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Ensino e Aprendizagem no mundo Digital Acadêmicas: Elenir Bassan Jaqueline Hillebrand Michele Nunes Nádia Dieter

EJA- Inclusão Digital

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Ensino e Aprendizagem no mundo Digital

Acadêmicas:

Elenir BassanJaqueline HillebrandMichele NunesNádia Dieter

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• Como vencer as resistências e promover a emancipação digital de jovens e adultos (EJA-Nível I) excluídos da sociedade do conhecimento?

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• Observações e conversas com alunos e professores da EJA Nível I;

• Pesquisa bibliográfica e digital;• Construção de um blog para trocar experiências, informações e sugestões sobre o tema

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• A análise de dados e informações provenientes de pesquisas e nossas observações em classes de

EJA- nível I contribuíram para reforçar nossas certezas.

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• Segundo os dados obtidos a grande maioria dos jovens e adultos analfabetos ou semi-alfabetizados afirma ter dificuldades no acesso e na utilização das tecnologias digitais. Conforme o artigo Vozes discentes e docentes sobre condições, objetivos e contribuições do uso das TICs na EJApostado em outubro em nosso blog “Ressalta-se que no interior do grupo dos ‘trabalhadores não-integrados’, há aqueles que sequer desenvolveram condições de utilizá-las para resolverem ‘problemas’ cotidianos imersos nas relações sociais mediadas culturalmente pelas tecnologias”.

Dificuldades de acesso e para interagir com as tecnologias de informação e

comunicação e para selecionar e compreender informações recebidas

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Menores oportunidades de emprego por não conhecerem as tecnologias

digitais

• Pesquisas com esse segmento de jovens e adultos também destacam que as dificuldades que possuem para interagir com essas novas tecnologias contribuem para impedir a entrada no mundode trabalho.

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Resistências em conhecer e utilizar as tecnologias da informação e baixa auto-

estima por sentirem-se excluídos da sociedade do conhecimento.

• Essa própria exclusão ao emprego acaba provocando nesses jovens e adultos um sentimento de auto-aversão, de resistência. De acordo com o artigo Educação de jovens e adultos e as novas tecnologias: perspectivas para inclusão social o que provoca esses sentimentos é a percepção que possuem de que “ as NTCI’s são suas rivais e por isso preferem não compactuar com elas. Ou então, a baixa estima adquirida nesses processos de exclusão, faça-os a internalizar que são incapazes de interagir com as tecnologias e, mesmo querendo se adaptar aos novos tempos, o seu inconsciente se encarrega de implantar uma barreira entre eles e a máquina”.

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Qual o espaço que as tecnologias digitais têm na EJA?Como a EJA percebe e interage

no mundo digital?

• As observações e conversas realizadas em duas classes de EJA- nível I (uma em Sapucaia do Sul e outra em Esteio) nos mostraram dois cenários diferentes. Apesar de em ambas os alunos demonstrarem dificuldades para interagir com as tecnologias, a prática pedagógica e o espaço que as tecnologias possuem mostrou-se um pouco diferenciado entre as duas escolas. Em uma delas os jovens adultos quando levados ao laboratório de informática desenvolviam as mesmas atividades destinadas às crianças, atividades de completar palavras, jogos infantis. Na outra escola, constatou-se que todas as atividades propostas exigiam do aluno certo auto-conhecimento, utilizando a informática para destacar suas preferências, idéias e experiências.

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Qual o maior desafio na inclusão digital de jovens e adultos?

• Percebemos em nossas observações e através da leitura de inúmeros artigos, que o maior desafio em relação à inclusão digital de jovens e adultos é além da resistência que muitos apresentam em relação às tecnologias, a própria falta de recursos tecnológicos de nossas escolas públicas e o despreparo dos professores que sentem dificuldades em desenvolver um trabalho pedagógico que valorize as experiências dessa faixa etária.

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Quais os bloqueios/resistências que os jovens e adultos em fase de

alfabetização apresentam em relação à tecnologia digital?

• Grande parte das resistências apresentadas por esses jovens e adultos refere-se conforme consta no artigo Alfabetização digital para Jovens e Adultos: uma proposta inovadora vão desde o medo do dano material, de quebrar algo, até o medo de não ser capaz de realizar as ações propostas.

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Como os professores da EJA têm contribuído para vencer essas

resistências?

• Algumas estratégias que encontramos nos textos lidos para vencer as resistências de jovens e adultos em relação à tecnologia são ao iniciar a alfabetização digital deixar que o adulto explore o aparelho computador e se familiarize com ele. O professor nesse contexto deve evitar cobrar em demasia, mas deixar claro que a aprendizagem é algo colaborativo, fruto de tentativas de acertos e erros, sendo importante a experiência proporcionada através dessa interação.

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Quais os resultados que o ensino digital tem trazido para a vida dos jovens e

adultos?• Embora apresentem resistências, os jovens e

adultos quando começam a se familiarizar com as tecnologias passam a gostar da experiência, conforme as observações realizadas nas escolas e também as pesquisas realizadas por outros autores e publicadas no artigo Vozes discentes e docentes sobre condições, objetivos e contribuições do uso das TICs na EJA. De acordo com os alunos consultados o medo e as resistências vão diminuindo a partir do contato livre do aluno com o computador, o aluno acaba tornando-se mais curioso na busca de solução de problemas e na realização de atividades, desenvolvendo a autonomia e promovendo a auto-estima.

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Como utilizar a educação digital para trabalhar a realidade sócio-cultural de

jovens e adultos?

• Algumas experiências referem-se à metodologia de alfabetização de Paulo Freire adaptada ao uso da informática. Um dos exemplos encontrados é realizar uma pesquisa do ambiente social e cultural vivenciado pelo educando (as palavras geradoras) e utilizar os sites de busca para selecionar maiores informações e atualizações sobre essas palavras. Também utilizar recursos da informática para fazer análise de imagens que remetam a realidade do aluno.

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Como utilizar a educação digital para trabalhar a realidade sócio-cultural de

jovens e adultos?• Essa busca e análise de informações em meio

eletrônico, mediada pelo diálogo com o educador e com os seus pares, proporcionará ao educando compreender melhor as questões existenciais ligadas a sua vida, a sua condição social e aos problemas da nação e do mundo, acompanhando as mudanças que interferem diretamente em seu cotidiano.

• Através da internet diferentes histórias e culturas podem ser conhecidas e socializadas, contribuindo para que cada um assuma suas diferenças, suas histórias, suas particularidades. Participando do mundo digital o jovem e o adulto terão maiores condições e subsídios para participar de debates e defender suas idéias.

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• A característica de um projeto de aprendizagem é sua permanente inconclusão, percebemos que não conseguimos obter respostas para todas as nossas dúvidas, devido, principalmente, a alfabetização e o letramento digital de jovens e adultos se encontrar ainda em estágio inicial em nossa sociedade. Pouco se tem feito em busca de uma educação digital emancipatória e a maioria dos educadores tem dificuldade de lidar com uma realidade em constante mudança. Percebemos que é urgente a desmistificação quanto ao uso das tecnologias. É imprescindível criar propostas capazes de fazer com que o aluno entenda que estas ferramentas estão à disposição dele para facilitar as atividades cotidianas, seja no trabalho, na escola, no cumprimento das obrigações quanto cidadão e cidadã, enfim, no processo de relação do sujeito e a sociedade.

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• O educador precisa ser um agente de motivação, proporcionando situações de aprendizado que façam sentido para os sujeitos, que permitam elevar a sua auto-estima e que colaborem para que o educando adquira ferramentas para atuar de forma consciente na sociedade e melhorar sua qualidade de vida.

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• No momento a EJA está num período primitivo onde começa dar seus primeiros passos. Uma série de fatores contribuem para esta realidade como: o lugar que a EJA ocupa diante da sociedade como “fabricante” de analfabetos funcionais, o despreparo de profissionais para trabalhar com esta modalidade, o descaso das autoridades quanto a evasão deste grupo.Para que possamos vencer o impasse tecnológico, temos que primeiramente resolver questões mais básicas, como fazer com que este grupo compreenda o que lê e se posicione quanto a esta leitura. Outra alternativa é fazer uso da interdisciplinaridade e deixar de utilizar o laboratório de informática apenas em momento específicos ou ainda como uma válvula de escape assim como tem-se feito com a Educação Física e Artes nas escolas.