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Autor: José Mauro de Vasconcelos
Editora: Livros Dinapress
Local de edição: [s.l.]
Ano de edição: Janeiro de 2008
Ano de publicação: [s.d.]
Período de leitura: Aproximadamente duas semanas
Apresentação geral do livro: A história de um rapaz chamado Zezé, um rapaz
inteligente, sensível e carente, tinha 5 anos, mas gostava de dizer que tinha 6. Vivia
numa casa que não se podia dizer que era pequena, era uma casa de tamanho médio. O
seu pai chamava-se Paulo, este estava desempregado, a sua mãe por causa do seu
marido estar desempregado trabalhava numa fábrica até tarde. Tinha mais três
irmãos o Totoca, Jandira e Glória. Por causa do seu pai estar desempregado, eles
foram obrigados a mudarem-se para uma casa mais pequena, onde Zezé conheceu
“Minguinho” seu pé de Laranja Lima, que fica a ser o seu melhor e único amigo, ela
confidenciava tudo a esta árvore. Como Zezé era muito traquinas constantemente ele
levava palmadas, por vezes nem tinha culpa do que acontecia. Zezé tinha 5 anos, mas
aprendeu a ler desde muito cedo, por isso foi para a escola mais cedo que o normal.
Este rapaz comportava-se muito bem nas aulas, adorava a professora Célia Paím, então
levava-lhe flores todos os dias, contavam-lhe que ele era um diabinho mas esta não
acreditava. Um dia Zezé ia mais uma vez “pegar uma carona” na traseira do carro, o
carro era dum português chamado Manuel Valandarez, este tinha o carro mais bonito
Relatório de leitura
Ficha técnica do livro
da cidade. O português deu uma palmada no rapaz, este jurou vingar-se. Mas o tempo
foi passando e Zezé foi-se esquecendo. Um dia o rapaz ia para a escola e pisou um
vidro e fez um corte, mas Zezé continuou a andar para ir para a escola. Enquanto este
atravessava a rua o português pediu para ele lhe mostrar o corte, o português decidiu
logo leva-lo para o hospital de carro, e fecharam o corte com alguns pontos. Desde ai
estes ficaram muito amigos, o Portuga, como Zezé lhe chamava, começou a tratar o
menino como um filho. Passavam as tardes todas juntos. Portuga fez com que o menino
deixa-se de dizer palavrões.
Até ao dia que Zezé recebeu a notícia que o carro do Portuga foi esmagado por
um trem, e este não resistiu e morreu. Zezé entrou numa enorme depressão. A sua
família não sabia da sua relação com o Portuga, então pensaram que aquela reacção era
devido á notícia de seu pé de laranja lima ter de ser cortado. O rapaz deixou de falar,
começou a comer pouco, e passava os dias deitado na sua cama e só queria morrer.
Com as palavras de Glória, a sua irmã preferida, ele com algumas dificuldades lá
conseguiu Zezé voltar á sua vida normal.
Citações preferidas: “Mas eu não podia responder. Meus olhos começavam a se
encher de lágrimas. Então me deu a loucura enorme, comecei a correr e sem pensar na
sala da directora, continuei correndo. Alcancei a rua e me esqueci da Rio -- São Paulo,
de tudo. Só queria correr, correr e chegar lá. Meu coração doía mais do que estômago
e corri toda a Rua das Casinhas sem parar. Alcancei a Confeitaria e relanceei a vista
pelos carros, para ver se Jerônimo não mentira. Mas o nosso carro não se encontrava
lá. Soltei um gemido e recomecei a correr. Fui agarrado pelos braços fortes de seu
Ladislau.”
José Mauro de Vasconcelos nasceu em
Bangu, bairro do Rio de Janeiro, a 26 de
Fevereiro de 1920. Filho de família muito pobre.
Em 1942 estreou-se com o lançamento do
livro “Banana Brava”, em 1945 “Barro Blanco”, o
livro seguinte foi “…Longe da Terra” em 1949.
Depois de vazante em 1951, vieram “Arara
Vermelha” em 1953 e “Arraia de Fogo ” em 1955.
Entre muitos outros. Em 1968 lançou um livro “O
Meu Pé Laranja Lima”.
Depois continuou a lançar muitos livros.
José Mauro de Vasconcelos alcançou um grande sucesso, mas nunca deixou o
êxito impedir seus contactos com o público.
O escritor morreu em São Paulo, a 24 de Junho de 1984.
Autor
Daniela Pombo
10ºA nº1