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Sistemas de Informações Geográficas e Geoprocessamento Parte 1- Conceitos Parte 2- Recursos de Análise e Aplicações EYMAR S.S. LOPES - [email protected]

Geoprocessamento Parte1

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Page 1: Geoprocessamento Parte1

Sistemas de Informações Geográficas e

Geoprocessamento

Parte 1- ConceitosParte 2- Recursos de Análise e Aplicações

EYMAR S.S. LOPES - [email protected]

Page 2: Geoprocessamento Parte1

PARTE 1DefiniçõesDefiniçõesModelagem de dados espaciaisModelagem cartográfica

Page 3: Geoprocessamento Parte1

Introdução

• Por que Geoprocessamento? – Porque trabalha-se com informações que possuem uma

componente geográfica, ou seja, estão localizadas em algum ponto da superfícies terrestre

“Se ONDE é importante para seu negócio, Geoprocessamento é sua ferramenta de

trabalho”

Page 4: Geoprocessamento Parte1

Introdução

• Um sociólogo deseja entender e quantificar o

fenômeno da exclusão social numa grande cidade

brasileira

• Um ecólogo deseja compreender os remanescentes

florestais da Mata Atlântica, através do conceito de

fragmento típico de Ecologia da Paisagem

• Um geólogo pretende determinar a distribuição de

um mineral numa área de prospecção, a partir de um

conjunto de amostras de campo

Page 5: Geoprocessamento Parte1

Geoprocessamento* :Uma Definição

Um conjunto de ferramentas voltadas a coleta, manipulação, armazenamento e recuperação de

dados espaciais para um objetivo específico.

* Como Sis tema:Sistema destinado ao processamento de dados

referenciados geograficamente, envolvendo desde a sua coleta até a geração de saídas na forma de mapas convencionais, relatórios, arquivos digitais, etc; devendo prever recursos para sua estocagem, gerenciamento, manipulação e análise.

Page 6: Geoprocessamento Parte1

Geoprocessamento

Três vis ões como s is tema

• Produção de mapas- Geração e vis ualização de dados

es pac iais

• Banco de dados espaciais- Armazenamento e recuperação de

.informação es pacial e tabular

• Análise espacial- .Combinação de informações es pac iais

S C O T L A N D

NO

RT

HE

RN

IR

EL

AN

D

I R

E L

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D

F R

A N

C E

FRANCE

CUMBRIA

NO

RT

HU

MB

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ND

DURHAM

TYNE AND WEAR

NORTH YORKSHIRE

LANCASHIRE WEST YORKSHIRE

HUMBERSIDE

LINCOLNSHIRE

NO

TT

ING

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MSH

IRE

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RK

SHIR

EMERSEYSIDE

CHESHIRE

CLWYDGWYNEDD

POWYS

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SHROPSHIRE

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FO

RD-

SH

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DE

RB

YSH

IRE

WARWICK- SHIRE

LEICESTERSHIRE

HEREFORD ANDWORCESTER

NORFOLK

SUFFOLK

CAMBRIDGE- SHIRE

ESSEX

GWENT

1 2

3

1. WEST GLAMORGAN2. MID GLAMORGAN3. SOUTH GLAMORGAN

OX

FO

RD

SHIR

E

KENT

EASTSUSSEX

WESTSUSSEX

SURREY

BERKSHIRE

HAMPSHIRE

ISLE OF WIGHT

DORSET

WILTSHIREAVON

SOMERSET

DEVON

CLEVELAND

GREATER MANCHESTER

NORTH-HAMPTON-

SHIRE

GLOUCESTER- SHIRE

ISLE OF MAN

HE

RT

FO

RD

SH

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SHIREHAM-

BUCK-ING- B

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RD

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LONDON

WEST

MIDLANDS

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E N G L I S H C H A N N E L

Bristol Channel

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I R I S H S E A

Cardigan Bay

Liverpool Bay

North C

hann

el

ATLANTIC OCEAN

The

Was

h

Newcastle upon Tyne

Carlisle Durham

Middlesbrough

Northallerton

Preston Wakefield

Hull

DearneManchester

Liverpool

CaernarfonMold Chester

Matlock

W. B

rid

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Norwich

Cambridge

Northam

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LeicesterBirmingham

StaffordShrewsbury

Llandrindod Wells

Carmarthen

Worcester

Swansea

Cardiff

NewportGloucester

Bristol Trowbridge

OxfordburyAyles-

Bedford

Hertford

Chelmsford

Maidstone

LewesChichester

Winchester

Dorchester

Taunton

Exeter

Truro

Newport

Douglas

Reading

KingstonuponThames

Lincoln

Ipswich

London

War-wick

NOTE:COUNTYMIDGLAMORGANNORTHUMBERLANDSURREY

Administrative CenterCardiffNewcastle upon TyneKingston

N

0 604020

604020

10

0 10

80 MI.

80 KM

ENGLAND AND WALES

Country Capital

Administrative Center

Page 7: Geoprocessamento Parte1

Geoprocessamento

– TECNOLOGIAS RELACIONADAS

CARTOGRAFIA COMPUTAÇÃO GRÁFICA (cad) DBMS OU SGBD SENSORIAMENTO REMOTO INTELIGĘNCIA ARTIFICIAL ESTATÍSTICA INFORMÁTICA

Page 8: Geoprocessamento Parte1

GeoprocessamentoO que há de especial com dados espaciais ?

• Localização geográfica–representar a superfície terrestre–relação espacial com outros dados–Armazenada em

•Sistema de arq. Convencionais•Bancos de dados objeto-relacionais

• Atributos des critivo–descrevem o fenômeno–representados num banco de dados

convencional

Page 9: Geoprocessamento Parte1

GeoprocessamentoO que há de especial com dados espaciais ?

• Correlação espacial–vizinhança - esperamos encontrar semelhantes

• Correlação entre variáveis–processos de formação e ocupação do espaço

• Correlação temporal–evolução dos dados espaciais

• Correlação topológica–relações espaciais entre dados

Page 10: Geoprocessamento Parte1

Geoprocessamento X SIG

• SIG é o sistema computacional que materializa os conceitos do geoprocessamento - capaz de processar dados gráficos e não gráficos (alfanuméricos), com ferramentas de análises espaciais e modelagens de superfícies.

• Outros sistemas de geoprocessamento:– AM (Automated Mapping)

– CAM (Computer Assisted Mapping)

Page 11: Geoprocessamento Parte1

Sistemas de Informação Geográfica

• Ambiente computacional para Geoprocessamento

• Integrar dados cartográficos, cadastrais, de sensores remotos, redes e modelos numéricos de terreno.

• Consultar, recuperar, visualizar, manipular e plotar o conteúdo de um banco de dados georeferenciado.

Page 12: Geoprocessamento Parte1

Estrutura de um SIG

Interface

Consulta e Análise Espacial

Entrada e Integr.Dados

VisualizaçãoPlotagem

Gerência Dados Espaciais

Banco de DadosGeográfico

Page 13: Geoprocessamento Parte1

Componentes de um SIG

• Hardware

• Software (programas aplicativos)

• Dados geográficos (mapas)

• Atributos descritivos

• Pessoas

Page 14: Geoprocessamento Parte1

SIG x CAD

• CAD: captura dados analógicos em formato digital– coordenadas de papel– regularidades nos objetos– desenhos sem atributos

• SIG: captura dados localizados na superfície da terra– projeções cartográficas– topologia do espaço– atributos descritivos

Angola

África do Sul

Page 15: Geoprocessamento Parte1

PARTE 1Definições

Modelagem de dados es pac iais Modelagem de dados es pac iaisModelagem cartográfica

Page 16: Geoprocessamento Parte1

O que é um mapa ?

• Mapa: modelos simplificados da realidade • Produção de um mapa

– definição de escala e projeção cartográfica– seleção dos elementos do mundo– classificação em grupos (e.g. tipos de solo)– simplificação de elementos gráficos– exagero de elementos importantes– simbologia para apresentar dados

Page 17: Geoprocessamento Parte1

Representações Computacionais do Espaço

• Objetos– Regiões poligonais

• “Topografias”– Superfícies– Imagens

Page 18: Geoprocessamento Parte1

Percepções do Espaço

Espaço como uma subdivisão planar

Espaço como uma superfície contínua

Page 19: Geoprocessamento Parte1

Percepções do Espaço

Espaço como uma superfície de decisão

Page 20: Geoprocessamento Parte1

Percepções do Espaço

Espaço como Clusters de Eventos

Page 21: Geoprocessamento Parte1

Percepções do Espaço

Espaço como um conjunto de células em evolução

Page 22: Geoprocessamento Parte1

Modelagem em Geoprocessamento

• Níveis de abstração• Mundo real: lotes, rios, terreno, precipitação• Conceitual: campos e objetos• Representação: matrizes x vetores• Implementação: R-trees, quad-trees

Mundo real

Universo Universo

Conceitual Represent. Implement.

Universo Universo

interface usuário

Page 23: Geoprocessamento Parte1

Universo do Mundo RealMapas Temáticos

• Distribuição espacial qualitativa de grandeza

• Domínio do atributo:–nominal: lista de valores

•mapa pedológico: {Ls, Li, Aq, Le}

–ordinal: escala de medida•mapa de classes de declividade: {0-5%, 5-10%, >30%}

Page 24: Geoprocessamento Parte1

Universo do Mundo RealMapas Numéricos (MNT)

• Distribuição espacial quantitativa da grandeza em estudo

• Domínio do atributo–intervalo: referência arbitrária

• altimetria, batimetria• temperatura em graus Celsius

–razão: referência natural• peso, distância• temperatura em graus Kelvin

Page 25: Geoprocessamento Parte1

Universo do Mundo Real Mapas Cadastrais

• Mapa contendo objetos geográficos individuais• Ex: mapas de países, lotes, propriedades rurais

PaísPIB

(Us$ bn)Pop

(milhões)

Argentina

Brasil 350

295 34

159

Chile 45 14

Page 26: Geoprocessamento Parte1

Universo do Mundo Real Mapas de Rede

• Mapas de objetos com topologia arco-nó–utilizado para redes conectadas

Hospital

p. 92-17-63

tr. 1567primária

Sub-estação

p 92-17-64

secun.cons. 019351

Page 27: Geoprocessamento Parte1

Universo do Mundo Real Imagens de Sensores Remotos

• Fontes: satélites, fotografias aéreas, radar

• Elemento de imagem (“pixel”) – proporcional à energia

eletromagnética refletida ou emitida por área da superfície terrestre

• CARACTERÍSTICAS IMPORTANTESCARACTERÍSTICAS IMPORTANTES● re solução e spe ctral ;re solução e spe ctral ;

● re solução e spacial ;re solução e spacial ;

● re solução te mporal;re solução te mporal;

● re solução radiomé tricare solução radiomé trica. .

Page 28: Geoprocessamento Parte1

Imagens - Aquisição de Informação

Radiação eletro-magnética

Page 29: Geoprocessamento Parte1

Espectro eletromagnético

Page 30: Geoprocessamento Parte1

Comportamento Espectral de Alvos e Sensores

2,62,42,22,01,81,61,41,21,00,80,60,40

10

20

30

40

50

60

%

Infra-vermelhopróximo

Infra-vermelhomédioVisível

Azu

l

Ver

mel

ho

Ver

de

1 2 3 4 5 7

1 2 3 SPOT

LANDSAT TM / EM+

1 2 3

4

CBERS CCD

1 2 3 4 IKONOSPan

Re

flect

ânc

ia

Comprimento de onda

Pan

8 - Pan - ETM+

Solo

Vegetação

Água

5 - Pan

4

Page 31: Geoprocessamento Parte1

Universo Conceitual• Campos (variáveis geográficas continuas)

–Mapa temático

–Modelo numérico terreno

–Imagem

• Objetos (variáveis geográficas discretas)

–Mapa Cadastral–Mapa de Redes

22

Lotes

geoid dono cadas IPTU22 Guimaraes C Bevilacqua 768

endereco

250186

Mapa Lotes

Page 32: Geoprocessamento Parte1

Universo de representaçãoPlano de

Informação

Represent.Geom.

Matricial Vetorial

é-um

is-represented-by

é-um

Page 33: Geoprocessamento Parte1

Universo de Representação Estruturas de Dados

• Vetoriais– ponto, arco, ilha, arco-nó-polígono– arco orientado-nó– grades triangulares– isolinhas, pontos cotados

• Matriciais– matrizes de inteiros– matrizes de ponto flutuante– matrizes de caracteres (bytes)

Le

Li

AqLs

Page 34: Geoprocessamento Parte1

Representações Computacionais de Mapas

Mapas temáticosMapas temáticos Arco-nó-polígonoArco-nó-polígono Matriz de índices

Mapas CadastraisMapas Cadastrais Arco-nó-polígonoArco-nó-polígono

Mapas de RedeMapas de Rede Arco-nóArco-nó

Modelos numéricos de Modelos numéricos de terrenoterreno

Grades triangulares e Grades triangulares e Isolinhas / pontosIsolinhas / pontos

Matriz de reaisMatriz de reais

ImagensImagens Matriz de bytesMatriz de bytes

VetorialVetorial MatricialMatricial

Page 35: Geoprocessamento Parte1

Universo da Implementação

• Estruturas de Dados utilizadas para construir um sistema de Geoprocessamento

• Envolvem decisões concretas no nível da programação

• Estrutura de dados e algoritmos de pesquisa e recuperação mais adequados com vistas a melhorar desempenho do sistema–Pontos - árvores K-D–Linhas e Polígonos - árvores R e R+–Imagens - árvores quaternárias

Page 36: Geoprocessamento Parte1

Organização de dados em um SIG

• Organização por níveis (ou planos) de informação

– cada nível = tipo específico de dado

• Atributos de mapas– armazenados em tabelas

div.política

elevação

rios

Page 37: Geoprocessamento Parte1

Problema Prático

• Alocação de um depósito de resíduos sólidos• Classe de dados geográficos

– Geolog ia: permeabilidade do solo a partir do grau de fraturamento

– Rede de drenagem: escoamento superficial– Lençol freático : escoamento sub-superficial– Declividade : inclinação do terreno a partir da altimetria– Us o da Terra: áreas de uso para residência, produção e

ocupação clandestina – área com uso atual– Rede viária: escoamento, logística– Solos : análise de permeabilidade– Cadas tro de lotes : indica ocupação– Setores cens itários : indica distribuição socioeconômica

Page 38: Geoprocessamento Parte1

Correspondência entre Universos Mundo Real *Conce itual Repres entação Implementação

Geologia Geo-campo - T Vetor e Matriz de inteiros

Polígonos 2D (R-Tree)Grid ret. (Quad-tree)

Rede de Drenagem Geo-campo - T Vetor Linhas 2D (R-Tree)

Lençol freático Geo-campo – N e T Matriz de reais e inteiros Grid ret. (Quad-tree)

Altimetria Geo-campo - N Vetor e Matriz de reais

Linhas 2D (R-Tree)Grid triang. (R-Tree)Grid ret. (Quad-tree)

Declividade Geo-campo – N e T Matriz de reais e inteiros Grid ret. (Quad-tree)

Imagem satélite Geo-campo - I Matriz de bytes Grid ret. (Quad-tree)

Uso da Terra Geo-campo - T Matriz de inteiros Grid ret. (Quad-tree)

Rede viária Geo-objeto - R Vetor Linhas 2D (R-Tree)

Solos Geo-campo - T Vetor e Matriz de inteiros

Polígonos 2D (R-Tree)Grid ret. (Quad-tree)

Cadastro de lotes Geo-objeto - C Vetor Linhas 2D (com R-Tree)

Setores censitário Geo-objeto - C Vetor Linhas 2D (com R-Tree)

* T= temático, N= numérico, I= imagem, C= cadastral, R= rede

Page 39: Geoprocessamento Parte1

Alocação de Resíduos Sólidos

• Como serão definidas as áreas de possível alocação de depósitos de resíduos sólidos?– Por restrições sobre as diferentes classes de dados

•Geologia: pouco fraturada•Solo: mais espesso•Lencol freático: mais profundo•Declividade: baixa•Acesso: próximo de estrada, distante de rios•Longe de zonas ocupadas

• Como essas restrições são expressas num modelo de dados ?

Page 40: Geoprocessamento Parte1

Evolução da GeoInformação

Mapear

LocalizarModelar

Gerenciar

Prever

Page 41: Geoprocessamento Parte1

Evolução da Geoinformação

• Mapear– Novos dispositivos de captura de dados (GPS)– Imagens de alta resolução

• Gerenciar– Bancos de dados geográficos– Modelos semânticos e interoperabilidade

• Localizar– Sistemas baseados em localização (LBS)– Gerência da informação distribuída

Page 42: Geoprocessamento Parte1

Evolução da Geoinformação

• Modelar– Construir descrições da realidade – Modelos semânticos, matemáticos, lógicos

• Prever– Incorporar a dimensão temporal– Construir cenários de mudança– Mudanças de uso do solo, população,

hidrologia, clima, agricultura

Page 43: Geoprocessamento Parte1

PARTE 1DefiniçõesModelagem de dados espaciais

Modelagem cartográfica Modelagem cartográfica

Page 44: Geoprocessamento Parte1

Processo de criação de um mapa

Page 45: Geoprocessamento Parte1

Conceitos de Geodésia• Datum planimétrico ou horizontal é composto por

uma superfície de referência posicionada em relação à Terra real;

• O procedimento prático de estabelecer uma referência geodésica começa com a seleção arbitrária de um ponto conveniente para o datum e de sua representação na superfície de um elipsóide escolhido

Page 46: Geoprocessamento Parte1

Conceitos de Geodésia• Datum planimétrico local

– SAD-69, Córrego Alegre, NAD-83, NAD-27

• Datum planimétrico global– WGS-84

• As coordenadas geográficas, na verdade, geodésicas, variam:– menos que 60m entre SAD-69 e Córrego Alegre– menos que 100m entre SAD-69 e WGS-84, no

território brasileiro

Córrego Alegre

SAD-69

Exemplo: Cicatrizes de escorregamentos em São Paulo (lat. 24o)

Page 47: Geoprocessamento Parte1

Conceitos de Geodésia

• Conclusões:–lembre que a variação das coordenadas

geográficas pode afetar a exatidão de sua base de dados

–use um SIG que saiba levar em conta essa variação de coordenadas

–saiba o que está medindo com um receptor GPS–tenha cuidado com a documentação de dados

compartilhados (importação e exportação)

Page 48: Geoprocessamento Parte1

Conceitos de Geodésia

• Datum altimétrico ou vertical–superfície de referência para a contagem das

altitudes (geóide)–rede de marégrafos faz medições contínuas para

a determinação do nível médio dos mares–adota-se um dos marégrafos como ponto de

referência do datum vertical–No Brasil usa-se o marégrafo de Imbituba, em

Santa Catarina

Page 49: Geoprocessamento Parte1

Projeções Cartográficas

• Impossível representar uma superfície curva num plano sem deformação, por isso apareceu o conceito de Superfíc ie de Projeção

• Superfície de Projeção é uma superfície desenvolvível no plano, capaz de representar um sistema plano de meridianos e paralelos sobre o qual pode ser desenhada uma representação cartográfica (carta, mapa, planta)

Page 50: Geoprocessamento Parte1

Projeções Cartográficas

• Uma projeção cartográfica determina a correspondência matemática biunívoca entre os pontos da esfera (ou elipsóide) e sua transformação num plano

• Sistemas de projeção resolvem as equações:

x = f1(φ,λ) y = f2 (φ,λ)

λ = g1(x,y) φ = g2(x,y)

Page 51: Geoprocessamento Parte1

Classes de Projeção

Projetada no Plano

Projetada no Cone

Projetada no Cilindro

Page 52: Geoprocessamento Parte1

Projeções Cartográficas• Sistema UTM – Universal Transversa de Mercator

Page 53: Geoprocessamento Parte1

Projeções Cartográficas• O sistema UTM é Universal, pois é aplicável

em toda a extensão do globo terrestre

• São 60 fusos de 6º de longitude (3º para cada lado do meridiano central)

• Em latitude os fusos são limitados ao paralelo 80º N e S.

• O cruzamento de equador com cada MC inicia-se a origem com 10.000.000 metros no eixo das ordenadas (NS) e de + 500.000 metros no eixo das abcissas (EW)

Page 54: Geoprocessamento Parte1

Carta Topográfica

Page 55: Geoprocessamento Parte1

Projeções Cartográficas

• Principais projeções no Brasil–UTM (Universal Transverse Mercator)

•cartas topográficas

–Mercator•cartas náuticas

–Cônica conforme de Lambert•cartas ao milionésimo•cartas aeronáuticas

–Policônica•mapas temáticos•mapas políticos

Page 56: Geoprocessamento Parte1

Integração de dados em SIG’s• Sistemas de referência

– fusos ou zonas UTM• criação de vários projetos• extensão de uma zona UTM

– faixas da cônica de Lambert 1:1.000.000

• criação de vários projetos• extensão de uma faixa

Lambert– como proceder no SIG?

(fonte: Maguire, Goodchild, Rhind, 1991)

Page 57: Geoprocessamento Parte1

• Cobertura dos dados–divisão por folhas do

mapeamento–divisão por distrito,

município ou estado–divisão por imagem de

satélite–SIG deve ser flexível e

permitir várias opções

(fonte: Maguire, Goodchild, Rhind, 1991)

Integração de dados em SIG’s

Page 58: Geoprocessamento Parte1

Integração com SR• Sensoriamento Remoto representa uma fonte única

de informação atualizada para um SIG?

• A união da tecnologia e dos conceitos e teorias de Sensoriamento Remoto e SIG possibilita a criação de sistemas de informação mais sofisticados

• A integração de imagens de satélite ou fotografias digitais à base de dados de um SIG depende fundamentalmente de uma etapa de correção geométrica.

Page 59: Geoprocessamento Parte1

Correção geométrica de imagens

• Importância– eliminação de distorções sistemáticas– estudos multi-temporais– integração de dados em SIG

• Requerimentos– conhecimento das distorções existentes– escolha do modelo matemático adequado– avaliação e validação de resultados

Page 60: Geoprocessamento Parte1

Registro de Imagens• O que é Registro (geo-referenciamento)? Transformação

(Lin x Col)Imagem ⇒ (X, Y) sistema referência

• Importância– eliminação de distorções sistemáticas

– análise de dados multi-temporais

– integração de imagens de diferentes sensores

– integração de dados em SIG

Page 61: Geoprocessamento Parte1

Registro: Qual o problema?

Identificar a transformação espacial T que modela a distorção entre os dados