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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Assunto: Artigo de Divulgação Científica do livro “A Espiral Dourada” dos autores Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luís Tirapicos Tema: A Rosa-dos-Ventos Nome: Maria Julia Gomes dos Santos Nº: 30 Série: 3º B Professores: Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva Carlos Ossamu Cardoso Narita Disciplinas: Língua Portuguesa / Matemática

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ

Assunto: Artigo de Divulgação Científica do livro “A Espiral Dourada” dos autores

Nuno Crato, Carlos Pereira dos Santos e Luís Tirapicos

Tema: A Rosa-dos-Ventos

Nome: Maria Julia Gomes dos Santos Nº: 30

Série: 3º B

Professores: Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva

Carlos Ossamu Cardoso Narita

Disciplinas: Língua Portuguesa / Matemática

Jacareí

2015

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 ROSA-DOS-VENTOS 4

2.1 O QUE É A ROSA-DOS-VENTOS? 4

2.2 PARA QUE SERVE A ROSA DOS VENTOS 5

2.3 PONTOS CARDEAIS, COLATERAIS E SUBCOLATERAIS 6

3 PROCESSO DE ORIENTAÇÃO 9

3.1 ORIENTAÇÃO PELO SOL NO HEMISFÉRIO NORTE 9

3.2 ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS10

3.3 ORIENTAÇÃO ATRAVÉS DA BÚSSOLA 11

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12

5 REFERÊNCIAS 12

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1 INTRODUÇÃO

O livro “A Espiral Dourada” é divido em cinco partes sendo elas prefácio, a

meridiana de St Sulpice, a estrela de cinco pontas e os códigos de Vênus, os

números de Fibonacci e o número de ouro. A obra faz uma viagem fascinante pela

astronomia e pela matemática, separando a verdade da ficção nas referências

científicas d'O Código da Vinci.

O livro procurar explicar alguns acontecimentos que vão aparecendo no

decorrer dos capítulos, como se mede o tempo solar e porque razão os comboios

destronaram os meridianos de Paris e de Lisboa, dentre os diversos temas que o

livro aborda, esta também a descoberta do número de ouro e mostra-se como este

traça uma curva perfeita a que os matemáticos chamaram espiral dourada.

Um dos temas em que o livro também aborda é a rosa-dos-ventos, para que o

trabalho seja desenvolvido foram criadas duas perguntas de pesquisas, a primeira é

“o que é a rosa-dos-ventos?” e a segunda é “para que serve a rosa-dos-ventos”.

Estas perguntas foram criadas com o objetivo de nortear o trabalho, e proporcionar

mais conhecimento aos futuros leitores.

Abaixo segue a capa do livro em questão.

Fig. 1 – Capa do livro “A Espiral Dourada”.

Fonte: Livro “A Espiral Dourada”.

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2 ROSA-DOS-VENTOS

2.1 O QUE É A ROSA-DOS-VENTOS?

A Rosa-dos-Ventos é um instrumento antigo utilizado para auxiliar na

localização relativa, que corresponde à volta completa do horizonte. Ela se divide em

360 partes iguais, denominadas graus, cada quadrante da rosa-dos-ventos

corresponde a 90º: considera-se o norte a 0º; o leste a 90º; o sul a 180º, o oeste a

270º, e novamente o norte a 360º. Cada grau, tem 60 minutos, e cada minuto, 60

segundos. Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser

localizados com máxima exatidão a partir dela. Os pontos cardeais e colaterais

servem como orientação, ou seja, pra saber em que direção está determinado lugar. 

Fig. 2 – Rosa-dos-ventos e suas direções.

Fonte: Rodolfo Alves Pena

Os rumos dos ventos, termo que originou a rosa dos ventos, são conhecidos

desde a Grécia Antiga. Eles tinham dois rumos, que aumentaram para oito tempos

depois. Durante a Idade Média, esses rumos ganharam nomes relacionados com as

localidades próximas ao Mediterrâneo: Tramontana (norte), Greco (nordeste),

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Levante (leste), Siroco (sudeste), Ostro (sul), Libeccio (sudoeste), Ponente (oeste) e

Maestro (nordeste).

2.2 PARA QUE SERVE A ROSA DOS VENTOS

A rosa-dos-ventos serve de referência para localização absoluta em mapas e

cartas. Ela é composta pelo que chamamos de pontos cardeais, que são as

diferentes orientações para onde apontam as diferentes direções.

O diagrama com coordenadas polares representa a frequência com que

sopram os ventos de cada direção. Normalmente são consideradas oito direções

cardinais (que correspondem a pontos na bússola). Por sua vez, os raios podem ser

subdivididos para mostrar a frequência de diferentes intensidades de vento

associadas a cada direção. O número de dias de calmaria costuma ser representado

com um círculo traçado a partir do centro do diagrama. Também conhecida como

rosa-dos-rumos ou rosa náutica, a rosa-dos-ventos foi, antes da popularização das

bússolas magnéticas, a principal referência nas cartas marinhas. As mais antigas

rosas-dos-ventos registradas aparecem nas cartas de navegação do século XIII,

manejadas pelos navegantes italianos. A partir da expansão do uso da bússola, a

rosa-dos-ventos tornou-se uma ferramenta auxiliar dessa última. 

Abaixo contém dois exemplos de cartas de navegações com a rosa-dos-

ventos.

Fig. 3 - Rosa-dos-ventos de antiga carta náutica,

do cartógrafo português Pedro Reinel (1504).

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Fonte: Wikpédia

Fig. 4 - Rosa dos ventos de 32 pontos de uma

carta de Jorge de Aguiar (1492), a carta náutica assinada e

datada mais antiga de Portugal.

Fonte: Wikpédia

2.3 PONTOS CARDEAIS, COLATERAIS E SUBCOLATERAIS

A Rosa dos Ventos é constituída por quatro pontos cardeais, quatro pontos

colaterais e oito pontos subcolaterais, sendo os quatro pontos cardeais os mais

fáceis de ser notados, por este fato considera-se os principais que são: norte (0º de

azimute cartográfico), sul (180º), este ou leste (90º) e oeste (270º). Dependendo do

tamanho da bússola pode-se encaixar mais quatro pontos que são chamados de

pontos colaterais; nordeste (45º), sudeste (135º), noroeste (315º) e sudoeste (225º),

caso o visor seja maior ainda costumam incluir mais oito pontos , chamados pontos

subcolaterais: nor-nordeste (22,5º), lés-nordeste (67,5º), lés-sudeste (112,5º), su-

sudeste (157,5º), su-sudoeste (202,5º), oés-sudoeste (247,5º), oés-noroeste (292,5º)

e nor-noroeste (337,5º).

Abaixo contém as ilustrações da rosa-dos-ventos e seus pontos.

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Fig. 5 – Pontos Cardeais.

N - Norte

S - Sul

O - Oeste

E – Este

Fonte: Geografia 7

Fig. 6 – Pontos Colaterais.

NE - Nordeste

SE - Sudeste

SO - Sudoeste

NO - Noroeste

Fonte: Geografia 7

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Fig. 7 – Pontos Intermediários ou Subcolaterais.

NNE - Nor-Nordeste

ENE - És-Nordeste

ESE - És-Sudeste

SSE - Su-Sudeste

SSO - Su-Sudoeste

OSO - Oés-Sudoeste

ONO - Oés-Noroeste

NNO - Nor-Noroeste

Fonte: Geografia 7

 Com todos os pontos citados a cima, obtém-se a rosa-dos-ventos final.

Fig. 8 – Rosa-dos-ventos com todos os pontos.

Fonte: Geografia 7

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3 PROCESSO DE ORIENTAÇÃO

3.1 ORIENTAÇÃO PELO SOL NO HEMISFÉRIO NORTE

Apesar de ser a Terra e não o sol a mover-se, pode-se dizer que o

sol nasce aproximadamente a este. Ao meio-dia, se estivermos voltados para o sol,

ele aponta-nos o sul, ficando a nossa sombra a apontar o norte . Por fim, ele irá pôr-

se a oeste. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: no

Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença

passa para cerca de 1h36m.

O processo citado é exemplificado abaixo.

Fig. 9 – Orientação pelo sol.

Fonte: CNE Escutismo

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3.2 ORIENTAÇÃO PELAS ESTRELAS

A Estrela Polar indica sempre a direção do norte e só é visível no hemisfério Norte. É a última estrela da "cauda" da constelação Ursa Menor. Como podemos observar na ilustração abaixo.

Fig. 10 – Orientação por meio da estrela Polar.

Fonte: Geografia 7

No hemisfério Sul também existe uma constelação que nos pode ajudar caso

necessitemos de orientação. Chama-se Cruzeiro do Sul e, como o nome indica,

aponta-nos o sul. Abaixo encontra-se a ilustração da constelação citada.

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Fig. 11 – Orientação por meio da

constelação chamada Cruzeiro do Sul.

Fonte: Geografia 7

3.3 ORIENTAÇÃO ATRAVÉS DA BÚSSOLA

A bússola é um dos instrumentos mais utilizados para nos orientarmos porque

não depende da meteorologia nem do sinal de satélite. 

A bússola possui uma agulha magnetizada que se alinha com o pólo norte da

Terra, o que permite conhecer, aproximadamente, o norte geográfico. 

Logo abaixo, encontra-se um exemplo de bússola.

Fig. 12 – Exemplo de uma bússola.

Fonte: Geografia 7

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desde tempos passados, o homem precisava de um modo para se encontrar

e localizar no espaço, para isso primeiramente foi utilizado a orientação por meio do

sol e das estrelas, logo após surgiram as rosas-dos-ventos e as bússola, todos

esses meios se localizam através dos pontos cardeais. A união destes pontos

cardeais e suas subdivisões deram origem a Rosa dos Ventos.

Portanto a rosa-dos-ventos é e foi um instrumento muito importante de

orientação, que se baseia nas quatro direções fundamentais e suas intermediárias,

sendo corresponde à volta completa do horizonte, com este instrumento

praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com

exatidão.

5 REFERÊNCIAS

CRATO, Nuno; SANTOS, Carlos Pereira dos; TIRAPICOS, Luís. A Espiral Dourada. Lisboa. Portugal. Gradiva, 2006.

Disponível em: <http://www.escolakids.com/rosa-dos-ventos.htm >. Acesso em: 6 nov. 2015.

Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_dos_ventos >. Acesso em: 6 nov. 2015.

Disponível em: <http://www.geografia7.com/rosa-dos-ventos.html >. Acesso em: 10 nov.

2015.

Disponível em:

<http://www.universodesbravador.com.br/ja/textos_e_manuais/index_rosa_dos_ventos.htm

>. Acesso em: 10 nov. 2015.

Disponível em: <http://www.cne-escutismo.pt/recursos/orientacao/orient_rosadosventos.htm

>. Acesso em: 12 nov. 2015.