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Fernando Pessoa e seus Heterônimos

Fernando Pessoa

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Um pouco mais sobre Fernando Pessoa

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Page 1: Fernando Pessoa

Fernando Pessoa e seus

Heterônimos

Page 2: Fernando Pessoa

“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,

Não há nada mais simples.

Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.

Entre uma e outra todos os dias são meus.”

Biografia- Fernando Pessoa

Page 3: Fernando Pessoa

Fernando Antônio Nogueira Pessoa, nasceu dia 13 de junho de 1888, em Lisboa, Portugal.

É filho de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira.

Considerado um dos mais importantes escritores e poetas do Modernismo.

Ele exercia a profissão de tradutor e correspondente estrangeiro, mas sua vocação era de poeta e escritor.

Depois do falecimento de seu pai, em 1893, sua mãe se casou novamente com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, onde Fernando Pessoa foi educado ganhando o prêmio Rainha Vitória na Universidade do Cabo da Boa Esperança, no exame de admissão em 1903.

Page 4: Fernando Pessoa

Na religião é oposto as igrejas organizadas, é fiel por motivos implícitos da Tradição Secreta do Cristianismo que tem relações com as Tradições Secretas de Israel, e tem essência oculta da Maçonaria.

Era anticomunista e antissocialista, partidário de um nacionalismo místico e seguia o lema: “Tudo pela Humanidade, nada contra a Nação”.

Considerava que se deve combater a ignorância, o fanatismo e a tirania.

Morreu no dia 30 de novembro de 1935, com 47 anos. Diagnosticado de cólica hepática.

Escreveu sua última frase na cama do hospital, em inglês, sua tradução é:

“Não sei o que o amanhã trará.”

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• O Livro do Desassossego• Ficções do interlúdio: para além do outro oceano• Na Floresta do Alheamento• O Banqueiro Anarquista• O Marinheiro• Por ele mesmo

Principais obras de Fernando Pessoa

Page 6: Fernando Pessoa

Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dorA dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama coração.

Autopsicografia

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Fernando Pessoa

Eu amo tudo o que foi, Tudo o que já não é, 

A dor que já me não dói, A antiga e errônea fé, 

O ontem que dor deixou, O que deixou alegria Só porque foi, e voou E hoje é já outro dia. 

Eu amo tudo o que foi

Page 8: Fernando Pessoa

Representou uma verdadeira renovação da linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora e na ruptura com o passado. O evento marcou época ao apresentar novas

idéias e conceitos artísticos. A nova poesia através da declamação. A nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetas de arquitetura.

O adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse. Para os modernistas, simbolizados em Mário de Andrade, a prática da poesia tem que ser (ou tem que ter) uma reflexão

consciente dos problemas da linguagem, das suas limitações e possibilidades. Além disso, vêem no poeta um sujeito criador

consciente do texto literário.

Escola Literária - Modernismo

Page 9: Fernando Pessoa

Heterônimos - Fernando Pessoa

Page 10: Fernando Pessoa

Ricardo Reis

Nascido no Porto, no dia 19 de Setembro de 1887. Recebeu uma forte educação clássica num colégio de jesuítas e formou-se em Medicina, profissão que não exercia. Viveu no Brasil desde 1919, pois se expatriou espontaneamente por ser monárquico, na sequência da derrota da rebelião monárquica do Porto contra o regime republicano. É um latinista por educação, e um semi - helenista por educação própria.

Principais Poemas:

• A Abelha• Acima da Verdade• A flor que és

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Ricardo Reis

Sob a leve tutela De deuses descuidosos, 

Quero gastar as concedidas horas Desta fadada vida. 

Nada podendo contra O ser que me fizeram, 

Desejo ao menos que me haja o Fado Dado a paz por destino. Da verdade não quero 

Mais que a vida; que os deuses Dão vida e não verdade, nem talvez 

Saibam qual a verdade. 

Da verdade não quero mais que a vida

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Álvaro de campos

Nasceu em Tavira, teve uma educação vulgar de Liceu; depois foi mandado para a Escócia estudar Engenharia, primeiro mecânica e depois naval. Fez uma viagem de férias ao Oriente de onde resultou o 'Opiário'. Agora está aqui em Lisboa em inatividade.

Principais Poemas:

• Passagem das Horas• Apontamento• Tabacaria

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Álvaro de Campos

Eu, eu mesmo... Eu, cheio de todos os cansaços Quantos o mundo pode dar. — 

Eu... Afinal tudo, porque tudo é eu, 

E até as estrelas, ao que parece, Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças... 

Que crianças não sei... Eu... 

Imperfeito? Incógnito? Divino? Não sei... 

Eu... Tive um passado? Sem dúvida... 

Tenho um presente? Sem dúvida... Terei um futuro? Sem dúvida... 

A vida que pare de aqui a pouco... Mas eu, eu... Eu sou eu, 

Eu fico eu, Eu... 

Eu

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Alberto Caeiro

Nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa. Órfão de pai e mãe, não exerceu qualquer profissão e estudou apenas até a 4º classe. Viveu grande parte da sua vida pobre e frágil no Ribatejo, na quinta da sua tia-avó idosa, e aí escreveu O Guardador de Rebanhos e depois O Pastor Amoroso Voltou no final da sua curta vida para Lisboa, onde escreveu Os Poemas Inconjuntos, antes de morrer de tuberculose, em 1915, quando contava apenas vinte e seis anos.

Fernando Pessoa o descrevia assim:

“Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primaria,

morreram – lhe cedo pai e mãe, e deixou – se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu

tuberculoso.” 

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Principais Obras:

• O Guardador de Rebanhos• O Pastor Amoroso• Quando vier a Primavera

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Semi – Heterônimo: Bernardo Soares

Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, onde viveu toda a sua humilde vida de empregado. Vivia sozinho, na Baixa, num quarto alugado perto do escritório onde trabalhava e dos escritórios onde trabalhava Fernando Pessoa. Conheceram – se numa pequena casa de pasto habitualmente frequentada por ambos. Foi aí que Bernardo Soares deu a ler a Fernando Pessoa o seu livro “Livro do Desassossego”.

Bernardo Soares é muitas vezes considerado um semi - heterônimo porque, como seu próprio criador explica:

"Não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afetividade.“

Principal Obra:

• Livro do Desassossego

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Milla Scott Kennedy nasceu na União Soviética em 17 de dezembro de 1975.

Aos 10 anos já fazia curso de teatro. Em 1988, fez seu primeiro filme. Milla foi fazer um trabalho na Índia em 1991 e foi escolhida a melhor atriz jovem.

Em 2002 ela fez um dos seus melhores filmes, Resident Evil.

Em 2005 fez o filme Ultraviolet, e em 2011 fez Os três mosqueteiros.

Ela recebeu muitos prêmios de melhor atriz em vários filmes.

Casou com o diretos de seus filmes, em Los Angeles. No dia 23 de agosto de 2009 e ela mesma desenhou seu vestido de noiva.

Eles tem uma filha nascida em 3 de novembro de 2007. Ela é filha de um médico e de uma atriz de teatro. Milla, além de atriz é também modelo, estilista e cantora norte- americana.

Milla Scott (Bianca)

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Isabelly Freitas dos Santos nasceu em 14 de dezembro de 1998, no interior de MG,em Almenara. É filha de Sophia dos Santos e Bruno Freitas, sendo filha única.

Desde pequena sempre praticou muito teatro, porém se destacava mais em Português, sendo por isso convidada por sua professora a participar de um concurso de poemas.

Em 2012, logo após de ter ganhado o concurso, acaba sofrendo um acidente de carro no qual fica paraplégica.

Hoje, Isabelly se dedica completamente aos estudos, a seu tratamento, e a construção de poemas, sua paixão.

Isabelly Freitas (Giuliane)