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MULHERES NODESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL DAREGIÃOAMAZÔNICA

QUEM PROMOVE O PROJETO?

O Instituto EQÜIT – Gênero, Economia e Cidadania Global - éuma entidade de interesse público (OSCIP), com sede no Riode Janeiro e atuação regional, nacional e internacional quevisa contribuir para a transformação das relações sociais e domodelo social e ambientalmente injusto, focalizando asrelações de gênero a partir de uma visão eco-feminista, e quebusca a construção da cidadania das mulheres, privi legiandoa democracia e os direitos humanos em detrimento da lógicade mercado.Tem por objetivos gerais: 1 . O fortalecimento e a organizaçãodas mulheres; 2. A construção de relações sociais equitativase democráticas; e 3. A mudança do modelo dedesenvolvimento.

A FORMAPER – Agência da Câmara de Comércio, Indústria,Artesanato e Agricultura de Milão – tem por objetivo facil itar acriação e o desenvolvimento de novas empresas por meio dodesenho de metodologias e ferramentas, além de apoiar acriação de serviços para as micro, pequenas e médiasempresas, especialmente, por meio de informação, formaçãoe capacitação, pesquisa e assistência técnica, a fim decontribuir para o desenvolvimento local sustentável.

Já a LEF ITALIA – Coordenação Ital iana do Lobby Europeudas Mulheres –, fundada em 1 992, tem como missão trabalharpara alcançar a igualdade entre mulheres e homens;promover o "empoderamento" das mulheres; combater todasas formas de discriminação assegurando que os direitoshumanos das mulheres sejam levados em conta na legislaçãoe políticas da UE.

O Projeto conta com o apoio da União Europeia (UE), atravésda Delegação Europeia no Brasil . A União Europeia (UE) éuma união econômica e política formada por 28 Estados-membros independentes, que atua através de um sistema deinstituições supranacionais independentes e de decisõesintergovernamentais negociadas entre os Estados-membros.A UE instituiu um mercado comum através de um sistemapadronizado de leis aplicáveis a todos os Estados-membros ecoordena diversas políticas públicas. Possui uma política paraapoio ao desenvolvimento em diversos países do mundo.

INSTITUTO EQÜIT - gênero, economia ecidadania globalRua da Lapa, 1 80. Salas 908 e 909 Lapa,Rio de Janeiro - BrasilCEP: 20201 -1 80Tels: (21 ) 2221 -11 82 e 221 5-951 0www.mulheresnaamazonia.org.brwww.equit.org.br

MOVIMENTOS DE MULHERES ENVOLVIDOS:

O FPMM – Fórum Permanente de Mulheres de Manauscongrega 36 entidades de defesa dos direitos das mulheres.Entre as atividades desenvolvidas, está a construção da redede comunicação e articulação entre grupos e movimentos demulheres de Manaus (AM), a capacitação e formação delideranças em gênero e políticas públicas pró-equidade degênero e a promoção da auto-organização das mulheres.

O MMCC – Movimento de Mulheres do Campo e da Cidadeda Transamazônica e Xingu tem-se configurado nos últimosanos como um dos movimentos de articulação e troca deexperiência entre diversos grupos de mulheres do Pará, sejamelas autônomas, rel igiosas (catól icas, protestantes,evangélicas), operárias da castanha, pescadoras, indígenas,extrativistas, domésticas e outras.

O MIQCB – Movimento Interestadual de Quebradeiras deCoco Babaçu está formado por quebradeiras, extrativistas,trabalhadoras rurais etc. de quatro Estados brasileiros ondehá ocorrência de palmeiras de coco-babaçu: Maranhão,Tocantins, Pará e Piauí. Atualmente, busca mobil izarrepresentantes dos governos federal, estaduais e municipaispara debater alternativas de desenvolvimento para as regiõesde babaçuais.

A AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras é um movimentofeminista nacional integrado por mulheres que atuam emdiferentes espaços de participação, em nome próprio ouatravés da representação de organizações e movimentosfeministas, e setoriais de mulheres de movimentos sociaismistos. Organiza-se em Frentes de Luta, como por exemplo aFrente de Luta por Justiça Socioambiental, a Frente pelo Fimda Violência contra as Mulheres, a Reforma Política, entreoutras.

As mulheres

são como

as águas;

crescem

quando se juntam.

Apoio:

CONTEXTO REGIONAL

A Amazônia é um vasto território que se expande por váriospaíses da América do Sul, entre eles o Brasil , onde se localizaa sua maior porção. Trata-se de um bioma (ou comunidade deseres vivos de uma área) com alguma homogeneidade, porémtambém com muitas diferenças em seu interior; não sóclimáticas ou de vegetação, mas também em sua diversidadesocial, étnica, política e cultural. Trata-se também de umterritório que, no Brasil , vem sendo historicamente objeto deuma ocupação desordenada e de muita cobiça em suaexploração. Nesse sentido, a expansão da fronteiraagropecuária e a exploração de madeiras e minérios foramalguns dos eixos centrais da acumulação do capital e doaproveitamento econômico da Amazônia. Desta forma, adinâmica capital ista na região foi determinada pela chamada“acumulação por espoliação”, o que quer dizer, peloaproveitamento das riquezas naturais e da mão de obrabarata, seja por despossessão1 e expulsão dos povosindígenas dos seus territórios, seja pelos sucessivosprogramas de colonização.

Assim, as divergências e desavenças são numerosas nahistória da ocupação da Amazônia e, diante das atuais criseseconômico-financeira e climático-ambiental que afetam oplaneta, a região continua a ser território em disputa, sendo ascomunidades nos municípios e territórios quem mais sofremos impactos de tais enfrentamentos. Por sua vez, tais crisesse expressam muitas vezes através de confl itos sociais eambientais de graves consequências para a vida dapopulação em geral, e das mulheres em especial.

Ao mesmo tempo, a maneira como se entende até hoje odesenvolvimento na Amazônia, se choca com asnecessidades de sobrevivência e qualidade de vida daspopulações locais. Num cotidiano ainda fortemente marcadopelo machismo, nas atuais lutas e resistências, as mulherestêm desafios e prioridades específicos para alcançar a suaplena inserção socioeconômica e cultural.

Fortalecimento das organizações de mulheres para odesenvolvimento socioeconômico sustentável da RegiãoAmazônica.

O PROJETO:

O caminho para construirmos a justiça socioambiental e odesenvolvimento verdadeiramente sustentável precisa incluiras mulheres. Sem isso, nem o desenvolvimento, e muitomenos a sustentabil idade, serão realmente alcançados.É a partir dessa leitura da realidade, que gostaríamos de

contribuir com debates e ações que se aproximem cada vezmais das prioridades concretas das mulheres.Assim, o desafio foi lançado aos grupos e organizações de

mulheres da região amazônica, que abraçaram a propostacom entusiasmo e começaram a articular-se em busca desoluções alternativas para o seu fortalecimento.

OBJETIVO GERAL DO PROJETO:

Contribuir ao fortalecimento social, político e econômicodos grupos de mulheres da Região Amazônica, através daparticipação e liderança nos processos de desenvolvimentosustentável.

PARA O ALCANCE DE NOSSO OBJETIVO NOSPROPOMOS A:

- Desenvolver Diagnósticos Participativos a partir deconsultas comunitárias acerca dos problemas, necessidades epotencial idades locais.- Elaborar Projetos Socioeconômicos e Culturais (em

associações, cooperativas, redes de economia solidária etc.)apoiando assim os fluxos e articulações econômicas e sociaisnos territórios.- Contribuir para o aumento da participação política das

mulheres nos âmbitos de tomada de decisões (AssembleiasLegislativas, Prefeituras, Conselhos de políticas públicas etc.).- Organizar Núcleos municipais articulados entre si e\ou

funcionando em rede.

ONDE SE DESENVOLVE:

Em três (3) Estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil :Amazonas, Pará e Maranhão, mais especificamente, em 1 4municípios desses Estados.

Maranhão:Cidelândia; Codó; Imperatriz; Vilanova dos Martírios

Amazonas:Boa Vista do Ramos; I tacoatiara; Manaus; Urucará

ParáAnapu; Altamira; I taituba; Palestina; Porto de Móz; SãoDomingos do Araguaia; São João do Araguaia; Senador JoséPorfirio

PRINCIPAIS METODOLOGIAS UTILIZADAS:

A consulta, a formação, e articulação e incidência políticas.