Upload
rolim-mendes
View
4.308
Download
5
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Apresentação sobre a Teoria da Cor
Citation preview
Entre Cores
É difícil imaginar um mundo sem cor!A cor faz parte do nosso mundo e das nossas vidas.As cores estão nas ruas, nos parques, nas pessoas nos objectos, na natureza.
Cor
A cor define o mundo em que vivemos. Normalmente vemos primeiro a cor e só depois as formas. Dizemos que um objecto é colorido em função da cor que reflecte quando iluminado.
A Cor da Luz
Porém, a explicação física do fenómeno não foi conhecida senão no século XIX. Dois séculos antes, em 1665, Sir Isaac Newton descreveu que a luz do sol podia ser decomposta em várias cores fazendo-a passar por um prisma de três faces. Isto produzia um espectro que ia do vermelho, passando pelo laranja, o amarelo, o verde e o azul até ao violeta.
Cor / Luz
Esta teoria foi o ponto de partida de vários estudos sobre a teoria da cor até aos nossos dias.
Hoje sabemos que: Sem luz não há cor. Só podemos ver a cor real de um objecto quando está iluminado por uma luz natural ou artificial. Na natureza, tudo é composto de elementos químicos. Cada objecto tem propriedades diferentes que são caracterizadas por diferentes graus de absorção e de reflexão da luz.
Então porque vemos que determinado objecto é vermelho? ou azul?
Cor / Luz
E o que acontece com o branco e o preto?
Cor / Luz
Quando a luz incide num objecto branco, todas as sete cores que compõem cada raio de luz, são reflectidas.
Quando a luz incide num objecto preto, todas as sete cores que compõem cada raio de luz, são absorvidas.
Síntese Aditiva
Se misturarmos duas luzes coloridas, a luz colorida resultante é sempre mais clara, mais luminosa.
Por esta razão, diz-se que a mistura das luzes coloridas é aditiva.
Da sobreposição de todas elas – síntese aditiva – resulta o branco
Cor / Luz
Síntese Subtractiva
Através da mistura entre as cores primárias, é que se torna possível conseguir novas cores. A mistura das três cores primárias em simultâneo, resulta o preto. A esta mistura chama-se mistura subtractiva de cores, na medida em que o seu resultado é, a inexistência de cor (preto).
Cor / Pigmento
O Amarelo, o Azul Ciano e o Magenta, são conhecidas como cores primárias. São cores puras, que não se podem decompor, logo não derivam da mistura de outras cores.
Cores Primárias
Cores SecundáriasObtemos as cores secundárias pela combinação das
primárias, duas a duas, em proporções iguais.
Círculo CromáticoO circulo cromático mostra a relação entre
as cores primárias, secundárias e intermédias.
Cores Intermédias
Cores intermédias obtêm-se por mistura de uma cor primaria e de uma cor
secundária.
As cores intermédias resultam da combinação de
duas cores primárias em partes diferentes.
Harmonias CromáticasA harmonia resulta da combinação equilibrada das cores, resultando a composição esteticamente agradável aos nossos olhos.
Mondigliani, La Femme à l'Éventail
Patricia Van Lubeck, Populus Flucta
Cores QuentesAs cores quentes tendem para o vermelho, e as matizes entre os laranjas e amarelo. O vermelho
simboliza paixão, fogo e também amor.
As cores frias tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta. O azul simboliza calma e harmonia mas também a tristeza e a
melancolia.
Pablo Picasso, Maya à la poupée Pablo Picasso
Cores Frias
Cores Complementares
Oscar GAGLIANO, Riacho Henri Matisse, A Dança (1909)
No círculo cromático, encontram-se representadas as cores complementares, que se situam em
posições diametralmente opostas.
Amarelo – VioletaAzul – Laranja
Magenta - Verde
Monocromia
Esta mistura gradativa é conhecida como "degradê"
A uma pintura que utiliza vários tons da mesma cor dá-se o nome de monocromia, feita com uma cor com variação de tonalidades, obtidas através da adição gradativa de branco ou preto a uma única cor primária, secundária ou intermédia.
São o branco, o preto e os cinzentos. Misturando o branco com o preto, gradualmente, obtemos uma vasta gama de cinzentos.
Cores Neutras
Picasso, Guernica
Em resumo, pela cor podemos compreender, identificar, entender, simbolizar e embelezar.
Prof. Sónia Mendes