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PEQUENO ENQUADRAMENTO HISTÓRICO Acordo Ortográfico

Enquadramento histórico

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PEQUENO ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

Acordo Ortográfico

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A. O. - Pequeno enquadramento histórico

No ano de 1931, foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre Portugal e o Brasil, que nunca passou do papel.

Este Acordo foi elaborado por iniciativa da Academia Brasileira de Letras.

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Entre 1940 e 1943, foram publicados Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, pela Academia das Ciências de Lisboa, e Formulário Ortográfico, pela Academia Brasileira de Letras.

Ainda em 1943, teve lugar a Convenção Ortográfica entre estes dois países.

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Em 1945, e na sequência da Convenção de 1943, as duas academias firmaram, em Lisboa, o Acordo de unificação das ortografias portuguesa e brasileira, mas o Brasil continuou a reger-se pelo seu Formulário Ortográfico.

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Entre 1971 e 1973, foram introduzidas alterações pelas duas academias, a nível de regras ortográficas vigentes, com o objetivo de aproximar, uma vez mais, as duas ortografias.

Aboliram-se os acentos nas palavras derivadas terminadas em –mente (advérbios de modo) e com sufixos começados por z (diminutivos).

Exemplos:Somente, Unicamente…Bebezinho

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Em 1975, Portugal tinha prioridades a nível político e, por essa razão, não chegou a aprovar-se oficialmente um novo Projeto de Acordo elaborado.

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Em 1986, aprovou-se um documento intitulado Bases Analíticas da Ortografia Simplificada da Língua Portuguesa de 1945, renegociadas em 1975 e consolidadas em 1986.

A aprovação deste documento foi feita pelos representantes dos então sete países da CPLP, reunidos no Rio de Janeiro, mas o texto nunca passou do papel:

Não se aceitou a proposta de abolição dos acentos nas palavras esdrúxulas (EXEMPLO: “CÁGADO” prestar-se-ia a muitas anedotas!)

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Em 1990, foi realizada, em Lisboa, uma reunião com as delegações de Portugal, do Brasil, de Angola, de Cabo Verde, de Moçambique, da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe, que envolveu os nomes mais sonantes das letras.

Foi aqui que se aprovou o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Este visa dois objetivos: reforçar o papel da língua portuguesa como língua de comunicação internacional e garantir uma maior harmonização ortográfica entre os oito países que fazem parte da CPLP.

Privilegia-se, novamente, o critério fonético, em detrimento do etimológico. Deveria ter entrado em vigor no dia 1 de Janeiro de 1994, o que não sucedeu por não ter sido cumprida a exigência da ratificação do diploma, até àquela data, por todos os Estados envolvidos.

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Em 1998, em Cabo Verde, assinou-se o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que retirou do diploma original a data da respetiva entrada em vigor.

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Em 2004, Timor-Leste (independente desde 2002) adere ao Acordo Ortográfico. São Tomé e Príncipe aprova, em conjunto com os chefes de Estado e de governo dos sete membros da CPLP, um segundo Protocolo Modificativo que estabelece que basta a ratificação por três daqueles países para entrar em vigor. O Brasil ratifica o diploma.

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Em 2008, em Lisboa, a Assembleia da República ratifica o segundo Protocolo Modificativo e o Presidente da República promulga-o.

O Acordo entra em vigor no Brasil, em 2009. Só Angola e Moçambique não se pronunciaram quanto à ratificação do segundo Protocolo Modificativo.

Portugal, por sua vez, deposita o respetivo instrumento de ratificação, a 13 de maio.

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Em 2010, a 13 de setembro, é publicado no Diário da República de 17 de Setembro, o aviso que dá conta do depósito do segundo Protocolo Modificativo por parte de Cabo Verde, Brasil, São Tomé e Príncipe e Portugal.

Prevista para este ano a ratificação por Angola e Moçambique.

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Começo da implementação do Acordo em Portugal, onde decorre um período de transição até 2015. Neste período de transição, ainda se pode usar a grafia “antiga” (basicamente, a da Reforma de 1945).

25 de janeiro de 2011- Foi publicada em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros nº8 /2011, que determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano letivo de 2011 -2012 e, a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República.

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NOTA: Este é, sem dúvida, um Acordo que privilegia a fonética, isto é, aproxima aquilo que se escreve daquilo que se fala.

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VOP e Lince oficializados em Diário da República

Esta resolução determina também a oficialização do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP) e do conversor para a nova ortografia Lince, ambos desenvolvidos pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) e disponíveis gratuitamente no Portal da Língua Portuguesa.

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