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Slides das aulas de Geografia (2º ano) do Colégio Bimbatti - 2ºbimestre 2014
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2º Ano do E.M.
Colégio Bimbatti
Profº Junior
Grandes navegações:
• Metrópoles = países desenvolvidos,
• Colônias de povoamento= países desenvolvidos,
• Colônias de exploração= países subdesenvolvidos;
Divisão Internacional do Trabalho:
• Países Periféricos = exportam matérias primas e importam produtos industrializados;
A expansão das técnicas e dos modos de produção capitalista (Revolução Industrial);
As alterações políticas responsáveis pelo surgimento dos Estados-nações;
Os enormes avanços no sistema de transportes e nos meios de comunicação
Países desenvolvidos: melhores condições financeiras, distribuição de renda mais justa e melhor qualidade de vida;
Países subdesenvolvidos:
Industrializados (em desenvolvimento ou emergentes): condições financeiras boas, distribuição de renda desigual e qualidade de vida mediana/ruim;
Não Industrializados (ou simplesmente subdesenvolvidos): vivem da agricultura e extração, grande dependência econômica e péssima qualidade de vida.
Países Centrais do Capitalismo: países desenvolvidos;
Países semiperiféricos (da semiperiferia): Países Subdesenvolvidos Industrializados (em desenvolvimento ou emergentes);
Países periféricos: Países Subdesenvolvidos Não Industrializados (ou simplesmente subdesenvolvidos).
Países do Norte: Países Desenvolvidos;
Países do Sul: Países Subdesenvolvidos;
Acreditava-se que a industrialização diminuiria a diferença entre periferia e centro (Teoria da dependência);
Alguns países conseguiram avanços (Brasil) porém com dependência às multinacionais e com endividamento do Estado(governo),
Esse crescimento econômico foi concentrador e excludente, aumentando as desigualdades sociais dentro do país, não gerando benefícios sociais e culturais;
o Graves problemas sociais;
o Desigualdades entre os grupos;
o Dependência tecnológica e financeira;
o Ineficiência dos meios de transportes;
o Sistemas de comunicação precários;
o Falhas na transmissão de energia;
o Integração nacional escassa;
o Produção predominantes ligadas a produtos primários;
A globalização acentuou as diferenças entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos.
Reforma fiscal, empresas passaram a pagar menos impostos (em especial as transnacionais);
Abertura comercial, liberação das importações e exportações, além da facilidade de entrada e saída de capitais;
Privatizações, venda de empresas públicas;
Corte de salários e demissão de funcionários públicos, reforma na previdência e diminuição dos gastos públicos (dívida pública);
Não obteve-se conquistas sociais e as desigualdades se acentuaram
Redução dos impostos de importação;
Indústrias nacionais faliram ou foram vendidas a multinacionais;
Balança comercial em déficit (anos 1990);
Incentivos fiscais e privatizações de estatais;
Multinacionais exigem qualificação e postos de trabalho foram fechados (mecanização), aumento da terceirização;
Além de privatizações, o Brasil criou a concessão nos meios de transporte e fim do monopólio da Petrobras;
Alegou-se que as estatais davam prejuízo, mas as que foram vendidas davam lucros (CVRD, CSN);
Criticou-se: setores estratégicos, dinheiro do BNDES, saneamento das empresas antes da venda;
Privatização ocorreu com capital estrangeiro;
Lucro das privatizações : diminuir a dívida pública (porém juros altos a fez crescer novamente)
Introdução do Real e estabilidade inflacionária (1994);
Brasil participa com 1% do comercio mundial;
Exportações baseadas em commodities (matérias primas) e produtos de baixo valor agregado;
Importações: alto valor, produtos tecnológicos;
Devido aos subsídios (protecionismo), empresas brasileiras abrem filiais em outros países (transnacionais brasileira – JBS, Gerdau, Petrobras);
Mesmo assim a balança comercial apresenta boa relatividade entre importações e exportações.
Soma de todas as transações efetuadas com o restante do mundo (comércio de bens, de serviços, royalties, juros da dívida externa,...)
A dívida externa estrangula o balanço de pagamentos;
Acordos com o FMI comprometeu o país a gerar um superávit primário o que não ocorreu com êxito, acarretando em déficit nominal;
No início de 2008, as reservas internacionais superaram a dívida externa, mas já no final desse mesmo ano já era superior.
(UCS) O governo Collor (1990-1992) inaugurou uma fase na história política brasileira denominada “neoliberalismo”. Considere as seguintes afirmativas sobre o significado desse termo.Trata-se da reedição do liberalismo clássico, com uma nova roupagem: defesa do Estado mínimo, que leva às privatizações, e da flexibilização das leis trabalhistas.II. É uma vertente do antigo desenvolvimentismo, que imperou no Brasil nos anos 50, defendendo a manutenção das empresas estatais e abrindo o mercado nacional à penetração do capital estrangeiro.III. Seus seguidores defendem que as conquistas trabalhistas sejam intocáveis; em função disso, há uma forte tendência de o movimento sindical apoiar as medidas neoliberais.Das afirmativas acima, pode-se dizer que
a) apenas I está correta. b) apenas II está correta. c) apenas I e II estão corretas. d) apenas II e III estão corretas. e) I, II e III estão corretas.
Liberalismo – estado não interfere na economia (Adam Smith);
Opositores: Karl Marx e Keynes
Neoliberalismo – (filho do liberalismo) estado tem atuação mínima nos campos sociais e na economia, reforma administrativa do Estado, abertura ao capital estrangeiro e privatizações.
(UEMG) BRASIL: POTÊNCIA OU COLÔNIA?Não há dúvidas de que, em alguns aspectos, a economia brasileira vai bem, com seu crescimento puxado pelo forte consumo do mercado interno. Também é preciso reconhecer que nos últimos anos o país obteve resultados expressivos no que diz respeito às políticas sociais, tendo tirado mais de 20 milhões de brasileiros do estado de miséria e elevado mais de 30 milhões à classe média. Por outro lado, alguns indicadores ainda nos envergonham e mostram que estamos muito distantes do mínimo necessário para nos considerarmos uma nação em desenvolvimento. Como exemplo, podemos citar um quesito fundamental à saúde, que é o saneamento ambiental, cujos indicadores são alarmantes (...). Na educação, ciência e tecnologia a situação não é diferente(...). No que se refere à Política Industrial, a situação também é extremamente preocupante, pois o atual modelo econômico nos empurra para uma primarização da economia. O fato é que o Brasil está priorizando a exportação de commodities em detrimento das exportações de bens de maior valor agregado(...). NETO, Luiz Aubert. Revista Mercado Comum. Ano XVIII – Ed. 218. p. 112, 113.Texto adaptado.
Em relação ao texto acima e seu título, são apresentadas as seguintes afirmativas:I. O Brasil mostra características de potência, devido ao valor agregado dos seus produtos industrializados.II. Alguns indicadores de extrema relevância, como saúde, educação, política industrial ainda incluem o país na classificação do subdesenvolvimento.III. A exportação de commodities, em detrimento das exportações de bens de maior valor, coloca o Brasil na categoria de potência.IV. Os fatores de expressivos resultados nas políticas sociais e o crescimento da economia através do fortalecimento do mercado interno têm levado a crer que o Brasil está na categoria de potência.Está CORRETO apenas o que se afirma em a) II e IV b) II e III c) I e IVd) I e II
(UNEAL) A primeira eleição de Ronald Reagan para a presidência dos Estados Unidos (1980) coincidiu com o início do governo de Margaret Thatcher, líder do Partido Conservador, na Inglaterra. Orientados por uma mesma concepção de governo, dariam dimensão internacional ao neoliberalismo (...)
Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise, História Moderna e Contemporânea
A doutrina econômica a que o texto se refere defende
a) o Estado de Bem Estar Social nas nações subdesenvolvidas.
b) a prática da estatização dos recursos naturais.
c) a intervenção mínima do Estado da economia.
d) o desestímulo à livre circulação de capitais internacionais.
e) a criação de rígida legislação de proteção ao trabalho.
(UFBA) A contextualização do momento histórico compreendido nas últimas quatro décadas do século XX explica a divulgação de duas teorias político-econômicas — o neoliberalismo e a globalização capitalista —, que passaram a exercer grande influência nas relações internas e externas do mundo atual.Apresente o conceito de neoliberalismo e indique uma prática resultante da sua aplicação.Teoria política e econômica que se fundamenta na crença do poder de livre regulamentação do mercado; assim sendo, o mercado deve funcionar sem nenhuma restrição, e a liberdade econômica deve ser absoluta.Inglaterra – Margareth Tatcher (1979-1990) – Cortou os gastos sociais, aumentou o desemprego, derrotou sindicatos, privatizou empresas estatais e baixou os impostos dos ricos.Estados Unidos – Ronald Reagan (1980-1988) – pôs em prática a política de valorização do dólar.Brasil – Fernando Collor de Melo e Fernando Henrique Cardoso –abriram o mercado à livre concorrência e puseram em prática as privatizações.
Não é protagonista, mas se destaca sendo emergente;
DIT baseada em commodities e produtos de médio valor agregado;
Ficamos atrás de alguns emergentes (China, Índia);
Coreia do Sul- investimento em ciência e tecnologia, exportador de tecnologia( Samsung, LG, Hyundai);
Fazemos parte do BRIC, porém:
Rússia- bom nível educacional, tecnologia de ponta militar e aeroespacial, exceto nos bens de consumo;
China e Índia- investimento em tecnologia, alta produtividade, estimulo a internacionalização de suas empresas e exportação;
Brasil- agora que vem estimulando a internacionalização através do BNDES, só falta ampliar o investimento em tecnologia (educação);
Vantagens do Brasil: terras agricultáveis, disponibilidade de água, potencial energético, urbanização consolidada e ausência de conflitos internos;
Tentamos estreitar relações com países africanos, do Oriente Médio;
Na América Latina exerce um poder de liderança;
Rússia, Índia e China são potências nucleares e o Brasil possui reservas de urânio;
Consolidou a democracia (últimos 25 anos);
Graves problemas de corrupção;
Elevada carga tributária (impostos), gerando benefícios sociais (bolsa família) mas onerando os preços dos produtos;
Impostos indiretos: pagos por todos, recaindo no mais pobre, que proporcionalmente paga mais impostos (33% enquanto o rico 23% do orçamento);
Elevada carga tributária não reflete em melhorias para a população (qualidade na saúde, educação...).
Carência de infraestrutura:
- Energia – não atende a crescente demanda,
- Transportes – predomínio do rodoviário (faltam ferrovias e hidrovias) e falta construir terminais intermodais;
- Portos precários, no limite de capacidade;
- Comunicação – falta uma rede eficiente.
Conforme já indicado no tema do trabalho, podemos regionalizar (dividir) o Brasil em três formas distintas:
- Macrorregiões do IBGE;
- Complexos regionais;
- Divisão regional segundo Milton Santos.
Cinco grandes regiões (obedecendo a divisão dos estados) sendo:- Norte – maior região, presença floresta Amazônica, clima
equatorial, população de origem indígena e nordestina, grande extração de minérios e extrativismo apresentando também a Zona Franca de Manaus (polo industrial);
- Nordeste – início da colonização portuguesa, ciclo da cana gerou riqueza mas depois entra em “decadência”, Cidades litorâneas contribui para o turismo, sertão nordestino = semiárido (seca), segunda região em população, caatinga, cerrado e mata de cocais.
- Centro-Oeste –área integrada recentemente (1960 –construção de Brasília), capital do país, predomínio do cerrado, do clima tropical e planaltos, destaque em pecuária e no agronegócio.
- Sul – menor região, população de origem europeia, clima subtropical, mata de araucárias e pampas, destaque na produção industrial, de grãos, couro e pecuária.
- Sudeste – riqueza após o ciclo do café, é a região mais populosa, povoada, urbanizada, industrializada do país, grande produção agropecuária, área ligada diretamente à globalização.
Com base nessa divisão do IBGE, o governo criou ações para desenvolver as regiões e diminuir suas diferenças;
- SUDENE (1959-2001, 2007 -): região Nordeste, estendeu-se para o norte de MG (2002-2006=ADENE);
- SUDAM (1966-2001, 2007 -): região Norte, MT e oeste do Maranhão (2001-2006=ADA);
- SUDESUL (1967 -1990)- região Sul, pouco recurso;
- SUDECO (1967 -1990, 2009 -): região Centro-Oeste, pouco recurso. Após 2009, atua em GO, MT, MS e DF.
As superintendências foram acusadas de irregularidades e corrupção durante os governos militares.
Dividimos em três grandes áreas, que não acompanha a divisão dos estados, mas sim a característica histórico-econômica do país;
Os estados de MG, MA, MT e TO são “cortados” pertencendo a duas regiões;
- Nordeste – auge durante o Brasil-colônia, hoje apresenta: os piores indicadores sociais, maior concentração de pobreza do país, área de emigração durante anos;
- Amazônia – vasta extensão florestal, ocupação recente, grandes projetos de mineração, expansão da fronteira agrícola, governos militares – ocupação era essencial para garantir a soberania;
- Centro-Sul – maior concentração populacional e industrial, liderança na agropecuária, destaque no setor de serviços, sede de grandes empresas, grandes contrastes sociais e econômicos;
Considera os aspectos: recursos tecnológicos, atividades econômicas modernas(finanças, comércio, serviços, indústria) e agronegócio;
- Concentrada: densa rede de fluxos, alta urbanização, atividade industrial e comercial intensa, alto padrão de consumo atividades modernas e globalizadas, exerce influência sobre as demais.- Centro-Oeste: agronegócio de alta tecnologia (exportação e através de multinacionais), globalizado, Brasília estabeleceu uma rede de transportes e comunicações.- Nordeste: circulações (dinheiro, produtos...) precárias, urbanização irregular, agricultura pouco intensiva, tecnologias restritas aos grandes centros urbanos (litoral).- Amazônia: pouca tecnologia, baixa densidade demográfica, extrativismo e mineração é o forte, além da restrita Zona Franca de Manaus.