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Distinção Social e Mecenato no Renascimento A ostentação das elites cortesãs e burguesas

Distinção social e mecenato no renascimento

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PowerPoint destinado ao 10º ano de escolaridade, a ser utilizado na rubrica Distinção Social e Mecenato no Renascimento.

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Distinção Social e Mecenato no Renascimento

A ostentação das elites cortesãs e burguesas

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É o Renascimento um movimento elitista?

O renascimento desenvolve-se, no início do século XV, apoiado numa casta de homens surgidos nas ricas cidades mercantis do Norte de Itália e da Flandres. Homens nobres ou burgueses, filhos do capitalismo comercial da época, que partilham o seu amor pelas belas artes e que rivalizam uns com os outros no apoio que dão aos seus artistas favoritos. São os Mecenas.

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Lourenço, um mecenas renascentista

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O apoio da Igreja

• A igreja, que nos séculos anteriores se mostrara pouco favorável a revivalismos pagãos, junta-se ao movimento com os papas –princípes da Renascença, tornando-se Roma o expoente máximo do Renascimento no século XVI, como Florença o fora no século XV, por acção dos Médici.

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• Papa Leão X

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Artistas e intelectuais, mercê da nova mentalidade, que exalta o individualismo (o homem pleno, não só espiritual mas também racional), gozam agora de uma posição de prestígio nas cortes dos mecenas.

Sendo a satisfação pessoal uma característica marcante deste período, as festas servem de pretexto para a ostentação da riqueza dos mecenas e para a promoção dos intelectuais.

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A Festa Renascentista

VestuárioComparece-se a estas festas ricamente vestido. O

vestuário passa a ser cintado, recorrendo-se a laços e botões para o tornar mais justo. Corpetes e espartilhos acentuam as linhas femininas, tal como o gibão e os calções justos acentuam as masculinas. As rendas e as meias de seda fazem a sua aparição e são usadas pelos dois sexos.

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A Civilidade

Nesta sociedade, o homem tem de saber estar requintadamente. A civilidade torna-se um tema levado de tal forma a sério que se escrevem livros sobre normas de comportamento, regras de etiqueta e de convivência social. O Cortesão (1528) de Baltazar Castiglione é um dos mais conhecidos. Aí se propõe um conjunto de valores que devem orientar os que vivem na corte – os cortesãos.

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Código de Civilidade

Há hábitos impróprios que um convidado à mesa do meu Amo não deve contrair, sendo o catálogo que se segue baseado nas observações que fiz daqueles que tomaram assento junto do meu Amo durante o ano que passou:

- Convidado algum se deve sentar em cima da mesa, nem de costas voltadas para ela, nem ao colo de outro comensal.

- Nem deve pôr as pernas em cima da mesa.- Não deve pôr a cabeça em cima do prato para comer- Não deve tirar comida do prato do vizinho, sem

primeiro lhe pedir autorização.

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Código de Civilidade

Não deve limpar a sua faca às vestes do vizinho.Não deve retirar comida da mesa, colocando-a na bolsa ou na bota

para consumo ulterior.Não deve cuspir na frente do meu Amo. Nem ao seu lado.Não deve meter o dedo no nariz ou no ouvido durante a

conversação.Não deve cantar, nem fazer discursos, nem proferir impropérios, e

ainda menos lançar adivinhas lascivas quando ao seu lado se encontrar uma dama.

Não deve dar beliscadelas ou palmadas ao vizinho.E se sentir vontade de vomitar, que abandone a mesa.Tal como se tiver que urinar.Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci

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Conclusão

O dinamismo do homem do Renascimento revela-nos uma realidade que vai muito além do movimento cultural e artístico. Estamos perante um processo social que abrange a economia e a cultura, envolvendo o quotidiano com novas formas de viver e de pensar, em que a moralidade, a ética, a arte, a ciência e a consciência religiosa são escolhas de cada indivíduo.

Até a noção de nobreza se altera. O nobre já não é aquele que tem linhagem e domina exclusivamente o exercício das armas, o nobre é aquele que cultiva o espírito, que empreende acções esplêndidas e gloriosas para sobressair face à multidão. Assim se compreende porque é o Renascimento um movimento elitista.

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Trabalho realizado por Carla Brito