12
Fundamentos teórico- metodológicos www.sobreletras.blogspot.com

Fundamentos teórico-metodológicos

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1. Fundamentos terico-metodolgicos www.sobreletras.blogspot.com

2. Era da informao 3. O ensino da lngua seguiu (...) pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramtica tradicional. (p. 48) A atitude normativista fundamenta-se em teorias que tm pouco a dizer sobre a noo de discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de atividade humana. (p. 49) 4. A linguagem vista como fenmeno social, pois nasce da necessidade de interao. (p. 49) BAKHTIN no processo de interao social que a palavra significa, o ato de fala de natureza social. (...) os homens no recebem a lngua pronta para ser usada, eles penetram na corrente de comunicao verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente que sua conscincia desperta e comea a operar. 5. Ensinar a pensar! Mostrar o contexto fora das regras. Um texto ocorre em interao, no compreendido apenas em seus limites formais. 6. O texto sempre uma atitude responsiva a outros textos, estabelecendo relaes dialgicas. Bakhtin: mesmo enunciados separados um do outro no tempo e no espao e que nada sabem um do outro, se confrontados no plano de sentido, revelaro relaes dialgicas. compreende a palavra dilogo num sentido mais amplo: no apenas a comunicao em voz alta, de pessoas colocadas face a face, mas toda a comunicao verbal, de qualquer tipo que seja. 7. Por exemplo... Ainda que eu falasse A lngua dos homens E falasse a lngua dos anjos, Sem amor eu nada seria. s o amor! s o amor Que conhece o que verdade. O amor bom, no quer o mal, No sente inveja ou se envaidece. O amor o fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer. Bblia (apstolo Paulo) Cames (Soneto 11) 8. Gneros discursivos Bakhtin dividiu os gneros discursivos em duas partes: PRIMRIOS: referem-se s situaes cotidianas; SECUNDRIOS: acontecem em circunstncias mais complexas de comunicao (reas acadmicas, jurdicas, artsticas, etc.) 9. Alguns gneros so adaptados, transformados, renovados, multiplicados ou at mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar com o outro. Jornalstico notcia, reportagem, editorial... Televisivo novela, telejornal, entrevistas... Cotidianos receitas, recados, lista de compras... Discurso eletrnico e-mails, chats, blogs, redes sociais... Entre outros... 10. Os gneros discursivos so formas comunicativas que no so adquiridas em manuais, mas sim nos processos interativos (MACHADO, 2005, p. 157). Nessa concepo, antes de construir um conceito, uma prtica social e deve orientar a ao pedaggica com a lngua. (...) 11. ESCOLA >>> NORMA CULTA p. 53: O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento que ele no prope o abandono do conhecimento gramatical e tampouco impede que o professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto que toda lingua constituda de uma gramtica e de um lxico (ANTUNES, 2003). 12. Referncias Secretaria de Estado da Educao do Paran. Diretrizes Curriculares da Educao Bsica. 2008 http://www.observadordaqualidade.com.br/Prof is/Profis_II.htm (acesso em 26/8/13 as 8h50)