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Escola Secundária Jaime CortesãoCurso: EFA ESCOLAR – NS-A
Sociedade, tecnologia e Ciência
EUTANÁSIAFormando: Diogo FernandesFormadora: Sílvia Rodrigues
Em que consiste a eutanásia
Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um doente incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
A eutanásia representa actualmente uma complicada questão de bioética e biodireito, pois enquanto o Estado tem como princípio a protecção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte.
Eutanásia voluntária
A eutanásia voluntária é quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente, ou seja, quando uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida.
Eutanásia não voluntária
A eutanásia é não - voluntária quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida e a morte.
Exemplos: um recém-nascido irremediavelmente doente ou incapacitado, ou porque a doença ou um acidente tornaram incapaz uma pessoa anteriormente capaz,
Nesta situação um pessoa não tem capacidade para autorizar ou não a prática da eutanásia.
Eutanásia involuntária
A eutanásia é involuntária quando é realizada numa pessoa que não deu consentimento, querendo continuar a viver. Portanto foi realizada contra a vontade do paciente.
Eutanásia activa
A "eutanásia activa" conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr término à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o acto
Como se administra?
Dosagem terapêutica e tóxica. Alívio, sedação, hipnose, anestesia, coma e
morte. Actua no sistema nervoso central. Ingestão ou inoculação injectável de dose letalde barbitúricos
Eutanásia passiva
A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer acções que tenham por objectivo prolongar a vida.
Caso real
Terri Schiavo
Schiavo sofreu, aos 27 anos de idade, em 25 de Fevereiro de 1990, um ataque cardíaco, que resultou em falta de oxigenação do cérebro, e, como consequência, uma severa lesão cerebral irreversível. O ataque cardíaco, por sua vez, é decorrente de anos de anorexia e bulimia. O marido dela, Michael Schiavo, disse que ela não queria ser mantida viva com o tubo de alimentação.
No 18 de Março de 2005, o tubo foi removido, após longos testes que comprovaram não somente a ausência de consciência em Terri Schiavo, mas também uma severa atrofia cerebral.
Terri Schiavo morreu em 31 de Março de 2005, após passar quase catorze dias de fome e sede, devido à remoção do tubo de alimentação.
Eutanásia Passiva
Argumentos a favor
Acabar com o sofrimento e a dor do doente em fase terminal de vida.
Ter uma morte digna com conforto
Viver é um direito e não uma obrigação
Argumentos contra
Muitos são os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais.
Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma “roubo” do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao criador, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. Algumas religiões, apesar de estarem conscientes dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defendem acima de tudo o carácter sagrado da vida.
Opinião pessoal
Se eu estivesse nessa situação preferia morrer porque assim não sofria, nem fazia sofrer quem gosta de mim. Sou a favor da Eutanásia.
Sou a favor a Eutanásia Passiva.
Todas as pessoas deveriam dar a sua opinião antes ficarem numa situação de incapacidade, por exemplo através do preenchimento de um formulário nos hospitais, assim os familiares já sabiam o que haveriam de fazer.