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Apresenta dados relativos à aspectos geográficos como sua localização, área territorial, população e principalmente, aborda um pouco dos seus principais projetos arquitetônicos como Hydropolis, um hotel submerso, o famoso hotel Burj al Arab e o conjunto de ilhas artificiais The Palm entre outros.
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Dubai
Dubai, um dos sete principados dos Emirados Árabes Unidos, faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico. Com apenas um milhão
de habitantes e 77 quilômetros quadrados de área, ele poderia ser lembrado por sua riqueza. Ao contrário de seus vizinhos, porém, Dubai preferiu cravar sua marca na história como o país do turismo exótico. Atualmente, seus resorts de luxo recebem cerca de cinco milhões de
visitantes ao ano. Número que tende a crescer quando ficarem prontas todas as obras mirabolantes em andamento no país.
Passo fundamental dessa meta foi dado no final de março, com a inauguração da segunda fase de um ambicioso projeto. Já se pode enxergar no chão o
contorno do Burj Dubai, ou Torre de Dubai, que será o maior prédio do mundo quando concluído, em 2008. As bases da construção, inspiradas
em uma flor de seis pétalas típica do deserto, aparecem como um desenho incrustado no solo. Foram 12 meses de trabalho para consolidar, a 50 metros de profundidade, a estrutura subterrânea composta por 195
vigas feitas com 110 toneladas de concreto, que darão suporte ao gigante.
Arquipélago: as ilhas artificiais com formato de folhas de palmeira abrigam mansões e hotéis de luxo
Projetado pela construtora Emmar e desenhado pela empresa americana Skidmore, Owings & Merrill, responsável pela construção do Jin Mao
Tower, o quinto maior prédio do mundo, o Burj Dubai custará US$ 900 milhões aos cofres da sul-coreana Samsung, que venceu a licitação
pública para a construção do edifício.
As dimensões exatas do gigante de concreto são mantidas em sigilo. Os especialistas calculam que ele passe dos 700 metros de altura. O número
de andares também não é exato. A princípio falou-se em 123, mas, da maneira como foi projetada, a torre pode ganhar mais andares durante a
construção. Todo esse mistério gerou um bolão de apostas. Há quem diga que o prédio ultrapassará os 150 andares, isso porque, na visita à obra, alguns convidados viram um modelo de elevador com 189 botões, um
para cada andar.
O prédio abrigará centros comerciais, hotel, residência, área de lazer e o maior shopping center do mundo. O Burj Dubai vai superar o atual espigão
mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, com 509 metros. Dessa forma, o Oriente Médio volta a ter a honra de abrigar a maior estrutura
construída pelo ser humano, título que perdeu em 1889, com a construção da Torre Eiffel, em Paris. Até então, o recorde pertencia à Pirâmide de
Gizé, no Egito. Atualmente estão na Ásia os maiores edifícios do globo.
As duas primeiras ilhas, que aumentam em 120 quilômetros a extensão territorial do país, devem ficar prontas até o final deste ano e consumiram US$ 1 bilhão cada uma. A primeira, Palm Jumeirah, é residencial e cada um de seus 17 braços em formato de folha é reservado a uma única mansão. Especula-se que o jogador inglês David Beckham tenha reservado a sua por US$ 1,6 milhão. A segunda ilha, Palm Jebel Ali, é voltada ao entretenimento, com parques aquáticos e
restaurantes. Juntas, elas terão 60 hotéis, quatro mil mansões, cinco mil apartamentos e mil casas de praia.
Para tristeza dos ecologistas, que afirmam que os 80 milhões de metros cúbicos de areia do deserto e pedras para aterrar as faixas do mar utilizadas nas obras já
estariam prejudicando a vida marinha, o xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, o homem forte de Dubai, anunciou a construção da terceira ilha
paradisíaca, com 14 quilômetros de comprimento e oito mil residências de dois andares. Ainda na onda das ilhas artificiais, a outra empreitada é The World,
um aglomerado de 250 ilhas a quatro quilômetros da costa, cujo desenho simula os cinco continentes do globo terrestre e concentra outra leva de condomínios
residenciais de luxo.
Como dinheiro não é problema em Dubai – ali a renda per capita é de R$ 64 mil, contra menos de R$ 10 mil no Brasil –, não faltam idéias mirabolantes. Tanto
que os turistas endinheirados poderão, a partir de outubro de 2006, se hospedar no primeiro hotel submerso do mundo, o Hidrópolis. O projeto de US$ 500
milhões tem108 mil metros quadrados de área construída com restaurantes e 200 suítes totalmente no fundo do mar. Erguido a 300 metros da costa, ele tem 20 metros de profundidade. A ligação com o continente será feita através de um
túnel. O principado árabe já sedia o hotel mais caro do planeta, o sete-estrelas Burj Al
Arab, no qual a diária custa US$ 1,5 mil. A obra de US$ 6 bilhões tem 320 metros de altura, fica numa ilha artificial a 200 metros da praia e foi erguida sobre pilares fixos a 40 metros de profundidade. O edifício de fibra de vidro
revestido de teflon tem formato de vela, restaurante panorâmico semi-suspenso e quadra de tênis. Ali tudo o que brilha é banhado a ouro, do elevador até as
molduras dos quadros. Como uma espécie de Disney das Arábias, o Dubailand é outro empreendimento
arrojado. Ao custo de US$ 5 bilhões, o parque temático engloba 45 projetos, que vão desde galerias de arte até zoológico, parte com inauguração prevista para
este ano. O mais exótico deles é a maior pista artificial de esqui na neve do mundo, com 320 metros de comprimento e 70 de altura. Tudo em pleno deserto, onde a temperatura pode beirar os 45º C. Como se não bastasse, Dubai quer ser o país do xadrez. Para isso, vai construir a Chess City, um conjunto de prédios
no qual cada um terá o formato de uma peça de xadrez. Lá acontecerão campeonatos mundiais de xadrez, com hotéis para abrigar jogadores e centros de recepção. Uma coisa é certa: Dubai ainda reserva muitas surpresas para o
Ocidente.
A corrida para alcançar o céu com toneladas de ferro, aço e concreto não é a única prioridade de Dubai. O país possui uma série de outras obras tão espetaculares quanto o Burj. Entre elas estão o The Palm, projeto que
pode ser visto do espaço e prevê a construção de condomínios residenciais e hotéis de luxo sobre três ilhas artificiais em formato de
palmeiras.
Oásis: como uma Disney das Arábias, o parque temático Dubailand terá pista de esqui em pleno deserto
As duas primeiras ilhas, que aumentam em 120 quilômetros a extensão territorial do país, devem ficar prontas até o final deste ano e consumiram US$ 1 bilhão cada uma. A primeira, Palm Jumeirah, é residencial e cada
um de seus 17 braços em formato de folha é reservado a uma única mansão. Especula-se que o jogador inglês David Beckham tenha
reservado a sua por US$ 1,6 milhão. A segunda ilha, Palm Jebel Ali, é voltada ao entretenimento, com parques aquáticos e restaurantes.
Juntas, elas terão 60 hotéis, quatro mil mansões, cinco mil apartamentos
e mil casas de praia.
Hydropolis: a inauguração do primeiro hotel totalmente submerso
domundo está prevista para 2006. O investimento é de US$ 6 bilhões
Burj al Arab: em formato de vela de windsurf, é considerado o hotelmais luxuoso do mundo. Possui um restaurante panorâmico e
outrosubmerso, onde o visitante se sente
dentro de um aquário. Osquartos têm pelo menos 172 metros quadrados e a diáriamais barata custa US$ 1.200
The Palm: conjunto de ilhas artificiais que, juntas, formam
o desenhode uma palmeira. Os
primeiros lotes já foram vendidos para
personalidades como o ator Brad Pitt e o jogador David
Beckham.Preço aproximado: US$ 1,6
milhões cada
The World: a previsão é de que fique pronto no final de 2005.Serão 300 ilhas artificiais que,
juntas e vistas de cima, formarão
o desenho do mapa-múndi. Cada pedaço do globo estará à
venda
fonte: GoogleOrganizado por Elô Steffens
Abril de 2008
Dubailand: será nove vezes maior do que a Disney norte-americanae terá a maior pista artificial de
patinação no gelo do planeta