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II Seminário de Educomunicação Rumos da Educomunicação no Brasil Educomunicação no curso de Ciências Biológicas

Educomunicação no curso de ciências biológicas

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II Seminário de EducomunicaçãoRumos da Educomunicação no Brasil

Educomunicação no curso de Ciências Biológicas

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Pressupostos:

• Contexto de liberdade (e não de licenciosidade);• Exercício de tomar decisões responsáveis, e não

qualquer decisão;• Respeito às idéias individuais e coletivas.

Ser autônomo

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Pressupostos:

• Rigor metodológico;• Desenvolvimento da investigação;• Respeito pelos saberes de cada um;• Exercício do pensamento crítico;• Criatividade.

Ser autor

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Bases teóricas:

O DIÁLOGO

“Quem tem o que dizer deve assumir o dever de motivar, de desafiar quem escuta, no sentido de que, quem escuta, diga, fale e responda. É intolerável o direito que se dá a si mesmo o educador autoritário de comportar-se como o proprietário da verdade de que se apossa e do tempo para discorrer sobre ela. Para ele, quem escuta sequer tem tempo próprio, pois o tempo de quem escuta é o seu, o tempo de sua fala.”

(PAULO FREIRE, 1996)

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Bases teóricas:

A EDUCOMUNICAÇÃO

“É desse exercício constante de falar, se escutar e ser ouvido, atentando para o discurso que se vai montando através das palavras que traduzem sonhos, inquietações e necessidades reais, que os próprios indivíduos acabam por entender que a comunicação é um direito imanente dos seres humanos e, como tal, inalienável, ou seja, não pode ser cedido ou barganhado, sob pena de destituir o homem da sua própria natureza humana. Vale dizer, nesse tipo de proposta, que a palavra não é doada ou permitida, nem tampouco retirada. Ela é sabiamente assumida pelos indivíduos dispostos à altivez e autonomia.” (GRACIA LOPES LIMA, 2009)

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Bases teóricas:

A EDUCOMUNICAÇÃO como um espaço...

•“de questionamentos, de busca de conhecimentos e construções de saberes”;•“de ações e experiências que levam a saberes ou partem deles em direção a outros”. •“de atualização ou concretização de projetos que nascem dos sonhos e/ou necessidades dos grupos sociais em processo de formação e organização”.

(DONIZETE SOARES, 2006)

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Olhando para a sala de aula...

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Centralidade na Transmissão Centralidade no Diálogo

ObjetivosTransmissão de conhecimentos para o aluno

Ampliar as oportunidades para a construção do conhecimento

ConteúdosPrescritos, de maneira enciclopédica

Significativos, mobilizados a partir das demandas de projetos individuais ou coletivos

Materiais e MétodosCentrados no professor e nos conteúdos a serem transmitidos

Voltados à atitude investigativa e à autoria

Aprendizagem

Deve se processar em tempos iguais para todos os alunos durante o ensino de cada conteúdo

Como característica singular de cada aluno, há tempos diferentes para a aprendizagem dos conteúdos

Atividades do Aluno

Responder aos questionamentos do professor e atender às tarefas prescritas, sem errar

Questionar o professor, levantar hipóteses, investigar e buscar soluções para problemas

Papel do ProfessorDar informações e prescrever tarefas

Formular perguntas baseadas na escuta e observação dos alunos

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Objetivos:

• Contribuir para a formação de receptores críticos de comunicação;

• Permitir o exercício do direito à comunicação;

• Ampliar oportunidades para:– a realização de leituras críticas do cotidiano;– o uso (significativo) das habilidades e dos recursos

para a comunicação.

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“Metodologia Cala-Boca Já Morreu”

1-) levantamento de definição da pauta;

2-) produção;

3-) apresentação;

4-) reflexão.

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“Produção de fotonovela”

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“Produção coletiva de vídeo”

Pandemia Brad, o porco Donos de cachorros

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“Produção de rádio”

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“Produção de pôster”Análise da conduta dos visitantes do Parque Estadual do Jaraguá

quanto á alimentação de Macacos-Prego (Cebus apella).Camila Gimenez; Loretha Viana; Irene Xanthakos & Talita Mortale.

INTRODUÇÃO

O Parque Estadual do Jaraguá, em 1994 foi tombado como Patr imônio daHumanidade pela Unesco e constitui uma das últimas vegetações remanescentes daMata Atlântica em áreas urbanas da cidade. Por ser um parque urbano ver ifica-segrande circulação de macacos-prego (Cebus apella) pelo parque. Ver ificando o númerode visitantes que também circulam pelo mesmo local, constata-se que muitos alimentosinger idos por estes são oferecidos aos macacos, mesmo sob or ientação. Sabendo dosr iscos destas atitudes, a presente pesquisa tem por objet ivo, avaliar a conduta dosvisitantes do Parque Estadual do Jaraguá quanto à alimentação destes animais.

MATERIAIS E MÉTODOS

Na região em que se concentram as áreasde lazer e alimentação do Parque do Jaraguá,foram enviadas 4 pesquisadoras, divididas em 2duplas. Cada dupla possuía uma câmera digitalsimplór ia para registro, por meio de fotografias,dos visitantes que alimentassem os animais. Apesquisa foi realizada em dois dias, maisprecisamente nos dias 17 e 24 de Maio do anode 2010 – domingos – entre as 9h do período damanhã às 11h.

Foi possível observar nestes dois dias depesquisa, em um período de quatro horas osseguintes resultados:

RESULTADOS

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Os visitantes do Parque do Jaraguá, para aproximar-se dos animais oferecem qualquer t ipo de alimento.Facilmente encontra-se uma cr iança oferecendo sorvetepara um macaco-prego. Segundo Patr íc ia Alexandr ini,responsável pelo setor de alimentação do Zoológico deSão Paulo, o alto teor de açúcar pode provocar, assimcomo nos humanos, doenças como diabetes e colesterolpodendo levá-los a mor te. Além disso ver ifica-semudanças de compor tamento e aumento da reproduçãode espécies que oferecem perigo à saúde humana(Super interessante, edição 247). Sabendo dos per igos,ainda assim os visitantes ignoram as adver tências dosmonitores e continuam a alimentar os animais, que já nãoprocuram mais alimentos por si própr ios. Diante disso,conclui-se com este trabalho que há falta de fiscalização eescassez de campanhas educativas de conscientizaçãoefetivas em questões de Meio Ambiente.

Congresso Brasileiro de Preservação Ambiental - São Paulo - SP

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“Produção de pôster”Variação no tempo de dissolução da bala Halls Extra-Forte em diferentes meios

Andrade, R. P.; Donadon, C. J.; Galvão, P. C.; Castro, M. A.

A história da marca HALLS começou em 1893 na Inglaterra,quando os irmãos Halls criaram uma pequena empresa parafabricar geléias e sopas. Logo depois, eles também começaram afazer confeitos, mas foi só em 1930, quando inventaram a fórmulaMentho-Lyptus, uma combinação de mentol (menta) e eucalipto, éque surgiu o drops Halls no mercado inglês, sendo comercializadona forma de tabletes. A partir daí, a bala se tornou extremamentepopular, pois aliviavam as irritações da garganta causadas peloinverno, principalmente nos países mais frios. (Halls, S/D)

No Brasil, à bala Halls começou a ser vendida em 1971, nosabor Mentho-Lyptus. Em 1973, a bala já era o produto maisvendido pela Adams. Desde aquele ano, até o atual momento, balajá conquistou o mundo inteiro, sendo recomendada para mauhálito, irritações na garganta, descongestionamento nasal além deser para degustação. E atualmente existem mais de 26 sabores, ea bala é comercializada em mais de 30 países. (Halls, S/D)

INTRODUÇÃO RESULTADOS

O objetivo desse estudo é analisar a variação no tempo de dissolução da bala Halls Extra- Forte em diferentes meios (temperatura, pH e ação mecânica).

4,9 6,9 9,5

4050

60

01020304050607080

1 2 3 4

Minutos

Tempo de dissolução em diferentes pH's

Tempo em minutospH

21

705

10

152025

25° 60°

Minutos

Tempo de dissolução com ação mecânica e temperatura (°C)

Tempo em minutos

CONCLUSÃOConclui-se, portanto que substâncias ácidas, ação mecânica e

altas temperaturas aceleram o processo de degradação da bala.

MATERIAIS E MÉTODOSNo experimento do pH utilizou-se três soluções com pH ácido,

básico e neutro colocadas em diferentes Beckers. Para medição do pH usou-se o pHmêtro Em seguida foi colocado água em quatro Beckers e aqueceu-se em banho-maria individualmentes às temperaturas de 25°C, 37°C e 70°C, e resfriou-se um deles no gelo à 0°. No experimento de ação mecânica utilizou-se o agitador. Submeteu-se dois Beckers contendo H2O à agitação em diferentes temperaturas, um a 25°C e o outro a 60°C.

Em todos os experimentos, foram adicionadas uma bala Halls sabor extra-forte, e utilizados cronômetros para marcar precisamente o tempo de dissolução em cada meio estudado.

112

52 42180

20

40

60

80

100

120

0° 25° 37° 70°

Minutos

Tempo de dissolução em diferentestemperaturas (°C) sem ação mecânica

Tempo em minutos

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CALA-BOCA JÁ MORREU,

PARABÉNS PELOS 15 ANOS!!!

Uma última consideração...

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Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

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