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Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal. Iniciativa: Conceção e desenvolvimento: MOBILIDADE

EBOOK ECOCIDADÃO MOBILIDADE

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A sociedade de hoje é cada vez mais exigente com a mobilidade de pessoas e mercadorias, e isto deve-se tanto ao desenvolvimento económico como ao social. Neste ebook mostramos como é possível fazer opções mais sustentáveis no que toca à mobilidade, do ponto de vista ambiental e económico. O CONCURSO ECOCIDADÃO WEBSÉRIES & WEBQUESTS é uma iniciativa da Comissão Europeia (CE), através do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD, na qualidade de Organismo Intermediário da CE), concebido e implementado pela DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. www.ecocidadao.pt

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O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal.

Iniciativa: Conceção e desenvolvimento:

MOBILIDADE

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ÍndiceTransportes: benefício ou ameaça? 3A deterioração da qualidade do ar 5O combustível 7O impacte da escolha 9O carro 10A compra 12Conselhos para uma ecocondução 14Os transportes públicos 15O avião: uma necessidade? 16Impacto ambiental do aeroporto 18Como reduzir as deslocações? 19

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A sociedade de hoje é cada vez

mais exigente com a mobilidade de

pessoas e mercadorias, e isto deve-se tanto aodesenvolvimento económico como ao social. Nesteebook mostramos como é possível fazer opções maissustentáveis, não só do ponto de vista económico mastambém ambiental.

Transportes: benefício ou ameaça?

Nos países industrializados, é difícil imaginarmo-nos aviver sem um meio particular de transporte motorizado.O carro, por exemplo, faz parte do nosso modo de vida econtribui para o nosso conforto.

É inegável que o setor dos transportes temdesempenhado um papel importantíssimo nocrescimento económico da Europa nas últimas décadas,devido essencialmente ao desenvolvimento daconstrução, das compras e do turismo. Contudo, este étambém um dos principais responsáveis pelo aumentodas emissões de gases com efeito de estufa (GEE), pelaexposição ao ruído resultante da circulação automóvel,pela poluição do ar e pelas alterações nos habitats.

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Apesar da crescente consciência deste impacto sobre oambiente, na União Europeia ainda não se fazem notaros efeitos do melhor desempenho dos sistemas detransporte nem a desejável mudança para transportessustentáveis.

Nos países da União Europeia, os transportes sãoresponsáveis por mais de 30 por cento do consumo deenergia. É preciso encontrar um equilíbrio que permitatirar partido do conforto dos meios de transporte queusamos sem colocar em perigo o legado natural para asgerações futuras.

Ainda que não possamos planear as nossas vidas se nãohouver liberdade de movimento, há formas de atuaçãoque podem ser benéficas, para nós e para o ambiente

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A deterioração da qualidade do ar

A crescente utilização do veículo privado, nos últimosanos, levou a um aumento considerável nas emissões dedióxido de carbono (CO2). Este gás, ao ser libertadodeliberadamente para a atmosfera, contribui para oefeito de estufa artificial e, por isso, para o indesejadosobreaquecimento do planeta. E não é tudo. O aumentodo tráfego agrava a poluição atmosférica e, por isso, émuito nocivo para a saúde.

O tráfego automóvel é, aliás, segundo vários estudos,responsável por, pelo menos, metade da poluiçãoatmosférica. Além do CO2, os carros libertam monóxidode carbono (CO), óxidos de azoto (NOx), várioscompostos orgânicos voláteis e partículas finas quefacilmente se alojam nos pulmões. E se é verdade que oscarros são mais eficientes e consomem menos do que há25 anos, entretanto, o parque automóvel aumentou e,hoje, circula-se bem mais. Portanto, o que se ganha deum lado perde-se do outro.

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SABIAS QUE?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2000 e 2010, apoluição do ar (contaminação do ar ambiente e do ar interior dashabitações) causou 3,2 milhões de mortes, sendo já a segunda causa demorte no mundo. A par da obesidade, este é o fator com maiorcrescimento (aumentou 300 por cento) entre os dez que mais mortescausam no mundo.

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O combustível

Em 2010, cada consumidor português gastou uma médiade 2075 euros em combustível. É importante relembrarque o petróleo é um recurso finito e não renovável, pelomenos a curto prazo. Mais cedo ou mais tarde, ao ritmoatual de consumo, vai-se chegar ao limite de extração.Isto dependerá da descoberta de novas reservas depetróleo, da eficiência nos métodos de exploração dasjazidas atuais, da extração profunda ou da exploração denovas formas de petróleo não convencionais. Com aprocura deste recurso limitado a crescer, a AgênciaInternacional de Energia prevê que os preços do gasóleoe da gasolina continuem a subir.

Além do impacto que tem na carteira do consumidor, osobreconsumo de petróleo apresenta um custocrescente no ambiente. Os transportes, não só osparticulares mas principalmente os comerciais, são osetor que, aliás, tem a principal responsabilidade noperigo de esgotamento deste recurso não renovável.

As viagens por estrada e ar continuam a aumentar emtodos os países. No que diz respeito aos carros, atendência é para os condutores europeus percorreremcada vez mais quilómetros.

Atenta a esta evolução, a União Europeia já tinhadefinido que, em 2015, as emissões de cada automóvelnão deveriam ultrapassar os 130 gramas por quilómetro.

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Agora, vai mais longe e propõe um máximo de 95 gramasde emissões de dióxido de carbono (CO2) por quilómetropara 2020. Estima-se, por isso, uma redução do consumode combustível e, consequentemente, das despesas doscondutores, entre 344 e 465 euros por ano, consoante setrate de um automóvel a gasolina ou a gasóleo,respetivamente.

Segundo o Bureau Européen des Unions deConsommateurs (organização europeia deconsumidores), esta imposição de limites máximos cadavez mais restritos às emissões de dióxido de carbonopermite não só reduzir consecutivamente as emissões degases com efeito de estufa no setor dos transportescomo a dependência das importações de petróleo. Alémdisso, a probabilidade de se manterem os aumentosconstantes no preço dos combustíveis diminui. Deacordo com esta organização, uma redução de um porcento no consumo de combustíveis representa igualdiminuição nas emissões de gases com efeito de estufa.Para 2025 e 2030, esperam-se metas mais ambiciosas.

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O impacte da escolha

Hoje, e porque houve uma grande pressão por parte daComissão Europeia nesse sentido, os fabricantesapostam no desenvolvimento de motores maiseficientes, isto é, capazes de obter o mesmo rendimentocom menos combustível. Apesar disso, no período de1990 a 2009, o consumo e as emissões de dióxido decarbono aumentaram mais de 20 por cento. E isso deve-se ao facto de haver cada vez mais veículos emcirculação, o que resultou do aumento do rendimentodas famílias nesse período.

Para inverter esta tendência, todos temos de adotar umcomportamento mais responsável, organizando asdeslocações de forma mais racional.

Por exemplo, devemos ponderar deixar o carro nagaragem para os pequenos trajetos que se podem fazer apé ou de bicicleta. Além de benéficas para o ambiente,por não gerarem poluição, estas atividades são tambémboas para a sua saúde, económicas, relaxantes,conviviais, silenciosas... Mais: por vezes, andar a pé oude bicicleta permite chegar mais depressa ao destino,pelo menos, na cidade e para percursos de poucosquilómetros.

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O carro

O carro deve ser utilizado apenas quando não há mesmooutra solução. É muito importante reduzir as emissões econsumir menos combustível (e, logo, poupar dinheiro).Ou seja, todos ficamos a ganhar: os cidadãos e oambiente.

A evitar em trajetos curtos

Muitas vezes por força do hábito, recorremos com maisfrequência do que devido ao carro para deslocações quepoderiam perfeitamente ser feitas a pé. Ora, recorrer aocarro para trajetos pequenos (por exemplo, inferiores adois quilómetros) contribui para engarrafamentos nasestradas e consome muito.

De facto, são precisos, pelo menos, cinco minutos paraque o motor atinja a temperatura ideal; por outro lado, omotor frio gasta 50 por cento mais no primeiroquilómetro e 25 por cento mais no segundo.

Resultado? Poluímos três vezes mais antes de atingir aboa temperatura, pois a combustão do motor éincompleta, o que gera uma maior quantidade depoluentes como monóxido de carbono (CO) ehidrocarbonetos não queimados (HC).

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SABIAS QUE?

Um autocarro ou um comboio produz, em média, duas a três vezesmenos dióxido de carbono por pessoa e por quilómetro do que um carro.Cada quilómetro percorrido a pé ou de bicicleta, em vez de usar o carro,evita a emissão de cerca de 120 gramas de dióxido de carbono.

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A compra

Segundo um inquérito de fiabilidade automóvel quepublicado ma revista PROTESTE de fevereiro de 2012, 62por cento dos portugueses indicaram fazer, comfrequência, viagens curtas ou muito curtas (no máximo,50 quilómetros). Assim, a maioria das deslocações deautomóvel pode ser assegurada por modelos citadinos,de preferência com motores de máxima eficiência(híbridos, elétricos ou os novos motores a gasóleo), quetêm baixos consumos e emissões.

Ponto de partida, importantíssimo: será que precisamosmesmo de um carro? É essencial analisar o uso que sevai dar ao veículo. E se basicamente precisamos delepara pequenas deslocações na cidade, não devemosescolher um carro grande e potente: consome mais,produz mais emissões para o meio ambiente e tem umcusto elevado de compra e de manutenção.

Os argumentos de venda dos automóveis atualmentebaseiam-se não só nas questões de segurança como nacomponente ambiental. A publicidade ao automóvelsurge de um ângulo que visa salientar a diminuição dorespetivo dano para o ambiente. Ora, é certo que algunsveículos apresentam menos emissões do que outros,mas todos poluem!

Certas marcas anunciam que plantam uma árvore porcada carro vendido, procurando convencer o consumidorde que, assim, as emissões que o veículo produzirá aolongo da sua vida serão recompensadas, mas tal não é,claro, suficiente.

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A publicidade mais ecológica deveria residir, sim, napromoção de uma condução tranquila, sem aceleraçõesnem travagens bruscas: a chamada “ecocondução”, a quenos referiremos a seguir.

Para ajudar o consumidor a escolher, a lei obriga adivulgar, nos standes e na publicidade, informação sobreo consumo e as emissões de dióxido de carbono de cadamodelo. O consumidor deve consultar essa informaçãoantes de decidir o carro que vai comprar. Essainformação é mais objetiva do que certas frasespublicitárias, como “por um mundo melhor”, “amigo doambiente”, “eco”, etc.

Quanto ao retorno do investimento feito num carro novoque incorpore tecnologias de redução de emissões degases com efeito de estufa, calcula-se que seja de umano e nove meses para veículos a gasolina e de um ano equatro meses para veículos a gasóleo. Para estescálculos, considera-se que um cidadão europeu troca decarro, em média, a cada cinco anos e que, por isso,apenas acarretará um terço das despesas da tecnologia.

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Conselhos para uma ecocondução

Um condutor ecológico pode poupar até 82 por centoem comparação a uma condução agressiva na cidade.Deixamos aqui alguns conselhos muito úteis:

• Uma manutenção adequada evita grandesreparações, confere maior segurança, contribui paraa emissão de menos ruído, a redução dos consumosde combustível e produção de menos poluentes.

• Verificar regularmente a pressão dos pneus. Umvalor abaixo do necessário pode aumentar oconsumo e os pneus desgastam-se mais depressa.

• Sempre que possível, evitar transportar cargas notejadilho e não utilizar a mala para guardar coisasque não precisamos de levar. Cada quilo suplementardesnecessário aumenta também os consumos.

• Conduzir de forma suave. Por exemplo, evitarconduzir constantemente a travar e a acelerar. Alémde ser mais seguro, gastasse menos combustível, nãocausa desgastes mecânicos inúteis e polui menos.

• Desligar o motor sempre que se preveja paragenssuperiores a um minuto. O motor au ralenti durantetrês minutos consome mais ou menos o mesmo queum carro que percorre um quilómetro a 50quilómetros por hora!

• No ar condicionado, evitar regular a temperaturapara níveis excessivamente baixos. Antes de ligardevemos primeiro arejar o carro. Usar a ventilaçãomecânica para refrescar o ambiente em vez de abriras janelas, para evitar aumentar a resistência docarro.

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Os transportes públicos

Para conquistar quem ainda prefere o automóvel nasdeslocações diárias, é preciso adequar o serviço àsnecessidades dos cidadãos, em termos de percursos, daquantidade de veículos e da frequência de passagem. Omesmo se aplica à ligação entre diferentes tipos detransporte: é essencial coordenar percursos, horários elocal das paragens, para garantir deslocações rápidas econfortáveis.

Para a maioria dos cidadãos, os meios de transportemais rápidos (como o comboio e o metro) não estãoperto de casa o suficiente para que possam ir a pé, enem sempre os autocarros são uma boa solução, devidoà quantidade de paragens. O carro torna-se a alternativa.Contudo, não precisamos de o levar sempre para dentrodas cidades! Os parques de estacionamento perto dasestações e principais ligações de transportes públicospodem, muitas vezes, resolver o problema.

É, assim, importante que o número de parques aumente,bem como a sua capacidade, com um preço diárioconvidativo. Só assim os cidadãos podem usartransportes públicos com maior frequência.

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O avião: uma necessidade?

De todos os meios de transporte, o avião é,incontestavelmente, o que mais combustível consome eo que mais polui. É também aquele que se desenvolveude forma mais impressionante nos últimos 20 anos. E,como é óbvio, este aumento amplificou muitosproblemas, como o ruído e as emissões de gases nocivosou que contribuem para o aumento do efeito de estufa.

As emissões diretas do setor da aviação contribuem comtrês por cento do total de gases com efeito de estufaoriginados na Europa. A esmagadora maioria provém dosvoos internacionais. Contudo, estima-se que, em 2020,este valor possa ser 70 por cento mais elevado do queem 2005, mesmo caso a eficiência no consumo decombustível melhore a um ritmo de dois por cento aoano. Para 2050, o cenário é muito pior, pois as emissõespoderão vir a aumentar em 300 a 700 por cento.

As emissões de dióxido de carbono, de óxidos de azoto,de vapor de água e de partículas de sulfato e de fuligemresultantes da circulação aérea apresentam um impactoevidente no clima, que é atualmente duas a quatro vezessuperior ao provocado apenas pelas suas emissões dedióxido de carbono!

É importante agir de forma responsável, ponderandoalternativas para o transporte aéreo (como o comboio)ou até evitando a deslocação, por exemplo, propondovideoconferências ou outras formas de comunicação sehouver a necessidade de uma reunião de trabalho.

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Uma viagem de ida e volta entre Lisboa e Nova Iorque gera sensivelmentea mesma quantidade de emissões de dióxido de carbono que oaquecimento da casa de um cidadão europeu num ano.

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Impacto ambiental do aeroporto:

• Grande concentração de passageiros e cargasAumenta o tráfego nas imediações do aeroporto e aprodução de resíduos

• Produção de resíduos

Limpeza dos aviões e das instalações aeroportuárias;manutenção dos equipamentos com substânciasquímicas, tais como anticongelantes

• Emissão de poluentes

Sobretudo na descolagem e na aterragem

• Ruído

Resultante dos motores das aeronaves e das unidadesauxiliares de energia

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Como reduzir as deslocações?

É preciso tomar medidas para melhorar a qualidade devida nas cidades e reduzir os riscos para a saúde. Nãobasta melhorar a eficiência energética dos meios detransporte, diminuir o uso de combustíveis fósseis e asemissões de gases poluentes.

É necessário promover uma mobilidade sustentável, poissó assim se consegue diminuir o uso crescente do carro.Para isso, há que promover o recurso a meios dedeslocação alternativos, garantir que os meios detransporte públicos respondem às necessidadeseconómicas, sociais e ambientais das pessoas e reduziras repercussões negativas que advêm da sua utilização.

Muitos percursos podem ser feitos a pé, de bicicleta oude transportes públicos: tal melhora a forma física ediminui as despesas relacionadas com o automóvel. Istonão significa que o cidadão tenha de arrumar o carrodefinitivamente na garagem: devemos usá-lo apenasquando for mesmo preciso e dividir as viagens comcolegas de trabalho ou amigos – é o chamado carpooling.

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SABIAS QUE?

Em Lisboa e no Porto, é já possível recorrer ao car sharing. Trata-se de umserviço prestado por empresas que dispõem de uma frota de veículosrepartidos pela cidade. Uma vez inscrito, é possível usar estes veículossempre que se tiver necessidade e desde que haja algum disponível,bastando ter um cartão magnético específico que o habilita a usá-lo.Existem vários parques espalhados pelas cidades, onde é possível acederao carro, e é também num desses parques que tem de o devolver. Opagamento depende da duração e da distância percorrida.

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Também as empresas têm um papel importante naredução do volume de deslocações: está ao alcancedestas facilitar o teletrabalho, disponibilizar autocarrospara transportar os trabalhadores, incentivar a partilhado automóvel ou fomentar as jornadas contínuas e oshorários flexíveis, para evitar aglomerações nas horas deponta e atrasos frequentes.

É ainda importante repensar o ordenamento das cidadese novas urbanizações, para reduzir as grandesdeslocações. Por exemplo, a concentração de atividades(residencial e empresarial) em áreas muito separadasobriga a constantes deslocações. Além disso, quando sedecide o local de zonas comerciais e de trabalho, devemser considerados os tipos de transporte públicoexistentes e a facilidade de acessos. O aumento de áreascom ciclovias e zonas pedonais também pode motivar ocidadão a deixar o carro em casa.

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Faz tua cena e concorre.

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CONTEÚDOS ADAPTADOS DA PUBLICAÇÃO:CONSUMO ECOLÓGICO

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