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Visões do Mundo através da história” VERÔNICA E KELLY 11M

Do mito a ciência verônica 11 mp

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“Visões do Mundo através da história”

VERÔNICA E KELLY 11M

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O Que é mito?

Tentativa de explicação dos fenômenos, as origens e aos principais acontecimentos da vida.

Busca de explicações da realidade. O mito conta uma história sagrada, ele

relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial.

O mito conta como graça às façanhas dos Entes Sobrenaturais, uma realidade passou a existir.

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O que é Cosmologia?

A Cosmologia é a ciência que pesquisa o nascimento, o progresso e a disposição estrutural do Universo, sempre com base no método teórico-experimental, próprio da Ciência. Esta expressão vem do grego cosmos, ordem, mundo, e logos, discurso, estudo. Ela procura compreender o Cosmos no seu todo, englobando um campo semelhante ao observado pela Astrofísica, que pertence à esfera da Astronomia e estuda o Universo a partir das teorias físicas.

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As Duas Teorias

Teoria do Big Bang Ela apoia-se, em parte, na teoria da

relatividade do físico Albert Einstein, e no estudo dos astrônomos Edwin Hubble e Milton Humason.

A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista George Gamow e o padre astronômico Georges Lemaître. Segundo eles o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás.

Teoria do Criacionismo O cristianismo adota a Bíblia como fonte

explicativa sobre a criação do homem, segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e Terras. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego em suas narinas.

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Big Bang ou Adão e Eva?

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Primeiras Cosmologias A partir do século VII a.C., os primeiros

filósofos gregos (pré-socráticos) iniciaram um processo de ruptura com as explicações míticas e antropomórficas do universo. Dedicaram-se a investigar diretamente o mundo físico, a natureza, e a construir uma cosmologia, ou seja, uma explicação sobre a origem, a formação, e as principais características do cosmo. A tendência era buscar argumentos baseados na observação do mundo natural.

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Busca da arché

Arché: palavra grega que significa literalmente “ o que esta na frente, a origem do começo.” também pode ser entendida como:

Realidade Primeira: Que deu origem a tudo o que existe.

Substrato: Fundamental que compõe as coisas.

Força ou Princípio: Que determina todas as transformações que ocorrem nas coisas.

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Metafísicas Gregas Clássicas

No século IV a.C., período clássico da filosofia grega, Platão procurou explicar a realidade concebendo a existência de dois mundos separados: o mundo sensível (corresponde a matéria), que é temporário e ilusório, que é o mundo inteligível (corresponde as ideias), que é o eterno e verdadeiro. Uma terceira realidade, no entretanto, teria operado na formação do universo: o demiurgo, uma espécie de “grande construtor”, que buscou as ideias eternas, situadas no mundo inteligível, para dar forma a matéria, que estava ainda indeterminada.

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Noção de Cosmos

Aristóteles concebeu um modelo de universo extremamente organizado e racional no qual a Terra tinha um lugar privilegiado, o centro (geocentrismo), embora fosse também o de menor perfeição.

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Mecanismo Com Isaac Newton floresceu plenamente a

revolução do pensamento no campo da investigação da natureza, aliando-se de maneira definitiva a matematização da natureza à experimentação. O mundo passou a ser visto como uma grande máquina, cujas partes poderiam ser conhecidas por meio de observação, da elaboração de hipóteses e da realização de experiências.

Entre as principais características desse mecanismo natural gigante – ou sistema mundo, conforme Newton - estariam a uniformidade e a simplicidade.

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Metafísica na modernidade

Dualismo Cartesiano Durante o século XVII – época do

chamado grande racionalismo, - Descartes concebeu uma metafísica de muita influência. Trata-se da concepção de mundo que separa radicalmente matéria e espírito, ou corpo e mente, mais conhecida como dualismo cartesiano.

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Descartes

A primeira certeza que Descartes alcançou em sua dúvida metódica foi o cogito, isto é “penso, logo existo”. Portanto ele sabia que existia como “coisa pensante”. A partir dai, tratou de alcançar outras certezas. Primeiro teve que provar a existência de Deus, para depois mostrar como se podia conhecer o mundo exterior.

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Classes de substâncias ou coisas

Substância infinitaCuja

propriedade essencial é a

infinitude; trata-se de Deus, ser

quem criou todas as coisa.

Substância pensante

Ativa cuja propriedade essencial é o

entendimento; corresponde a esfera

do eu (ou consciência),

entendido como sujeito de toda

atividade do intelecto.

Substância extensaPassiva, cuja

propriedade essencial é a extensão no espaço

(comprimento, largura e profundidade) com

formas e movimento, trata-se do mundo corpóreo, material

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Materialismo mecanicista

Entre os que criticaram o dualismo cartesiano encontra-se o inglês Thomas Hobbes. Contemporâneo de Descartes e leitor de suas obras , Hobbes discordava da ideia de que a sua realidade pudesse estar construída de suas substâncias, bem como de que o pensamento fosse uma delas. Para ele, nada era imaterial, de tal forma que desenvolveu uma concepção metafísica totalmente materialista.

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Separação Mente corpo

O ser humano, por sua vez, seria composto de corpo e alma, res extensa e res cogitans. Nosso corpo estaria submetido as leis mecânicas naturais, de causa e efeitos, predeterminadas. Nossa alma teria as faculdades do entendimento e da vontade, o que nos conferiria a capacidade de iniciativa própria e de liberdade. A alma, desse modo, teria a propriedade de interagir com o corpo e comandá-lo.Esse conceito trouxe dificuldades para Descartes, já que, segundo seu próprio conceito, essas duas substâncias seriam radicalmente diferentes e separadas.

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”Assim, surgiu, a seguinte questão: como se relacionaria a mente com o corpo, tendo em vista que, de acordo com a teoria cartesiana, um corpo só poderia ser movido por outro corpo junto no espaço, mas a alma não é um corpo, uma substância extensa?Descartes supôs que a alma estivesse sediada em uma pequena glândula localizada no meio do cérebro, e que, por meio dela, se comunicaria com o corpo. Desse modo, a concepção dualista do ser humano.

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Idealismo absoluto

No século XIX, o filósofo alemão Friedrich Hegel concebeu uma ontologia radicalmente distinta, se não oposta ao materialismo hobbesiano. Para ele, o mundo não seria outra coisa a não ser o desdobramento de um espírito abrangente, que se estaria realizando no tempo . Desse modo, Hegel identificou a ideia ou o espírito como toda a realidade.

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Determinismo Alvo de muitas críticas, o determinismo é uma teoria filosófica que

afirma que as escolhas e ações humanas não acontecem devido ao livre-arbítrio, mas por relações de causalidade. A crença determina que qualquer acontecimento ocorre de forma conexa à outros de uma maneira já fixada, seja por um plano sobrenatural ou pelas leis da natureza. A teoria defende ainda, que todos os acontecimentos ocorrem devido ao decurso natural, por uma causa específica, e devem de fato acontecer. Desta forma, os acontecimentos atuais tornam possíveis previsões de acontecimentos futuros, uma vez que todos os fenômenos estão interligados e que tudo está predeterminado. São leis necessárias e imutáveis, concluindo que as ações e o comportamento humano estão predeterminados pela natureza, e que a liberdade é uma ilusão subjetiva.

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Tipos de determinismoPré-

determinismoDe acordo com este tipo de determinismo, supõe-se que

todos os efeitos estão conectados totalmente em

suas causas, sendo considerado um

determinismo mecanicista. A determinação, neste, é

colocada no passado, ocasionando em uma cadeia

causal explicada por completo pelas condições

iniciais do universo.

Pós-determinismode acordo com este tipo de determinismo, supõe-se que

todos os efeitos estão conectados totalmente em

suas causas, sendo considerado um

determinismo mecanicista. A determinação, neste, é colocada no passado,

ocasionando em uma cadeia causal explicada por

completo pelas condições iniciais do universo.

Co-determinismo Similar a Teoria do Caos, o co-determinismo defende o

relação ocasional das causas como geradoras de novas

realidades. Por exemplo, os efeitos de uma causa podem se transformar nas causas de

outros efeitos, de uma realidade diferente das

causas anteriores. Neste modelo, o determinismo é posto no presente ou na

simultaneidade dos processos.