: exige o objeto da relação jurídica; é Sujeito ativo: exige o objeto da relação jurídica; é o titular do direito (credor).o titular do direito (credor).

Sujeito passivo: é a pessoa de quem é exigido o Sujeito passivo: é a pessoa de quem é exigido o objeto da relação; é o obrigado ou devedor.objeto da relação; é o obrigado ou devedor.

Objeto da relação: é sempre uma prestaçãoObjeto da relação: é sempre uma prestação -> dar (dar dinheiro): obr. princ.-> dar (dar dinheiro): obr. princ. -> fazer ou não fazer (qqr. coisa que não seja dar -> fazer ou não fazer (qqr. coisa que não seja dar

dinheiro): obr. acessória.dinheiro): obr. acessória. Vínculo jurídico:é o elo entre o suj. ativo e o suj. Vínculo jurídico:é o elo entre o suj. ativo e o suj.

passivo. A causa desse vínculo é sempre a lei.passivo. A causa desse vínculo é sempre a lei.

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Função dos tributosFunção dos tributos

Carrear recursos financeiros p/ o Carrear recursos financeiros p/ o Estado.Estado.

Interferir na economia privada, Interferir na economia privada, estimulando atividades, setores estimulando atividades, setores econômicos ou regiões, econômicos ou regiões, desestimulando o consumo de certos desestimulando o consumo de certos bens e produzindo, finalmente, os bens e produzindo, finalmente, os efeitos mais diversos na economia. efeitos mais diversos na economia.

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Tributos Tributos

Competência Tributária: Código Competência Tributária: Código Tributário Nacional – Lei n° 5.172/66. Tributário Nacional – Lei n° 5.172/66.

Observância das normas gerais. Observância das normas gerais. Indelegabilidade da competência Indelegabilidade da competência

tributária. tributária. Não exercício da competência Não exercício da competência

tributária.tributária.

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CTN, Lei n° 5.172/66CTN, Lei n° 5.172/66

embora tenha sido votado como lei embora tenha sido votado como lei ordinária, porque na época não havia ordinária, porque na época não havia distinção formal entre lei distinção formal entre lei complementar e lei ordinária, só complementar e lei ordinária, só pode ser alterado mediante lei pode ser alterado mediante lei complementar. V. art. 146 CF.complementar. V. art. 146 CF.

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Poder e competênciaPoder e competência

No Brasil, o poder tributário é partilhado No Brasil, o poder tributário é partilhado entre a União, os Estados-membros, o entre a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios.Distrito Federal e os Municípios.

competência tributária - atribuída pela competência tributária - atribuída pela Constituição Federal a um ente dotado de Constituição Federal a um ente dotado de poder legislativo. poder legislativo.

É exercida mediante a edição de lei. É exercida mediante a edição de lei. O ente estatal dotado de competência O ente estatal dotado de competência

legislativa poderá ter, também, legislativa poderá ter, também, capacidade tributária. capacidade tributária.

Page 11: Direito Tributario

Poder e competênciaPoder e competência

arts. 153 a 156 da CF - atribuição de arts. 153 a 156 da CF - atribuição de competência tributária à União, aos competência tributária à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.Municípios.

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Observância das Normas GeraisObservância das Normas Gerais

Os Estados, o DF e os Municípios Os Estados, o DF e os Municípios estão obrigados a observar as estão obrigados a observar as normas gerais de Direito Tributário normas gerais de Direito Tributário que são estabelecidas em leis que são estabelecidas em leis complementares, conforme complementares, conforme determina o art. 146 da CF.determina o art. 146 da CF.

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CF art. 146CF art. 146

Cabe à lei complementar:Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria III - estabelecer normas gerais em matéria

de legislação tributária, especialmente de legislação tributária, especialmente sobre: sobre:

a) definição de tributos e de suas a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e geradores, bases de cálculo e contribuintes contribuintes

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CF art. 146CF art. 146

Cabe à lei complementar:Cabe à lei complementar:     b) obrigação, lançamento, crédito, b) obrigação, lançamento, crédito,

prescrição e decadência tributários; prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao c) adequado tratamento tributário ao

ato cooperativo praticado pelas ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. sociedades cooperativas.

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CF art. 146CF art. 146

Cabe à lei complementar:Cabe à lei complementar:     d) definição de tratamento diferenciado e d) definição de tratamento diferenciado e

favorecido para as microempresas e para favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239 o art. 239

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Atribuição de competência Atribuição de competência tributária:tributária:

Competência Plena. CTN, art. 6°. Competência Plena. CTN, art. 6°. CF: Se a Const. Fed. atribui aos Estados CF: Se a Const. Fed. atribui aos Estados

competência p/ instituir um imposto, por competência p/ instituir um imposto, por exemplo, o ICMS, está também, dando a exemplo, o ICMS, está também, dando a estes plena competência p/ legislar a estes plena competência p/ legislar a respeito. respeito.

Em se tratando do Dist. Federal ou de Em se tratando do Dist. Federal ou de Municípios, devem ser também Municípios, devem ser também observadas as limitações contidas nas observadas as limitações contidas nas respectivas Leis Orgânicas.respectivas Leis Orgânicas.

Page 17: Direito Tributario

Indelegabilidade da competência Indelegabilidade da competência tributária – art. 7º, CTNtributária – art. 7º, CTN

A competência trib. é indelegável, A competência trib. é indelegável, salvo atribuições das funções de salvo atribuições das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria decisões administrativas em matéria trib., conferida por uma pessoa trib., conferida por uma pessoa jurídica de dir. púb. a outra, nos jurídica de dir. púb. a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da CF.termos do § 3º do art. 18 da CF.

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Não exercício da competência trib.Não exercício da competência trib.

O não-exercício da competência trib. O não-exercício da competência trib. não a defere a pessoa jurídica de dir. não a defere a pessoa jurídica de dir. público diversa daquela a que a público diversa daquela a que a Const. a tenha atribuído (art. 8º, Const. a tenha atribuído (art. 8º, CTN). CTN).

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Tributo Tributo

Conceito. (Conceito. (Art. 3°, CTN): “Tributo é Art. 3°, CTN): “Tributo é toda prestação pecuniária toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa mediante atividade administrativa mediante atividade plenamente vinculada”.atividade plenamente vinculada”.

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Sist. Trib. NacionalSist. Trib. Nacional

art. 145 ao 162, 195, CFart. 145 ao 162, 195, CF.. normas constitucionais de Direito Trib, que normas constitucionais de Direito Trib, que

abrange: abrange: 1. os princípios constitucionais trib. e 1. os princípios constitucionais trib. e

outras limitações ao poder de tributar outras limitações ao poder de tributar (imunidades);(imunidades);

2. a discriminação de competências, 2. a discriminação de competências, inclusive o delineamento geral dos inclusive o delineamento geral dos impostos atribuídos a cada uma das impostos atribuídos a cada uma das pessoas políticas; e,pessoas políticas; e,

3. a repartição das receitas tributárias. 3. a repartição das receitas tributárias. 4. Abarca também o art. 195, I a IV.4. Abarca também o art. 195, I a IV.

Page 21: Direito Tributario

ClassificaçãoClassificação

Quanto à espécieQuanto à espécie: Impostos; Taxas; : Impostos; Taxas; Contribuições de Melhoria (art. 145, Contribuições de Melhoria (art. 145, CF); Empréstimos compulsórios (art. CF); Empréstimos compulsórios (art. 148, CF); e Contribuições especiais 148, CF); e Contribuições especiais (arts. 149 e 195 CF). STF - RREE (arts. 149 e 195 CF). STF - RREE 138.284-8, rel. Min. Carlos Velloso; 138.284-8, rel. Min. Carlos Velloso; 146.733;ADC–1/DF. 146.733;ADC–1/DF.

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ClassificaçãoClassificação

b) Quanto à competência impositiva: b) Quanto à competência impositiva:

– – federais (art. 153, CF), federais (art. 153, CF),

estaduais (art. 155, CF), e estaduais (art. 155, CF), e municipais (art. 156, CF).municipais (art. 156, CF).

Page 23: Direito Tributario

ClassificaçãoClassificação

c) Quanto à vinculação com a c) Quanto à vinculação com a atividade estatal: vinculados e não atividade estatal: vinculados e não vinculados. vinculados.

Page 24: Direito Tributario

ClassificaçãoClassificação

tributos de arrecadação vinculada – a tributos de arrecadação vinculada – a receita de arrecadação está receita de arrecadação está destinada, está afeta a determinado destinada, está afeta a determinado órgão, fundo ou despesa. órgão, fundo ou despesa.

Ex. Empréstimo compulsório (art. 158, par. Ex. Empréstimo compulsório (art. 158, par. único, CF)único, CF)

Ex: as taxas (coleta domiciliar de lixo Ex: as taxas (coleta domiciliar de lixo urbano), as contribuições de urbano), as contribuições de melhoria e as contribuições melhoria e as contribuições especiais. especiais.

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ClassificaçãoClassificação

Tributos de arrecadação não Tributos de arrecadação não vinculada- não existe determinação vinculada- não existe determinação prévia de vinculação do produto de prévia de vinculação do produto de sua receita a determinada despesa sua receita a determinada despesa específica.específica.

Ex.: os impostos.Ex.: os impostos.

Page 26: Direito Tributario

ClassificaçãoClassificação

Vinculados: as taxas, as Vinculados: as taxas, as contribuições de melhoria e as contribuições de melhoria e as contribuições especiais. contribuições especiais.

Não vinculados: os impostos.Não vinculados: os impostos.

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ImpostosImpostos

Competência:Competência: Impostos da UniãoImpostos da União. art. 153, 154, CF.. art. 153, 154, CF. Art. 153. Compete à União instituir Art. 153. Compete à União instituir

impostos sobre:impostos sobre: I - importação de produtos I - importação de produtos

estrangeiros;estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de II - exportação, para o exterior, de

produtos nacionais ou nacionalizados;produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer III - renda e proventos de qualquer

natureza;natureza;

Page 28: Direito Tributario

ImpostosImpostos

Impostos da UniãoImpostos da União. art. 153, 154, CF.. art. 153, 154, CF. IV - produtos industrializados;IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e V - operações de crédito, câmbio e

seguro, ou relativas a títulos ou seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;valores mobiliários;

VI - propriedade territorial rural; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de VII - grandes fortunas, nos termos de

lei complementar lei complementar

Page 29: Direito Tributario

ImpostosImpostos Art. 154. A União poderá instituir:Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos I - mediante lei complementar, impostos

não previstos no artigo anterior, desde não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;dos discriminados nesta Constituição;

II - na iminência ou no caso de guerra II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. causas de sua criação.

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Impostos dos Estados e Impostos dos Estados e do Distrito Federaldo Distrito Federal

Art. 155. Compete aos Estados e ao Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: Distrito Federal instituir impostos sobre:

I - transmissão causa mortis e doação, de I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; quaisquer bens ou direitos;

II - operações relativas à circulação de II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se que as operações e as prestações se iniciem no exterior; iniciem no exterior;

III - propriedade de veículos automotores. III - propriedade de veículos automotores.

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Impostos dos Municípios Impostos dos Municípios

Art. 156. Compete aos Municípios instituir Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer II - transmissão "inter vivos", a qualquer

título, por ato oneroso, de bens imóveis, por título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;como cessão de direitos a sua aquisição;

III - serviços de qualquer natureza, não III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. lei complementar.

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Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

Princípio da Legalidade Princípio da Legalidade Fund. art. 5°, inc. II e 150, I, CF)Fund. art. 5°, inc. II e 150, I, CF) tem-se a garantia de que nenhum tributo tem-se a garantia de que nenhum tributo

será instituído, nem aumentado, a não será instituído, nem aumentado, a não ser através de lei.ser através de lei.

““Ninguém será obrigado a fazer ou deixar Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.de lei”.

““É vedado à União, aos Estados, ao D. É vedado à União, aos Estados, ao D. Federal e aos Municípios exigir ou Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o aumentar tributo sem lei que o estabeleça”.estabeleça”.

Page 33: Direito Tributario

Reserva legalReserva legal CTN, art. 97 – só a lei pode estabelecer:CTN, art. 97 – só a lei pode estabelecer: a) instituição de tributos, ou a sua extinção;a) instituição de tributos, ou a sua extinção; b) a majoração de tributos, ou a sua b) a majoração de tributos, ou a sua

redução;redução; d) definição de alíquota do tributo e da sua d) definição de alíquota do tributo e da sua

base de cálculo;base de cálculo; e) a cominação de penalidade p/ ase) a cominação de penalidade p/ as ações ações

ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou p/ as infrações nela definidas;ou p/ as infrações nela definidas;

f) as hipóteses de exclusão, suspensão e f) as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. dispensa ou redução de penalidades.

Page 34: Direito Tributario

Reserva legalReserva legal

CTN, art. 183 – só a lei pode estabelecer:CTN, art. 183 – só a lei pode estabelecer: As garantias do crédito tributário.As garantias do crédito tributário.

Page 35: Direito Tributario

Reserva legal - STFReserva legal - STF

Não estão sujeitas à reserva legal (podem Não estão sujeitas à reserva legal (podem ser tratadas por atos infralegais (decreto, ser tratadas por atos infralegais (decreto, portaria, instrução normativa):portaria, instrução normativa):

a) obrigações acessórias;a) obrigações acessórias; b) prazos p/ pagamento/recolhimento de b) prazos p/ pagamento/recolhimento de

tributos;tributos; c) correção monetáriac) correção monetária

– – CTN § 2º, art. 97 – não constitui CTN § 2º, art. 97 – não constitui majoração de tributo.majoração de tributo.

Page 36: Direito Tributario

Exceções ao princ. da legalidadeExceções ao princ. da legalidade

Fund.: art. 153, § 1º.Fund.: art. 153, § 1º. Possibilidade de, nos termos e limites Possibilidade de, nos termos e limites

estabelecidos em lei, de alteração de estabelecidos em lei, de alteração de alíquotas por ato do P. Executivo.alíquotas por ato do P. Executivo.

Impostos: II, IE, IPI, IOFImpostos: II, IE, IPI, IOF Na prática: IPI e IOF (alíquotas Na prática: IPI e IOF (alíquotas

alteradas por decreto) e II e IE alteradas por decreto) e II e IE (portaria do MF). (portaria do MF).

Page 37: Direito Tributario

Exceções ao princ. da legalidadeExceções ao princ. da legalidade

Fund.: art. 177, § 4º, I, “b”.Fund.: art. 177, § 4º, I, “b”. Faculta ao P. Executivo, por Decreto, Faculta ao P. Executivo, por Decreto,

reduzir e restabelecer as alíquotas da reduzir e restabelecer as alíquotas da CIDE-combustíveisCIDE-combustíveis

Page 38: Direito Tributario

Iniciativa das leis em geralIniciativa das leis em geral art. 61, CF: art. 61, CF:

a) qualquer membro ou Comissão da a) qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do S. Câmara dos Deputados, do S. Federal ou do C. Nacional;Federal ou do C. Nacional;

b) o P. da República;b) o P. da República; c) o STF;c) o STF; d) os Tribunais Superiores;d) os Tribunais Superiores; e) o Proc. Geral da República;e) o Proc. Geral da República; f) os cidadãos (iniciativa popular). f) os cidadãos (iniciativa popular).

Page 39: Direito Tributario

Iniciativa legislativa em matéria tributáriaIniciativa legislativa em matéria tributária

art. 61, §1º, II, “b”, CF – “são de iniciativa art. 61, §1º, II, “b”, CF – “são de iniciativa privativa do P. da República as leis que privativa do P. da República as leis que disponham sobre organização adm. e disponham sobre organização adm. e judiciária, judiciária, matéria tributáriamatéria tributária e e orçamentária, serviços públicos e pessoal orçamentária, serviços públicos e pessoal da adm dos Territórios”.da adm dos Territórios”.

STF – entendimento pacificado de que STF – entendimento pacificado de que esse dispositivo aplica-se apenas aos esse dispositivo aplica-se apenas aos Territórios federais. Territórios federais.

Page 40: Direito Tributario

Iniciativa legislativa em matéria tributáriaIniciativa legislativa em matéria tributária

A União, os Estados, O DF e os A União, os Estados, O DF e os Municípios – a iniciativa de lei Municípios – a iniciativa de lei tributária é concorrente (STF)tributária é concorrente (STF)

Page 41: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

PP. da Anterioridade. da Anterioridade Fund.:art. 150, III, b, CFFund.:art. 150, III, b, CF nenhum tributo será cobrado em cada nenhum tributo será cobrado em cada

exercício financeiro, sem lei que o instituiu exercício financeiro, sem lei que o instituiu ou aumentou tenha sido publicada antes ou aumentou tenha sido publicada antes de seu início.de seu início.

““É vedado à União, aos Estados, ao É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido que haja sido publicada a leipublicada a lei que os que os instituiu ou aumentou.”instituiu ou aumentou.”

Page 42: Direito Tributario

PP. da Anterioridade. da Anterioridade

Ex.: Imposto de rendaEx.: Imposto de renda Lei publicada em 15.11.2008 e Lei publicada em 15.11.2008 e

vigente nesta data, aumente as vigente nesta data, aumente as alíquotas do IR sobre o ganho de alíquotas do IR sobre o ganho de capital das pessoas físicas de 15% p/ capital das pessoas físicas de 15% p/ 17% - essa lei começa a produzir 17% - essa lei começa a produzir efeitos em 01.01.2009.efeitos em 01.01.2009.

Page 43: Direito Tributario

PP. da Anterioridade. da AnterioridadeExceçõesExceções

Tributos que não obedecem ao P. da Tributos que não obedecem ao P. da Anterioridade (art. 150, III, b, CF): Anterioridade (art. 150, III, b, CF): impostos impostos federaisfederais: Imposto de importação; Imp. de : Imposto de importação; Imp. de exportação; Imp. sobre Produto Industrializado; exportação; Imp. sobre Produto Industrializado; Imp. sobre operações de crédito, câmbio e Imp. sobre operações de crédito, câmbio e seguro, os relativos a títulos e valores imobiliários seguro, os relativos a títulos e valores imobiliários (art. 153, § 1°); Imp. Extraordinário lançado por (art. 153, § 1°); Imp. Extraordinário lançado por motivo de guerra externa (art. 154, II); motivo de guerra externa (art. 154, II); Empréstimo compulsório de guerra externa ou Empréstimo compulsório de guerra externa ou calamidade pública (art. 148, I); Contribuições calamidade pública (art. 148, I); Contribuições sociais que financiam a seguridade social (art. sociais que financiam a seguridade social (art. 195, I, II e III, CF) – incluídas: PIS/PASEP, COFINS.195, I, II e III, CF) – incluídas: PIS/PASEP, COFINS.

Page 44: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Igualdade P. da Igualdade Fund.: arts. 5°, I (todos são iguais perante Fund.: arts. 5°, I (todos são iguais perante

a lei, s/ distinção de qualquer natureza) e a lei, s/ distinção de qualquer natureza) e 150, II, CF150, II, CF

é a projeção, na área tributária, do é a projeção, na área tributária, do princípio geral da isonomia jurídica.princípio geral da isonomia jurídica.

Apresenta-se como garantia de Apresenta-se como garantia de tratamento uniforme, pela entidade tratamento uniforme, pela entidade tributante, de quantos se encontrem em tributante, de quantos se encontrem em condições iguais.condições iguais.

Page 45: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da CompetênciaP. da Competência Fund.:art. 153/156Fund.:art. 153/156 é aquele pelo qual a entidade é aquele pelo qual a entidade

tributante há de restringir sua tributante há de restringir sua atividade tributacional àquela atividade tributacional àquela matéria que lhe foi matéria que lhe foi constitucionalmente destinada.constitucionalmente destinada.

Page 46: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Irretroatividade P. da Irretroatividade Fund.:arts. 5°, XXXVI e 150, III, a).Fund.:arts. 5°, XXXVI e 150, III, a). ““É vedado à União, aos Estados, ao É vedado à União, aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios cobrar Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.”que os houver instituído ou aumentado.”

Não contempla exceções. Não há tributo Não contempla exceções. Não há tributo que a ela não se sujeite.que a ela não se sujeite.

Page 47: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Irretroatividade P. da Irretroatividade a lei aplica-se aos fatos que se a lei aplica-se aos fatos que se

realizam após sua entrada em vigor.realizam após sua entrada em vigor.

Não pode alcançar fatos já ocorridos Não pode alcançar fatos já ocorridos na vigência da lei anterior.na vigência da lei anterior.

Page 48: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Irretroatividade P. da Irretroatividade CTN – art. 105 “a legislação trib. aplica-se aos CTN – art. 105 “a legislação trib. aplica-se aos

fatos geradores futuros e aos pendentes”.fatos geradores futuros e aos pendentes”. Fatos geradores pendentes – aqueles cuja Fatos geradores pendentes – aqueles cuja

ocorrência tenha tido início mas não esteja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa.completa.

Se um fato gerador que se prolongue no tempo Se um fato gerador que se prolongue no tempo (não instantâneo), houver iniciado antes do (não instantâneo), houver iniciado antes do começo da vigência da lei, mas não estiver começo da vigência da lei, mas não estiver terminado na data desse começo de vigência, a terminado na data desse começo de vigência, a lei o alcançará, e será aplicada a todo o período.lei o alcançará, e será aplicada a todo o período.

Page 49: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação P. da IrretroatividadeP. da Irretroatividade Empréstimo compulsório instituído em razão de Empréstimo compulsório instituído em razão de

calamidade pública (art. 148, I, CF) – não está calamidade pública (art. 148, I, CF) – não está sujeito ao princ. da anterioridade do exercício sujeito ao princ. da anterioridade do exercício financeiro, nem à noventena (art. 150,§ 1º, CF). financeiro, nem à noventena (art. 150,§ 1º, CF).

LC publicada em 15.12.2007-vigência nesta data. LC publicada em 15.12.2007-vigência nesta data. Alíquota uniforme de 1% p/ todos os rendimentos. Alíquota uniforme de 1% p/ todos os rendimentos.

Fato gerador do imposto – aquisição de renda no Fato gerador do imposto – aquisição de renda no ano-base. Em 31.12.2007 a lei já estava vigente e ano-base. Em 31.12.2007 a lei já estava vigente e atingirá todo o rendimento auferido no ano de atingirá todo o rendimento auferido no ano de 2007. 2007.

Pessoa c/ rend. de R$5.000,00 mensais, anuais Pessoa c/ rend. de R$5.000,00 mensais, anuais 60.000,00 – seria devido 600,00 (2007). 60.000,00 – seria devido 600,00 (2007).

Page 50: Direito Tributario

Princípios jurídicos da tributaçãoPrincípios jurídicos da tributação

Princípio da noventenaPrincípio da noventena introduzida pela EC n° 42/2003introduzida pela EC n° 42/2003 Fund.: art. 150,III,c, CFFund.: art. 150,III,c, CF Princípio da não-surpresa – permitir Princípio da não-surpresa – permitir

que o contribuinte saiba c/ que o contribuinte saiba c/ antecedência e estruture seus antecedência e estruture seus negócios p/ se adaptar a um negócios p/ se adaptar a um aumento de carga trib.aumento de carga trib.

Page 51: Direito Tributario

Princípios jurídicos da tributaçãoPrincípios jurídicos da tributação

Princípio da noventenaPrincípio da noventena ““É vedado à União, aos Est., ao DF e É vedado à União, aos Est., ao DF e

aos Municípios cobrar tributos antes aos Municípios cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b”.o disposto na alínea b”.

Page 52: Direito Tributario

Princípios jurídicos da tributaçãoPrincípios jurídicos da tributação

Princípio da noventenaPrincípio da noventena ex: lei que aumentou o ISS de um ex: lei que aumentou o ISS de um

município foi publicada em município foi publicada em 1º/12/2007. O aumento não poderá 1º/12/2007. O aumento não poderá ser exigido a partir do 1º dia do ser exigido a partir do 1º dia do exercício seguinte.exercício seguinte.

Page 53: Direito Tributario

Princípios jurídicos da tributaçãoPrincípios jurídicos da tributação

Princípio da noventenaPrincípio da noventena Exceções (art. 150, § 1º): II, IE; IOF; Exceções (art. 150, § 1º): II, IE; IOF;

IR; IEXT.DE GUERRA; EMPRÉS. COMP. IR; IEXT.DE GUERRA; EMPRÉS. COMP. EM CASO DE GUERRA EXT. OU EM CASO DE GUERRA EXT. OU CALAMIDADE PÚB.; FIXAÇÃO DA CALAMIDADE PÚB.; FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IPVA; FIXAÇÃO BASE DE CÁLCULO DO IPVA; FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IPTUDA BASE DE CÁLCULO DO IPTU

Page 54: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Capacidade Contributiva P. da Capacidade Contributiva Fund.: art. 145, § 1°Fund.: art. 145, § 1° os tributos serão graduados segundo a os tributos serão graduados segundo a

capacidade econômica do contribuinte.capacidade econômica do contribuinte. ““deve pagar mais quem pode pagar mais”deve pagar mais quem pode pagar mais”

Page 55: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Vedação do ConfiscoP. da Vedação do Confisco Fund.: art. 150, IVFund.: art. 150, IV ““É vedado à União, aos Est., ao DF e aos É vedado à União, aos Est., ao DF e aos

Municípios utilizar tributo com efeito de confisco”. Municípios utilizar tributo com efeito de confisco”.

Page 56: Direito Tributario

Princípios Jurídicos da TributaçãoPrincípios Jurídicos da Tributação

P. da Liberdade de TráfegoP. da Liberdade de Tráfego Fund.: art. 150, VFund.: art. 150, V proíbe a instituição de tributo em cuja hipótese proíbe a instituição de tributo em cuja hipótese

de incidência seja elemento essencial a de incidência seja elemento essencial a transposição de fronteira interestadual ou transposição de fronteira interestadual ou intermunicipal.intermunicipal.

Ressalva a cobrança de pedágioRessalva a cobrança de pedágio

Page 57: Direito Tributario

TaxasTaxas

Fund.: CTN, arts. 77 a 80; Fund.: CTN, arts. 77 a 80;

CF, art. 145, II)CF, art. 145, II)

de polícia (atividades de fiscalização de polícia (atividades de fiscalização em geral); em geral);

de serviço (ex: o fornecimento de de serviço (ex: o fornecimento de água encanada); água encanada);

Page 58: Direito Tributario

Taxa de polícia Taxa de polícia

art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia a art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia a atividade da adm.púb. que, limitando ou atividade da adm.púb. que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse abstenção de fato, em razão de interesse púb. concernente à segurança, à higiene, púb. concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do P. Púb., à concessão ou autorização do P. Púb., à tranqüilidade púb. ou ao respeito à tranqüilidade púb. ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. coletivos.

Page 59: Direito Tributario

Taxa de serviço públicoTaxa de serviço público

art. 79, CTN. art. 79, CTN.

Fato gerador é a prestação de serviço Fato gerador é a prestação de serviço púb. específico e divisível.púb. específico e divisível.

Ex: a coleta domiciliar de lixo, o Ex: a coleta domiciliar de lixo, o fornecimento domiciliar de água fornecimento domiciliar de água encanada, ercencanada, erc

Page 60: Direito Tributario

Taxa e preço públicoTaxa e preço público

Taxa é tributo e preço público não éTaxa é tributo e preço público não é Taxa é receita derivada (provém do Taxa é receita derivada (provém do

patrocínio de outrem, em geral dos patrocínio de outrem, em geral dos particulares – ex. tributos e multas).particulares – ex. tributos e multas).

P. púb. é receita originária – obtida pelo P. púb. é receita originária – obtida pelo Estado s/ uso de poder de Império, de Estado s/ uso de poder de Império, de supremacia( obtida em decorrência da supremacia( obtida em decorrência da exploração o próprio pat. do Estado – exploração o próprio pat. do Estado – remuneração pelo uso de bens púb.). remuneração pelo uso de bens púb.).

Page 61: Direito Tributario

Taxa e preço públicoTaxa e preço público

Taxas estão sujeitas aos princ. de Dir. Taxas estão sujeitas aos princ. de Dir. tributário (legalidade, anterioridade, tributário (legalidade, anterioridade, noventena etc) e p.púb aos princ. de Dir. noventena etc) e p.púb aos princ. de Dir. Adm. (são previstos em contratos adm) Adm. (são previstos em contratos adm)

A cobrança dos preços públicos é A cobrança dos preços públicos é proporcional ao uso e as das Taxas não.proporcional ao uso e as das Taxas não.

ex. contas de luz e de telefone (p. púb.).ex. contas de luz e de telefone (p. púb.). Taxa de lixo – se um indiv. produz 100 kg Taxa de lixo – se um indiv. produz 100 kg

de lixo em um mês e no outro 10 kg, de lixo em um mês e no outro 10 kg, pagará a mesma taxa.pagará a mesma taxa.

Page 62: Direito Tributario

Taxa e preço públicoTaxa e preço público

As Taxas são compulsóriasAs Taxas são compulsórias os p.púb, em tese, são facultativosos p.púb, em tese, são facultativos Ex: se um indiv. não quiser ter um Ex: se um indiv. não quiser ter um

telefone, não pagará tarifa. telefone, não pagará tarifa. As taxas podem ser cobradas por As taxas podem ser cobradas por

utilização potencial de serv. púb., os p. utilização potencial de serv. púb., os p. púb. não.púb. não.

As Taxas podem ser cobradas pelo As Taxas podem ser cobradas pelo exercício do poder de polícia, os preços exercício do poder de polícia, os preços púb. não.púb. não.

Page 63: Direito Tributario

Empréstimos Compulsórios Empréstimos Compulsórios

por calamidade ou guerra externa por calamidade ou guerra externa (art. 148, I, CF);(art. 148, I, CF);

e por investimento público urgente e e por investimento público urgente e de relevância nacional (art. 148, II)de relevância nacional (art. 148, II)

Page 64: Direito Tributario

Contribuições de melhoriaContribuições de melhoria

PESQUISA ALUNOSPESQUISA ALUNOS Verificar as características da C.M.Verificar as características da C.M. (Fato gerador, vinculação ou não à (Fato gerador, vinculação ou não à

atividade estatal etc);atividade estatal etc); A competência para instituir e exigir A competência para instituir e exigir

o tributo;o tributo; Requisitos para a cobrança;Requisitos para a cobrança; Exemplo de Entes federativos que já Exemplo de Entes federativos que já

cobraram contribuições de melhoria.cobraram contribuições de melhoria.

Page 65: Direito Tributario

Contribuições especiaisContribuições especiais 1.1. Contribuições sociais Contribuições sociais:: 1.1. 1.1. Contribuições de Seguridade SocialContribuições de Seguridade Social (art. (art.

195, art. 239; ADCT, art. 74, 75,84 e 90): 195, art. 239; ADCT, art. 74, 75,84 e 90): caracterizam-se por serem o instrumento pela caracterizam-se por serem o instrumento pela qual a sociedade financia, diretamente, a qual a sociedade financia, diretamente, a seguridade social. seguridade social.

Para o trabalhador ela incide sobre a Para o trabalhador ela incide sobre a remuneração.remuneração.

Para o empregador, ela incide sobre a folha de Para o empregador, ela incide sobre a folha de salários – Lei n° 8.212/92; salários – Lei n° 8.212/92;

sobre o faturamento – COFINS, LC n° 70/91; e sobre o faturamento – COFINS, LC n° 70/91; e sobre o lucro – CSL, Lei n° 7.689/88. sobre o lucro – CSL, Lei n° 7.689/88.

1.2. Outras sociais: CF art. 212, par. 5°, art. 240)1.2. Outras sociais: CF art. 212, par. 5°, art. 240)

Page 66: Direito Tributario

Contribuições especiaisContribuições especiais

2. 2. Contribuições Profissionais:Contribuições Profissionais: de de interesse das categorias profissionais interesse das categorias profissionais ou econômicas (art. 149).ou econômicas (art. 149).

Ex. Advogado – OAB, Contador – Ex. Advogado – OAB, Contador – CRC, Engenheiro – CREA, etc);CRC, Engenheiro – CREA, etc);

Page 67: Direito Tributario

Contribuições especiaisContribuições especiais

3. 3. Cont. de Intervenção no Domínio Cont. de Intervenção no Domínio EconômicoEconômico (art. 177, par. 4°) relativa às (art. 177, par. 4°) relativa às atividades de importação ou atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível. álcool combustível.

A CIDE foi instituída pela Lei n° 10.336, de A CIDE foi instituída pela Lei n° 10.336, de 19.12.2001, sobre combustíveis derivados 19.12.2001, sobre combustíveis derivados de petróleo. Outras CIDES – art. 149de petróleo. Outras CIDES – art. 149

Page 68: Direito Tributario

Contribuições especiaisContribuições especiais

4. Cont. para o custeio do serviço de 4. Cont. para o custeio do serviço de iluminação pública – CIP (art. 149-A)iluminação pública – CIP (art. 149-A)

Cont. Provisória sobre movimentação Cont. Provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza créditos e direitos de natureza financeira (CPMF);financeira (CPMF);

Page 69: Direito Tributario

Imunidade TributáriaImunidade Tributária

Conceito: A imunidade tributária é Conceito: A imunidade tributária é uma forma de não-incidência do uma forma de não-incidência do tributo por força de mandamento tributo por força de mandamento constitucional, pelo que não chega a constitucional, pelo que não chega a ocorrer o fato gerador, a obrigação ocorrer o fato gerador, a obrigação tributária não se instaura e o tributo tributária não se instaura e o tributo não é devido. não é devido.

Page 70: Direito Tributario

Imunidade TributáriaImunidade Tributária

Imunidades - art. 150, VI, CF (impostos).

Conceito: Forma de não incidência do tributo.

Características: não chega a ocorrer o fato gerador, a obrigação não se instaura e o tributo não é devido.

Page 71: Direito Tributario

Classificação imunidades:Classificação imunidades:

Subjetiva – é qualquer uma que leve Subjetiva – é qualquer uma que leve em conta a pessoa imune. Ex.: em conta a pessoa imune. Ex.: imunidade a impostos p/ qualquer imunidade a impostos p/ qualquer bem integrante do patrimônio da bem integrante do patrimônio da União.União.

Objetiva – considera a coisa. Ex. os Objetiva – considera a coisa. Ex. os livros; a operação de exportação (são livros; a operação de exportação (são imunes ao IPI as exportações de imunes ao IPI as exportações de produtos industrializados)produtos industrializados)

Page 72: Direito Tributario

Espécies:

recíproca (art. 150, VI, a); dos templos (art. 150, VI, b, e § 4°); dos partidos políticos, entidades

sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos (art. 150, VI, c e § 4°); e,

dos livros, jornais e periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI, d)

Page 73: Direito Tributario

Casos de ImunidadeCasos de Imunidade

Imunidade recíproca - a União, os Imunidade recíproca - a União, os Estados, o DF e os Municípios não Estados, o DF e os Municípios não podem fazer incidir impostos uns podem fazer incidir impostos uns sobre os outros. Estão protegidas sobre os outros. Estão protegidas pela imunidade o patrimônio, a renda pela imunidade o patrimônio, a renda e os serviços dessas entidades, e de e os serviços dessas entidades, e de suas autarquias e fundações (art. suas autarquias e fundações (art. 150, VI, a). 150, VI, a).

Page 74: Direito Tributario

Casos de ImunidadeCasos de Imunidade

Imunidade dos templos-> Refere-se Imunidade dos templos-> Refere-se apenas ao lugar que se destina à apenas ao lugar que se destina à prática de atos religiosos, de um prática de atos religiosos, de um culto, seja este qual for. (art. 150, VI, culto, seja este qual for. (art. 150, VI, b e § 4°). Nenhum imposto incide b e § 4°). Nenhum imposto incide sobre os templos de qualquer culto. sobre os templos de qualquer culto.

Ex: Ex:

Page 75: Direito Tributario

Casos de ImunidadeCasos de Imunidade

Imunidade dos partidos políticos, Imunidade dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. – art. 150, VI, c e § requisitos da lei. – art. 150, VI, c e § 4°, CF. Tal imunidade está 4°, CF. Tal imunidade está condicionada ao atendimento pelas condicionada ao atendimento pelas entidades dos requisitos do art. 14, entidades dos requisitos do art. 14, CTN. CTN.

Page 76: Direito Tributario

Casos de ImunidadeCasos de Imunidade

Outras limitações. Art. 151, I, II e III, Outras limitações. Art. 151, I, II e III, CF. Vedação à isenção de tributos - O CF. Vedação à isenção de tributos - O inciso III do art. 151 impede que a inciso III do art. 151 impede que a União institua isenções de tributos da União institua isenções de tributos da competência dos Estados, do DF ou competência dos Estados, do DF ou dos Municípios, explicitando o dos Municípios, explicitando o princípio de que o poder de isentar é princípio de que o poder de isentar é decorrente do poder de tributar.decorrente do poder de tributar.

Page 77: Direito Tributario

Imunidade recíproca – 150, VI, a

Características: Extensiva às autarquias - § 2°, Art. 150, CF. É subjetiva – concedida às pessoas políticas e às

pessoas administrativas autarquias e fundações públicas.

Súm. 724, STF – “Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Const., desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades”.

Page 78: Direito Tributario

Imunidade religiosa – 150, VI, b, CF

Características: § 4°, Art. 150, CF. É subjetiva – templo – STF - entidade

religiosa STF estendeu a regra da Súm. 724

do STF às entidades religiosas – imunidade p/ lotes vagos e prédios comerciais de uma entidade religiosa (informativo STF n° 295)

Page 79: Direito Tributario

Imunidade dos partidos políticos – 150, VI, c, CF

Características: § 4°, Art. 150, CF. É subjetiva – abrange sindicatos de empregados

(e não patronais) Aplicação Súm. 724 do STF – mesmo que o bem,

ou o serviço, não esteja relacionado a uma finalidade essencial da entidade, mas a renda dela decorrente de sua exploração seja destinada a uma fin. essencial (Marcelo Alexandrino, in Manual de Dir. Trib. )

Page 80: Direito Tributario

Imunidade das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos – 150, VI, c,

Características: § 4°, Art. 150, CF. É subjetiva – instituições. Entidade sem fins lucrativos – requisitos (art. 14,

CTN): I – não distribuírem qualquer parcela de seu

patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II – aplicarem integralmente, no País, os seus

recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

Page 81: Direito Tributario

Imunidade das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos – 150, VI, c,

CF

Características (cont.): Aplicação Súm. 724 do STF – mesmo

que o bem, ou o serviço, não esteja relacionado a uma finalidade essencial da entidade, mas a renda dela decorrente de sua exploração seja destinada a uma fin. essencial (Marcelo Alexandrino, in Manual de Dir. Trib. ).

Page 82: Direito Tributario

Entidades de assistência social Entidades de assistência social – outra regra de

imunidade, aplicável a todas as cont. p/ a seg. social. Art. 195, § 7° - São isentas de cont. p/ a seg. social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Não se aplica às entidades de prev. social privada. Exceção Súm. 730, do STF: “A imunidade trib. conferida a instituições de assistência social s/ fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Const., somente alcança as entidades fechadas de prev. Social privada se não houver contribuição dos beneficiários”.

Page 83: Direito Tributario

Imunidade cultural – art. 150, VI, dImunidade cultural – art. 150, VI, d

Características:Características: É objetiva (única do art. 150)É objetiva (única do art. 150) Veda a incidência dos impostos II, IE, IPI, Veda a incidência dos impostos II, IE, IPI,

ICMS sobre “livros, jornais, periódicos e o ICMS sobre “livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão”.papel destinado a sua impressão”.

Não afasta – o IR, IOF, IPTU, devidos pela Não afasta – o IR, IOF, IPTU, devidos pela editora, livraria, gráfica, banca de jornais editora, livraria, gráfica, banca de jornais etc.etc.

STF, Súmula 657: “A imunidade prevista STF, Súmula 657: “A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF, abrange os filmes no art. 150, VI, d, da CF, abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos”. publicação de jornais e periódicos”.

Page 84: Direito Tributario

Imunidade cultural – art. 150, VI, dImunidade cultural – art. 150, VI, d

Características (cont.):Características (cont.): Não são imunes (STF): agenda, caderno, Não são imunes (STF): agenda, caderno,

calendário, manual de instruções, encarte calendário, manual de instruções, encarte publicitário destacado do corpo do livro , publicitário destacado do corpo do livro , do jornal ou do periódico. do jornal ou do periódico.

Imunes: qualquer livro, jornal ou periódico.Imunes: qualquer livro, jornal ou periódico. Ex: álbum de figurinhas, catálogos Ex: álbum de figurinhas, catálogos

telefônicos, apostilas didáticas, papel p/ telefônicos, apostilas didáticas, papel p/ telefoto, papel fotográfico, inclusive p/ a telefoto, papel fotográfico, inclusive p/ a fotocomposição por laser.fotocomposição por laser.

Page 85: Direito Tributario

Outras imunidades (exemplos): IPI não incidirá sobre produtos destinados ao

exterior (art. 153, § 3°,III, CF); ITR art. 155,§ 2°, X) não incidirá sobre pequenas

glebas( art. 153, § 4°, II, CF; ICMS não incidirá sobre: a) operações que

destinem mercadorias p/ o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior; b) operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasolina dele derivados e energia elétrica; c) o ouro (hipóteses do art. 153, § 5º); d) nas prestações de serviços de comunicações – radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

Page 86: Direito Tributario

Outras imunidades (exemplos): ITBI não incide sobre a transmissão de

bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil (art. 156, § 2°, I, CF)

Page 87: Direito Tributario

Outras imunidades (exemplos): Imunidades p/ outros tributos: São isentas de contribuição p/ a seg. social as

entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências em lei (art. 195, § 7°, CF);

Contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação – art. 149, § 2°, I.

Taxas – direito de petição aos Poderes Púb. em defesa de direitos ou contra a ilegalidade ou abuso de poder; e a obtenção de certidões em repartições públicas p/ defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal (art. 5°, XXXIV).

Page 88: Direito Tributario

Isenção Isenção

Conceito – é a exclusão, por lei, de Conceito – é a exclusão, por lei, de parcela da hipótese de incidência, ou parcela da hipótese de incidência, ou suporte fático da norma de suporte fático da norma de tributação, sendo o objeto da isenção tributação, sendo o objeto da isenção a parcela que a lei retira dos fatos a parcela que a lei retira dos fatos que realizam a hipótese de que realizam a hipótese de incidência da regra de tributação.incidência da regra de tributação.

Page 89: Direito Tributario

Isenção - Exemplos:

Isenção para aposentados por invalidez: IPTU (imposto município (art. 156 CF).

Isenção para deficientes físicos - IPI e ICMS (aquisição de carro zero quilômetro).

imposto União IPI ->RF Imposto Estadual ICMS -> SEFA

Page 90: Direito Tributario

Isenção x Imunidade. Isenção x Imunidade.

Imunidade Previsão: CF– Impede a atuação do

legislador Exclui a hipótese de

inc. Não há obr. trib.. Não há crédito trib.

Isenção Previsão: lei Imp. a ativ. adm. do

lançamento Não exclui

Há obr. trib Não há créd. trib.

lei

Page 91: Direito Tributario

Atividade: O padre Antonio Lisboa pretende diminuir custos para a

igreja em que atua e solicita consulta em seu escritório para obter informação sobre os benefícios fiscais existentes no sistema tributário brasileiro. Precisa adquirir um carro zero quilômetro, um sítio no Município de Benevides, um prédio para os eventos de sua igreja e aplicar em poupança a arrecadação oriunda do rebanho.

Oriente-o, mediante a elaboração de um parecer, Oriente-o, mediante a elaboração de um parecer, fundamentando, devidamente, conforme os quesitos fundamentando, devidamente, conforme os quesitos indicados abaixo:indicados abaixo:

A existência de benefícios fiscais no nosso sistema A existência de benefícios fiscais no nosso sistema tributário. tributário.

Se positiva a resposta anterior, informar se é Se positiva a resposta anterior, informar se é imunidade ou isenção no caso específico.imunidade ou isenção no caso específico.

Se a imunidade é subjetiva ou objetiva e que regras Se a imunidade é subjetiva ou objetiva e que regras devem ser observadas.devem ser observadas.

Se os bens devem ficar em nome dele ou da igreja. Se os bens devem ficar em nome dele ou da igreja.

Page 92: Direito Tributario

AtividadeAtividade Um deficiente físico, paraplégico, aposentado por invalidez,

solicita consulta em seu escritório para obter informação sobre os benefícios fiscais existentes no sistema tributário brasileiro, em especial a pessoas deficientes. Pretende pagar menos tributos e até nenhum, se possível, para adquirir um carro zero quilômetro, uma vez que recebeu um dinheiro extra, de ação contra o governo.

Oriente-o, mediante a elaboração de um parecer, Oriente-o, mediante a elaboração de um parecer, fundamentando, devidamente, conforme os quesitos fundamentando, devidamente, conforme os quesitos indicados abaixo: indicados abaixo:

A existência de benefícios fiscais para o brasileiro, em A existência de benefícios fiscais para o brasileiro, em especial ao deficiente. especial ao deficiente.

Se positiva a resposta anterior, informar se é imunidade ou Se positiva a resposta anterior, informar se é imunidade ou isenção no caso específico.isenção no caso específico.

Se a imunidade é subjetiva ou objetiva e que regras devem Se a imunidade é subjetiva ou objetiva e que regras devem ser observadas.ser observadas.

Se o deficiente físico pode ser condutor de veículo, e em Se o deficiente físico pode ser condutor de veículo, e em que circunstâncias.que circunstâncias.

Page 93: Direito Tributario

Obrigação Obrigação TributáriaTributária

art. 113 CTN – É principal ou acessória

Page 94: Direito Tributario

Obrigação Obrigação TributáriaTributária

Caracts.: prestação de natureza tributária, de dar (soma pecuniária), fazer (emitir nota fiscal) ou não fazer (não embaraçar a fiscalização).

Natureza jurídica: independe de manifestação do sujeito passivo.

Page 95: Direito Tributario

Obrigação Obrigação TributáriaTributária

Objetivo principal do Dir. trib. -> é regular as prestações de dar, porque esse ramo do Direito justamente regula as relações jurídicas que possibilitam ao Estado, legitimamente, obter recursos (dinheiro) dos particulares p/ atingir os fins de interesse público descritos na Constituição do país.

Page 96: Direito Tributario

Obrigação Obrigação TributáriaTributária

espécies : obrigação principal e acessória

Principal: § 1°, art. 113 – surge c/ a ocorrência do fato gerador , tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente c/ o crédito dela decorrente.

Page 97: Direito Tributario

Obrigação Principal: Obrigação Principal: § 1°, art. 113 É sempre uma obrig. prevista em lei.É sempre uma obrig. prevista em lei. Objeto -> é dar ou entregar dinheiro Objeto -> é dar ou entregar dinheiro

ao Estado, referente a trib. ou ao Estado, referente a trib. ou penalidade pecuniária (multa).penalidade pecuniária (multa).

Surge automaticamente quando Surge automaticamente quando ocorre no mundo concreto a hipótese ocorre no mundo concreto a hipótese de incidência descrita na lei. de incidência descrita na lei.

Page 98: Direito Tributario

Obrigação acessória: Obrigação acessória: § 2°, art. 113

É qualquer obrigação prevista na É qualquer obrigação prevista na legislação.legislação.

Objeto -> é fazer ou deixar de fazer Objeto -> é fazer ou deixar de fazer qualquer coisa de interesse do fisco, qualquer coisa de interesse do fisco, que não seja dar ou entregar que não seja dar ou entregar dinheiro.dinheiro.

Surge automaticamente quando Surge automaticamente quando ocorre o fato gerador.ocorre o fato gerador.

Se descumprida – infração trib.Se descumprida – infração trib.

Page 99: Direito Tributario

Obrigação Obrigação TributáriaTributária

Acessória: § 2°, art. 113 - (deveres adm.) - CNPJ, emitir docs. fiscais, escriturar livros fiscais/contábeis e

Guias de recolhimento

Page 100: Direito Tributario

Fato geradorFato gerador

Fund.: art. 114/118 CTNF.G. Obrigação principal: art. 114É a situação definida em lei como

necessária e suficiente à sua ocorrência.

ex.:adquirir renda, prestar serviços, importar mercadorias estrangeiras, etc.

Page 101: Direito Tributario

Fato geradorFato gerador

F.G. Obrigação acessória: art. 115É qualquer situação que, na forma

da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Page 102: Direito Tributario

Fato geradorFato gerador

Ocorrência F.G e efeitos: art. 116 I - Situação de fato: desde o momento

em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

Não existe qualquer exigência legal p/ que se considerem constituídas

Ex: hipótese de incid. a prestação de um serviço -> ISS

Page 103: Direito Tributario

Fato geradorFato gerador

Ocorrência F.G e efeitos: art. 116 II - Situação jurídica: desde o momento em

que esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.

Exige a observância de algum requisito ou formalidade legal p/ que se considere ocorrida.

Ex.: A aquisição de propriedade imobiliária - registro título aquisitivo > ITBI, IPTU

Page 104: Direito Tributario

Sujeito ativo Sujeito ativo

Sujeito ativo da obrigação é a pessoa Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de dir. público, titular da jurídica de dir. público, titular da competência p/ exigir o seu competência p/ exigir o seu cumprimento (art. 119, CTN). cumprimento (art. 119, CTN).

Page 105: Direito Tributario

Sujeito passivoSujeito passivo

Sujeito passivo da obrigação é a Sujeito passivo da obrigação é a pessoa obrigada ao pagamento de pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. tributo ou penalidade pecuniária.

Art. 121, CTNArt. 121, CTN

Page 106: Direito Tributario

Sujeito passivoSujeito passivo

Sujeito passivo da obr. principal:Sujeito passivo da obr. principal: Contribuinte – quando tenha relação Contribuinte – quando tenha relação

pessoal e direta c/ a situação que pessoal e direta c/ a situação que constitua o respectivo fato gerador.constitua o respectivo fato gerador.

Responsável – quando, sem revestir Responsável – quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição obrigação decorra de disposição expressa de lei (art. 129 e ss). expressa de lei (art. 129 e ss).

Page 107: Direito Tributario

Contribuinte Contribuinte

É aquele que possui relação pessoal e É aquele que possui relação pessoal e direta c/ o fato gerador, ou seja, é quem direta c/ o fato gerador, ou seja, é quem pratica a ação ou se encontra na situação pratica a ação ou se encontra na situação descrita como fato gerador.descrita como fato gerador.

Ex: FG do Imp. de renda é a aquisição da Ex: FG do Imp. de renda é a aquisição da disponibilidade de renda ou proventos. Se disponibilidade de renda ou proventos. Se João trabalha, quem adquire rendimentos João trabalha, quem adquire rendimentos do trabalho é João. E ele é o contrib. do IR.do trabalho é João. E ele é o contrib. do IR.

Page 108: Direito Tributario

Sujeito passivoSujeito passivo

Sujeito passivo da obr. acessória é a Sujeito passivo da obr. acessória é a pessoa obrigada às prestações que pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto (art. 122).constituam o seu objeto (art. 122).

Ex: I. Renda obr. acessória do Ex: I. Renda obr. acessória do contrib. – declarar o imposto.contrib. – declarar o imposto.

Page 109: Direito Tributario

Sujeito passivoSujeito passivo

Inoponibilidade das convenções Inoponibilidade das convenções particulares – art. 123, CTNparticulares – art. 123, CTN

Page 110: Direito Tributario

Capacidade tributária passivaCapacidade tributária passiva

Toda e qualquer pessoa, física ou Toda e qualquer pessoa, física ou jurídica, em qualquer situação, jurídica, em qualquer situação, inclusive as pessoas jurídicas não inclusive as pessoas jurídicas não regularmente constituídas e as regularmente constituídas e as sociedades de fato, tem capacidade sociedades de fato, tem capacidade passiva, sem nenhuma exceção.passiva, sem nenhuma exceção.

Art. 126, CTNArt. 126, CTN

Page 111: Direito Tributario

Capacidade tributária passivaCapacidade tributária passiva

Art. 126. A capacidade tributária passiva Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: independe:

- da capacidade civil das pessoas naturais; - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas

que importem privação ou limitação do exercício que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou ou da administração direta de seus bens ou negócios; negócios;

III - de estar a pessoa jurídica regularmente III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. econômica ou profissional.

Page 112: Direito Tributario

Domicílio tributário Domicílio tributário

Regra geral – a escolha do domicílio Regra geral – a escolha do domicílio pelo sujeito passivo.pelo sujeito passivo.

Art. 127 – se não escolher.Art. 127 – se não escolher. Recusa do domicílio eleito art. 127, § Recusa do domicílio eleito art. 127, §

2°2°

Page 113: Direito Tributario

Domicílio tributário Domicílio tributário

Art. 127. Na falta de eleição, pelo Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se legislação aplicável, considera-se como tal: como tal:

I - quanto às pessoas naturais, a sua I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; habitual de sua atividade;

Page 114: Direito Tributario

Domicílio tributário Domicílio tributário Art. 127 Art. 127

II - quanto às pessoas jurídicas de II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; estabelecimento;

Page 115: Direito Tributario

Domicílio tributário Domicílio tributário Art. 127 Art. 127

    III - quanto às pessoas jurídicas de III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade repartições no território da entidade tributante. tributante.

Page 116: Direito Tributario

Domicílio tributário Domicílio tributário Art. 127 Art. 127

  1º Quando não couber a aplicação 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. deram origem à obrigação.

Page 117: Direito Tributario

Domicílio tributário Domicílio tributário Art. 127 Art. 127

  § 2º A autoridade administrativa § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. do parágrafo anterior.

Page 118: Direito Tributario

Responsabilidade tributáriaResponsabilidade tributária

Responsabilidade dos sucessores Responsabilidade dos sucessores (arts. 129 a 133);(arts. 129 a 133);

Resp. de terceiros (arts. 134 e 135);Resp. de terceiros (arts. 134 e 135); Resp. por infrações (arts. 136 a 138)Resp. por infrações (arts. 136 a 138)

Page 119: Direito Tributario

Resp. tributáriaResp. tributária

Art. 128. Sem prejuízo do disposto Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. parcial da referida obrigação.

Page 120: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores

Caracts. preliminares:Caracts. preliminares: 1. todas as hipóteses de resp. dos 1. todas as hipóteses de resp. dos

sucessores enquadram-se na sucessores enquadram-se na definição doutrinária de resp. por definição doutrinária de resp. por transferência;transferência;

2. todos os arts. que disciplinam 2. todos os arts. que disciplinam resp. dos suc. referem-se, resp. dos suc. referem-se, expressamente, a tributos (não há expressamente, a tributos (não há alusão a penalidades -> multas).alusão a penalidades -> multas).

Page 121: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores Art. 129, CTNArt. 129, CTN Surgimento da responsabilidade é no Surgimento da responsabilidade é no

momento da ocorrência do fato gerador. momento da ocorrência do fato gerador. É alguém que passa a integrar a relação É alguém que passa a integrar a relação

jurídica tributária, ou seja, que passa a jurídica tributária, ou seja, que passa a estar obrigado ao pagto. do trib. em estar obrigado ao pagto. do trib. em momento posterior ao de ocorrência do momento posterior ao de ocorrência do fato gerador, não importa se o fato gerador, não importa se o lançamento correspondente a esse F.G. lançamento correspondente a esse F.G. já foi realizado ou o será futuramente. já foi realizado ou o será futuramente.

Page 122: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores

          Art. 129. O disposto nesta Seção Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida tributárias surgidas até a referida data. data.

Page 123: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores Ex: Aluisio morreu em 2000 e, em 2003, Ex: Aluisio morreu em 2000 e, em 2003,

depois de concluída a partilha, o fisco depois de concluída a partilha, o fisco descobre que ele deixou de pagar descobre que ele deixou de pagar 5.000,00 de I. R. (2000) e lavra o auto de 5.000,00 de I. R. (2000) e lavra o auto de infração.infração.

A obrigação de pagar caberá aos A obrigação de pagar caberá aos sucessores causa mortis?sucessores causa mortis?

Os sucessores são contribuintes ou Os sucessores são contribuintes ou responsáveis?responsáveis?

É responsabilidade por transferência ou por É responsabilidade por transferência ou por substituição?substituição?

Page 124: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessoreshipóteses art. 130, CTN hipóteses art. 130, CTN

Os créditos tributários relativos a impostos Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.a prova de sua quitação.

Page 125: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessoreshipóteses art. 130, CTN hipóteses art. 130, CTN

Resp. adquirentes de imóveis:Resp. adquirentes de imóveis: a)Impostos cujo fato gerador seja a a)Impostos cujo fato gerador seja a

propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis – IPTU e ITR (não inclui ITCD bens imóveis – IPTU e ITR (não inclui ITCD estadual e ITBI municipal);estadual e ITBI municipal);

b) taxas pela prestação de serviços b) taxas pela prestação de serviços referentes aos bens imóveis (não inclui referentes aos bens imóveis (não inclui nenhuma espécie de taxa de polícia);nenhuma espécie de taxa de polícia);

c) contribuições de melhoria relativas ao c) contribuições de melhoria relativas ao imóvel.imóvel.

Page 126: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores Resp. adquirentes de imóveis: Art. 130 Resp. adquirentes de imóveis: Art. 130 Ex. Alexandre é proprietário de imóvel Ex. Alexandre é proprietário de imóvel

urbano em 2003. A é contribuinte do IPTU urbano em 2003. A é contribuinte do IPTU desse ano e não paga. Vende o imóvel em desse ano e não paga. Vende o imóvel em 2004, c/ o imposto não quitado a Belisário.2004, c/ o imposto não quitado a Belisário.

Quem terá que pagar o IPTU de 2003?Quem terá que pagar o IPTU de 2003? E o de 2004? E o de 2004? Belisário é contribuinte ou responsável?Belisário é contribuinte ou responsável? É responsabilidade por transferência ou É responsabilidade por transferência ou

por substituição?por substituição?

Page 127: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores Substituição tributária – em momento Substituição tributária – em momento

nenhum a obrigação de pagar cabe ao nenhum a obrigação de pagar cabe ao contribuinte, mas uma 3ª pessoa prevista contribuinte, mas uma 3ª pessoa prevista na lei, vinculada não diretamente à na lei, vinculada não diretamente à situação que configura o F.G.situação que configura o F.G.

Ex.: imposto de renda incidente sobre as Ex.: imposto de renda incidente sobre as aplicações financeiras.aplicações financeiras.

Page 128: Direito Tributario

Resp. dos sucessoresResp. dos sucessores Pa. Único, art. 130 – No caso de arrematação em Pa. Único, art. 130 – No caso de arrematação em

hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. respectivo preço.

Ex. se o bem imóvel é arrematado em hasta Ex. se o bem imóvel é arrematado em hasta pública ( leilão de bens penhorados), vinculado pública ( leilão de bens penhorados), vinculado ficará o respectivo preço. Não o bem. O ficará o respectivo preço. Não o bem. O arrematante não é responsável tributário. Porque arrematante não é responsável tributário. Porque entre o arrematante e o anterior proprietário do entre o arrematante e o anterior proprietário do bem não se estabelece relação jurídica nenhuma. bem não se estabelece relação jurídica nenhuma. A propriedade é adquirida pelo arrematante em A propriedade é adquirida pelo arrematante em virtude de ato judicial e não de ato negocial virtude de ato judicial e não de ato negocial privado.privado.

Page 129: Direito Tributario

Resp. dos adquirentes e remitentes Resp. dos adquirentes e remitentes de bensde bens

Art. 131 – são pessoalmente responsáveis: Art. 131 – são pessoalmente responsáveis: I – o adquirente ou remitente – remição é I – o adquirente ou remitente – remição é

ato de devedor pagar a dívida e resgatar ato de devedor pagar a dívida e resgatar um bem. É a possibilidade conferida a um bem. É a possibilidade conferida a algumas pessoas relacionadas ao devedor algumas pessoas relacionadas ao devedor – cônjuge, ascendente ou descendente) de – cônjuge, ascendente ou descendente) de resgatar o bem que está indo ou já foi a resgatar o bem que está indo ou já foi a leilão).leilão).

Page 130: Direito Tributario

Resp. na sucessão causa mortis (suc. hereditária)

Art. 131 – são pessoalmente responsáveis: Art. 131 – são pessoalmente responsáveis: II – o sucessor a qualquer título (é o que II – o sucessor a qualquer título (é o que

passa a ser proprietário em virtude de passa a ser proprietário em virtude de falecimento do proprietário anterior) e o falecimento do proprietário anterior) e o cônjuge meeiro (é o que sobrevive ao seu cônjuge meeiro (é o que sobrevive ao seu consorte), pelos trib. devidos pelo de cujus consorte), pelos trib. devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da montante do quinhão do legado ou da meação. meação.

Page 131: Direito Tributario

Resp. na sucessão causa mortis

Art. 131 – são pessoalmente responsáveis: Art. 131 – são pessoalmente responsáveis: III – o espólio pelos trib. devidos pelo de cujus até III – o espólio pelos trib. devidos pelo de cujus até

a data da abertura da sucessãoa data da abertura da sucessão Espólio- o patrimônio (bens, dir. e obrigações) de Espólio- o patrimônio (bens, dir. e obrigações) de

uma pessoa depois de sua morte e antes de uma pessoa depois de sua morte e antes de concluído o respectivo inventário. É administrado concluído o respectivo inventário. É administrado pelo inventariante. A Lei n° 6.830, de 22.9.80, pelo inventariante. A Lei n° 6.830, de 22.9.80, art. 4°, § 1°, dispõe que o inventariante que, art. 4°, § 1°, dispõe que o inventariante que, antes de garantido o pagamento dos créditos da antes de garantido o pagamento dos créditos da Fazenda Púb., alienar ou der em garantia Fazenda Púb., alienar ou der em garantia quaisquer dos bens administrados responde pelo quaisquer dos bens administrados responde pelo valor desses bens – herança – abertura da valor desses bens – herança – abertura da sucessão.sucessão.

Page 132: Direito Tributario

Resp. na sucessão causa mortis

Fases: 1.Falecimento do de cujus (é o contrib. dos trib.

relativos aos F.G até sua morte); 2. Espólio - conj. de bens, direitos e obrigações do

falecido. Resp. pelos fatos geradores trib. ocorridos antes da morte do de cujus.

3. Inventário - do falecimento à homologação da partilha (espólio é contribuinte); O inventariante é responsável - 134, IV

4. Da homologação da partilha em diante - sucessores são contribuintes.

Representação do espólio - inventariante.

Page 133: Direito Tributario

Resp. na sucessão causa mortis

5. Solidariedade trib. dos sucessores - solid. de fato (art. 124, I). Limitada a resp. de cada pelo montante do quinhão.

Atividade: Herdeiros X (R$ 5.000,00), Y (R$ 20.000,00) e

Z (R$30.000,00). Após a partilha apareceu débito de R$15.000,00 de I.R. Como a União vai cobrar? Poderá exigir de X 15.000,00?

Sentença de julgamento de partilha ou adjudicação – prova da quitação dos trib. (art. 192, CTN)

Page 134: Direito Tributario

Resp. na fusão, incorporação, transformação e extinção das

pessoas jurídicas

A pessoa jurídica de dir. privado que A pessoa jurídica de dir. privado que resultar de fusão, transformação ou resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é incorporação de outra ou em outra é responsável pelos trib. devidos até à responsável pelos trib. devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas data do ato pelas pessoas jurídicas de dir. privado fusionadas, de dir. privado fusionadas, transformadas ou incorporadas (art. transformadas ou incorporadas (art. 132).132).

Page 135: Direito Tributario

Resp. na fusão, incorporação, transformação e extinção das

pessoas jurídicasEx. Fusão: “A” e “B” se unem p/

formar uma 3ª P.J., “C”.“C”, será resp. pelos trib. de A e B

relativos a fatos geradores ocorridos até o momento da fusão.

Page 136: Direito Tributario

Resp. na fusão, incorporação, transformação e extinção das

pessoas jurídicasIncorporação: “X” é absorvida por

“Y”, que já existia. Y é a incorporadora, será resp. p/ trib. de X (incorporada) até a data da incorporação.

Page 137: Direito Tributario

Resp. na fusão, incorporação, transformação e extinção das

pessoas jurídicas

Transformação: a P. J. muda de forma societária, de Ltda. P/ S/ª

Page 138: Direito Tributario

Resp. na fusão, incorporação, transformação e extinção das

pessoas jurídicasExtinção: algum sócio (ou se

espólio) constitua outra pessoa jurídica, ou como empresário individual continue a exploração da mesma atividade a que se dedicava a p. jur. extinta.

Page 139: Direito Tributario

Resp. na fusão, incorporação, transformação e extinção das

pessoas jurídicas

Extinção: regra art. 134, VII No caso de liquidação de soc. de

pessoas – os sócios possuem resp. na modalidade resp. de 3°s.

Page 140: Direito Tributario

Responsabilidade do adquirente de Responsabilidade do adquirente de fundo de comércio ou estabelecimentofundo de comércio ou estabelecimento

A pessoa natural ou jur. dir. priv. que A pessoa natural ou jur. dir. priv. que adquirir de outra, por qualquer título, adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estab. coml., fundo de comércio ou estab. coml., indl. ou profissional, e continuar a indl. ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos nome individual, responde pelos trib., relativos ao fundo ou trib., relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato (art. 133): até à data do ato (art. 133):

Page 141: Direito Tributario

Responsabilidade do adquirente de Responsabilidade do adquirente de fundo de comércio ou estabelecimentofundo de comércio ou estabelecimento

Prosseguir a exploração da atividade: I - resp. integral (exclusivo) - se o

alienante cessar suas ativ. e não iniciar o exercício de qqr. outra antes de 6 meses, contados da alienação;

II - resp. subsidiário - se o alienante prosseguir ou, tendo cessado, iniciar outra qqr. dentro de 6 meses.

LC 118/2005

Page 142: Direito Tributario

Alienação judicial do Alienação judicial do estabelecimento ou de fundo de estabelecimento ou de fundo de

comérciocomércio

Ficará excluída a responsabilidade trib. Ficará excluída a responsabilidade trib. nos casos de: (art. 133, § 1° - LC n° nos casos de: (art. 133, § 1° - LC n° 118/05):118/05):

I – alienação jud. em processo de falência;I – alienação jud. em processo de falência; II – alienação jud. de filial ou unidade II – alienação jud. de filial ou unidade

produtiva isolada, em proc. de produtiva isolada, em proc. de recuperação judicial.recuperação judicial.

(Rec. Jud. substituiu a concordata - LF n° (Rec. Jud. substituiu a concordata - LF n° 11.101/05)11.101/05)

Page 143: Direito Tributario

Alienação judicial do Alienação judicial do estabelecimento ou de fundo de estabelecimento ou de fundo de

comérciocomércio

Não haverá a exclusão de Não haverá a exclusão de responsabilidade (art. 133, § 2°) se o responsabilidade (art. 133, § 2°) se o adquirente for:adquirente for:

I –sócio da soc. falida ou em recuperação judicial, I –sócio da soc. falida ou em recuperação judicial, ou soc. controlada pelo devedor falido ou em ou soc. controlada pelo devedor falido ou em recuperação jud.;recuperação jud.;

II –parente, em linha reta ou colateral até o 4° II –parente, em linha reta ou colateral até o 4° grau, consangüineo ou afim, do devedor falido ou grau, consangüineo ou afim, do devedor falido ou em recuperação jud. ou qqr de seus sócios; ouem recuperação jud. ou qqr de seus sócios; ou

III – identificado como agente do falido ou do III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação jud. c/ o objetivo de devedor em recuperação jud. c/ o objetivo de fraudar a sucessão trib.fraudar a sucessão trib.

Page 144: Direito Tributario

Responsabilidade do adquirente de Responsabilidade do adquirente de fundo de comércio ou estabelecimentofundo de comércio ou estabelecimento

Ex: se era um estabelecimento indl da Ex: se era um estabelecimento indl da pessoa jur. “X”, o adquirente do estab., pessoa jur. “X”, o adquirente do estab., pes. jur. “Y”, somente terá resp. pelos trib. pes. jur. “Y”, somente terá resp. pelos trib. devidos em decorrência de atos ou fatos devidos em decorrência de atos ou fatos relativos àquela unidade indl. Alienada, relativos àquela unidade indl. Alienada, como por ex. o IPI ou IPTU (zona urbana).como por ex. o IPI ou IPTU (zona urbana).

Não poderá a pes. jur. adquirente “Y” ser Não poderá a pes. jur. adquirente “Y” ser resp. por outros trib, como o IR, devido resp. por outros trib, como o IR, devido pelo alienante.pelo alienante.

Page 145: Direito Tributario

Responsabilidade de terceirosResponsabilidade de terceiros Fund. arts. 134 e 135: Os casos de responsabilidade de 3°s envolvem

pessoas que possuem entre si determinados vínculos jurídicos em que o “3°” detém o dever de praticar determinados atos em nome e no interesse de outra pessoa.

Ex.: os pais em relação aos filhos menores; o tutores e curadores - por tutelados e curatelados;

O adm. de bens de 3°s em relação a estes; o inventariante em relação ao espólio; os sócios de soc. de pessoas em relação a elas etc.

Page 146: Direito Tributario

Responsabilidade de terceirosResponsabilidade de terceiros caracts. Art. 134: a) apenas se aplica a fatos geradores decorrentes

de atos em que eles hajam intervindo ou de omissões a ele imputáveis;

b) resp. solidária, mas existe benefício de ordem (impossibilidade de exigência do cumprimento da obr. pelo contribuinte)

c) responderá pelo trib. e penalidades de caráter moratório.

Ex.: os pais - tributos devidos por filhos menores; tutores e curadores - por tutelados e curatelados; adm. de bens de 3°s - por trib. devidos por estes;

Page 147: Direito Tributario

Responsabilidade de terceirosResponsabilidade de terceiros

o inventariante - trib. devidos pelo espólio; o síndico e o comissário - trib. devidos pela

massa falida ou pelo concordatário; os tabeliães, escrivães e serventuários de

ofício - trib. devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

os sócios - casos de liquidação de soc. de pessoas

Page 148: Direito Tributario

Responsabilidade de terceirosResponsabilidade de terceiros Caracts. Art. 135: a) refere-se a fatos geradores decorrentes de

atos em que o 3° atuou de forma irregular (atos c/ excesso de poderes ou infração de lei, cont. social ou estatutos);

b) a resp. é pessoal (exclusiva de 3°s que respondem c/ a integralidade de seus patrimônios);

c) obriga os 3°s ao pagto. do trib., dos juros e de todas as penalidades cabíveis;

d) inclui todas as pessoas do art. 134 e os mandatários, prepostos e empregados, e os diretores, gerentes ou representantes de P.J de dir. privado

Page 149: Direito Tributario

Responsabilidade por infraçõesResponsabilidade por infrações a obrig. trib. é a obrigação de pagar a a obrig. trib. é a obrigação de pagar a

multa decorrente da infração multa decorrente da infração (penalidade pecuniária).(penalidade pecuniária).

O fato gerador da obr. de pagar a O fato gerador da obr. de pagar a multa é o cometimento da infração à multa é o cometimento da infração à legislação trib. legislação trib.

Ex.: 1. se A deveria pagar o IPTU até o Ex.: 1. se A deveria pagar o IPTU até o dia 31/03/2007 e não pagou, estará dia 31/03/2007 e não pagou, estará sujeito à multa, independentemente sujeito à multa, independentemente dos motivos que o tenham levado a dos motivos que o tenham levado a não pagar.não pagar.

Page 150: Direito Tributario

Responsabilidade por infraçõesResponsabilidade por infrações 22. se B deveria ter entregue sua . se B deveria ter entregue sua

declaração de I. R em 30.04.2007 e não declaração de I. R em 30.04.2007 e não o fez, a faz. Fed. efetuará o o fez, a faz. Fed. efetuará o lançamento de ofício em que constarão lançamento de ofício em que constarão o valor do tributo não pago, os juros o valor do tributo não pago, os juros de mora e a multa de ofício, tenha ele de mora e a multa de ofício, tenha ele deixado de pagar por dolo, por simples deixado de pagar por dolo, por simples esquecimento, por absoluta falta de esquecimento, por absoluta falta de dinheiro, por estar internado em dinheiro, por estar internado em estado grave em um hospital, ou por estado grave em um hospital, ou por qualquer outro motivo. qualquer outro motivo.

Sua extensão pela denúncia Sua extensão pela denúncia espontâneaespontânea..

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Denúncia espontâneaDenúncia espontânea

CTN, art. 138. CTN, art. 138. Trata do afastamento (exclusão) da Trata do afastamento (exclusão) da

resp. por infrações, quando o suj. resp. por infrações, quando o suj. passivo, espontaneamente, procura passivo, espontaneamente, procura a Adm. Faz., reconhece o a Adm. Faz., reconhece o cometimento da infração e paga o cometimento da infração e paga o tributo devido, acrescido de juros de tributo devido, acrescido de juros de mora, ou o valor arbitrado pela mora, ou o valor arbitrado pela autoridade fiscal. autoridade fiscal.

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Crédito TributárioCrédito Tributário

Arts. 139 a 193, CTNArts. 139 a 193, CTN

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Crédito TributárioCrédito Tributário

Art. 139. O crédito tributário decorre Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a da obrigação principal e tem a mesma natureza desta. mesma natureza desta.

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Crédito TributárioCrédito Tributário

Obrigação tributária – surge c/ a Obrigação tributária – surge c/ a ocorrência do fato gerador – falta certeza ocorrência do fato gerador – falta certeza e liquidez – não é exigível. e liquidez – não é exigível.

P/ dar certeza (atestar sua existência) e P/ dar certeza (atestar sua existência) e liquidez (determinar o seu valor exato ) à liquidez (determinar o seu valor exato ) à obrig. trib., é necessária a atuação do fisco obrig. trib., é necessária a atuação do fisco -> lançamento.-> lançamento.

A obrigação trib. tornada líquida e certa A obrigação trib. tornada líquida e certa pelo ato adm. do lançamento é o crédito pelo ato adm. do lançamento é o crédito tributário.tributário.

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Crédito TributárioCrédito Tributário

Art. 142. Compete privativamente à Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. aplicação da penalidade cabível.

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Lançamento Lançamento

Conceito lançamento: ato ou Conceito lançamento: ato ou procedimento administrativo, procedimento administrativo, privativo da autoridade adm., que privativo da autoridade adm., que constitui o créd. trib. constitui o créd. trib.

Lançamento -> Natureza constitutiva Lançamento -> Natureza constitutiva do crédito e declaratória da do crédito e declaratória da obrigação.obrigação.

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Lançamento Lançamento

Art. 142 Parágrafo único. A atividade Art. 142 Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. responsabilidade funcional.

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Funções do lançamento:Funções do lançamento:

1. identificar o sujeito passivo;1. identificar o sujeito passivo; 2. verificar a ocorrência do fato gerador da 2. verificar a ocorrência do fato gerador da

obrigação;obrigação; 3. determinar a matéria tributável (a base de 3. determinar a matéria tributável (a base de

cálculo);cálculo); 4. calcular o montante do tributo devido (tornar 4. calcular o montante do tributo devido (tornar

líquida e certa a obrigação preexistente);líquida e certa a obrigação preexistente); 5. aplicar a penalidade (multa), se for o caso.5. aplicar a penalidade (multa), se for o caso. 6. Prazo p/ pagamento ou impugnação (se o suj. 6. Prazo p/ pagamento ou impugnação (se o suj.

passivo não concordar c/ o crédito e pretender passivo não concordar c/ o crédito e pretender discuti-lo na esfera adm).discuti-lo na esfera adm).

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LançamentoLançamento

Art. 144. O lançamento reporta-se à Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. modificada ou revogada.

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LançamentoLançamento

Legislação aplicável – lei que estava Legislação aplicável – lei que estava vigente na data da ocorrência do fato vigente na data da ocorrência do fato gerador ( art. 144, CTN).gerador ( art. 144, CTN).

Ex: se o indivíduo realizou um serviço em Ex: se o indivíduo realizou um serviço em janeiro, quando a alíquota de ISS era de janeiro, quando a alíquota de ISS era de 3,5%, em fevereiro foi publicada lei 3,5%, em fevereiro foi publicada lei municipal reduzindo a alíquota p/ 3%, e municipal reduzindo a alíquota p/ 3%, e em março é efetuado um lançamento em março é efetuado um lançamento relativo àquele serviço, qual a alíquota relativo àquele serviço, qual a alíquota que deve ser utilizada no lançamento? que deve ser utilizada no lançamento?

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LançamentoLançamento     art. 144, § 1º Aplica-se ao lançamento a art. 144, § 1º Aplica-se ao lançamento a

legislação que, posteriormente à ocorrência do legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. responsabilidade tributária a terceiros.

Aplicação de leis procedimentais – art. 144, § 1º. Aplicação de leis procedimentais – art. 144, § 1º.

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LançamentoLançamento

Art. 145. O lançamento regularmente Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:ser alterado em virtude de:

                I - impugnação do sujeito I - impugnação do sujeito passivo;passivo;

                II - recurso de ofício;II - recurso de ofício;                 III - iniciativa de ofício da III - iniciativa de ofício da

autoridade administrativa, nos casos autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.previstos no artigo 149.

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LançamentoLançamento Alteração do lançamento regularmente Alteração do lançamento regularmente

notificado (art. 145):notificado (art. 145): 1. impugnação do sujeito passivo - prazo 1. impugnação do sujeito passivo - prazo

30 dias. Decreto n° 70.235/72 30 dias. Decreto n° 70.235/72 2. recurso de ofício – autoridade adm. tem 2. recurso de ofício – autoridade adm. tem

que interpor recurso ao conselho de que interpor recurso ao conselho de contribuintes quando a decisão exonere o contribuintes quando a decisão exonere o sujeito passivo do pagamento do crédito sujeito passivo do pagamento do crédito acima de um det. valoracima de um det. valor

3. iniciativa de ofício da autoridade adm., 3. iniciativa de ofício da autoridade adm., nos casos previstos no art. 149 – revisão nos casos previstos no art. 149 – revisão de ofíciode ofício

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LançamentoLançamento

Art. 146. A modificação introduzida, Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no autoridade administrativa no exercício do lançamento somente exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. sua introdução.

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Modalidades de LançamentoModalidades de Lançamento              

Art. 147. O lançamento é efetuado Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. efetivação.

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Modalidades de LançamentoModalidades de Lançamento

1. de ofício ou direto;1. de ofício ou direto; 2. por declaração ou misto;2. por declaração ou misto; 3. Por homologação ou auto- 3. Por homologação ou auto-

lançamentolançamento

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Lançamento de ofício ou direto:Lançamento de ofício ou direto:art.149 e incisos I a IX.art.149 e incisos I a IX.

Casos:Casos: I. quando a lei assim o I. quando a lei assim o

determine;determine; II. quando a declaração não seja II. quando a declaração não seja

prestada, por quem de direito, prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da leg. trib.;no prazo e na forma da leg. trib.;

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Lançamento de ofício ou direto:Lançamento de ofício ou direto:art.149 e incisos I a IX.art.149 e incisos I a IX.

III. quando a pessoa legalmente III. quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da leg. trib., a pedido de e na forma da leg. trib., a pedido de esclarecimento formulado pela esclarecimento formulado pela autoridade adm., recuse-se a prestá-autoridade adm., recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; a juízo daquela autoridade;

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Lançamento de ofício ou direto:Lançamento de ofício ou direto:art.149 e incisos I a IX.art.149 e incisos I a IX.

IV. quando se comprove falsidade, erro ou IV. quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação trib. como sendo de definido na legislação trib. como sendo de declaração obrigatória;declaração obrigatória;

V. quando se comprove omissão ou V. quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo atividade a que se refere o artigo seguinte;seguinte;

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Lançamento de ofício ou direto:Lançamento de ofício ou direto:art.149 e incisos I a IX.art.149 e incisos I a IX.

VI. quando se comprove ação ou VI. quando se comprove ação ou omissão do suj. passivo, ou de omissão do suj. passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade lugar à aplicação de penalidade pecuniária; pecuniária;

VII. quando se comprove que o VII. quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;fraude ou simulação;

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Lançamento de ofício ou direto:Lançamento de ofício ou direto:art.149 e incisos I a IX.art.149 e incisos I a IX.

VIII. quando deva ser apreciado fato VIII. quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;ocasião do lançamento anterior;

IX. quando se comprove que, no IX. quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade autoridade, de ato ou formalidade especial.especial.

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Lançamento de ofício ou direto:Lançamento de ofício ou direto:

Exs: Casos de lançamento Exs: Casos de lançamento complementar, auto de infração. complementar, auto de infração.

Casos de tributos: IPTU, IPVA, a Casos de tributos: IPTU, IPVA, a maioria das taxas, as contribuições maioria das taxas, as contribuições de melhoria, contribuições cobradas de melhoria, contribuições cobradas pelos conselhos fiscalizadores de pelos conselhos fiscalizadores de profissões regulamentadas, a cont.de profissões regulamentadas, a cont.de iluminação púb. etc.iluminação púb. etc.

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Lançamento por DeclaraçãoLançamento por Declaraçãoart. 147art. 147

Caract. principal que o distingue do Caract. principal que o distingue do lançamento por homologação: é o lançamento por homologação: é o fato de não ser possível haver pagto. fato de não ser possível haver pagto. pelo sujeito passivo antes de a pelo sujeito passivo antes de a fazenda calcular o tributo e notificá-fazenda calcular o tributo e notificá-lo p/ pagar (ou impugnar).lo p/ pagar (ou impugnar).

Declaração – obrigação acessória – Declaração – obrigação acessória – suj. passivo presta informações suj. passivo presta informações relativas a matéria de fato. relativas a matéria de fato.

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Retificação da declaraçãoRetificação da declaração

Art. 147. § 1º A retificação da Art. 147. § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o que se funde, e antes de notificado o lançamento. lançamento.

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Lançamento por DeclaraçãoLançamento por Declaração

Retificação da declaração (não é revisão Retificação da declaração (não é revisão do lançamento) – é possível somente do lançamento) – é possível somente antes de notificado o lançamento.(§ 1º, antes de notificado o lançamento.(§ 1º, art. 147)art. 147)

Ex. suj. passivo que tenha cometido erro e Ex. suj. passivo que tenha cometido erro e não tenha corrigido antes da notificação -não tenha corrigido antes da notificação -> meio adequado à alteração do > meio adequado à alteração do lançamento será a sua impugnação, c/ a lançamento será a sua impugnação, c/ a comprovação do erro que lhe deu origem, comprovação do erro que lhe deu origem, e conseqüente instauração do PAF.e conseqüente instauração do PAF.

Page 176: Direito Tributario

Lançamento por DeclaraçãoLançamento por Declaração

Ex: se o suj. passivo pretender Ex: se o suj. passivo pretender retificar a declaração visando a retificar a declaração visando a aumentar o trib. exigido, poderá aumentar o trib. exigido, poderá fazê-lo após a notificação e a fazê-lo após a notificação e a autoridade adm. efetuará um autoridade adm. efetuará um lançamento complementar de ofício, lançamento complementar de ofício, c/ base no art. 149, VIII.c/ base no art. 149, VIII.

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Lançamento por DeclaraçãoLançamento por Declaração

art. 147, § 2º Os erros contidos na art. 147, § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão administrativa a que competir a revisão daquela. daquela.

Retificação da declaração em caso de Retificação da declaração em caso de erros materiais na declaração erros materiais na declaração

Ex: erro de cálculo ou a declaração Ex: erro de cálculo ou a declaração apresentar alguma inconsistência notória, apresentar alguma inconsistência notória, cuja correção seja possível s/ suscitar cuja correção seja possível s/ suscitar controvérsia.controvérsia.

Page 178: Direito Tributario

ArbitramentoArbitramento

art.148. Quando o cálculo do tributo tenha art.148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. administrativa ou judicial.

Page 179: Direito Tributario

ArbitramentoArbitramentoart.148art.148

Aplicável quando o montante do trib. Aplicável quando o montante do trib. deva ser calculado c/ base em valor deva ser calculado c/ base em valor de bem ou direito declarado pelo suj. de bem ou direito declarado pelo suj. passivo.passivo.

Ex. lançamento do ITBI, quando o Ex. lançamento do ITBI, quando o fisco considera que o valor do imóvel fisco considera que o valor do imóvel declarado do imóvel alienado não declarado do imóvel alienado não corresponde a seu valor de mercado. corresponde a seu valor de mercado.

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Lançamento por HomologaçãoLançamento por Homologação

Art. 150. O lançamento por homologação, Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a pelo obrigado, expressamente a homologa. homologa.

Page 181: Direito Tributario

Lançamento por HomologaçãoLançamento por Homologaçãoart.150art.150

Caract.: a legislação atribui ao suj. passivo o Caract.: a legislação atribui ao suj. passivo o dever de antecipar o pagto. s/ prévio exame da dever de antecipar o pagto. s/ prévio exame da autoridade adm.autoridade adm.

Depois de feito o pgto., a fazenda verifica se ele Depois de feito o pgto., a fazenda verifica se ele foi correto. Se concordar, homologa foi correto. Se concordar, homologa expressamente; se discordar, lança de ofício a expressamente; se discordar, lança de ofício a diferença. diferença.

Prazo: o fisco tem 5 anos, contados do fato Prazo: o fisco tem 5 anos, contados do fato gerador, p/ verificar o procedimento do S.P. gerador, p/ verificar o procedimento do S.P. Passado esse prazo, considera-se ocorrida a Passado esse prazo, considera-se ocorrida a homologação tácita e definitivamente extinto o homologação tácita e definitivamente extinto o crédito correspondente àquele fato gerador.crédito correspondente àquele fato gerador.

Page 182: Direito Tributario

Pagamento antecipado e Pagamento antecipado e homologaçãohomologação

Art. 150 – essa forma de lançamento é Art. 150 – essa forma de lançamento é caracterizada pela realização de um pagto. caracterizada pela realização de um pagto. antecipado pelo s. passivo, competindo à antecipado pelo s. passivo, competindo à ADm., em um momento posterior, ADm., em um momento posterior, homologá-lo ou recusar a homologação. No homologá-lo ou recusar a homologação. No caso de recusa da homologação, o fisco caso de recusa da homologação, o fisco deverá lançar de ofício, a diferença deverá lançar de ofício, a diferença correspondente ao imposto que deixou de correspondente ao imposto que deixou de ser pago antecipadamente e os juros e ser pago antecipadamente e os juros e penalidades cabíveis. penalidades cabíveis.

Page 183: Direito Tributario

Suspensão da exigibilidade do Suspensão da exigibilidade do crédito tributário crédito tributário

Situações: Art. 151, CTNSituações: Art. 151, CTN

Page 184: Direito Tributario

Suspensão da exigibilidade do Suspensão da exigibilidade do crédito tributário crédito tributário

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: crédito tributário:

->moratória; o depósito do seu montante ->moratória; o depósito do seu montante integral; as reclamações e os recursos nos integral; as reclamações e os recursos nos termos das leis reguladoras do proc. trib. termos das leis reguladoras do proc. trib. adm.; a concessão de medida liminar em adm.; a concessão de medida liminar em mandado de segurança; a concessão de mandado de segurança; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; o em outras espécies de ação judicial; o parcelamento.parcelamento.

Page 185: Direito Tributario

Suspensão da exigibilidade do Suspensão da exigibilidade do crédito tributário crédito tributário

A suspensão da exigibilidade do A suspensão da exigibilidade do créd. trib. afeta a obrigação créd. trib. afeta a obrigação tributária que lhe deu origem? (Art. tributária que lhe deu origem? (Art. 140, CTN)140, CTN)

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Suspensão da exigibilidade do Suspensão da exigibilidade do crédito tributário crédito tributário

Art. 140. As circunstâncias que Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem. tributária que lhe deu origem.

Page 187: Direito Tributario

Suspensão da exigibilidade do Suspensão da exigibilidade do crédito tributário crédito tributário

As hipóteses de suspensão da As hipóteses de suspensão da exigibilidade do créd. trib. acarretam exigibilidade do créd. trib. acarretam a dispensa do cumprimento de a dispensa do cumprimento de obrigações acessórias (art. 151, par. obrigações acessórias (art. 151, par. único)único)

Page 188: Direito Tributario

O depósito do montante integral do O depósito do montante integral do créditocrédito

Pressupõe a existência de um litígio Pressupõe a existência de um litígio já instaurado ou na iminência de ser já instaurado ou na iminência de ser – litígio judicial ou adm.– litígio judicial ou adm.

Depósito- deve ser feito em moeda Depósito- deve ser feito em moeda corrente – real.corrente – real.

Page 189: Direito Tributario

Reclamações e os recursosReclamações e os recursos

nos termos das leis reguladoras do nos termos das leis reguladoras do proc. trib. adm. proc. trib. adm.

Fund.: 70.235/72Fund.: 70.235/72

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Moratória e parcelamentoMoratória e parcelamento

Antes da LC nº 104/2001 o parcelamento Antes da LC nº 104/2001 o parcelamento era considerado uma espécie de era considerado uma espécie de moratória. Hoje é modalidade de moratória. Hoje é modalidade de suspensão do créd. trib. suspensão do créd. trib.

Parcelamento - art. 155-A, CTNParcelamento - art. 155-A, CTN – – lei ordinária específica p/ a concessão do lei ordinária específica p/ a concessão do

parcelamento de seus créditos trib. por parcelamento de seus créditos trib. por cada ente federado - Moratória – lei cada ente federado - Moratória – lei ordinária art. 152ordinária art. 152

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Moratória Moratória

Conceito: prorrogação de prazo p/ Conceito: prorrogação de prazo p/ pgto. de tributos. pgto. de tributos.

Fund. Legal: arts. 152 a 155, CTN.Fund. Legal: arts. 152 a 155, CTN. CTN classifica- a em 2 tipos:CTN classifica- a em 2 tipos: a) moratória geral: aquela a) moratória geral: aquela

diretamente concedida pela lei, não diretamente concedida pela lei, não sendo necessário, p/ sua fruição, sendo necessário, p/ sua fruição, reconhecimento por ato de reconhecimento por ato de autoridade adm. autoridade adm.

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Moratória Geral Moratória Geral

Moratória em caráter geral divide-se em:Moratória em caráter geral divide-se em: a.1) autonômica. (art. 152, I, a). Regra a.1) autonômica. (art. 152, I, a). Regra

geral. Moratória concedida por lei da geral. Moratória concedida por lei da pessoa política competente p/ a pessoa política competente p/ a instituição do tributo a que o favor se instituição do tributo a que o favor se refere.refere.

Ex.: a prorrogação do prazo p/ pagto. do Ex.: a prorrogação do prazo p/ pagto. do IPTU deve ser concedida por lei do IPTU deve ser concedida por lei do município município

Page 193: Direito Tributario

Moratória Geral Moratória Geral

a.2) heteronôma. (art. 152, I, b). O CTN a.2) heteronôma. (art. 152, I, b). O CTN prevê a possibilidade (excepcionalíssima), prevê a possibilidade (excepcionalíssima), de a União (somente ela) conceder de a União (somente ela) conceder moratória de tributos da competência dos moratória de tributos da competência dos Estados e DF ou dos Municípios.Estados e DF ou dos Municípios.

A condição é que a União conceda A condição é que a União conceda simultaneamente, moratória dos trib. federais e simultaneamente, moratória dos trib. federais e das obrigações de dir. privado (dívidas que os das obrigações de dir. privado (dívidas que os particulares tenham p/ c/ ela, ex. dívidas de particulares tenham p/ c/ ela, ex. dívidas de aluguéis).aluguéis).

Page 194: Direito Tributario

Moratória individualMoratória individual

CTN, 152, II - Aquela concedida, em cada CTN, 152, II - Aquela concedida, em cada caso, por despacho da autoridade adm., caso, por despacho da autoridade adm., desde que autorizada por lei. desde que autorizada por lei.

O ato terá sempre caráter declaratório: A O ato terá sempre caráter declaratório: A autoridade declara que o contribuinte autoridade declara que o contribuinte preenche as condições e atende aos preenche as condições e atende aos requisitos estabelecidos na lei, fazendo, requisitos estabelecidos na lei, fazendo, portanto, jus ao gozo do benefício portanto, jus ao gozo do benefício enquanto permanecer satisfazendo as enquanto permanecer satisfazendo as exigências legais.exigências legais.

Page 195: Direito Tributario

Moratória - abrangênciaMoratória - abrangência

O parágrafo único do CTN, 152 estabelece O parágrafo único do CTN, 152 estabelece a possibilidade de a abrangência territorial a possibilidade de a abrangência territorial da moratória ser:da moratória ser:

a) total: abrange todo o território da a) total: abrange todo o território da entidade tributante.entidade tributante.

Ex. Se for a União, todo o território Ex. Se for a União, todo o território nacional; se for um Estado, o território nacional; se for um Estado, o território daquele Estado, etc.daquele Estado, etc.

Page 196: Direito Tributario

Moratória - abrangênciaMoratória - abrangência

b) parcial: abrange somente parte do b) parcial: abrange somente parte do território. Se for a União, todo o território território. Se for a União, todo o território nacional; se for um Estado, o território nacional; se for um Estado, o território daquele Estado, etc.daquele Estado, etc.

Os contribuintes beneficiados devem Os contribuintes beneficiados devem encontrar-se em situação tal que justifique encontrar-se em situação tal que justifique esse tratamento diferenciado. esse tratamento diferenciado.

Ex. a concessão de moratória circunscrita a Ex. a concessão de moratória circunscrita a uma área que houvesse sofrido uma uma área que houvesse sofrido uma calamidade, como uma grande enchente, calamidade, como uma grande enchente, quebra de safra etc. quebra de safra etc.

Page 197: Direito Tributario

MoratóriaMoratória

Somente se aplica a créditos já Somente se aplica a créditos já definitivamente constituídos, ou, pelo definitivamente constituídos, ou, pelo menos, cujo lançamento já tenha sido menos, cujo lançamento já tenha sido iniciado (art. 154). iniciado (art. 154).

Par. único, art. 154 – impossibilidade de a Par. único, art. 154 – impossibilidade de a moratória beneficiar o sujeito passivo ou moratória beneficiar o sujeito passivo ou 3º que, relativamente ao tributo objeto da 3º que, relativamente ao tributo objeto da moratória ou aos procedimentos p/ a moratória ou aos procedimentos p/ a obtenção do favor, tenha agido c/ dolo, obtenção do favor, tenha agido c/ dolo, fraude ou simulação. fraude ou simulação.

Page 198: Direito Tributario

MoratóriaMoratória

Requisitos: art. 153Requisitos: art. 153 Previsão na lei que a conceda ou autorize.Previsão na lei que a conceda ou autorize. Revogação da moratória em caráter Revogação da moratória em caráter

individual (art. 155): não gera direito individual (art. 155): não gera direito adquirido; depende da previsão da lei e não adquirido; depende da previsão da lei e não do ato administrativo que a reconhece.do ato administrativo que a reconhece.

Ex. se for constatado que o sujeito passivo, Ex. se for constatado que o sujeito passivo, na época da concessão, não satisfazia as na época da concessão, não satisfazia as condições p/ sua obtenção, ou que, em condições p/ sua obtenção, ou que, em momento posterior, deixou de satisfazê-las. momento posterior, deixou de satisfazê-las.

Page 199: Direito Tributario

Extinção do crédito tributárioExtinção do crédito tributário

Modalidades de Extinção: Modalidades de Extinção: pagamento, compensação, pagamento, compensação, transação, remissão, prescrição, transação, remissão, prescrição, decadência, conversão de depósito decadência, conversão de depósito em renda, pagamento antecipado, em renda, pagamento antecipado, consignação em pagamento, decisão consignação em pagamento, decisão administrativa, decisão judicial administrativa, decisão judicial passada em julgado, dação em passada em julgado, dação em pagto. de bens imóveis na forma e pagto. de bens imóveis na forma e condições estabelecidas em lei. condições estabelecidas em lei.

Page 200: Direito Tributario

PagamentoPagamento

É a mais natural forma de extinção de É a mais natural forma de extinção de obrigações.obrigações.

Art. 157. A imposição de penalidade não Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito ilide o pagamento integral do crédito tributário. tributário.

->o fato de o sujeito passivo cometer uma ->o fato de o sujeito passivo cometer uma infração trib. que tenha implicado o não infração trib. que tenha implicado o não pagto. total ou parcial de trib. acarretará, pagto. total ou parcial de trib. acarretará, p/ ele a imposição de uma multa trib. Essa p/ ele a imposição de uma multa trib. Essa multa será acrescida ao montante do trib. multa será acrescida ao montante do trib. devido.devido.

Page 201: Direito Tributario

PagamentoPagamento

Art. 158. O pagto. de um crédito não Art. 158. O pagto. de um crédito não importa em presunção de pagto:importa em presunção de pagto:

I – quando parcial, das prestações I – quando parcial, das prestações em que se decomponha;em que se decomponha;

II – quando total, de outros créditos II – quando total, de outros créditos ref. ao mesmo ou outros tributos. ref. ao mesmo ou outros tributos.

Page 202: Direito Tributario

Juros de moraJuros de mora

Art. 161. Art. 161. § 1º - taxa - 1% ao mês§ 1º - taxa - 1% ao mês

Page 203: Direito Tributario

Conversão de depósito em rendaConversão de depósito em rendaart. 156, VIart. 156, VI

V. art.151, II - Forma de suspensão de exigibilidadeV. art.151, II - Forma de suspensão de exigibilidade A extinção do crédito mediante conversão de A extinção do crédito mediante conversão de

depósito em renda é uma fase posterior à depósito em renda é uma fase posterior à suspensão de sua exigibilidade por meio do suspensão de sua exigibilidade por meio do depósito do seu montante.depósito do seu montante.

-> o contribuinte é notificado da exigência de um -> o contribuinte é notificado da exigência de um det. créd. trib., c/ o qual não concorda, e pretende det. créd. trib., c/ o qual não concorda, e pretende contestá-la na esfera adm. ou perante o P. contestá-la na esfera adm. ou perante o P. Judiciário. P/ garantir que, no caso de vir a ser Judiciário. P/ garantir que, no caso de vir a ser malsucedido em sua demanda, não terá de arcar malsucedido em sua demanda, não terá de arcar c/ acréscimos moratórios, opta por depositar, adm. c/ acréscimos moratórios, opta por depositar, adm. ou em juízo, o montante total que está sendo dele ou em juízo, o montante total que está sendo dele exigido. Ao término do litígio, na hipótese de a exigido. Ao término do litígio, na hipótese de a decisão ser desfavorável a ele, será feita a decisão ser desfavorável a ele, será feita a conversão da parcela do montante depositado. conversão da parcela do montante depositado.

Page 204: Direito Tributario

Conversão de depósito em rendaConversão de depósito em rendaart. 156, VIart. 156, VI

Ex. Manoel foi intimado a pagar 1.200,00 Ex. Manoel foi intimado a pagar 1.200,00 de ISS. Entende não dever nada ao fisco de ISS. Entende não dever nada ao fisco municipal e recorre ao P. Judiciário, municipal e recorre ao P. Judiciário, optando por depositar 1.200,00, a fim de optando por depositar 1.200,00, a fim de suspender a exigibilidade do crédito e de suspender a exigibilidade do crédito e de livrar-se de acréscimos moratórios na livrar-se de acréscimos moratórios na hipótese de a decisão ser desfavorável. hipótese de a decisão ser desfavorável. Caso a decisão final reconheça devidos Caso a decisão final reconheça devidos 900,00 por Manoel, esse valor será 900,00 por Manoel, esse valor será convertido em renda do município. O convertido em renda do município. O restante será devolvido a Manoel.restante será devolvido a Manoel.

Page 205: Direito Tributario

Decisão adm. definitiva favorável Decisão adm. definitiva favorável ao suj. passivoao suj. passivo

Art. 156, IX- a decisão adm. Art. 156, IX- a decisão adm. irreformável, assim entendida a irreformável, assim entendida a definitiva na órbita adm., que não definitiva na órbita adm., que não possa ser objeto de ação anulatória.possa ser objeto de ação anulatória.

Page 206: Direito Tributario

Decisão judicial passada em Decisão judicial passada em julgadojulgado

Decisão judicial favorável ao sujeito Decisão judicial favorável ao sujeito passivo transitada em julgado – não passivo transitada em julgado – não cabe mais recurso.cabe mais recurso.

Page 207: Direito Tributario

Dação em pagto. de bens imóveisDação em pagto. de bens imóveis

Art. 156, XIArt. 156, XI forma e condições devem ser forma e condições devem ser

estabelecidas em lei. estabelecidas em lei. Procedimento administrativo Procedimento administrativo Entrega de um bem imóvel pelo Entrega de um bem imóvel pelo

sujeito passivo voluntariamentesujeito passivo voluntariamente

Page 208: Direito Tributario

CompensaçãoCompensação

Art. 170, CTNArt. 170, CTN Requisitos:Requisitos: 1. a necessidade de lei que autorize 1. a necessidade de lei que autorize

a compensação;a compensação; 2. que os créditos de titularidade do 2. que os créditos de titularidade do

sujeito passivo sejam líquidos e sujeito passivo sejam líquidos e certos (não há dúvida relativa a sua certos (não há dúvida relativa a sua existência e é líquido qdo. conhecido existência e é líquido qdo. conhecido seu valor exato).seu valor exato).

Page 209: Direito Tributario

compensaçãocompensação Ex: João possui um título líquido e certo, no valor Ex: João possui um título líquido e certo, no valor

de R$ 10.000,00, contra o Município X, c/ de R$ 10.000,00, contra o Município X, c/ vencimento em 01.05.2008. O Município possui vencimento em 01.05.2008. O Município possui créditos de ISS contra João no valor de R$ créditos de ISS contra João no valor de R$ 20.000,00. Há lei municipal autorizando a 20.000,00. Há lei municipal autorizando a compensação e prevê o desconto de 1% no caso compensação e prevê o desconto de 1% no caso de créditos vincendos. Se a compensação for de créditos vincendos. Se a compensação for realizada em 01.03.2008, João passará a dever realizada em 01.03.2008, João passará a dever 10.200,00 ao Município. De seus créditos 10.200,00 ao Município. De seus créditos vincendos seriam descontados 2% (200,00), vincendos seriam descontados 2% (200,00), correspondentes aos 2 meses de antecipação. correspondentes aos 2 meses de antecipação. 20.000,00 (créd. trib.) e 9.800,00 (créd. 20.000,00 (créd. trib.) e 9.800,00 (créd. vincendos de João, já descontados).vincendos de João, já descontados).

Page 210: Direito Tributario

Decadência Decadência Art. 173- a decadência significa a extinção do Art. 173- a decadência significa a extinção do

direito de a fazenda púb. efetuar o lançamento. direito de a fazenda púb. efetuar o lançamento. Regra I - o direito de constituir o crédito extingue-Regra I - o direito de constituir o crédito extingue-

se em 5 anos contados do 1º dia do exercício se em 5 anos contados do 1º dia do exercício seguinte àquele em que poderia ter sido efetuado seguinte àquele em que poderia ter sido efetuado o lançamento.o lançamento.

Ex. uma taxa de fiscalização de um posto de Ex. uma taxa de fiscalização de um posto de gasolina, em 05/06/2001. O lançamento poderia gasolina, em 05/06/2001. O lançamento poderia sido realizado a partir de 05/06/2001. O prazo sido realizado a partir de 05/06/2001. O prazo decadencial iniciou em 01.01.2002. O lançamento decadencial iniciou em 01.01.2002. O lançamento poderia ter sido efetuado até 31/12/2007. A poderia ter sido efetuado até 31/12/2007. A decadência ocorrerá em 01.01.2008. decadência ocorrerá em 01.01.2008.

Page 211: Direito Tributario

Decadência Decadência Ex. quando o fato gerador é considerado Ex. quando o fato gerador é considerado

ocorrido np último instante do dia 31.12 ocorrido np último instante do dia 31.12 do ano: O Município X estabelece que o do ano: O Município X estabelece que o fato gerador “propriedade de imóvel fato gerador “propriedade de imóvel urbano” considera-se ocorrido em 31 de urbano” considera-se ocorrido em 31 de dezembro de cada ano. Se fosse em dezembro de cada ano. Se fosse em 31.12.2003, o lançamento só poderia ser 31.12.2003, o lançamento só poderia ser efetuado em 2004. Assim, o 1º dia do efetuado em 2004. Assim, o 1º dia do exercício seguinte, seria 01.01.2005. A exercício seguinte, seria 01.01.2005. A decadência do direito de lançar o IPTU decadência do direito de lançar o IPTU relativo a 2003 só ocorrerá em relativo a 2003 só ocorrerá em 01.01.2010.01.01.2010.

Page 212: Direito Tributario

DecadênciaDecadência

Regra II – inicia-se a contagem do Regra II – inicia-se a contagem do prazo de 5 anos a partir da data em prazo de 5 anos a partir da data em que tenha se tornado definitiva que tenha se tornado definitiva decisão que haja anulado, por vício decisão que haja anulado, por vício formal ( ex: autoridade formal ( ex: autoridade incompetente), lançamento incompetente), lançamento anteriormente efetuado.anteriormente efetuado.

Page 213: Direito Tributario

PrescriçãoPrescriçãoArt.174Art.174

Ocorre contra a faz. púb., acarreta a Ocorre contra a faz. púb., acarreta a extinção do direito que a faz. possui de extinção do direito que a faz. possui de promover ação judicial p/ a cobrança do promover ação judicial p/ a cobrança do crédito trib. já definitivamente constituído crédito trib. já definitivamente constituído e não pago pelo suj. passivoe não pago pelo suj. passivo

Execução fiscal- ação p/ cobrança do créd. Execução fiscal- ação p/ cobrança do créd. trib. trib.

Prazo: 5 anos, contados da data da sua Prazo: 5 anos, contados da data da sua constituição definitiva.constituição definitiva.

Page 214: Direito Tributario

PrescriçãoPrescrição

O início da contagem do prazo O início da contagem do prazo prescricional é sempre um momento prescricional é sempre um momento posterior ao início da contagem do posterior ao início da contagem do prazo decadencial e nunca há prazo decadencial e nunca há contagem simultânea de ambos. contagem simultânea de ambos.

Se ocorrer a extinção pela Se ocorrer a extinção pela decadência, também não se terá decadência, também não se terá chegado a cogitar de prazo chegado a cogitar de prazo prescricional.prescricional.

Page 215: Direito Tributario

Transação Transação Art. 171 Art. 171

é um acordo entre devedor e credor.é um acordo entre devedor e credor. Depende de autorização em lei p/ Depende de autorização em lei p/

poder ser realizada.poder ser realizada.

Page 216: Direito Tributario

RemissãoRemissãoArt. 172Art. 172

Dispensa legal de créd. trib já Dispensa legal de créd. trib já constituído.constituído.

Terá que ser concedida ou Terá que ser concedida ou autorizada por lei específica.autorizada por lei específica.

Page 217: Direito Tributario

Consignação em pagto. julgada Consignação em pagto. julgada procedente - art. 164procedente - art. 164

É sempre uma ação judicial (não É sempre uma ação judicial (não existe consignação adm. em pgto).existe consignação adm. em pgto).

Não se confunde c/ o depósito do Não se confunde c/ o depósito do montante integral devido.montante integral devido.

Page 218: Direito Tributario

Consignação em pagto. julgada Consignação em pagto. julgada procedente - art. 164procedente - art. 164

Hipóteses: Hipóteses:

a)a) qdo. a Adm. se recusa a receber o qdo. a Adm. se recusa a receber o crédito que o S.P. deseja pagar ou crédito que o S.P. deseja pagar ou condiciona o recebimento ao condiciona o recebimento ao pagto. de outros créditos ou ao pagto. de outros créditos ou ao cumprimento de exigências s/ cumprimento de exigências s/ fund. Legal;fund. Legal;

b)b) qdo. Houver bitributação.qdo. Houver bitributação.

Page 219: Direito Tributario

Exclusão de Crédito TributárioExclusão de Crédito Tributário

Formas: a isenção e a anistia (art. 175)Formas: a isenção e a anistia (art. 175) Isenção - Caracts. Isenção - Caracts. - decorre da lei; ocorre o F. G. e surge a - decorre da lei; ocorre o F. G. e surge a

obrigação trib., mas a obrigação não se obrigação trib., mas a obrigação não se torna exigível, pois a faz. é impedida de torna exigível, pois a faz. é impedida de constituir o créd. trib.constituir o créd. trib.

Exs. IPTU – apos. por invalidez Exs. IPTU – apos. por invalidez Anistia – art. 180. caracts:Anistia – art. 180. caracts: Abrange exclusivamente infrações trib.;Abrange exclusivamente infrações trib.; Perdão legal de infração já praticada.Perdão legal de infração já praticada.

Page 220: Direito Tributario

Exclusão de Crédito TributárioExclusão de Crédito Tributário

  Art. 175. Excluem o crédito tributário:Art. 175. Excluem o crédito tributário:                 I - a isenção;I - a isenção;                 II - a anistia.II - a anistia.                 Parágrafo único. A exclusão do Parágrafo único. A exclusão do

crédito tributário não dispensa o crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela crédito seja excluído, ou dela conseqüente.conseqüente.

Page 221: Direito Tributario

IsençãoIsenção

Art. 176. A isenção, ainda quando prevista Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.sua duração.

                Parágrafo único. A isenção pode ser Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.condições a ela peculiares.

Page 222: Direito Tributario

IsençãoIsenção

Art. 177. Salvo disposição de lei em Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:contrário, a isenção não é extensiva:

                I - às taxas e às contribuições I - às taxas e às contribuições de melhoria;de melhoria;

                II - aos tributos instituídos II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.posteriormente à sua concessão.

Page 223: Direito Tributario

IsençãoIsenção

                Art. 178 - A isenção, salvo se Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104 disposto no inciso III do art. 104

Page 224: Direito Tributario

IsençãoIsenção

Art. 179. A isenção, quando não Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade despacho da autoridade administrativa, em requerimento administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para previstos em lei ou contrato para concessão.concessão.

Page 225: Direito Tributario

AnistiaAnistia                 Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as

infrações cometidas anteriormente à vigência da infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:lei que a concede, não se aplicando:

                I - aos atos qualificados em lei como crimes I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;em benefício daquele;

                II - salvo disposição em contrário, às II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.mais pessoas naturais ou jurídicas.

Page 226: Direito Tributario

Anistia - classificaçãoAnistia - classificação

                Art. 181. A anistia pode ser Art. 181. A anistia pode ser concedida:concedida:

                I - em caráter geral; I - em caráter geral; (aplicável às infrações da leg. relativa a (aplicável às infrações da leg. relativa a

mais de um tributo da pessoa política; mais de um tributo da pessoa política; abrangendo todo o território da entidade abrangendo todo o território da entidade tributante; não limitada quanto ao valor da tributante; não limitada quanto ao valor da penalidade; não condicionada a pagto. de penalidade; não condicionada a pagto. de trib.);trib.);

Page 227: Direito Tributario

AnistiaAnistia                 II - limitadamente:II - limitadamente:                 a) às infrações da legislação relativa a a) às infrações da legislação relativa a

determinado tributo;determinado tributo;                 b) às infrações punidas com penalidades b) às infrações punidas com penalidades

pecuniárias até determinado montante, pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;natureza;

                c) a determinada região do território da c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a entidade tributante, em função de condições a ela peculiares;ela peculiares;

                d) sob condição do pagamento de tributo no d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.autoridade administrativa.

Page 228: Direito Tributario

AnistiaAnistia                 Art. 182. A anistia, quando não Art. 182. A anistia, quando não

concedida em caráter geral, é efetivada, concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão.lei para sua concessão.

                Parágrafo único. O despacho referido Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.no artigo 155.

Page 229: Direito Tributario

Interpretação da leiInterpretação da lei

Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro – Dec.-Lei n° 4.657, de 4.9.1942 - conjunto – Dec.-Lei n° 4.657, de 4.9.1942 - conjunto de normas sobre normas, visto que de normas sobre normas, visto que disciplina as próprias normas jurídicas, disciplina as próprias normas jurídicas, determinando o seu modo de aplicação e determinando o seu modo de aplicação e entendimento, no tempo e no espaço. entendimento, no tempo e no espaço. Dirige-se a todos os ramos do direito, Dirige-se a todos os ramos do direito, salvo naquilo que for regulado de forma salvo naquilo que for regulado de forma diferente na legislação específica. diferente na legislação específica.

Page 230: Direito Tributario

Interpretação da leiInterpretação da lei

O dispositivo que manda aplicar a O dispositivo que manda aplicar a analogia, os costumes e os princípios analogia, os costumes e os princípios gerais de direito aos casos omissos (art. gerais de direito aos casos omissos (art. 4°) aplica-se a todo o ordenamento 4°) aplica-se a todo o ordenamento jurídico, exceto ao dir. penal e ao dir. jurídico, exceto ao dir. penal e ao dir. tributário, que contêm normas específicas tributário, que contêm normas específicas a esse respeito. O dir. penal admite a a esse respeito. O dir. penal admite a analogia somente in bonam partem. E o analogia somente in bonam partem. E o Cód. Trib. Nacional admite a analogia Cód. Trib. Nacional admite a analogia como critério de hermenêutica, com a como critério de hermenêutica, com a ressalva de que não poderá resultar na ressalva de que não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei exigência de tributo não previsto em lei (art. 108, par. 1°).(art. 108, par. 1°).

Page 231: Direito Tributario

Vigência da lei Vigência da lei

As leis também têm um ciclo vital: As leis também têm um ciclo vital: nascem, aplicam-se e permanecem nascem, aplicam-se e permanecem em vigor até serem revogadas. Esses em vigor até serem revogadas. Esses momentos correspondem à momentos correspondem à determinação do início de sua determinação do início de sua vigência, à continuidade de sua vigência, à continuidade de sua vigência e à cessação de sua vigência e à cessação de sua vigência.vigência.

Page 232: Direito Tributario

Início de vigência da leiInício de vigência da lei

Processo de criação da lei – 3 fases: Processo de criação da lei – 3 fases: a da elaboração, a da promulgação e a da elaboração, a da promulgação e a da publicação. a da publicação.

Embora nasça c/ a promulgação, só Embora nasça c/ a promulgação, só começa a vigorar c/ sua publicação começa a vigorar c/ sua publicação no diário Oficial - início da vigênciano diário Oficial - início da vigência

Obrigatória - pois ninguém pode Obrigatória - pois ninguém pode escusar-se de cumpri-la alegando escusar-se de cumpri-la alegando que não a conhece (LICC, art. 3°).que não a conhece (LICC, art. 3°).

Page 233: Direito Tributario

Regra geralRegra geral

art. 1°, LICC – a lei, salvo disposição art. 1°, LICC – a lei, salvo disposição contrária, começa a vigorar em todo contrária, começa a vigorar em todo o País 45 dias depois de oficialmente o País 45 dias depois de oficialmente publicada. publicada.

Portanto, a obrigatoriedade da lei Portanto, a obrigatoriedade da lei não se inicia no dia da publicação, não se inicia no dia da publicação, salvo se ela própria assim o salvo se ela própria assim o determinar. Se nada dispuser a esse determinar. Se nada dispuser a esse respeito, aplica-se a regra do art. 1°.respeito, aplica-se a regra do art. 1°.

Page 234: Direito Tributario

Vacatio legisVacatio legis

– – é o intervalo entre a data de sua é o intervalo entre a data de sua publicação e a sua entrada em vigor. publicação e a sua entrada em vigor.

Se durante a vacatio legis ocorrer nova Se durante a vacatio legis ocorrer nova publicação de seu texto, p/ correção de publicação de seu texto, p/ correção de erros materiais ou falha de ortografia, o erros materiais ou falha de ortografia, o prazo da obrigatoriedade começará a correr prazo da obrigatoriedade começará a correr da nova publicação (LICC, art. 1°, par.3°). da nova publicação (LICC, art. 1°, par.3°).

O novo prazo p/ entrada em vigor da lei só O novo prazo p/ entrada em vigor da lei só corre p/ a parte corrigida ou emendada. Os corre p/ a parte corrigida ou emendada. Os direitos e obrigações baseados no texto direitos e obrigações baseados no texto legal hão de ser respeitados.legal hão de ser respeitados.

Page 235: Direito Tributario

LICC, art. 4°LICC, art. 4°

- Se a lei já entrou em vigor, tais - Se a lei já entrou em vigor, tais correções são consideradas lei nova, correções são consideradas lei nova, tornando-se obrigatória após o tornando-se obrigatória após o decurso da vacatio legis.decurso da vacatio legis.

Page 236: Direito Tributario

Lei brasileira admitida no exteriorLei brasileira admitida no exterior

em geral quando cuida de em geral quando cuida de atribuições de ministros, atribuições de ministros, embaixadores, cônsules, convenções embaixadores, cônsules, convenções de direito internacional, etc), - a sua de direito internacional, etc), - a sua obrigatoriedade inicia-se 3 meses obrigatoriedade inicia-se 3 meses depois de oficialmente publicada.depois de oficialmente publicada.

Page 237: Direito Tributario

Revogação da leiRevogação da lei

Cessa a vigência da lei com a sua Cessa a vigência da lei com a sua revogação.revogação.

Não se destinando à vigência Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (art. outra a modifique ou revogue. (art. 2°).2°).

Page 238: Direito Tributario

Vigência temporáriaVigência temporária – – causas intrínsecas: causas intrínsecas: a) Termo fixado p/ sua duração – viger apenas a) Termo fixado p/ sua duração – viger apenas

durante certo período – ex: disposições durante certo período – ex: disposições transitórias e as leis orçamentárias. transitórias e as leis orçamentárias.

b)Implemento de condição resolutiva – lei b)Implemento de condição resolutiva – lei especial vinculada a uma situação determinada. especial vinculada a uma situação determinada. Ex: período de guerra. A condição resolutiva é o Ex: período de guerra. A condição resolutiva é o término dela.término dela.

c) Consecução de seus fins – cessa a vigência da c) Consecução de seus fins – cessa a vigência da lei destinada a um determinado fim quando este lei destinada a um determinado fim quando este se realiza. Ex: lei que concedeu indenização a se realiza. Ex: lei que concedeu indenização a familiares de pessoas envolvidas na Revolução de familiares de pessoas envolvidas na Revolução de 1964 perdeu a sua eficácia no momento em que 1964 perdeu a sua eficácia no momento em que as indenizações foram pagas.as indenizações foram pagas.

Page 239: Direito Tributario

Vigência permanenteVigência permanente

s/ prazo de duração, perduram até s/ prazo de duração, perduram até que ocorra a sua revogação, não que ocorra a sua revogação, não podendo ser extintas pelo costume, podendo ser extintas pelo costume, jurisprudência, regulamento, jurisprudência, regulamento, decreto, portaria e simples aviso. decreto, portaria e simples aviso.

Page 240: Direito Tributario

RevogaçãoRevogação

é a supressão da força obrigatória da é a supressão da força obrigatória da lei, retirando-lhe a eficácia – o que só lei, retirando-lhe a eficácia – o que só pode ser feito por outra lei, da pode ser feito por outra lei, da mesma hierarquia ou de hierarquia mesma hierarquia ou de hierarquia superior. superior.

O ato de revogar consiste em “tornar O ato de revogar consiste em “tornar sem efeito uma norma, retirando sua sem efeito uma norma, retirando sua obrigatoriedade”. (Maria Helena obrigatoriedade”. (Maria Helena Diniz, in curso de Dir. Civil). Diniz, in curso de Dir. Civil).

Page 241: Direito Tributario

RevogaçãoRevogação

deve emanar da mesma fonte que deve emanar da mesma fonte que aprovou o ato revogado. aprovou o ato revogado.

Ex.: se a norma é de natureza Ex.: se a norma é de natureza constitucional, somente pelo constitucional, somente pelo processo de emenda à Constituição processo de emenda à Constituição pode ser modificada ou revogada pode ser modificada ou revogada (CF, art. 60). LComp por LC etc.(CF, art. 60). LComp por LC etc.

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Revogação – espécies:Revogação – espécies: Revogação total – é denominada ab-rogação. Revogação total – é denominada ab-rogação.

Consiste na supressão total da norma anterior. Consiste na supressão total da norma anterior. Ex: o NCC, art. 2045, revoga, s/ qualquer Ex: o NCC, art. 2045, revoga, s/ qualquer ressalva, integralmente, o código de 1916.ressalva, integralmente, o código de 1916.

Revogação parcial – denomina-se derrogação. Revogação parcial – denomina-se derrogação. Atinge só uma parte da norma que permanece Atinge só uma parte da norma que permanece em vigor no estante. Ex: O CTN, o CPC tem em vigor no estante. Ex: O CTN, o CPC tem sofrido constantes reformas parciais (CPC sofrido constantes reformas parciais (CPC alteração de dispositivos referentes a recursos, alteração de dispositivos referentes a recursos, execução, antecipação de tutela, etc). execução, antecipação de tutela, etc).

Page 243: Direito Tributario

Leg. tributáriaLeg. tributáriaVigência, Aplicação e InterpretaçãoVigência, Aplicação e Interpretação Fund. Legal: art. 96 a 100, CTNFund. Legal: art. 96 a 100, CTN leg. trib.: compreende as leis, os leg. trib.: compreende as leis, os

tratados e as convenções tratados e as convenções internacionais, os decretos e as internacionais, os decretos e as normas complementares (art. 96).normas complementares (art. 96).

Page 244: Direito Tributario

Leg. tributáriaLeg. tributária(atualmente)(atualmente)

Emendas à Const.;Emendas à Const.; Leis Complementares;Leis Complementares; Leis ordinárias, leis delegadas e Leis ordinárias, leis delegadas e

medidas provisórias;medidas provisórias; Resoluções do Senado;Resoluções do Senado; Decretos legislativos;Decretos legislativos; Tratados internacionais;Tratados internacionais; Convênios de ICMSConvênios de ICMS

Page 245: Direito Tributario

Leg. tributáriaLeg. tributária(atualmente)(atualmente)

Decretos;Decretos; Normas complementares: atos normativos Normas complementares: atos normativos

pelas autoridades administrativas; pelas autoridades administrativas; decisões administrativas às quais a lei decisões administrativas às quais a lei atribua eficácia normativa; atribua eficácia normativa;

práticas reiteradamente observadas pelas práticas reiteradamente observadas pelas autoridades adm; autoridades adm;

convênios de colaboração, celebrados convênios de colaboração, celebrados pelas pessoas políticas entre si.pelas pessoas políticas entre si.

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Normas complementaresNormas complementaresart. 100, CTNart. 100, CTN

I – os atos normativos pelas autoridades I – os atos normativos pelas autoridades administrativas; administrativas;

II - decisões administrativas às quais a lei II - decisões administrativas às quais a lei atribua eficácia normativa;atribua eficácia normativa;

III - práticas reiteradamente observadas III - práticas reiteradamente observadas pelas autoridades adm; pelas autoridades adm;

IV –os convênios de colaboração, IV –os convênios de colaboração, celebrados pelas pessoas políticas entre celebrados pelas pessoas políticas entre si.si.

Page 247: Direito Tributario

Normas complementaresNormas complementaresVigência (art. 103)Vigência (art. 103)

atos normativos pelas autoridades atos normativos pelas autoridades administrativas – data da publicaçãoadministrativas – data da publicação

decisões administrativas – 30 dias decisões administrativas – 30 dias após a data da publicaçãoapós a data da publicação

convênios – na data neles previstaconvênios – na data neles prevista

Page 248: Direito Tributario

Normas complementaresNormas complementaresVigência (art. 103)Vigência (art. 103)

Exclui a imposição de penalidades a Exclui a imposição de penalidades a observância das normas observância das normas complementares (par. único)complementares (par. único)

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Vigência da leg. trib.Vigência da leg. trib.

Art. 101. A vigência, no espaço e no Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação trib. rege-se tempo, da legislação trib. rege-se pelas disposições legais aplicáveis às pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste capítulo.ressalvado o previsto neste capítulo.

Page 250: Direito Tributario

Vigência da leg. trib.Vigência da leg. trib.104104

Entram em vigor no primeiro dia útil do Entram em vigor no primeiro dia útil do exercício seguinte àquele em que ocorra a exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:ou a renda:

I – que instituem ou majoram tais impostosI – que instituem ou majoram tais impostos Art. 150, III, b, CF, princípio da Art. 150, III, b, CF, princípio da

anterioridade – nenhum trib. poderá ser anterioridade – nenhum trib. poderá ser exigido no mesmo exercício financeiro em exigido no mesmo exercício financeiro em que for instituído ou aumentado. que for instituído ou aumentado.

Page 251: Direito Tributario

Vigência da leg. trib.Vigência da leg. trib.104104

Entram em vigor no primeiro dia útil do Entram em vigor no primeiro dia útil do exercício seguinte àquele em que ocorra a exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:ou a renda:

II – que definem novas hipóteses de II – que definem novas hipóteses de incidência;incidência;

III – que extinguem ou reduzem isenções, III – que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o favorável ao contribuinte, e observado o disposto no art. 178.disposto no art. 178.

Page 252: Direito Tributario

Vigência da leg. trib.Vigência da leg. trib.105105

Não foi recepcionado pela CF – Não foi recepcionado pela CF – hipótese de retroatividade.hipótese de retroatividade.

Page 253: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

art. 107. A leg.trib. será interpretada art. 107. A leg.trib. será interpretada cfe. o disposto neste capítulo.cfe. o disposto neste capítulo.

Page 254: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 108. Na ausência de disposição Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente expressa, a autoridade competente p/ aplicar a leg. trib. utilizará, p/ aplicar a leg. trib. utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:sucessivamente, na ordem indicada:

I – a analogia – que não poderá I – a analogia – que não poderá resultar na exigência de trib. não resultar na exigência de trib. não previsto em lei (§ 1º).previsto em lei (§ 1º).

Page 255: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 108. Na ausência de disposição Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente expressa, a autoridade competente p/ aplicar a leg. trib. utilizará, p/ aplicar a leg. trib. utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:sucessivamente, na ordem indicada:

II – os princípios gerais de dir. trib;II – os princípios gerais de dir. trib; (ex:anterioridade, irretroatividade)(ex:anterioridade, irretroatividade) III – os princípios gerais de dir. púb.;III – os princípios gerais de dir. púb.;

Page 256: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 108. Na ausência de disposição Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente expressa, a autoridade competente p/ aplicar a leg. trib. utilizará, p/ aplicar a leg. trib. utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:sucessivamente, na ordem indicada:

IV – a eqüidade – que não poderá IV – a eqüidade – que não poderá resultar na dispensa do pagto. de resultar na dispensa do pagto. de trib. devido (§2º). trib. devido (§2º).

Page 257: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 109. Os princípios gerais de dir. Art. 109. Os princípios gerais de dir. privado utilizam-se p/ pesquisa de privado utilizam-se p/ pesquisa de definição, do conteúdo e do alcance definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e de seus institutos, conceitos e formas, mas não p/ a definição dos formas, mas não p/ a definição dos respectivos efeitos tributários.respectivos efeitos tributários.

Page 258: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 110. A lei trib. não pode alterar a Art. 110. A lei trib. não pode alterar a definição, o conteúdo e do alcance definição, o conteúdo e do alcance de institutos, conceitos e formas de de institutos, conceitos e formas de dir. privado, utilizados, expressa ou dir. privado, utilizados, expressa ou implicitamente pela CF, pelas CE, ou implicitamente pela CF, pelas CE, ou pelas Leis Orgânicas do DF ou dos pelas Leis Orgânicas do DF ou dos Municípios, p/ definir ou limitar Municípios, p/ definir ou limitar competências trib.competências trib.

Page 259: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 111. Interpreta-se literalmente a Art. 111. Interpreta-se literalmente a leg. trib. que disponha sobre:leg. trib. que disponha sobre:

I – suspensão ou exclusão do créd. I – suspensão ou exclusão do créd. trib.;trib.;

II – outorga de isenção;II – outorga de isenção; III – dispensa do cumprimento de III – dispensa do cumprimento de

obrigações trib. acessórias.obrigações trib. acessórias.

Page 260: Direito Tributario

Interpretação e Integração da Interpretação e Integração da leg. trib. leg. trib.

Art. 112. A lei trib. que define infrações ou Art. 112. A lei trib. que define infrações ou lhe comina penalidades interpreta-se da lhe comina penalidades interpreta-se da maneira mais favorável ao acuasado, em maneira mais favorável ao acuasado, em caso de dúvida quanto:caso de dúvida quanto:

I –à capitulação legal do fato;I –à capitulação legal do fato; II – à natureza ou às circunstâncias II – à natureza ou às circunstâncias

materiais do fato, à natureza ou extensão materiais do fato, à natureza ou extensão dos seus efeitos;dos seus efeitos;

III – à autoria, imputabilidade, ou III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;punibilidade;

IV – à natureza da penalidade aplicável, ou IV – à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.à sua graduação.

Page 261: Direito Tributario

Garantias e privilégiosGarantias e privilégios do crédito tributário do crédito tributário

Todo patrimônio do sujeito passivo Todo patrimônio do sujeito passivo responde pelo crédito tributário.responde pelo crédito tributário.

Afirma o art. 184 do CTN:Afirma o art. 184 do CTN:

Page 262: Direito Tributario

Administração TributáriaAdministração Tributária

Poderes e Deveres da FiscalizaçãoPoderes e Deveres da Fiscalização Toda e qualquer pessoa está sujeita Toda e qualquer pessoa está sujeita

à atuação dos agentes da à atuação dos agentes da fiscalização tributária, mesmo as fiscalização tributária, mesmo as pessoas isentas e imunes, sem pessoas isentas e imunes, sem qualquer exceção.qualquer exceção.

Page 263: Direito Tributario

Requisição de informaçõesRequisição de informações Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a

prestar à autoridade administrativa todas as informações prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:atividades de terceiros:

                I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;ofício;

                II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;demais instituições financeiras;

                III - as empresas de administração de bens;III - as empresas de administração de bens;                 IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;                 V - os inventariantes;V - os inventariantes;                 VI - os síndicos, comissários e liquidatários;VI - os síndicos, comissários e liquidatários;                 VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei

designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.atividade ou profissão.

Page 264: Direito Tributario

Oponibilidade do sigilo profissional ao fiscoOponibilidade do sigilo profissional ao fisco

Art. 197. Parágrafo único. A Art. 197. Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. ministério, atividade ou profissão.

Page 265: Direito Tributario

Oponibilidade do sigilo profissional ao fiscoOponibilidade do sigilo profissional ao fisco

Par. único do art. 197.Par. único do art. 197. Quando a lei estabelece a obrigatoriedade Quando a lei estabelece a obrigatoriedade

de sigilo em razão da profissão, como de sigilo em razão da profissão, como acontece com os advogados e contadores, acontece com os advogados e contadores, esse sigilo pode (e deve) ser oposto ao esse sigilo pode (e deve) ser oposto ao fisco, ou seja, estes profissionais não fisco, ou seja, estes profissionais não prestarão informações (estão legalmente prestarão informações (estão legalmente impedidos) sobre as atividades de seus impedidos) sobre as atividades de seus clientes, de que tenham tomado clientes, de que tenham tomado conhecimento em razão do exercício de conhecimento em razão do exercício de suas profissões.suas profissões.

Page 266: Direito Tributario

Sigilo fiscal. Divulgação de informaçõesSigilo fiscal. Divulgação de informações

Vedação.Vedação. Art. 198. Sem prejuízo do disposto na Art. 198. Sem prejuízo do disposto na

legislação criminal, é vedada a divulgação, legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. seus negócios ou atividades. (Redação dada pela (Redação dada pela LcpLcp nºnº 104, de 10.1.2001) 104, de 10.1.2001)

Page 267: Direito Tributario

Divulgação de informaçõesDivulgação de informaçõesExceçãoExceção

ART. 198. 1ART. 198. 1oo Excetuam-se do disposto neste Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: seguintes:

                  I – requisição de autoridade judiciária no I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; interesse da justiça; 

                II – solicitações de autoridade administrativa II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. de infração administrativa.

Page 268: Direito Tributario

Divulgação de informaçõesDivulgação de informaçõesExceçãoExceção

ART. 198 § 2o O intercâmbio de informação ART. 198 § 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. preservação do sigilo.

                § 3o Não é vedada a divulgação de § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: informações relativas a:

                I – representações fiscais para fins penais; I – representações fiscais para fins penais;                 II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda

Pública; Pública;                 III – parcelamento ou moratória.III – parcelamento ou moratória.

Page 269: Direito Tributario

LC nº 105/2001LC nº 105/2001

Dispõe sobre o sigilo das operações de Dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras e dá outras instituições financeiras e dá outras providências.providências.

-> prevê a quebra de sigilo bancário pelo -> prevê a quebra de sigilo bancário pelo fisco, s/ necessidade de autorização fisco, s/ necessidade de autorização judicial.judicial.

Objeto de ADIn – não julgada. Objeto de ADIn – não julgada. (Jurisprudência do STF -> o sigilo bancário (Jurisprudência do STF -> o sigilo bancário tem fundamento no art. 5º, incisos X e tem fundamento no art. 5º, incisos X e XII). XII).

Page 270: Direito Tributario

LC nº 105/2001LC nº 105/2001 Art. 6Art. 6oo As autoridades e os agentes fiscais As autoridades e os agentes fiscais

tributários da União, dos Estados, do Distrito tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente. autoridade administrativa competente.

Parágrafo único. O resultado dos exames, as Parágrafo único. O resultado dos exames, as informações e os documentos a que se refere informações e os documentos a que se refere este artigo serão conservados em sigilo, este artigo serão conservados em sigilo, observada a legislação tributária.observada a legislação tributária.

Page 271: Direito Tributario

Permuta de informações entre os Permuta de informações entre os fiscosfiscos

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

                Parágrafo único. A Fazenda Pública da Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. tributos.

Page 272: Direito Tributario

Requisição do auxílio de força Requisição do auxílio de força públicapública

Art. 200. As autoridades administrativas Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção. crime ou contravenção.

Page 273: Direito Tributario

Dívida ativa - Art. 201Dívida ativa - Art. 201

Constitui dívida ativa tributária a Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa repartição administrativa competente, depois de esgotado o competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em lei ou por decisão final proferida em processo regular. processo regular.

Page 274: Direito Tributario

Termo de inscrição da dívida ativaTermo de inscrição da dívida ativa Art. 202 Art. 202

O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

                I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;ou a residência de um e de outros;

                II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;de mora acrescidos;

                III - a origem e natureza do crédito, mencionada III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

                IV - a data em que foi inscrita;IV - a data em que foi inscrita;                 V - sendo caso, o número do processo administrativo V - sendo caso, o número do processo administrativo

de que se originar o crédito.de que se originar o crédito.                 Parágrafo único. A certidão conterá, além dos Parágrafo único. A certidão conterá, além dos

requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscriçãoinscrição

Page 275: Direito Tributario

Nulidade da inscrição e proc. de cobrança Nulidade da inscrição e proc. de cobrança Art. 203Art. 203

A omissão de quaisquer dos requisitos A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada. a parte modificada.

Page 276: Direito Tributario

Presunção de certeza e liquidez Presunção de certeza e liquidez Art. 204Art. 204

    A dívida regularmente inscrita goza A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-tem o efeito de prova pré-constituída. constituída.

Parágrafo único. A presunção a que Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. terceiro a que aproveite.

Page 277: Direito Tributario

Certidões negativasCertidões negativasart. 205art. 205

A lei poderá exigir que a prova da A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que de requerimento do interessado, que contenha todas as informações contenha todas as informações necessárias à identificação de sua necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido. período a que se refere o pedido.

Page 278: Direito Tributario

Prazo p/ expediçãoPrazo p/ expediçãoart. 205art. 205

Parágrafo único. A certidão negativa Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na data da entrada do requerimento na repartição. repartição.

Page 279: Direito Tributario

Efeitos - Art. 206.Efeitos - Art. 206.

Tem os mesmos efeitos previstos no Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. exigibilidade esteja suspensa.

Page 280: Direito Tributario

Responsabilidade - Art. 208Responsabilidade - Art. 208

. A certidão negativa expedida com . A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora crédito tributário e juros de mora acrescidos. acrescidos.

Page 281: Direito Tributario

Responsabilidade criminal e Responsabilidade criminal e funcionalfuncional

Parágrafo único. O disposto neste Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no caso criminal e funcional que no caso couber. couber.