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Maria Beatriz Samarro/N.º10/12.ºA. •Referência bibliográfica da obra: MODIANO, Patrick O Horizonte. Lisboa, Porto Editora, 2010 ou Novembro de 2011. •Autor: Patrick Modiano nasceu em julho de 1945, em Boulogne-Billancourt, nos arredores de Paris. Publicou o seu primeiro romance (La Place de l’Étoile) em 1968. Com Rue des boutiques obscures conseguiu em 1978 o Prémio Goncourt. Em 1972, recebeu o Grande Prémio de Romance da Academia Francesa. Considerado hoje em dia um dos mais importantes escritores franceses, e autor de uma vasta obra, foi distinguido recentemente com o Grande Prémio Nacional das Letras. O Horizonte é o seu romance mais recente. •Apresentação geral da obra: Esta obra é um romance cheio de esperança em que fala da vida de jean Bosmans desde a sua juventude foi à cerca de quarenta anos atrás. Bosmans um homem frágil que trabalhava uma biblioteca levou uma vida de encontros e desencontros tudo por força do destino, rostos e lugares que vira no mesmo sitio mas em situações e tempos diferentes. Bosmans lembrava-se de tudo até pequenos pormenores graças à sua capacidade de memória. Bosmans dependia muito do passado e sentia muito mau estar ao pensar no que podia ter acontecido e não aconteceu e vice-versa. Jean tinha um caderno preto de capa plastificada que guardava no bolso interior do casaco onde escrevia tudo o que pensava sobre certos episódios da sua juventude, rostos sem nome, encontros fugazes, pois tudo isto pertencia a um passado longínquo, mas como estas breves sequências não estavam ligadas ao resto da sua vida, permaneciam em suspenso, num eterno presente. Então todas as datas, nomes, locais que se lembrava escrevia la. Bosmans recorda detalhadamente o tempo em que estava com Margaret Le Coz o amor da sua vida. Margaret trabalha numa empresa em Paris que tinha o nome de Richelieu Interim como tradutora. E numa noite em que saíra do trabalho encontra se no caminho de casa com Bosmans na estação de metro mas tinha se reunido uma manifestação de Companhias Republicanas de Segurança e Margaret foi empurrada para os braços de jean. Com tanta confusão Margaret acabara por se magoar e jeans acompanha-a até a farmácia. E a partir daí desenrola-se

Ficha de leitura - Maria Beatriz

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Page 1: Ficha de leitura - Maria Beatriz

Maria Beatriz Samarro/N.º10/12.ºA.

•Referência bibliográfica da obra:

MODIANO, Patrick −O Horizonte. Lisboa, Porto Editora, 2010 ou Novembro de

2011.

•Autor:

Patrick Modiano nasceu em julho de 1945, em Boulogne-Billancourt, nos

arredores de Paris. Publicou o seu primeiro romance (La Place de l’Étoile) em

1968. Com Rue des boutiques obscures conseguiu em 1978 o Prémio

Goncourt. Em 1972, recebeu o Grande Prémio de Romance da Academia

Francesa. Considerado hoje em dia um dos mais importantes escritores

franceses, e autor de uma vasta obra, foi distinguido recentemente com o

Grande Prémio Nacional das Letras. O Horizonte é o seu romance mais

recente.

•Apresentação geral da obra:

Esta obra é um romance cheio de esperança em que fala da vida de jean

Bosmans desde a sua juventude foi à cerca de quarenta anos atrás. Bosmans

um homem frágil que trabalhava uma biblioteca levou uma vida de encontros e

desencontros tudo por força do destino, rostos e lugares que vira no mesmo

sitio mas em situações e tempos diferentes. Bosmans lembrava-se de tudo até

pequenos pormenores graças à sua capacidade de memória. Bosmans

dependia muito do passado e sentia muito mau estar ao pensar no que podia

ter acontecido e não aconteceu e vice-versa. Jean tinha um caderno preto de

capa plastificada que guardava no bolso interior do casaco onde escrevia tudo

o que pensava sobre certos episódios da sua juventude, rostos sem nome,

encontros fugazes, pois tudo isto pertencia a um passado longínquo, mas como

estas breves sequências não estavam ligadas ao resto da sua vida,

permaneciam em suspenso, num eterno presente. Então todas as datas,

nomes, locais que se lembrava escrevia la. Bosmans recorda detalhadamente

o tempo em que estava com Margaret Le Coz o amor da sua vida. Margaret

trabalha numa empresa em Paris que tinha o nome de Richelieu Interim como

tradutora. E numa noite em que saíra do trabalho encontra se no caminho de

casa com Bosmans na estação de metro mas tinha se reunido uma

manifestação de Companhias Republicanas de Segurança e Margaret foi

empurrada para os braços de jean. Com tanta confusão Margaret acabara por

se magoar e jeans acompanha-a até a farmácia. E a partir daí desenrola-se

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uma paixão. Margaret é uma jovem muito misteriosa. E Margaret é perseguida

por Boyaval já á muitos anos desde o tempo que vivia na Suiça. Boyaval é

antigo pretendente que ela rejeitara e ele nunca aceitou a rejeição. Margaret

nascera em Berlim e era governanta na Suíça mas teve de fugir para Paris

devido a Boyaval. Bosmans também fugira para Paris mas por um motivo

diferente Jean fugira de sua mãe e de um homem que andava sempre com ela,

este que parecera um padre sem sotaina. Jean fugira deles pois a mãe estava

sempre a pedir-lhe dinheiro e por isso foi forçado a mudar de endereço. Certo

dia Margaret desaparece, muda de cidade e ambos perdem o contacto até que

se passou 40 anos e Bonsmans nunca a esquecera e por isso decide ir atrás

do seu amor. Vai até Berlim com esperança de o destino os juntar e que pela

descrição de um senhor que falara na rua já sabe onde está Margaret e vai ter

com ela.

•Opinião sobre a obra e respetiva justificação:

Eu gostei de ler esta obra e recomendo a sua leitura. Esta obra é um romance,

para quem gosta deste tipo de livro é excelente, mas para quem não gosta

deste tipo de livro não aconselho. É uma história carregada de esperança muito

interessante em que fala de encontros e desencontros ao longo da vida e tudo

por força do destino.

•Transcrição de ideias/frases relevantes:

“Porque não encontrei Margaret naquele momento? Porquê alguns meses mais

tarde? Devemos ter-nos cruzado naquela rua, ou mesmo no café da esquina,

sem nos vermos.” Página: 55.

“ Desde que Margaret desaparecera, sem ele saber se estaria viva ou morta,

pensava muitas vezes naqueles passeios”. Página 101 e 102.