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Florbela Espanca Poema:” Eu

Florbela espanca oral de português

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Florbela

Espanca

Poema:” Eu”

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Florbela EspancaFlorbela Espanca foi uma poetisa e

contista. Nasceu a 8 de dezembro de

1894 em Vila Viçosa e morreu em

Matosinhos a 8 de dezembro de 1930 (

com 36 anos).

Foi uma das mulheres mais corajosas da

época pois no fim de concluir um curso

de Letras, foi a primeira mulher a

frequentar o curso de Direito na

Universidade de Lisboa

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“Eu”Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho,e desta sorte

Sou a crucificada … a dolorida …

Sombra de névoa tênue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida!…

Sou aquela que passa e ninguém vê…

Sou a que chamam triste sem o ser…

Sou a que chora sem saber porquê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver,

E que nunca na vida me encontrou!

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Análise do soneto

Recurso expressivo : Anáfora” :

Sou aquela que passa e ninguém vê…

Sou a que chamam triste sem o ser…

Sou a que chora sem saber porquê…”

Classificação das estrofes quanto ao número de versos: 1º e 2º -

Quadras e 3º e 4º - Tercetos

Esquema rimático – 1º estrofe - Interpolada

2º estrofe – Interpolada

Classificação das rimas – 1º estrofe - Rima consoante

2º estrofe - Rima consoante

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“Eu”Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho,e desta sorte

Sou a crucificada … a dolorida …

Sombra de névoa tênue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida!…

Sou aquela que passa e ninguém vê…

Sou a que chamam triste sem o ser…

Sou a que chora sem saber porquê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver,

E que nunca na vida me encontrou!

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Divisão das sílabas métricas

“E que nunca na vida me encontrou!”

E que nun ca na vi da me en con trou!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

DECASSÍLABO

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Oral de Português