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LÍNGUA PORTUGUESA Professor Jason Lima

Funções da linguagem - professor Jason Lima

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LÍNGUA PORTUGUESA Professor Jason Lima

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Emissor - emite, codifica a mensagem

Receptor - recebe, decodifica a mensagem

Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor

Referente - contexto relacionado a emissor e receptor; assunto

Código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem

Canal - meio pelo qual circula a mensagem

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QUAL O OBJETIVO DE UM TEXTO?

Toda comunicação apresenta uma variedade de funções, mas elas se

apresentam hierarquizadas, sendo uma dominante, de acordo com o enfoque

que o destinador quer dar ou do efeito que quer causar no recebedor.

As funções da linguagem são as seguintes:

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FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Função emotiva (ou expressiva)

Centralizada no emissor, revela sua opinião, sua emoção.

Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações.

É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

Ex.: “Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que estou te escrevendo? Isto me deixa solitária”.

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FUNÇÃO EMOTIVA

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FUNÇÃO EMOTIVA

Observe que este texto está centrado na expressão dos sentimentos, emoções e opiniões de um eu-lírico. É um texto subjetivo, pessoal. Perceba que o destaque dado ao emissor é reforçado pela presença de verbos e pronomes na primeira pessoa: “Às vezes me pinto nuvem”. Os textos líricos que expressam o estado de alma do emissor exemplificam a função emotiva da linguagem.

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Função referencial (ou denotativa)

Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade.

Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular.

Usada nas notícias de jornal e livros científicos, descrições de fatos.

Ex.: Em 1665¸ Londres foi assolada pela peste negra (peste bubônica) que dizimou grande parte de sua população, provocando a quase total paralisação da cidade e acarretando o fechamento de repartições públicas.

FUNÇÃO REFERENCIAL

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FUNÇÃO REFERENCIAL

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FUNÇÃO REFERENCIAL

Observe que o objetivo do texto é simplesmente o de informar ao leitor, com o

máximo de clareza, o que é o cravo da pele e como ele se constitui. A ênfase,

portanto, é dada ao conteúdo, às informações. Os textos cuja linguagem têm

função referencial são dotados de objetividade, uma vez que visam informar,

traduzir ou explicar fatos da realidade.

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Função apelativa (ou conativa)

Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do

receptor.

Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de “tu” e “você”, além

de verbos no imperativo.

Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao

consumidor.

Ex.: Meu estimado povo. Que as bênçãos de Deus, senhor todo-onipotente,

desçam sobre vocês.

FUNÇÃO APELATIVA

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FUNÇÃO APELATIVA

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FUNÇÃO APELATIVA

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Função fática

Centralizada no canal da comunicação.

Testa a sua eficiência, a fim de observar se o receptor entendeu o

emissor.

Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Ex.: Alô, Pedro! Tô passando aí pra te pegar, ok? Tá me ouvindo? Alô!!

FUNÇÃO FÁTICA

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FUNÇÃO FÁTICA

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FUNÇÃO FÁTICA

Observe que a preocupação do emissor é manter contato com o destinatário, testando o canal de comunicação. As falas do professor têm uma função fática, para saber se Beto está atento. O mesmo ocorre com o famoso “plim! plim!” da Rede Globo, que tem a função de chamar a atenção do espectador (que se “distraiu” durante o intervalo comercial) para o canal, no caso, a televisão.

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Função poética

Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor.

Valorizam-se as palavras e suas combinações.

É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música e em algumas propagandas.

Ex.: Moça do corpo dourado/ Do sol de lpanema/ O seu balançado é mais que um poema/ É a coisa mais linda que eu já vi passar...

FUNÇÃO POÉTICA

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FUNÇÃO POÉTICA

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FUNÇÃO POÉTICA

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FUNÇÃO POÉTICA

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Função metalingüística

Centralizada no código, usa a linguagem para falar dela mesma.

A poesia que fala da poesia, um texto que comenta outro texto, palavras que explicam o significado de outra palavra, escrever sobre o ato de escrever, falar sobre o ato de falar.

Ex.: protuberância s.f do Lat. *protuberantia, de protuberare, fazer bojo; saliência; parte saliente; elevação. excrescência, bossa; apófise.

FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

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FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

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FUNÇÕES DA LINGUAGEM

As funções da linguagem não existem isoladas em

cada texto. Embora uma delas acabe

predominando, elas convivem, mesclam-se,

entrecruzam-se o tempo todo, obtendo-se de suas

combinações os mais diferentes efeitos. O

importante é saber qual a função predominante no

texto, para então defini-lo.