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Ficha de leitura
Realizada por Maria Elisabete Rodrigues Vieira, nº 8, 10º ano
Ficha técnica do livro
Autor: Luis Sepúlveda
Título: O velho que lia romances de amor
Editora: Porto editora
Local de edição: Lisboa
Ano de edição: 2009 (1ª edição); 2010 (3ª edição)
Ano de publicação: 1993
Relatório de leitura
Período de leitura: 3 dias
Apresentação geral do livro: O velho que lia romances de amor, é um livro que conta a
história de Antonio José Bolívar Proaño, um homem que vivia numa aldeia com a sua
mulher Dolores Otavalo. Certo dia, o casal decide participar no plano de colonização da
Amazónia, pois o Governo prometia grandes extensões de terra e ajuda técnica em troca
Capa Contracapa
de povoarem territórios disputados ao Peru. Por outro lado, ambos queriam mudar de
clima.
Passado dois anos na floresta, a mulher de Antonio Proaño morre contagiada pela malária,
doença que matou muitos dos clonos.
Mais tarde, Antonio foi mordido por uma serpente e foi salvo por um índio shuar que o
leva para a sua aldeia e após uns dias este recupera totalmente. Antonio decide viver com
eles e ser como eles, tornando-se, rapidamente, num destemido caçador.
Infelizmente, passado algum tempo de convivência com os Shuar, Antonio Proaño é
expulso da aldeia porque matou um homem com uma espingarda e, segundo esta tribo de
índios isso estava incorrecto pois a batalha não tinha sido justa.
A partir daí, descobriu o seu gosto pela leitura de romances que o dentista daquela zona
lhe trazia duas vezes por ano. Mais tarde, já vivendo em El Idílio é forçado por Babosa
(administrador daquela aldeia), a partir em perseguição de um predador, uma onça, que
andava nas proximidades, a atacar pessoas e animais. António acaba por matar a onça,
mas sente-se frustrado com o seu acto e volta para a sua casa, continuando a leitura dos
seus livros de romances que lhe faziam esquecer a maldade e o egoísmo humanos.
Relação título - livro: O título deste livro relaciona-se muito bem com a sua história, pois
ela trata de um velho, Antonio José Bolívar Proaño, que adorava ler os romances de amor
que o dentista da aldeia lhe trazia duas vezes por ano.
Transcrição de ideias/frases relevantes: “ Antonio José Bolívar Proaño nunca pensou na
palavra liberdade, e desfrutava dela à sua vontade na floresta. Por mais que tentasse
reviver o seu projecto de ódio, não deixava de se sentir a seu gosto naquele mundo (…) ” –
pág. 45;
“Ele era como eles, mas não um deles (…)” – pág. 52
Reacção pessoal ao livro: Eu gostei de ler este livro porque lê-se sem grandes dificuldades
e, por outro lado, demonstra as duas facetas do Homen: o Homem tanto pode ser muito
generoso com o outro, mesmo que de raças diferentes, como foi o índio Shuar para com o
Velho quando este foi mordido pela serpente, como pode ser um pouco rude e egoísta
como foram por exemplo os “gringos” e garimpeiros que chegaram à selva armados e
mataram muitos animais. Este livro também nos chama à atenção para as consequências
dos nossos actos, pois estas podem prejudicar os que nos rodeiam e podem também
deixar-nos de consciência pesada.