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Coordenação: Juliana Aguiar e Victor Flores Laboratório de Aprendizagem e Genética

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Coordenação: Juliana Aguiar e Victor Flores

Laboratório de Aprendizagem e Genética

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Feedback do Diagnóstico Inicial 2016-2

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Integrantes da equipe Instrugen, vamos começar nossa conversa?

O objetivo principal da disciplina não é “ensinar a ensinar”. Citando Nelson Vaz,

“ensinar é impossível, mas aprender é inevitável”... É preciso saber quem está

aprendendo, contribuindo também para a discussão sobre diferentes formas de

aprendizagem.

É importante ampliarmos nossa percepção de que, para promover uma

aprendizagem significativa não existe uma “receita pronta”. É necessário planejar os

objetivos e, a partir daí, desenvolver meios/estratégias para que estes sejam atingidos.

Quer saber mais sobre como nosso cérebro aprende, diferentes formas de aprender

e os caminhos para o aprendizado?

Como nosso cérebro aprende?

9 Diferentes Formas de Aprender

9 Diferentes formas de aprender (Aprofundando) | Várias formas de estudar

As múltiplas formas de aprender

É importante saber “onde estamos pisando” e conhecer “o terreno” para

melhor planejar “nosso caminhar” até o alcance de nossos objetivos. Para tal,

consideramos essencial conhecê-los, afinal, cada um de nós é único não é?

Vocês, como futuros profissionais da educação, irão se deparar com diversas

realidades, sendo necessárias abordagens com estratégias distintas em cada

situação.

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Nesse momento, mesmo estando no papel de alunos, reflitam como

profissionais da educação que são/serão e, juntos, construiremos nosso

conhecimento. Nós também estamos sempre aprendendo com vocês.

Vamos conhecer um pouco mais sobre a importância de conhecer melhor nosso

“terreno”?

Por que sua escola precisa de diagnósticos de aprendizagem?

Você sabe o que eles já sabem?

Vygotsky e o conceito de zona de desenvolvimento proximal

A fim de aprimorar o processo de aprendizagem, procuramos logo no início

propiciar formas de nos conhecermos mais e melhor. Para isso utilizamos as

estratégias pedagógicas abaixo:

o Aplicação de um questionário - “Análise diagnóstica”

o Produção de vídeos de apresentação - “Nos conhecendo melhor”.

Vamos apresentar a vocês uma análise feita a partir destas duas atividades iniciais

propostas. Sendo assim, vamos juntos analisar os dados e fazer uma reflexão sobre o

que vamos ler.

#dica: Pensem não apenas como alunos, mas, também, como futuros profissionais de educação.

#ANÁLISE DIAGNÓSTICA

Ao refletir podemos perceber que o diagnóstico não é um simples retrato da

realidade ou um mero levantamento de dificuldades. É, também, um olhar atento para a

realidade.

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Poderemos desta forma, identificar as necessidades e situações específicas

relacionadas ao público alvo a fim de elaborarmos o melhor “jeito” de atingir nossos

objetivos.

Vamos analisar alguns dos resultados?

Uma das questões propostas no questionário foi: “Fale sobre o seu processo de

aprendizagem em Genética. É importante que nos conte um pouco como foi sua

relação com este conteúdo desde a Educação básica”.

A motivação e o interesse são alguns dos fatores que influenciam a

aprendizagem. A nossa intenção ao elaborar essa questão foi, além de conhecer mais

sobre a sua trajetória de aprendizagem em genética, identificar o percentual de alunos

que declaram ter prévio interesse em Genética ou dificuldades em relação ao tema.

Apresentamos o resultado no Gráfico 1 abaixo:

Gráfico 1: Análise quantitativa de respostas à pergunta: “Fale sobre o seu processo de aprendizagem em

Genética...”

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Como podemos observar no Gráfico 1, 39% dos alunos declararam não ter

dificuldades com a disciplina de Genética.

E olha que coisa boa!

Se somarmos o resultado acima (39%), aos alunos que tiveram dificuldades

iniciais, mas conseguiram superá-las (24%), 53% dos alunos que estão em Instrugen

nesse semestre se identificam e/ou gostam de Genética.

Mas, nem tudo são flores...

Tivemos 20% alunos que declararam ter dificuldade com o conteúdo.

Compreendendo suas dificuldades e buscando formas de minimizar esse problema,

poderemos juntos elaborar estratégias que possam mudar o olhar desses alunos,

estimulando-os a novos saberes e a novas experiências positivas.

Observamos que 11% dos alunos não responderam a questão, ou suas respostas

não estavam de acordo com o solicitado. Contamos com a colaboração de todos em

próximas propostas. A participação de vocês é fundamental!

Que tal saber mais sobre a importância da motivação e interesse para a

aprendizagem?

Aprendizagem, motivação e interesse

A motivação do aluno para a aprendizagem

A motivação escolar e o processo de aprendizagem

Motivação e aprendizagem no contexto escolar

Aprender algo que não se gosta – Como se motivar?

Medo de aprender

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Continuando a conversa sobre o questionário...

Fizemos também a seguinte pergunta: “Quando pensamos em genética, o que

nos vem à cabeça?”

O objetivo principal nessa proposta foi compreender quais as associações feitas

por cada um de vocês à Genética. As respostas são individualizadas e, provavelmente,

baseadas em nossas experiências obtidas a partir das vivências de aprendizagem

realizadas até o momento.

Ilustramos na Figura 1 todos os conceitos citados por vocês.

Figura 1: Nuvem de palavras composta por todos os conceitos citados no questionário aplicado à turma de

2016-2.

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Observem que as palavras mais citadas aparecem com tamanho proporcional

ao número de vezes em que ocorreram. Por mais simples que pareça, a Figura 1 revela

alguns dos conceitos básicos para aprendizagem em Genética.

Imaginem que ao pensar em palavras associadas a um tema que estamos

trabalhando/estudando acabamos pensando em palavras-chave... Mesmo que,

inicialmente, seja complicado identificar palavras chave adequadas, ao pesquisar

podemos encontrar outras e até descartar algumas.

A partir das palavras que vocês informaram, percebemos que as palavras mais

citadas foram CROMOSSOMOS, GENES e DNA.

O interessante foi ver que as palavras fenótipo e genótipo foram citadas o mesmo

número de vezes. Observamos o mesmo com as palavras mitose e meiose e

homozigose e heterozigose, sugerindo que esses conceitos caminham juntos durante o

processo de aprendizagem.

Temos outro dado interessante... Palavras relacionadas à dimensão afetiva como

fascinante, difícil, apaixonante, complexa, dentre outras, também foram citadas.

Apesar de não estarem relacionadas diretamente a genética, elas expressam os

sentimentos de alguns alunos durante o processo de aprendizagem.

#Proposta: Abaixo listamos as 15 palavras mais citadas por vocês. Divirtam-se fazendo uma

busca usando ou não a hashtag (#) e vejam o que aparece relacionado... Ah, claro, usem também a

Genética... Pode ser legal!

o CROMOSSOMOS; GENES; DNA; HEREDITARIEDADE; MENDEL; FENOTIPO;

GENOTIPO; MUTAÇÂO; MEIOSE; MITOSE; ALELO; EVOLUÇAO e CRUZAMENTO.

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E nossos questionamentos em relação à Genética?

A aprendizagem baseada em questionamento pode ser utilizada de forma a

manifestar ou estimular em todos nós o interesse pela investigação e a descoberta.

Então, demos a oportunidade de nos fazerem “...um questionamento sobre

Genética. Qual questão você gostaria que fosse respondida durante a disciplina? ”

O objetivo nesse caso não foi apenas conhecer as suas dúvidas, mas

estimular em vocês a curiosidade em relação ao tema. E, além disso, uma reflexão de

porque esses dados poderiam contribuir para o aprendizado de vocês.

Vocês imaginam como usaríamos esses dados? Seria bom já começarem a

fazer isso, afinal vocês também são/serão professores. Não é verdade?

A partir desses questionamentos é possível desenvolver estratégias mais focadas

às necessidades dos alunos. Um questionamento inicial pode levar a outros

questionamentos promovendo a curiosidade, assim como, uma aprendizagem mais

significativa e ativa.

Quer saber mais sobre aprendizagem ativa, significativa e a importância do

questionamento no processo de aprendizagem?

O que é aprendizagem ativa?

Aprendizagem significativa

Aprendizagem ativa: mudança pedagógica é difícil, mas não impossível

Ensinando o pensamento crítico: o questionamento como formador de conceitos

Satisfazendo nossa curiosidade, vamos ver o gráfico 2 que apresenta os dados

quantitativos dos questionamentos. Aproveitem e analisem!

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Gráfico 2: Análise dos questionamentos obtidos em resposta a pergunta “Faça um questionamento sobre Genética. Qual questão você gostaria que fosse respondida durante a disciplina?”

A maioria dos alunos (74%) elaborou questionamentos direcionados aos

conceitos e teorias em Genética. Outros (11%) levantaram questões que envolvem

outros saberes relacionados à Genética. Questionamentos ou dúvidas sobre o

Ensino de Genética foram feitos por 15% dos alunos.

A partir das atividades já propostas, em andamento e nas que ainda estão por vir

vamos trabalhar juntos a fim de que, a maior parte dos questionamentos, seja

trabalhada.

É importante estarem „afiados‟ nas variadas questões de genética para melhor

orientarem em caso de dúvidas. Como futuros profissionais da educação esses

esclarecimentos podem contribuir no seu processo de aprendizagem e dos seus

futuros alunos.

Buscamos compreender melhor as questões formuladas e como as mesmas se

relacionam. A partir delas foi possível analisar e representar os principais conceitos

chave presentes na Tabela 1.

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Tabela 1: Conceitos chave contidos nas questões formuladas

Como podemos ver, aparecem temas significativos e importantes para serem

trabalhados. Podemos planejar atividades que possam maximizar o aprendizado.

#Reflexão: Será que tem algo que não aparece e seria importante trabalhar? O que acham? Contem

pra gente depois!

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1

1

1

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3

3

3

3

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4

4

4

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0 5 10 15 20

ALELOS

ANALISE DE CRUZAMENTOS

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

BIOTECNOLOGIA

MEIOSE

MEIOSE/MITOSE

MICROSCOPIA/EXAME

HEREDOGRAMA

LEIS MENDELIANAS

BIOÉTICA

CLONAGEM

EVOLUÇÃO

MUTAÇÃO

PESQUISAS

TIPAGEM SANGUÍNEA

BIOLOGIA CELULAR

BIOLOGIA MOLECULAR

EPIGENÉTICA

TERAPIA OU ENG. GENÉTICA

MATEMÁTICA

TRANSGENIA

HEREDITARIEDADE

DOENÇAS GENÉTICAS

ENSINO

INTERAÇÃO E EXPRESSÃO GÊNICA

Classificação por conceitos chaves das questões

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O que a análise realizada até esse momento pode nos revelar?

Conseguimos conhecer vocês um pouco mais, suas dúvidas,

questionamentos, dentre outras particularidades. Porém, por mais que esses

questionários nos apresentem resultados que podem ser quantificados e analisados como

fizemos, ainda não é suficiente para que tenhamos uma imagem associada a cada

um de vocês.

# NOS CONHECENDO MELHOR

Depois de conhecer um pouco de suas experiências em genética, chegou a hora

de nos relacionarmos de uma forma mais pessoal.

Nessa atividade pedimos a vocês que se apresentassem de forma escrita ou por

meio de um vídeo. E, claro, nós não ficamos fora dessa, afinal estamos passando por

essa experiência juntos.

Para a elaboração de um vídeo de apresentação, recorremos a recursos

acessíveis e atuais, como as câmeras de celulares e a rede social Youtube. Desta

forma, pudemos nos conhecer e interagir.

Alguns “tiraram de letra”, outros resistiram um pouco mais por diferentes

motivos: falta de experiência no uso desses recursos; a barreira da timidez; falta de

tempo, entre outros. Não pensem que foi fácil para nós, acreditem, os tutores

também são tímidos.

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Aos que se apresentaram de forma escrita, mesmo não assistindo um vídeo,

não deixamos de interagir e conhecer vocês um pouco mais através de seus relatos e

pelas fotos de seus perfis. A participação de todos foi muito importante,

independente de como essa apresentação foi feita.

Falando um pouco mais sobre a atividade.

Essa atividade, muito mais que uma simples apresentação, também foi proposta

como um desafio com o intuito de tirar vocês da zona de conforto, gerar reflexão e

superação de barreiras pessoais.

Nós, seres humanos, sempre buscamos o equilíbrio, mesmo que

inconscientemente e, devido a essa característica, geralmente temos medo do novo.

Nem sempre somos assim... Às vezes gostamos de arriscar, não é verdade?

Ao desafiar vocês a sair da zona de conforto, buscamos promover uma

aprendizagem significativa, onde alguns tiveram a oportunidade de viver uma nova

experiência, de enfrentar o medo e a timidez.

Lembrem-se... A apresentação em vídeo não era obrigatória, pois nossa intenção

não é obriga-los a realizarem as atividades, mas das oportunidades de vivenciarem novas

experiências!

Aos que tiveram a oportunidade de participar, pudemos estreitar nossos laços e

“quebrarmos o gelo”. Aos que não tiveram a oportunidade de participar, não se

preocupem! Não faltarão oportunidades de fazermos o mesmo com outros

integrantes da equipe. Assim, tornaremos nossa interação ao longo do semestre mais

efetiva e significativa.

Aproveitando que estamos falando de Zona de Conforto… O que acham de

assistir a um vídeo?

Clique aqui e divirta-se!

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Feedback do Diagnóstico Inicial 2016-2

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E se você quiser saber mais sobre afetividade e sua importância para a

aprendizagem acesse os links abaixo.

A importância da afetividade na aprendizagem

A Importância da Afetividade na Aprendizagem Escolar: O Afeto na Relação Aluno-Professor

Afetividade e processo ensino-aprendizagem: contribuições de Henri Wallon

Falando das ferramentas

Para nos conhecermos, fizemos uso do Youtube em nossa comunidade de

aprendizagem, diversificamos e dinamizamos nossas experiências por meio da

plataforma de baseada em Moodle.

=> => => =>

Você Recurso Seu Vídeo Rede Social Nosso Grupo

O uso destes recursos também se configura como estratégias voltadas a

possibilitar vivências em diferentes espaços de aprendizagem, diferentes

abordagens, diferentes produções e interesses.

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Feedback do Diagnóstico Inicial 2016-2

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Quer saber mais sobre o uso da tecnologia e das redes sociais na educação?

Quais são os melhores recursos tecnológicos para a educação?

A importância das redes sociais para a educação

Enfim...

A elaboração contínua de análises e reflexões sobre cada uma das estratégias

que utilizamos e propomos são formas utilizadas para tornar cada vez mais

significativo o processo de construção de saberes.

Conscientizar para a importância da participação de todos nas dinâmicas

propostas também tem sido uma de nossas preocupações para que, a todo o momento,

todos estejam inteirados da importância deste trabalho.

Esperamos contar sempre com a contribuição de todos, com a participação ativa

focada no compartilhamento de conhecimento.

ESTAMOS SEMPRE À DISPOSIÇÃO.

Equipe Instrugen – 2016.2

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