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Nome: Joana Priscila Duarte Godinho Nº: 7 Turma: 12º ano Referência bibliográfica da obra: Tamaro, Susanna Para Sempre , Lisboa, Editorial Presença, 2011 Resumo: O livro apresenta-nos Matteo que conta a sua história. Conta a sua história como uma carta á sua mulher. Fala da sua infância e do seu pai que ficou cego apenas com catorze anos, devido aos estilhaços de uma bomba, deixando lhe marcas dos seus familiares pois, este viu a sua irmã morrer e o seu pai tinha sido morto anteriormente. Fala-nos também, principalmente, de Nora. A mulher que ele nunca conseguiu compreender, mas que o fazia ficar nas nuvens. Este homem era, ou tinha sido outrora, um médico cardiologista, que perdeu a sua mulher e filho num acidente de automóvel. Vive num luto há quinze anos. Utilizou a montanha como um refúgio e é incrível a sua ligação com a mesma e inclusive com o meio que a rodeava, ou seja, com os animais, as suas plantações, as formas de sobrevivência que tinha utilizando estes vários meios. Mostra como é viver na montanha, como é encarado pelas pessoas que por ali passam e o cumprimentam, como é viver sozinho longe do mundo dito “normal”. Apesar de viver longe de outras pessoas este acaba por receber e acolher quem por ali passa, sejam curiosos, caminheiros ou até mesmo quem gosta de estar pela montanha apenas para descansar. Desabafa a sua vida, as suas escolhas, questiona as mesmas e inclusive os caminhos que seguiu. Chega até mesmo a dar-nos uma lição. Opinião e análise sobre a obra: Fiquei cativada ao ler o tema e o resumo do livro.

Ficha de leitura - Joana Priscila

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Nome: Joana Priscila Duarte Godinho

Nº: 7

Turma: 12º ano

Referência bibliográfica da obra: Tamaro, Susanna – Para Sempre, Lisboa, Editorial

Presença, 2011

Resumo:

O livro apresenta-nos Matteo que conta a sua história.

Conta a sua história como uma carta á sua mulher.

Fala da sua infância e do seu pai que ficou cego apenas com catorze anos, devido aos

estilhaços de uma bomba, deixando –lhe marcas dos seus familiares pois, este viu a sua irmã

morrer e o seu pai tinha sido morto anteriormente.

Fala-nos também, principalmente, de Nora. A mulher que ele nunca conseguiu compreender,

mas que o fazia ficar nas nuvens.

Este homem era, ou tinha sido outrora, um médico cardiologista, que perdeu a sua mulher e

filho num acidente de automóvel. Vive num luto há quinze anos.

Utilizou a montanha como um refúgio e é incrível a sua ligação com a mesma e inclusive com o

meio que a rodeava, ou seja, com os animais, as suas plantações, as formas de sobrevivência

que tinha utilizando estes vários meios.

Mostra como é viver na montanha, como é encarado pelas pessoas que por ali passam e o

cumprimentam, como é viver sozinho longe do mundo dito “normal”.

Apesar de viver longe de outras pessoas este acaba por receber e acolher quem por ali passa,

sejam curiosos, caminheiros ou até mesmo quem gosta de estar pela montanha apenas para

descansar.

Desabafa a sua vida, as suas escolhas, questiona as mesmas e inclusive os caminhos que

seguiu. Chega até mesmo a dar-nos uma lição.

Opinião e análise sobre a obra:

Fiquei cativada ao ler o tema e o resumo do livro.

Embora não goste muito de ler, este livro foi interessante e conseguiu cativar-me pelo seu

conteúdo.

Gostei do tipo de escrita utilizada pela autora, é uma escrita simples.

Apesar de haver momentos tristes na vida da personagem apresentada, a sua forma de

encarar a vida, o facto de o mesmo se confrontar diariamente com a sua consciência e

questionar-se foi algo interessante.

Não é um livro que se torne maçador e desinteressante à medida que o lemos e isso foi muito

satisfatório.

Citações: “Por isso, talvez, também aqui em cima nunca estou realmente sozinho, os

pensamentos fazem-me companhia (…) “

“Há já quinze anos que vivo aqui em cima. Dei com isto por acaso, durante um passeio,

e fiquei apaixonado pelo lugar. Ao vê-lo não pude deixar de pensar que também te

teria agradado a ti.”

“À medida que eu ia crescendo, ia tentando perceber o que se poderia ter passado na

sua cabeça, no seu coração: perder a casa, os afetos mais queridos, o mundo que

conhecera aos catorze anos e mergulhado na escuridão, sabendo que essa escuridão

seria uma prisão da qual não poderia escapar.”

“O meu pai era um homem forte e digno. Se não tivesse tido a limitação da cegueira,

teria literalmente virado o mundo do avesso.”

“Uma tesoura surgiu e cortou os fios que nos mantinha unidos.”

“Compreendi, com o tempo, que os inimigos nunca são verdadeiros inimigos, é o nosso

pensamento que os faz tais, transformando-os em algo de invencível.”