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As Experiências do Verdadeiro Pai na Juventude

Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

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As Experiências do Verdadeiro

Pai na Juventude

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www.afupm.orgmês de Junho 2005:

As Experiências do Verdadeiro Pai na Juventude

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O Verdadeiro Pai nasceu com as qualidades de

amor, fé e obediência absoluta?

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O Verdadeiro Pai decidiu passar através

um curso de treinamento mais

severo para adquirir uma personalidade

que lhe permita cumprir a sua missão

de Messias

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1) O ambiente no qual oVerdadeiro Pai cresceu

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A Coréia, em 1920, no tempo em que eu nasci, estava passando por um período muito difícil. Já fazia 3 anos que estavamos passando por

uma séria crise de fome. Também foi um tempo que uma nova luta contra a opressão japonêsa começou, baseado no “movimento 1º de Março” (uma revolta nacional contra o

domínio japonês em 1919).Eu nasci sob o fundamento das dificuldades que minha família teve que passar por causa

do “movimento 1º de Março”.

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Eu nasci em 1920 durante a administração colonial dos

japonêses na Coréia. Eu pude experimentar a dor e a tristeza de

ver uma nação indefesa ser pisada por um poderoso país vizinho. Durante a minha juventude, eu

pensava sériamente sobre como eu poderia trazer a salvação para esse

mundo de tragédias.

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Na minha família, tínhamos uma tradição de não deixar pessoas famintas deixar a nossa casa com as

mãos vázias. Todos eram acolidos. Esse foi a tradição em nossa família. Minha família já deu comida para muitas pessoas de toda a Coréia.

Durante a ocupação japonêsa, quando os japonêses vieram e fizeram as vidas de muitas pessoas muito

difícil, muitos fugiram para a Manchuria. Como a nossa casa ficava na rodovia, muitas pessoas das

oito províncias da Coréia eram acolidas e se alimentavam conosco. Minha mãe fazia comida para

30 a 40 pessoas todos os dias. Ela manteve essa tradição familiar sem nunca reclamar.

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Nossa casa estava localizada na rodovia e conhecida por nossa tradição; as vezes tínhamos 30 pessoas em nossa sala. Mesmo

que minha mãe tinha um temperamento muito forte, ela

nunca reclamou por ter que cozinhar para eles e por ter que

servir o seu sogro também.

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2) Uma criança com muita curiosidade

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Você tem que saber que você pode indenizar o fato de ninguém ter celebrado o meu nascimento e que ninguém me

seguiu, indo para Jeongju, na Coréia do Norte, onde eu cresci. Você pode fazer isso bebendo da água que eu bebia lá

quando eu era jovem, e brincar no jardim que eu corria e brincava quando eu era garoto, e através de seus filhos cantando canções sagradas e brindar por Deus naquele

lugar. Eu gostaria de usar minha terra natal e minha vizinhança como manual de educação para vocês. Uma vez

que vocês escutam as minhas explicações sobre aquele tempo na montanha, sobre minha vida, vocês com certeza

conhecerão minha história. De qualquer jeito vocês precisam visitar minha terra natal ao menos uma vez em sua vida. Todos os animais e plantas na terra natal, ajudarão no

crescimento abundânte no seu coração. Por isso que nós sentimos saudades das montanhas e rios de nossa terra

natal e é por isso que nós amamos a natureza.

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Não houve nenhuma flor que eu não tocasse quando eu era jovem e

andava nas montanhas. Não tinha nenhuma flor que eu não conhecia. Muitas vezes eu ficava no meio da natureza quando o sol ja tinha se posto. Eu caía no sono, e a meia

noite, eu era encontrado por meus pais que me traziam de volta para

casa. Eu gostava muito da natureza.

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Na minha casa, havia uma grande castanheira que tinha mais ou menos

200 anos de idade, e ela era tão bonita. Eu não sei se é por causa que eu nasci no ano do macaco, mas eu era muito

bom em subir em árvores! Era tão divertido subir nas castanheiras e bater as castanhas para que elas caissem no chão com o bastão de madeira que eu

mesmo fiz.

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Eu apenas deixava os passáros que vôavam nas montanhas voarem em paz quando eu os tinha examinado. Eu não

deixava nenhum tipo de passáro livre até eu o examinar. Quando eu via uma linda

andorinha pela primeira vez, eu primeiramente me perguntava como o macho e a fêmea dessa espécie eram. Será e que eu tinha um livro que me

revelaria isso? Não. Então eu mesmo tinha que estuda-los diretamente. Eu esperava uma semana sem comer.

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Eu era muito curioso de como os corvos colocam seus óvos. Eu não conseguia dormir até eu descobrir exatamente como era. Eu iria de noite e de novo cedo de manhã, antes que o corvo deixava o seu ninho. Depois de visitar

esse corvo todos os dias, eu me acostumei com isso. No começo, ele era muito inquieto e

fazia muito barulho, mas depois que eu o visitava todos os dias sem fazer algum mal a ele, ele ficava calmo. Então eu olhava o que

que ele pegava e dava para os seus filhotes e tudo mais.

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Por eu morar no campo, eu pegava muitos insetos. Provavelmente não tinha

nenhum inseto que eu ainda não tinha pego. E ainda mais, não havia nenhum

um outro tipo de animal que eu não tinha pego e trazido para minha casa. Bem, eu

não peguei um tigre! Eu peguei gatos selvagens, coelhos e outros animais. Eu

tinha um interesse tão grande com relação a isso. Eu pensava que eles moravam sozinhos, mas todos eles

tinham parceiros. Tudo existia em pares.

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Durante as férias, eu ia ao mar para aprender coisas sobre ele. Eu examinava todos os tipos de lugares: Lagoas sujas, terrenos

pantanósos, buracos de carangueijos. Eu pescava muito.

Eu era um campeão em pegar enguias.

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Se um convidado viria e nós precisavamos de uma enguia

para o jantar, eu apenas levaria 30 minutos a uma hora. Eu era

um bom corredor. Eu corria mais ou menos 6 km até um lago e em 15 minutos eu pegava 5 enguias.

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Nós tinhamos muitas abelhas. Mel de acaciá é muito saboroso. Quando a abelha posa sobre

uma acaciá e começa a se alimentar, ela se posiciona e começa a sugar. Se você tenta tira-la com uma pinsa ela não vai sair de lá, mesmo se ela perder a parte de trás do seu corpo ela continua lá. Quão séria é aquela

abelha? A pessoa que está puxando a abelha para que ela perca a sua parte de trás pode estar sendo muto brutal, mas a abelha que

não quer saír de cima da flor por causa de seu sabor que está experimentando leva isso tão a sério! Eu vi isso e pensei que é assim que

eu deveria me comportar também.

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Eu nunca perdi na luta livre. Eu também era um bom jogador de

futebol. Mesmo meu corpo sendo grande, eu sou rápido. Quando eu

era jovem, eu fazia exercícios com a barra de ferro. Eu treinava a mim

mesmo com muitos tipos de exercícios. Até mesmo agora eu me

exercito, com exercícios que ninguem mais conhece. Eu mesmo

criei alguns exercícios.

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Quando eu estava no colegial, eu era um campeão de luta livre. Não tinha nenhum

esporte que eu não era bom. Eu até mesmo boxeava. Se uma pessoa má vinha e me batia,

eu podia dar-lhe um soco e ele estáva no chão! Eu até mesmo fazia esse tipo de

treinamento. Porquê eu fazia isso? Não era para lutar. Desde quando eu tive a

determinação de fazer uma grande revolução, para concertar esse mundo e iniciar um

mundo de paz que segue as leis naturais, eu tinha que ter um corpo saudavel.

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3) Determinação

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Eu nunca me rendia. Mesmo que eu tivesse meus ossos quebrados, eu nunca me

renderia. Eu nunca me renderia a ninguem. Isso já era assim antes que eu sabia como o

mundo funcionava, até mesmo antes da minha adolescência. Quando a minha mãe

fazia alguma coisa errada e depois vinha me dar conselhos, eu dizia, ”Não!” Se falarem que eu não posso fazer as coisas do meu

jeito, eu iria me levantar e lutar. Era realmente impressionante. Eu nunca desistia.

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Era a mesma coisa com o meu avô. Uma vez ele disse uma coisa para mim com o cigarro

na mão, tentando educar o seu neto, e eu disse a ele: ”Como um avô com o cigarro em

sua mão, pode educar o seu neto? Isso é tradição da nossa família?” Então o que ele podia fazer? Ele pensava que eu apenas era

uma criança boba, mas quando eu disse aquilo, ele disse: ”Você está certo. Eu vou

jogar isso fora.”

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Uma vez uma criança me bateu e meu nariz começou a sangrar, mas ela saiu correndo. Então, por 30 dias eu esperei

na frente da casa daquele garoto e finalmente eu recebi as desculpas de sua mãe e de seu pai. E até mesmo

recebi um bolo de arroz para levar para minha casa.

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Quando eu tinha nem 10 anos de idade, todas as crianças no raio de 8 km tinham medo de mim. Eu reunia os garotos e nós iamos lutar com os meninos das vilas vizinhas. Eu até mesmo fazia esse tipo de coisas. Se algum garoto estava bravo e chorando por causa

que ele apanhou de um outro garoto em outra vila, eu ia sozinho até a vila, mesmo sem dormir naquela noite. Eu ia e chamava o

culpado para fora. ”Hey, foi você que bateu nele, não é? Quantas vezes você o bateu?

Hey, você!” Assim eram as minhas negociações.

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Eu era bem diferente. Se eu falava que essa e aquela pessoa na cidade não estava bem e

que eles iam ficar doentes, isso acontecia. Eu sabia tudo. Apartir dos meus oito anos de

idade, eu podia falar que casal faria um bom noivado. Se eu olhasse para duas fotos e

falava que essas duas pessoas não seriam um bom par, eu estava certo. Todos esses

noivados acabaram miserávelmente. Eu tenho esse tipo de histórico.

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4) Compaixão

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Eu comecei a dar comida para os passaros e cavar buracos enchendo-

os com água. Eu cavava com toda minha força e falava para os

pássaros, “Vocês devem vir aqui e tomar água.” E então eles viriam e

bebiam a água. Eles vinham e comiam a comida que eu estava

dando a eles. Eles não saiam de lá quando eu chegava mais perto.

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Eu pensei que os peixes podiam viver em qualquer tipo de água. Então eu cavei um

buraco, o enchi com água e colocava peixes dentro, mas eles morriam durante a noite. Eu chorava e chorava dizendo, “Eu queria cuidar

de vocês com todo o meu coração. Porquê vocês morreram?” Eu acho que eu sou uma pessoa muito sentimental. Quando eu via um peixe que estáva separado do seu grupo eu

falava: “Sua mãe deve estar chorando porque você não esta com ela.”

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Meu pai odiava quando as pessoas matavam cachorros. Um dia, as pessoas da minha vila

vieram e pegaram o cachorro que eu mais amava. Eles jogaram uma corda no pescoço

dele e o penduraram. Ele nem sabia o que iria acontecer. Ele costumava balançar o rabo para mostrar a alegria que tinha em me ver voltando para casa. Segurando o cachorro

que foi enforcado, eu chorava e chorava. Eu realizei que as pessoas não eram tão

confiáveis como os cachorros.

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Depois de ver um mendingo estremecer no inverno, eu não conseguia comer ou dormir quando eu era jovem. Esse era o meu módo

de ser. Eu falei para meus pais que eles deviam trazer o mendingo para casa e o

alimentar. Eu pensava que Deus podia utilizar alguns desses qualidades que eu tinha. Eu não conseguia dormir se eu soubesse que tinha alguma pessoa passando fome. Eu

falava para a minha mãe que nós deveriamos ajudar. Ai os meu pais falavam,

“Você quer alimentar a vila inteira” ? Eu as vezes pegava arroz de casa sem contar nada

para os meus pais.

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Amigos pobres da minha vizinhança costumavam trazer como lanche cevada

cozida e outros tipos de grãos cozidos. Eu não conseguia comer o meu arroz depois de

ver essa pobre comida dentre de suas lancheiras. Eu tinha que trocar as lancheiras. Quando os pais dos meus amigos estavam

doentes e não tinham dinheiro para ir ao hospital, eu implorava aos meus pais com lágrimas nos olhos para que eles dessem algum dinheiro para eles. Se eles não me

davam o dinheiro, eu falava que eu iria vender isto ou aquilo da casa.

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Muitas vezes eu passava fome quando a Coréia era

colônia do Japão. Eu convidava os alunos pobres

para eles comerem o máximo de comida possível, então os meus tickets de refeições se

acabavam em 3 dias.

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Quando um grupo de pessoas tentou intimidar uma pessoa

indefesa, eu lutava contra aqueles covardes. Eu lutava pela

justiça. A sensação de ser golpeado é importante para se modelar a filosofia de vida de

uma pessoa.

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(A respeito aos confrontos com a polícia japonêsa). Muitas vezes, eu gospia

sangue em experiências quase fatais. De qualquer jeito, mesmo sob tortura eu

nunca revelei os nomes dos meus amigos; eu era leal e responsável por eles. Eu arriscava minha vida por eles.

Eu lutava sozinho. Eu não me mexia nem mesmo sob ameaça de morte.

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5) Caráter formado através de várias experiências

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Durante os meus dias de aula, eu viajei para muitos lugares. Não houve praticamente nenhum lugar da

Coréia que eu não tenha visitado. Eu apenas pulava em um caminhão e perguntava ao motorista se eu podia viajar sobre as suas malas. E ele finalmente

concordava depois que eu prometia que eu iria pagar o seu jantar. Mas durante a conversa, no

horário das refeições, ele ficava tão surpreso com minhas observações que ele se oferecia a pagar a

conta. Uma vez, na rua, eu convercei com uma mulher que estava levando o almoço para o marido que trabalhava nas plantações de arroz. Depois de me escutar, ela acabou me dando o almoço de seu

marido!

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Inicialmente, eu visitava as igrejas clandestinas, não

querendo me envolver com cristãos que comprometeram a

sua fé venerando os altares japonêses. Três anos antes da liberação da Coréia comecei a me encontrar com os membros

das igrejas clandestinas.

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Eu sou muito bom em tricotar. Eu mesmo tricotei o meu suéter, meias, as minhas cuecas e bermudas. Eu sou uma pessoa que estudei tudo

que é necessário de viver até mesmo sem uma mulher para

realizar a vontade de Deus, que é o meu objetivo número um de toda a minha vida, mesmo que eu tivesse

que ficar solteiro.

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Naqueles dias, tinha uma zona de prostituição no distrito de Jongno-

sam-ga, no centro de Seul. Eu decidi investiga-la. Porquê uma linda

mulher teria esse tipo de profissão? O que eu faria se ela fosse a minha

irmã ou a minha filha? O que um irmão ou um pai fariam? É um

problema muito sério. Eu conversava com aquelas mulheres

sobre isso a noite inteira.

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Quando eu estava morando em Heukseok-dong, em Seul, me custava 5 jeon para ir até o centro

da cidade com o trêm. Eu ia andando ao invés de pegar um trêm. Como eu ando rápido, eu

demorava 45 minutos, enquanto as outras tomavam o dobro do tempo. No verão, eu

costumava andar com o meu uniforme banhado em suor. Eu doava o dinheiro economizado por

não andar de trêm para uma pessoa necessitada dizendo: “Meu coração gostaria de te dar

milhares e milhões para criar uma nação feliz, mas ao invés disso eu dou esse dinheiro a você representando os coreanos. Eu espero que isso possa ser uma semente de felicidade e fortuna

para você.”

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No meu caminho para a escola com o dinheiro para pagar a matrícula da

escola, e vi uma pessoa estremamente doente deitada na estrada. Eu sacrifiquei a minha matrícula escolar para que ele pudesse ir ao hospital. Eu não consigo

esquecer o quão dificil foi pagar a matrícula da escola, e quão afortunado eu fui por ter meus amigos em volta de

mim e conseguindo aquela quantia juntos. Esses tipos de experiências

modelaram a minha vida profundamente.

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Eu treinei a mim mesmo para ser o primeiro a chegar no trabalho e o última ao sair dele. Se eu não fosse o primeiro, eu me sentia mal. Eu queria ser o mestre, o vencedor. É a mesma coisa em relação ao sonho de Deus. Se

você for o primeiro para Deus em toda a sua vida, você será o rei

no Reino dos Céus.

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Havia uma grande barca cheia de carvão na compania Kawasaki de

construção de barcos. Normalmente era necessario um time de três trabalhadores para

descarregar o barco em três dias. O nosso time de três pessoas

termiou de descarregar no primeiro dia.

Page 53: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Nos feriados eu trabalhava em uma usina de fertilizantes em Kawasaki.

Eles tinham trabalhadores trabalhando dentro dos tanques de ácido sulfúrico. Os trabalhadores

foram mandados entrar para verificar o sistema. Era impossivel trabalhar lá dentro por mais de 15

minutos. Essas eram as duras condições que eu trabalhava.

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Normalmente as pessoas costumavam frequentar lugares silênciosos nas montanhas para meditar ou estudar. Isso não fez

sentido para mim. Eu estudava em uma fábrica com maquinas de

milhares de cavalos de potência que faziam muito barulho. Eu

treinei para que eu pudesse vencer em condições mais adversas.

Page 55: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Durante a ocupação japonêsa, todos os lugares que eu ia eu

estava sob constante vigilância policial. Todos os meus

movimentos fora e dentro da Coréia eram retransmitidos pelo telefone, e eu sempre incontrava

agentes na fronteira.

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Mesmo eu sendo estudante, eu estava na lista negra. Muitas vezes eu era posto em celas

durante a ocupação japonêsa. Quando eu estava em Tokyo, todo mês eu era chamado no posto policial que ficava bem

perto da universidade de Waseda.

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Eu sempre me mantive com fome de propósito. Quando você está

constantemente preocupado em sentir o seu estômago, você não

consegue pensar na sua nação e em Deus. Eu pensava que eu tinha que amar mais a Deus e a minha nação do que comer. Essa era a verdade e

também a minha fé.

Page 58: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Por favor pratiquem por quatro anos terem apenas duas

refeições ao dia. Dos 14 até os 30 eu fiz isso. Durante esse período, não teve nenhum dia que eu não

passava fome. É uma atitude muito boa deixar de comer uma refeição com o pensamento de

se sacrificar pelo mundo.

Page 59: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude
Page 60: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu usava roupas velhas compradas em lojas de segunda mão. Eu não usava gel nos meus cabelos para deixa-los arrumados. Eu não fazia

isso nem mesmo na primavera e no verão.

Todos os lugares que eu andava eu deixava o meu olhar em um angulo

que não passava 45 graus.

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Como pode um homem que não cumpriu a sua responsabilidade

perante os céus satisfazer as suas nececidades? Era assim que eu pensava durante toda a minha vida. Sem pagar a sua

dívida com Deus, você não pode olhar para Ele.

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Muitas vezes mulheres japonêsas se deitavam na minha cama, mas eu nunca pequei com

elas.

Page 63: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Controle os seus desejos sexuais. Nem mesmo mulheres bonitas devem estimular os seu orgão sexual. Se torne capaz de controlar

a si mesmo. Tenha em mente que a raíz da Igreja da Unificação é profunda e que você

deve se enxertar nela e se tornar uma pessoa como eu. Quando eu era jovem, era normal

para mim que eu ficasse preso na cadeia. Eu condicionei o meu sistema nervoso para

aguentar tal severa tortura que acabaria com qualquer outra pessoa que fosse interrogada

dessa maneira.

Page 64: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu era espancado até quase a morte, sangrando tanto que todo meu

corpo ficava coberto de sangue. Eles chutavam o meu estômago com

as suas botas de cano alto. Enquanto dois deles me seguravam,

outros dois me chutavam e me pisavam. Imagina o efeito disso no

meu estômago. Apenas para me sentar e levantar no banheiro já era

uma tortura.

Page 65: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu era acusado de falar que eu ia cortar a garganta do imperador

japonês e por isso eu era aprisionado e torturado. A pior

coisa era ser chutado nos testículos com botas de couro

que tinhas pontas de ferro. Você não sabe o que é dor, sem passar

através tal experiência.

Page 66: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Certa vez quando eu fui interrogado e torturado por 14 horas, eu não era capaz nem mesmo de rastejar 20 metros.

Mesmo assim, eu perseverei com muita fé até o final, aguentando a dor e desmaiando várias vezes.

Page 67: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Quando eu tinha 20 anos, eu jurei a Deus que eu salvaria a minha nação.

Eu acreditei que, representando a minha nação, o amor que eu tinha

por Deus era maior que o amor que os japonêses tinham por seu

imperador. Por isso, eu estava convicto que eles seriam

eventualmente derrotados. Quem ataca uma pessoa justa está fadado

a perecer.

Page 68: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Quando eu tinha 20 anos, eu jurei a Deus que eu salvaria a minha nação.

Eu acreditei que, representando a minha nação, o amor que eu tinha

por Deus era maior que o amor que os japonêses tinham por seu

imperador. Por isso, eu estava convicto que eles seriam

eventualmente derrotados. Quem ataca uma pessoa justa está fadado

a perecer.

Page 69: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

6) A educação que o Verdadeiro Pai recebeu

Page 70: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Quando eu tinha 10 anos e frequentava a escola da vila, eu tinha que memorizar uma página por dia. Eu normalmente

terminava de memoriza-la em 30 minutos. Tudo que eu tinha que fazer era mostrar para meu professor que eu tinha

memorizado a página. O que eu podia fazer em 30 minutos os outros alunos

precizavam o dia inteiro. Depois que eu tinha feito as minhas obrigações do dia, meu professor tirava um cochilo e eu ia

até as colinas para brincar.

Page 71: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Mesmo que meus pais pagaram um ano de mensalidade escolar para a escola da

vila, eu insistia para ir a uma escola melhor. Eu convenci meus pais, meu

primo e meus avós. Eu fui o primeiro na minha família que pensou em ir a uma

escola que ensinava coisas do Oeste. Eu revolucionei o seu jeito de pensar. Eu

sabia que nós não deviamos memorizar apenas as coisas que Confucios falou enquanto as outras pessoas estavam

construindo aviões.

Page 72: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

A escola elementar de Osan não permitia que os alunos falassem japonês. Como vocês

sabem, ela foi fundada pelo Sr. Lee Seung-hoon, que foi um dos 33 patriótas que se opuseram aos japonêses (proclamando a

independência da Coréia no dia 1º de Março, em 1919). Então a tradição da escola era se opor ao colonialismo japonês. Por isso eles

não permitiam que os alunos falassem japonês. Eu tinha que conhecer a minha nação inimiga. Sem entender o inimigo,

ninguém consegue fazer uma boa estratégia para vencê-lo....

Page 73: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

...... Então, eu fiz mais uma prova para me transferir para a escola elementar de Jeongju, que era uma escola pública naquele tempo. Lá eu aprendi a falar japonês fluentemente para

que eu pudesse me graduar. Durante esse tempo, eu pensei sobre as questões

fundamentais da vida como também sobre a vida de fé. Eu tive aprender japonês na escola. Até

parece que foi ontem que eu aprendi o alfabeto japonês, Katakana e Hiragana. Eu memorizei o alfabeto inteiro em uma noite. Depois disso eu memorizei os meus textos em 15 dias. Depois

disso eu pude entender o que as pessoas falavam em japonês.

Page 74: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu observáva o diretor da minha escola e eu decidia como eu iria viver. Parece que foi ontem que eu estudava com a

lâmpada de querosene. Quando eu estudava até 2 ou 3 horas da manhã,

meus pais me falavam que eu ia prejudicar a minha saúde se eu não dormisse o bastante. Eu realmente

estudava muito. Eu fiz amizade com os insetos da noite. Os insetos da noite

eram meus amigos no verão.

Page 75: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu consigo lembrar perfeitamente da minha graduação da escola elementar de

Jeongju. Muitos pais, professores e pessoas importantes de Jeongju vieram

para celebrar a nossa graduação. O diretor falou e em seguida fomos

congratulados por um dos convidados. Depois do discurso do convidado, eu

pedi para subir ao pulpito. E lá eu confrontei o colonialismo japonês. Eu

ainda lembro disso como se fosse ontem.

Page 76: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Na graduação da minha escola elementar, eu dei um grande discurso.

Na frente de chefes da policia e de pessoas importantes do munícipio, eu falei: ”Vocês japonêses devem fazer as suas malas e voltar para o seu país.” Eu fui chamado pelo chefe da polícia e nós

discutimos. Eu falei que alguem não pode ficar quieto quando as coisas

estão tão injustas. É claro que eu fui chamado de perturbador desde aquele

dia.

Page 77: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

No colegial, eu sempre era a pessoa que mais limpava a

escola. Eu queria ser o aluno que mais amava a escola. Eu queria

limpar a escola como se ela fosse a minha própria casa.

Quando eu tinha esse tipo de dedicação, eu não queria que

ninguem me ajudasse.

Page 78: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu pensava que uma pessoa que não era capaz de cuidar de sua própria nação não era merecedor de ter três refeições ao dia. Muitas vezes eu ficava com fome. Da mesma maneira que eu sentia falta da comida, eu sentia falta do dia da libertação do meu país. Era assim

que eu me treinava. Eu falava para mim mesmo que eu tinha que amar o meu povo e amar a minha nação mais do que eu amava a comida. Então, durante a minha vida em Seul, eu nunca comia o almoço. O motivo não era falta de dinheiro. Quando eu tinha dinheiro,

eu o dava para as pessoas pobres.

Page 79: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Muitas vezes eu jejuava no dia do meu aniversário. Como eu podia celebrar o meu

aniversário se eu nem tinha realizado a minha vitória em nível individual, nível familiar, sem

contar as vitórias em nível nacional e mundial? Era assim que eu pensava. Como eu podia celebrar o meu aniversário, sabendo da minha situação. Pecadores tem que cumprir

as suas responsabilidades para Deus e apenas depois disso eles podem celebrar os

seus aniversários. Essa era minha maneira de viver.

Page 80: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu era professor de escola dominical que pensava que as crianças eram as coisas mais

importantes. Eu realmente amava as crianças mais que qualquer um. As crianças também eram locas por mim. Invés de irem

para a escola elas me seguiam.

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Uma vez, uma nota minha no meu diário tinha 30 páginas. Seria como um caderno de

anotações inteiro. Eu estava recordando o quão sério o meu coraçáo era em relação a situação do meu país. Isso foi usado contra mim pelos japonêses. Eu escrevi o nome de várias pessoas no meu diário, e eles foram

todos presos e acusados de participarem em um incidente que eu estava envolvido. Depois

daquilo, eu nunca mais escrevi de novo em um diário. Eu nem mesmo tinha um caderno de anotações. Eu guardava todas as coisas

importantes dentro da minha cabeça.

Page 83: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu queimei meus próprios diários e chorava. ”Isso podia ser arquivos

históricos onde jovens que estavam sofrendo podiam encontar o

caminho para libertar as suas nações, mas eu tenho que queima-las agora.” Eu estava tocado e por

isso chorando muito. Eu tenho tentado achar o caminho para salvar

o meu povo, o mundo e Deus.

Page 84: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Quando eu fui para o Japão, e entrei no trem (naquele tempo, era chamado a linha Hikari, que andava entre Seul e Busan), eu falei para mim mesmo, “Eu não

voltarei a Seul como um derrotado miserável. Deus

protegerá as pessoas que amam e desejam salvar a sua nação. Eu vou voltar cheio de esperança.”

Page 85: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Deixando Seul para ir a Busan, eu falei para mim mesmo: “O que eu vou

aprender no Japão? Eu vou pavimentar a estrada para os jovens da minha nação

para que eles possam se elevar nesse mundo e estabelecer uma nação independente.” Eu lembro que eu

chorava e as lágrimas não paravam de descer quando eu cruzei o rio Han

depois de sair da estação de Yongsan.

Page 86: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu sentia que eu estava deixando a minha nação, que era como um

orfão. Eu me cubri com uma manta e soluçava com muita dor de Seul a

Busan. Uma mulher veio até a mim e me perguntou: “Seu pai ou sua mãe te deixaram? Bom, todos tem que

passar por esse tipo de tristeza.” Eu estava triste só por causa da minha nação, por causa do profundo amor

que eu tinha pelo meu país.

Page 87: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

E nunca vou esquecer da oração que eu fiz no porto de Busan antes

da minha ida ao Japão para estudar. Foi ás duas horas da manhã no dia 1º de Abril de 1941. Na oração eu

prometi a minha nação, “Mesmo que eu esteja deixando você agora, meu

amor por você apenas crescera e aumentara. Eu derramarei mais

lágrimas por você.”

Page 88: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu estudei elétrica e ciências. Eu sabia o que estava fazendo. Eu estudei ciências e estudei elétrica principalmente porque eu sabia que eu tinha que ser bom em

cálculos matemáticos para me encarregar de projetos complexos. Eu

tenho que tomar decisões rápidas e precizas. Eletricidade é invisível, então é

uma coisa parecida com religião. Em qualquer fenômeno do mundo natural há

actividades elétricas aontecendo.

Page 89: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu fui para a estação de Tokyo para pegar o trem, mas de alguma maneira os meus pés

não se moviam. Se eu tivesse pegado o barco como estava planejado, eu não estaria aqui hoje. Os céus não me deixaram ir. Eu não mandei um telegrama para minha família avisando que eu chegaria mais tarde. Eu

apenas saí para escalar montanhas com os meus amigos. Era outono. Nós fomos para o

monte Fuji. Nós passamos vários dias escalando montanhas. Quando eu voltei para a minha cidade uma semana depois, minha

família estava arrasada.

Page 90: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eles sabiam que eu iria chegar em uma certa hora em um certo dia com um certo barco. Mas eu não vim na data combinada. O

barco que eu iria pegar foi destruido por uma mina e a

maioria dos passageiros morreram. Então, a minha família

estava arrasada.

Page 91: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Da minha casa até a cidade de Jeongju era mais ou menos 8 km. Minha mãe correu os 8 km com os pés descalsos e pegou um trem para Busan. Ela não conseguia nem pensar,

por isso ela não colocou os sapatos e a roupa apropriada. Ela ouviu falar que eu estava

morto. Então ela correu até Jeongju descalsa e tomou o trem para Busan. Na policia

marinha de Busan ela conferiu os nomes na lista dos que deveriam estar mortos, mas ela não conseguiu achar o meu nome. Ela não

conseguiu descobrir o que tinha acontecido comigo......

Page 92: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

..... Ela estava tão arrasada com a idéia de seu filho ter morrido. Ela nem mesmo percebeu que ela tinha um espinho enorme no seu pé.

Ela percebeu apenas quando a ferida inflamou. De qualquer jeito, eu voltei para

casa 10 dias depois do meu plano original. Eu realmente lamentei quando eu soube do

ocorrido, especialmente sobre a minha mãe. Quando eu deixei o Japão, eu pensei: “Eu vou voltar daqui a 20 anos. Eu vou te encontrar de novo. Vai chegar o tempo que eu comandarei

e ensinarei aos jovens do Japão.”

Page 93: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

20 anos depois, eu voltei para o Japão. O que eu mais queria saber era quantos jovens tinha na nossa igreja no Japão. Tinha mais ou menos 500 jovens, todos de familias de históricos muito bons. Eu os perguntei o que eles fariam no futuro. Eles todos disseram que fariam o que eu

os mandasse fazer. Quão impressionante isso foi. Eles apenas

queriam que eu e a Igreja da Unificação fossem vitóriosos.

Page 94: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

7) A educação que o Verdadeiro Pai recebeu

dos Céus

Page 95: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Sempre que eu passava por algum sofrimento, eu nunca conseguiria reclamar para Deus porque

eu sabia muito bem o que Deus tinha que suportar muito mais coisas que eu. Não

importava o peso da cruz e quantas eu teria que aguentar repetidamente, porque eu sabia que

existia um Deus que experimentava uma agonia muito maior. Eu era capaz de passar facilmente pelas tribulações e ser vitorioso nas condições mais difíceis. Assim, vocês que estão seguindo

as minhas pegadas, eu não devo ser alguém que esgota as suas forças, mas sim que enriquece e

energiza vocês......

Page 96: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

....... Esse é o caminho de Deus. Esse foi o ensinamento que eu

recebi de Deus. Eu sou seu professor. Assim como Deus, que sempre esteve lá para mim, nunca

foi indeciso na hora de fazer sacrifícios para mim, eu quero ser o ombro que você pode se encostar e ser o pai que pode te dar força e te inspirar. Eu estou fazendo o meu

melhor para realizar isso dia e noite.

Page 97: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Todos me perseguiram e os amigos mais intimos me

deixaram. Tiraram de mim as minhas irmãs que tanto amava. Mesmo meu cachorro que amei

tanto morreu. Mesmo meu cavalo que amei tanto morreu. Deus

queria que eu cortasse todas as ligações mundanas.

Page 98: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Você não deve estar na Igreja da Unificação com um conceito de fé que você tinha no passado quando você estava em alguma outra igreja. Esse conceito não serve para nada e eu não

quero que você fique nesse caminho. Você não deve entrar na Igreja da Unificação para seu próprio benefício. Nós entramos na Igreja da Unificação para o benefício da nação. É nisso

que eu acredito. Eu não quero que você me ame. Não é isso que eu quero. Você tem que amar

primeiro Deus e a humanidade. Só depois você pode me amar. Esse é o ensinamento mais essencial do Unificacionismo. Não há outro caminho para nós. Eu tenho treinado dessa

maneira.

Page 99: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Tendo alcançado um certo nível, tem coisas que eu não faço mais, como dormir

curvadamente. Eu dormia na posição de oração. Mesmo agora, toda vez que eu acordo

eu sinto muito por Deus ter que trabalhar enquanto eu estava dormindo. Eu não vivia de nenhuma maneira para me sentir confortável. Quão perto você pode ficar de Deus vivendo

dessa maneira? Você pode imaginar? Foi assim que eu conduzi a minha vida até o

presente.

Page 100: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Mesmo que toda a raça coreana me ridicularizou, eu sabia que Deus me amava e

que ele não tinha me abandonado, mas ao invés demonstrou a mais alta compaixão para

mim. Eu nunca sentia pena de mim mesmo quando eu estava na prisão. Quando eu

estava algemado eu pensava: “Tudo bem, vá em frente e riem de mim. Eu estou passando pelo caminho que estou passando porque eu

tenho que aprender alguma coisa através disso.” Era isso que eu pensava. Eu aprendi tantas coisas nas situações mais miseráveis.

Page 101: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Passando pela minha adolescência e chegando nos 20, eu agonizei sobre muitas coisas a respeito da minha vida de fé. Eu

realizei que eu tinha que ir para o Japão e aos Estados Unidos. Eu queria experimentar a perseguição e a descriminação sendo um

membro de um grupo minoritário. Quanto que você tem que saber sobre Deus? Você tem que saber claramente a situação interna de

Deus e a meta que Ele quer alcançar. Centralizado nisso, eu estudei as escrituras

de muitas religiões inclusive a Bíblia.

Page 102: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Foram as minhas experiências que eu tive com 15 anos que me levaram a encontrar a

Deus. Os próximos 9 anos eu continuamente vivi com a presença de Deus e Jesus. Eu

experimentei o mundo espiritual tantas vezes. Gradualmente, Deus revelou para mim a

incrível verdade. Era como passar através da noite mais escura e o sol estava finalmente

aparecendo no horizonte. Eu conseguia ver o primeiro raio de luz da nova gloriósa cultura. A revelaçáo que eu recebi é agora chamada “O Princípio Divino”. Deus me disse que eu

deveria espalha-la para o mundo todo.

Page 103: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Quando você orar, você tem que orar até as suas costas entortarem e

seus joelhos estiverem calejados. Eu ainda carrego essas marcas das

orações do passado nos meus joelhos. Você deve orar chorando

em um chão de madeira. Na oração, eu normalmente derramo tantas

lágrimas.

Page 104: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Sabendo das incontáveis almas perecendo no desespero, eu

orava movido a lágrimas. Eu não conseguia ver nem mesmo a luz

do sol por causa de tantas lágrimas que eu derramava. Foi assim que eu cheguei tão longe.

Page 105: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

No auge da minha juventude, eu costumava orar mais que 17 ou 18 horas e não menos

que 12 horas sem parar, enclinado e gemendo. Eu normalmente não almoçava. De outra maneira, eu não poderia ter sobrevivido. Todas as portas estavam fechadas e não tinha

como sair. Apenas através de orações tão intensas eu podia ver o mais pequeno fio de esperança emanando do menor rachadura

dos céus. Experimentando esse tipo de sofrimento e dor, eu pude entender

firmemente o Princípio.

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8) Agonizando sobre as questões da vida e o encontro

espiritual com Jesus

Page 107: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Desde quando eu era um menino, eu comecei a agonizar sobre as questões

fundamentais da vida. Quem sou eu? De onde vim? Qual é o propósito da vida? A nosso vida continuará de alguma forma

depois da morte? Deus realmente existe? Deus é onipotente ou não? Se Deus é todo poderoso porque ele não

pode resolver os problemas do mundo? Porque há tanto sofrimento no mundo?

Page 108: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Olhando para trás, eu lembro o quão sério eu era. Eu estava no ponto de decidir o que eu iria fazer pelo resto

da minha vida. Naquele ponto, eu sabia que isso não podia ser uma

decição do ponto de vista humano, mas uma decição de acordo com a

vontade de Deus. Eu claramente lembro os momentos agonizantes

antes de embarcar na minha vida de fé.

Page 109: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu tive a experiência mais incrível quando eu tinha 15 anos. Depois de longas horas de oração cheia de lágrimas na manhã de Páscoa, Jesus apareceu a mim em espírito

e me deu muitas revelações e ensinamentos. Ele compartilhou muitas verdades profundas e impressionantes,

specialmente que Deus estava em agonia por causa do sofrimento da humanidade, e

Ele me pediu para assumir uma missão muito importante na terra.

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É tão difícil de descrever as minhas experiências de quando eu era

jovem. O mundo espiritual se abriu e eu pude livremente me comunicar

com os santos. Nas colinas silênciosas da Coréia do Norte, eu conheci Jesus Cristo e conversei

com ele. O conteúdo de nossa conversação se tornou o

ensinamento principal da Igreja da Unificação.

Page 112: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Quando você vê Jesus espiritualmente, ele sorri para você

com um rosto feliz? Você ja se encontrou com Jesus? Eu nunca encontrei com Jesus nessa forma. Ele sempre apareceu com um rosto triste e sério. Ele não tinha opção.

Essa é a única maneira que ele podia se sentir porque ele conhecia a situação de Deus muito bem. Eu também estou na mesma posição.

Page 113: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu era muito mais jovem que você quando eu assumi essa missão, mais jovem que 20, muito simples e inocente. Eu desejava ter objetos de beleza e estava sempre curioso sobre novas coisas da minha vila, muitas vezes no ponto de ter obssesão. Mas, no

momento em que eu assumi a missão sendo ainda um jovem, eu ja estava de alguma forma

esperando para receber uma missão tão grande e séria. Com muita dor realizei quão

pesada era a minha responsabilidade e a nececidades de ter as qualidades

requisitadas.

Page 114: Experiências do Verdadeiro Pai na juventude

Eu era um homem jovem quando eu comecei esse curso. Era uma questão séria se eu cumprisse ou não a missão que Jesus me confiou. Eu sabia muito bem, quão forte era a vontade de

pessoas como Noé, Abraão e Moisés de comprir a missão que

Deus lhes deu.

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As pessoas sábias mantém esperança no futuro em seus

corações enquanto elas sofrem. As pessoas tontas desistem do futuro

para terem felicidade imediata. Você pensa que eu cheguei ou não a um

momento de decisão a respeito dessa questão? Você apenas tem

uma chance de ser jovem. Que caminho eu escolhi? Eu escolhi o

caminho de um homem sábio.

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Fim