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Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Toledo Especialização: GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO 1 GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Gestão e Experimentação Laboratorial

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Disciplina de Layout e Segurança de laboratório

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Especialização:GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO

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GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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Especialização:GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO

LABORATORIAL

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LABORATORIAL

MÁRIO KOJI TAGUCHI

-Engenheiro civil -Engenheiro de Segurança no Trabalho-Professor UFPR-Curitiba/PR

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Mário Koji Taguchi, MScEngenheiro Civil, UFPR 1983Engenharia de Segurança no Trabalho, UTFPR 2007Especialista em Projetos de Laboratório de Química e BiologiaEspecialista em Proteção Acústica de AmbientesEspecialista em Projetos de Estruturas e Patologia das Construções

Atual:

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Atual: �Engenheiro Civil da Prefeitura da Cidade Universitária da Universidade Federal do Paraná,PCU/UFPR, Centro Politécnico, Jd das Américas, Curitiba-PR

�Professor Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Toledo, jul/2010-fev/2012�Colaborador do EMECA/UFPR

[email protected]

[email protected]

� f: (41) 3361-3148 (PCU/UFPR)

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ETAPA -1:1. Ementa;2. Bibliografia;3. Avaliação;

Importância da gestão dos laboratórios: objetivos,

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4. Importância da gestão dos laboratórios: objetivos, alertas, causas de acidentes; como evitar acidentes como gestor; conhecimentos mínimos;

5. Resultados esperados;6. Visita ao laboratório da instituição.

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A SEGURANÇA EM LABORATORIOS DE QUÍMICA E MICROBIOLÓGICOS SOB ASPECTO CONSTRUTIVO

DISCIPLINA:SEGURANÇA E LAYOUT EM LABORATÓRIOS

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MÁRIO KOJI TAGUCHI

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� 1-Segurança em laboratórios químicos e microbiológicos.

� 2-Normas de segurança.

� 3- Legislação Brasileira e Segurança (NR´s)

� 4-Ações em caso de acidentes.

� 5-Otimização e planejamento de plantas laboratoriais.

6-Equipamentos dos laboratórios: cuidados a serem observados.

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� 6-Equipamentos dos laboratórios: cuidados a serem observados.

� 7-Armazenamento de Produtos Químicos.

� 8-Mapa de riscos.

� 9-EPC`s e EPI´s.

� 10-Atividade Prática Final:

� 10.1-Vistoria e verificação das conformidades nos projetos e de um ambiente construído.

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� CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. Interciência: Rio de Janeiro, 2001.

� ENVIRONMENTAL MANAGEMENT GUIDE FOR SMALL LABORATORIES. United States EPA - Environmental Protection Administrator. May 2000.

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States EPA - Environmental Protection Administrator. May 2000.

� PEREIRA, M. M., ESTRONCA, T. M. R., NUNES, R. M. D. R.. Guia de segurança no laboratório de química. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2006.

� NFPA 45 (National Fire Protection Association), 1998.

� NR 17- ERGONOMIA.Norma Regulamentadora.

� OLIVEIRA, W. P. Manual de segurança em laboratórios. 1987. PROLAB LTDA.

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Avaliação:Tema: Avaliação das Conformidades dos Laboratórios de Química, Biologia ou

Microbiologia ` convencionais ´ educacionais ou industriais. Constar:

1. Relatório fotográfico de estudo de caso (CASE) comentando erros, acertos e sugestões com embasamento técnico, no formato de trabalho científico padrão UTFPR Toledo (artigo): mínimo 15 fotos, máximo 15 páginas (só frente), máximo 10 MB.

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Entrega: dia 02 de junho 2012.

Equipes: não mais que 2 a 3 participantes.

Nota 0 a 10

Penalidade: -1 (1 ponto negativo) à cada dia de atraso.

Forma de entrega: via e-mail (pdf) e impresso encadernado:

[email protected]

Formatação: Consultar professores de Metodologia da Pesquisa

Nota: Não será aceito avaliação do mesmo laboratório entre as equipes, caso ocorra, ambos trabalhos terão avaliação ZERO.

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1. Antes de ir ao local, preparar a estratégia:

Preparar roteiro do relatório, elaborar cheklist dos itens mais importantes,perguntas sobre segurança existente, treinamento e reciclagem dos usuários...

- Solicitar autorização pelo responsável para visita ao laboratório e verificar seexiste alguma norma interna de segurança do usuário/visitante para adentrar;

2. Fazer uma vistoria minuciosa do local sobre os equipamentos coletivos de

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2. Fazer uma vistoria minuciosa do local sobre os equipamentos coletivos desegurança e suas condições ambientais atuais (se em boas ou más condições demanutenção). Fotografe tudo com autorização. Se acompanhados peloresponsável verifique a maneira como esta adentra e se comporta, se amanutenção estiver precária questione sobre esta falta, como são dispostos oudescartados os resíduos químicos, onde são lançados e quem os transporta, se háfiscalização sobre os descartes e disposição,..

3. Avaliem o laboratório com olhar técnico, descrevam, apontem falhas e acertos ecritiquem e dêem sugestões.

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INTRODUÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA SEGURANÇA

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INTRODUÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA SEGURANÇA

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Criar um ambiente laboratorial:

� - Organizado,

� - Disciplinado,

� - Seguro e

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� - Seguro e

� - Confortável.

Resultado:Favorece a credibilidade da instituição/empresa e de todos que lá trabalham.

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Robert Stephenson em seu discurso da posse presidência do Instituto dos Engenheiros Civis da Grã-Bretanha, 1850:

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¨...tenho esperança de que todos os acidentes e problemas que tem ocorrido nos últimos anos sejam registrados e divulgados...¨

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� Nada é tão ilustrativo para jovens e experientes como o estudo dosacidentes e sua correção.

� O diagnóstico desses acidentes e o entendimento do mecanismo de

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� O diagnóstico desses acidentes e o entendimento do mecanismo deocorrência é mais valioso que a descrição dos trabalhos bem sucedidos.

� Com esse objetivo nobre é que proponho a discussão e divulgação dessesproblemas através desta reconhecida instituição

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�Omissão + Ignorância + Falta de comprometimento = ERRO HUMANO

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� Não há justiça sem um advogado...� Não há segurança sem um engenheiro!

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= ERRO HUMANO

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- A limpeza não viu?- O usuário não viu?- A manutenção não viu?

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- A manutenção não viu?- Responsável pelo laboratório não percebeu?- Quem liberou o laboratório para o uso?- Onde estava o engenheiro viu?- De quem é a culpa?

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Ter liderança na gestão do laboratório: � Conhecer o laboratório (planejar);

� Conhecer normas e regulamentos vigentes (ciencia);

� Saber fazer (executar, exigir);

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� Saber fazer (executar, exigir);

� Fazer treinamentos e reciclagens (oportunidade);

� Aprender com as falhas (experiência);

� Implementar e melhorar os acertos (lições aprendidas);

� Dar exemplos de boa conduta (liderança);

� Dar importância a aqueles que fazem (incentivo profissional);

� Obter sugestões e melhoria contínua (aprendizado coletivo)...

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NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

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local de trabalho.

O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR.

NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em

consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.

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NR 17 - ERGONOMIA

Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir:

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Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir:

a) Proteção contra incêndio;

b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;

c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;

d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos;

e) Saídas;

f) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesseslocais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

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ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists: site: www.acgih.org

NFPA-45 – National Fire Protection Association

ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning

CBPMPR – Código de Prevenção de Incêndio, 2012

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¨…É fundamental conhecer as normas cabíveis e vigentes…e exigí-las! ¨

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“TUDO É VENENO. A DOSE CORRETA DISTINGUE UMVENENO DE UM REMÉDIO”

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PHILIPPUS AUREOLUS THEOPHRASTUS

BOMBASTUS- VON HOHENHEIM (=PARACELSUS)

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� Profissional deverá entender a importância da segurança física no projeto dos laboratórioscomo extensão ou complementação das EPC´s (equipamentos de proteção coletiva), comofundamento para evitar acidentes;

� Conhecer os princípios básicos da segurança em projetos de laboratórios;

� Conhecer os caminhos para obter informações específicas, estudá-las e aplicá-las em suavida profissional;

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vida profissional;

� Criar no profissional o senso crítico quanto a segurança coletiva dos laboratórios em quetrabalha ou gerencia;

� Aprofundar seus conhecimentos em segurança de laboratórios, questionando,implementando e exigindo cumprimento mínimos de segurança laboratorial...é a sua vidaem risco!

� Verificar as CONFORMIDADES NOS PROJETOS e LABORATÓRIOS EXISTENTES.� PRINCIPALMENTE: CUIDE DE SUA INTEGRIDADE

FÍSICA...POIS, VOCÊ É IMPORTANTE PARA SUA FAMILIA, AMIGOS E...SUBORDINADOS!

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VISITA AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA DA

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VISITA AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA DA UTFPR.

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ETAPA -2:1. Introdução: generalidades;2. O laboratório;3. Conhecendo a situação;4. Riscos gerais dos laboratórios (os possíveis de se prever);5. Como determinar os riscos;

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5. Como determinar os riscos;6. PPRA: finalidade, importância, quem participa na elaboração, estrutura ;7. Como ocorrem os acidentes;8. Lembretes;9. Regra geral de condutas do usuário;10. Identificação do Produto e Rotulagem;11. Avisos;

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` BRAIN STORMING ´

� O QUE VOCE ACHOU DA VISITA?� GOSTOU DO LABORATÓRIO? ACHOU BONITO?� ACHOU QUE ELA SE ENQUADRA DENTRO DAS NORMAS DE SEGURANÇA

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� ACHOU QUE ELA SE ENQUADRA DENTRO DAS NORMAS DE SEGURANÇA QUE VOCE CONHECE?

� TRABALHARIA NELA SEM QUAISQUER CONSTRANGIMENTOS?� TEM ALGUMA OBSERVAÇÃO A FAZER EM RELAÇÃO A SEGURANÇA?� O QUE VOCE MELHORIA NELA?

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Page 25: Gestão e Experimentação Laboratorial

CAP 1. INTRODUÇÃO : O LABORATÓRIO

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EXPLOSÃO, VAZAMENTOS, QUEIMADURAS, INTOXICAÇÃO,

FERIMENTOS, MORTES, ISOLAMENTO LOCAL, NEGLIGÊNCIA, CULPADOS,

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LOCAL, NEGLIGÊNCIA, CULPADOS, PERÍCIA, FALHA HUMANA, OMISSÃO, ERROS, FALHAS, PERDAS, RADIAÇÕES,

TÓXICOS, DOENÇAS...

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� O laboratório é um ambiente extremamente hostil;

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� Convivem no mesmo espaço equipamentos, reagentes,soluções, microorganismos, pessoas, papéis, livros, amostras,entre outros.

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� Os laboratórios são as partes mais importantes dos estabelecimentos de ensino,institutos de pesquisa e indústrias;

� São incontáveis os riscos de acidentes causados por exposição a agentes tóxicose/ou corrosivos, queimaduras, lesões, incêndios e explosões, radiações ionizantes eagentes biológicos patogênicos;

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agentes biológicos patogênicos;

� Dados estatísticos provam que a maioria dos acidentes em laboratórios ocorrempela imperícia, negligência e até imprudência dos técnicos (???);

� Existe, portanto, necessidade premente de se estabelecer nas indústrias,laboratórios de ensino e de pesquisa, normas mais rígidas de segurança; (só paraconstar)

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Page 29: Gestão e Experimentação Laboratorial

� Em geral, os profissionais de qualquer área não recebem, nas Universidades,instruções completas sobre normas de segurança do trabalho. Por ocasião daadmissão nas indústrias ou mesmo nas instituições científicas, são visadasespecialmente às condições técnicas do candidato e raramente é verificado seu nívelde conhecimento sobre segurança. Nestas condições, cabe ao chefe do laboratório aresponsabilidade de transmitir aos seus subalternos as técnicas corretas de trabalhoas atitudes que devem tomar para evitar possíveis acidentes. (só para constar)

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as atitudes que devem tomar para evitar possíveis acidentes. (só para constar)

� Normalmente as condições de trabalho são inseguras. Esse fato decorre da máutilização de espaços, do tipo de mobiliário, da disposição incorreta das instalações eda falta de equipamentos de proteção.

� Uma dificuldade bastante comum é que o laboratório, na maioria das vezes, émontado em local já construído; raramente constrói-se um edifício para ser usadoespecificamente como laboratório.

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* Todos os requisitos de segurança devem ser incluídos já na montagem dolaboratório e mesmo pequenos detalhes devem ser previstos no projeto inicial.Estudos sobre a topografia do terreno, orientação solar, ventos, segurança doedifício e do pessoal, distribuição e tipos de bancadas, capelas, estufas, muflas,tipos de piso, iluminação e ventilação devem ser especificamente dirigidos ao tipode laboratório;

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de laboratório;

� Muito importante no projeto é o estudo do local que será destinado aoalmoxarifado. Quando são negligenciadas as propriedades físicas e químicas dosprodutos químicos armazenados podem ser ocasionados incêndios, explosões,emissão de gases tóxicos, vapores, pós e radiações ou combinações variadasdesses efeitos.

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Page 31: Gestão e Experimentação Laboratorial

� No que tange a produtos químicos, é importante considerar não somente a suatoxicidade mas também a quantidade manipulada. Algumas drogas, por exemplo, sãoefetivas na cura de doenças até uma certa dosagem, que se excedida, podemprovocar efeitos nocivos. Compostos de mercúrio, arsênio e antimônio, que são

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provocar efeitos nocivos. Compostos de mercúrio, arsênio e antimônio, que sãoconsiderados pelos leigos como altamente venenosos, têm sido empregados notratamento de doenças.

GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Page 32: Gestão e Experimentação Laboratorial

QUÍMICO -> Reatividade do produto.

9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,

gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser

absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

FISICO->

9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar

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expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas

extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra som.

FISICO-QUÍMICO ->Reação violenta com outros produtos químicos

TÓXICOS -> Substância produz efeitos nocivos num organismo vivo ou ecossistema

BIOLÓGICOS->9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,

parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

32GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Page 33: Gestão e Experimentação Laboratorial

� Não há uma classificação única dos riscos tóxicos que contemple e

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� Não há uma classificação única dos riscos tóxicos que contemple e

esgote todos produtos químicos.

33GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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Como determinar os riscos?

- Tecnicamente legal: - Código de Prevenção de Incêndio da CBPMPR, 2012(Carga Térmica)

- NFPA-45 (Quantidade de produtos)

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- NR´s – Normas regulamentares (NR-9: Riscos de exposição aos agentes nocivos)

- Estas informações são importantes nos projetos de laboratórios, pois os projetos devem adequar as normas e regulamentos vigentes.

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Page 35: Gestão e Experimentação Laboratorial

NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

É o principal documento que relata os riscos do laboratório e as formas mais adequadas de prevenção.

9.1. Do objeto e campo de aplicação.9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de

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que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

A partir do PPRA serão desenvolvidos os projetos e demais precauções.

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Page 36: Gestão e Experimentação Laboratorial

9.2. Da estrutura do PPRA.

9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

b) estratégia e metodologia de ação;

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c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;

d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades

Sem o PPRA e seu conhecimento pelos gestores e usuários não há como entrar ematividade o laboratório sob grande risco de acidentes por desconhecimento.

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Page 37: Gestão e Experimentação Laboratorial

� Normalmente, as pessoas pensam que o grande fator que favorece a

ocorrência de um acidente é o erro humano, ou por deficiência técnica ou

por negligencia;

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por negligencia;

� Mas, esse, não é o principal fator, mas sim as deficiências no

gerenciamento é que levam, na maioria das vezes, a serem indicadas como

causa motivadora do acidente.

37GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Page 38: Gestão e Experimentação Laboratorial

� A saúde é um direito de todos, e para tê-la é necessário, entre outras coisas

trabalhar em condições dignas e saudáveis;

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� Aqui entram em cena os processos da qualidade construtiva e gerência do

laboratório, que devidamente aplicados, podem contribuir muito para essa

organização e disciplina, consequentemente para o conforto e segurança no

trabalho.

38GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Page 39: Gestão e Experimentação Laboratorial

1. A primeira regra é básica para qualquer trabalho em laboratório:nunca comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos durante a

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nunca comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos durante amanipulação de substâncias químicas;

2. Nunca se deve pipetá-las com a boca, nem tentar identificá-lasatravés do olfato.

39GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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3. Ao se trabalhar pela primeira vez com uma substância, devemos nosfamiliarizar com as suas características através da literatura a respeito;

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4. A armazenagem deve ser adequadamente ventilada;

5. Substâncias incompatíveis não devem ser armazenadas juntas;

40GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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6. A NBR 14.725 detalha o conteúdo da Ficha de Segurança de Produto Químico – FISQP;

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7. Exigir do fornecedor a ficha de segurança (FISPQ) do produto contendo dados sobre: identificação do produto e da empresa fornecedora ou fabricante;

41GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Page 42: Gestão e Experimentação Laboratorial

8. Produtos muito tóxicos devem ser guardados em armários fechados ou emlocais que sejam de acesso restrito;

9. Para prevenir reações entre produtos químicos, devemos observar para quenão ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrarias

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não ocorram misturas entre substâncias incompatíveis na lavagem de vidrariasou durante a segregação de resíduos para descarte.

10. Substâncias devem ser rotuladas, inclusive os resíduos segregados paradescarte apropriado;

42GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

Page 43: Gestão e Experimentação Laboratorial

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO, RÓTULOS:- NBR-7500 = ONU : Sinalização de Segurança;- NBR- 14725 : Regulamenta FISPQ – Ficha de Segurança dos Produtos Químicos;

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dos Produtos Químicos;- MSDS : Material Safety Data Sheet- NFPA -704 : Diagrama de Hommel

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1.6 Cuidados básicos na utilização dos produtos químicos

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No Brasil, a simbologia de risco está normatizada pela ABNT através da NBR7.500 e é a mesma adotada pela ONU em convenção internacional da qual opaís é signatário.

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Page 45: Gestão e Experimentação Laboratorial

Inflamabilidade4 - Abaixo de 23ºC3 - Abaixo de 38ºC2 - Abaixo de 93ºC1 - Acima de 93ºC

Riscos à Saúde4 - Letal3 - Muito Perigoso2 - Perigoso1 - Risco Leve

1.6.2 Rótulo de embalagensDIAGRAMA DE HOMMEL OU DIAMANTE DO PERIGO (Código NFPA 704)

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1 - Acima de 93ºC0 - Não queima

Reatividade4 - Pode explodir3 - Pode explodir com choque mecânico ou calor2 - Reação química violenta1 - Instável se aquecido0 - Estável

0 - Material Normal

Riscos EspecíficosOX - OxidanteACID - ÁcidoALK - Álcali (Base)COR - CorrosivoW - Não misture com água

45GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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1.6.3 Rótulo: Etiqueta Colorida a ser Preenchida

� Há ainda algumas regras a serem seguidas, como descrito abaixo, para realizar corretamente uma

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� Há ainda algumas regras a serem seguidas, como descrito abaixo, para realizar corretamente umarotulagem e identificação em produtos ou resíduos.�1 - A etiqueta deve ser colocada no frasco antes de se inserir o resíduo químico para evitar erros� 2 - Abreviações e fórmulas não são permitidas;� 3 -O Diagrama deve ser completamente preenchido, ou seja, os 3 itens (risco à saúde,inflamabilidade e reatividade) - consultar as fichas MSDS.� 4 - Se a etiqueta for impressa em preto e branco, esta deve ser preenchida usando canetas dasrespectivas cores do Diagrama.�5 - A classificação do resíduo deve priorizar o produto mais perigos do frasco, mesmo que esteesteja em menor quantidade.

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ESTES AVISOS E INSTRUÇÕES SALVAM VIDAS!

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ETAPA -3:

1. O que pensar na hora de projetar ou avaliar conformidades?;2. Orientações;3. Princípios da engenharia de segurança e arquitetura;4. Recomendações gerais de layout;5. Exigência e recomendações mínimas para os elementos constitutivos do

ambiente laboratorial;

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ambiente laboratorial;6. Equipamentos mínimos de segurança coletiva.

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CAP 2. A SEGURANÇA SOB ASPECTOS CONSTRUTIVOS

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NSTA – NACIONAL SCIENCE TEACHERS ASSOCIATIONACS – AMERICAN CHEMICAL SOCIETYNFPA – NACIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION

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� NÃO existem normas quer municipal, estadual ou federal, específica naelaboração de projetos de laboratórios de química, que direcione osprocedimentos mínimos quanto a elaboração de dimensionamentos de

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procedimentos mínimos quanto a elaboração de dimensionamentos deespaços, layouts, materiais de construção e segurança do ambiente detrabalho, fazendo com que as instituições interessadas criem suaspróprias normas de procedimentos.

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2.1 Objetivos:

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� Desenvolver procedimentos básicos para a elaboração de ante-projetos

e projetos, tendo em vista as particularidades construtivas visando o

conforto e a segurança dos usuários.

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2.2 Exigências mínimas para dimensionamento de ambientes

� Para salas de ciências e laboratórios (dupla utilização), é exigido no mínimo 5,6 m2 por aluno (60 ft²), segundo recomendações de [NSTA] e [ACS];

� Para laboratórios de pesquisa é exigido no mínimo 4,2 m2 por aluno (45 ft²),

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� Para laboratórios de pesquisa é exigido no mínimo 4,2 m2 por aluno (45 ft²), segundo recomendações de [NSTA] e [ACS];

� Deve-se prever como área de ocupação da bancada 90 cm por usuário.

56GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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1. Devem-se prever ¨ vida útil ¨dos laboratórios, para 5 a 10 anos deutilização;

2. Os laboratórios devem ser planejados para acomodar somente onúmero de usuários previstos;

2.3 Recomendações gerais para layout:

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número de usuários previstos;

3. O número de usuários determinará o número de postos de trabalho;

4. Devem ser tomadas precauções especiais contra vandalismo decomo proteção de ponto de gases, equipamentos e acessórioselétricos, e instalações hidráulicas;

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5. Se na sala de laboratórios os usuários forem ler ou executar tarefassobre as mesas ou bancadas, os pontos de gases, eletricidade,hidráulica e torres de armazenamento de substancias, deverãodistar no mínimo, além do comprimento médio do braço extendido;

6. Precauções especiais devem ser tomadas para as tubulações

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6. Precauções especiais devem ser tomadas para as tubulaçõeselétricas próximas aos locais de manipulação, onde existampossibilidades de serem atingidas por respingos ou derramamentode produtos químicos, entre elas, localizar à 30 cm acima dabancada e sob as bancadas.

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2.4.1 Portas

� Mínimo duas portas de saída para laboratórios com risco médio/alto, e risco baixo com mais de 100 m2, ou onde se

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médio/alto, e risco baixo com mais de 100 m2, ou onde se trabalha com gases sob pressão;

� Devem ser bem separadas com aberturas das folhas em direção as fugas. Não podem ser do tipo ¨ vai-e-vem ¨ nem ¨de correr ¨ (permissível);

� Dimensões mínimas de largura 90 cm e altura 210 cm;

� Todas as portas devem possuir visor na altura dos olhos, com no mínimo 40x20 cm;

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� Não devem ter maçanetas, para facilitar a entrada e saída com mãosocupadas, deve, se possível abri-las com o cotovelo ou pé.Idealmente devem ser providas com sistema anti-pânico;

� Para laboratórios de baixo risco as portas devem ter resistência ao

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� Para laboratórios de baixo risco as portas devem ter resistência aofogo de no mínimo RF>30 ( Resistência Mínima ao Fogo, em minutos,segundo NFPA 45, 1998), as demais devem obedecer as exigênciasmínimas de [1] e [2]. As portas comuns possuem RF de 5 à 8 minutos.

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PORTAS DE AÇO RF>180BARRAS ANTI-PÂNICO

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2.4.2 Janelas:

� Devem facilitar o acesso para a parte externa, como saídas de emergência eentrada pelos bombeiros e seus equipamentos, a cada um dos laboratórios;

� Devem ter largura mínima de 80 cm e altura mínima de 120 cm, e não devemser obstruídas por grades ou outros elementos;

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ser obstruídas por grades ou outros elementos;

� A distância vertical entre as janelas de um para outro pavimento devem ser nomínimo de 180 cm, para evitar a propagação de incêndio, ou laje em balançoentre pavimentos de no mínimo 120 cm;

� As esquadrias devem ser construídas em materiais incombustíveis;

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JANELAS, CAPELA E DUTO DE EXAUSTÃO, TUBULAÇÕES PINTADAS,ARMÁRIOS COM CHAVE, MATERIAIS INCOMBUSTÍVEIS E PRATELEIRAS EMCONCRETO, RESSALTO NAS BANCADAS, ESPAÇAMENTOS ENTRE BANCADASADEQUADOS

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JANELAS, PORTAS E CORTINAS EM POLIÉSTERINADEQUADAS

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� Cortinas devem ser evitadas, se forem imprescindíveis, devem ser confeccionadascom material incombustível, p.ex., fibra de vidro;

� Não devem permitir a entrada direta de raios solares, pois, muitos produtosquímicos são sensíveis ao calor e claridade, podendo se utilizar artifícios, p.ex.,como brise-soleil, persianas, películas de filmes, tratamento da superfície.

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� Nota do autor: Nenhuma das normas ou regulamentos fazem referência sobre otipo de abertura das janelas, porém, a de abrir `para fora ´ parece ser a maisconveniente quanto a segurança.

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Page 66: Gestão e Experimentação Laboratorial

2.4.3 Paredes:

� Devem possuir no mínimo RF>120, para laboratórios de pesquisa e RF> 180 para laboratórios didáticos;

� Evitar paredes divisórias parcialmente ou totalmente envidraçadas, devido a resistência ao fogo deste material (vidro comum) ser mínima, rompendo-se facilmente pelo aumento da temperatura;

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facilmente pelo aumento da temperatura;

� É recomendável pé-direito mínimo de 3 m;

� Os revestimentos das paredes e suas juntas, devem ser com materiais de fácil, limpeza, manutenção, descontaminação e duráveis;

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Page 67: Gestão e Experimentação Laboratorial

� Os revestimentos das paredes devem ser resistentes aos produtos químicos, e propagação de fogo, e ter condutividade elétrica para evitar eletricidade estática;

� Ter efeito estético e preferencialmente pintados ou revestidos com materiais de cor clara para melhorar a visualização das sinalizações e evitar a fadiga visual.

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cor clara para melhorar a visualização das sinalizações e evitar a fadiga visual.

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2.4.4 Pisos:

� Devem possuir resistência mecânica mínima de 300 kgf/m2 (NBR 6120, ABNT, 2001). Se houver possibilidade de utilização de equipamentos pesados o piso deverá ser dimensionado para suportá-los;

� Devem ter base rígida e pouco elástica para evitar vibrações;

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� O adequado revestimento dos pisos varia de acordo com as atividades que serão desenvolvidas no laboratório;

� Os revestimentos dos pisos e suas juntas devem ser com materiais de fácil limpeza, manutenção, descontaminação e duráveis;

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Page 69: Gestão e Experimentação Laboratorial

� Os revestimentos dos pisos devem ser resistentes a produtos químicos e propagação de fogo, e ter condutividade elétrica para evitar eletricidade estática;

� No encontro com as paredes devem possuir arestas curvas, para facilitar a limpeza;

� Ter capacidade antiderrapante, mesmo molhado.

� Nota do autor:

� 1) Não existe um material que atenda a todas as especificações de resistência

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� 1) Não existe um material que atenda a todas as especificações de resistência química, normalmente adotam-se os revestimentos cerâmicos, pois, estas dentre as demais é a que mais resiste à maioria dos produtos químicos, é que custo baixo, e permite fácil limpeza e descontaminação.

� 2) Não existem nos regulamentos nacionais e estrangeiras, especificações quanto ao GRAU DE RUGOSIDADE dos pisos antiderrapantes para laboratórios (estão em estudos a adequação dos índices de rugosidades de superfícies)

69GESTÃO E EXPERIMENTAÇÃO LABORATORIAL

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2.4.5 Teto:

� Devem possuir elevada resistência mecânica e pintados ou revestidos com material que possam ser facilmente limpos e evite propagação do fogo;

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� Devem ser pintados preferencialmente na cor branca ou clara, para melhorar o desempenho do sistema de iluminação e evitar a fadiga visual;

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>= 90 cm

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Detalhes construtivos de acordo com planejado e necessidades locais

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BANCADAS E BALCÕES:

�Devem ter superfície resistentes aos efeitos dos ácidos, bases, solventes, calor moderado e impermeáveis.�Devem permitir facilidade de limpeza. Na maioria dos casos os materiais recomendados são o granito, inóx ou cerâmica com juntas em epóxi;�Nota do autor: Aplicamos como teste pinturas a base de epóxi (amida e amina) e também borracha vulcanizada, porém, os resultados não foram satisfatórios e atualmente aplicamos como padrão os revestimentos cerâmicos que tem atendido

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atualmente aplicamos como padrão os revestimentos cerâmicos que tem atendido satisfatoriamente a necessidades da UTFPR, com rejuntes em massa epóxi (em Toledo foram aplicadas rejuntes a base de cimento).�Para a média brasileira a altura da bancada deve estar entre 80 e 90 cm (3,6 ft);�As bancadas/balcões bilaterais devem ser desencostadas das paredes nas duas extremidades, com espaço de pelo menos 1 m;�O layout deve prever espaço mínimo de 120 cm (54 ¨) entre bancadas onde os usuários trabalharão ¨costa-a-costa ¨.

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Page 73: Gestão e Experimentação Laboratorial

�Todas as bancadas devem possuir espaço mínimo entre elas de 90 cm;

�Os corredores internos entre bancadas para passagem de carrinhos devem possuirno mínimo espaço de 120 cm;

�Deve-se prever espaço para as pernas;

�As cadeiras devem ser ergonômicas, e os banquinhos indicados para uso esporádico(devem ser usados por no máximo meia hora).

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(devem ser usados por no máximo meia hora).

�As passagens entre bancadas devem ser tanto quanto possível em direção as saídasde fuga

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CORES NO LABORATÓRIO:

� Teto, paredes e mobiliário devem ser pintados em cores claras, preferencialmente branco ou creme, para facilitar a visualização de cartazes com indicações de segurança e não promover fadiga visual, bem como as tubulações de gases, líquidos, ar comprimido, etc de acordo com normas ABNT, NR´s do MTE e CBPMPR.

�Nota do autor: Foram aplicadas cores verdes claras nas paredes em laboratórios e a resposta visual emrelação a fadiga visual foi satisfatória entre os usuários, tendendo a serem mais aceitas que as coresbrancas ou cremes, porém, sempre cores foscas para evitar reflexão e ofuscamento.

ARMÁRIOS:

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ARMÁRIOS:

�Devem ser projetados para uma conveniente utilização e modificação;

�Prateleiras suspensas devem ser projetadas de forma facilmente acessível, evitando esforços dealongamento para se alcançar os reagentes, p.ex., pois, em caso de derramamento poderá ocorreracidentes;

�Passagens entre bancadas e armários devem ter em torno de 120 cm, não devendo ser menores que 90cm.

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Page 75: Gestão e Experimentação Laboratorial

Sistema elétrico:

� Devem ser dimensionadas para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5 à 10 anos;� Não devem ser negligenciados os procedimentos de manutenção preventiva;� Deve-se cuidar para alguns itens básicos como frequencia de desarme dos disjuntores, aquecimento detomadas e plugs, existencia de fio-terra em todos os equipamentos e monitoramento de sua medição, estadode conservação de tomadas e plugs, o uso de extensões devem ser evitados ou uso esporádico.� Em ambiente com atmosfera combustível, explosivas ou alta teor de umidade as luminárias deverão servedadas hermeticamente.

Sistema hidráulico:

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Sistema hidráulico:

� Devem ser dimensionadas para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5 à 10 anos;� Não devem ser negligenciados os procedimentos de manutenção preventiva;� Os materiais das tubulações de esgoto, conexões, pias e demais acessórios devem possuir resistênciaquímica para os produtos químicos que irão receber durante o descarte via pia.

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-Tomadas danificadas. Falta de Manutenção-Sóculo-Espaço para os pés-Faltam portas-Arestas piso-parede curva

-Torneira com acionamento com pulso ou braço (pedal?)-Tomadas acima da bancada-Placas de aviso

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�EXAUSTORES: Deverão ser dimensionados para mínimo de 10 renovações dear por hora, segundo recomendações da ASHRAE, devendo-se monitorar oruído provocado para que se enquadre na NR-15, MTE. Após as instalações dosexaustores, será necessário monitoramento dos níveis de voláteis, devendo seenquadrá-las nos níveis de tolerância exigidos pela NR 15, MTE, bem como avelocidade do ar à 1,5 m, não deverá ultrapassar os 0, 75 m/s, conforme exige a

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velocidade do ar à 1,5 m, não deverá ultrapassar os 0, 75 m/s, conforme exige aNR-15, MTE.

�LUMINÁRIAS: Em quantidades e especificações as lâmpadas deverãoobedecer a norma NBR 5413, ABNT, que prevê para laboratórios nível deiluminamento mínimo de 500 lux, ao nível da bancada em todos os postos detrabalho.

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�CHUVEIRO LAVA-OLHOS: devem ser instalados 1 (um) ponto de chuveiro e lava-olhos no interior do laboratório, próximo à saída de emergência, fazendo com que o percurso da vítima até este ponto seja inferior aos 15 m, exigidos pela NSTA e ACS. A alimentação hidráulica será independente de outros ramais, o piso cerâmico é antiderrapante e delimitado por faixa amarela.

�EXTINTORES: Serão instalados extintores a base de CO2 e PÓ QUÍMICO internamente ao laboratório, segundo exigências do CB/PMPR, para internamente ao laboratório, segundo exigências do CB/PMPR, para laboratórios.

�HIDRANTES: Somente serão empregados como auxiliar no combate ao fogo, visto que certos produtos químicos poderão reagir violentamente com a àgua, conforme CB/PMPR.

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Page 79: Gestão e Experimentação Laboratorial

-CHUVEIRO E LAVA-OLHOS-INSTRUÇOES DE USO

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-INSTRUÇOES DE USO-PROXIMO PORTA DE SAÍDA-DELIMITAÇÃO INEXISTENTE

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Extintores com instruções Hidrantes, rota de fuga e saída de emergência

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ETAPA-4-Armazenamento de resíduos

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�ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS QUÍMICOS: Preferencialmente externo aolaboratório com separação de acordo com incompatibilidades.

�DESCARTE DE RESÍDUOS: os produtos susceptíveis de neutralização químicaserão descartados via pia, os demais produtos serão armazenadosprovisóriamente nos armários de resíduos em embalagens adequadas erotuladas de acôrdo com o DIAGRAMA DE HOMMEL (NFPA 45, 1998), eseparados por incompatibilidades. O descarte via pia obedecerá as exigência doCONAMA, IAP e demais regulamentos. O transporte será feito por empresas

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CONAMA, IAP e demais regulamentos. O transporte será feito por empresascredenciadas e a disposição em locais próprios devidamente regulamentados ouincineração.

�CAPELAS E ESTUFAS: serão instaladas próximas as janelas para melhorventilação e a velocidade do ar de face deverá obedecer a normas específicas.

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Disposição inadequada de resíduos

Disposição de gases inadequados

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Uso inadequado dos espaçosDivisórias inadequadas

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SUGESTÕES DE MELHORIA NO LABORATÓRIO VISITADO

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� Exaustão permanente do local de armazenamento de produtos químicos e de resíduos. Solução: ventilação mecânica (para 10 trocas por hora) ou natural, este com fluxo permanente de corrente de ar, através de blocos de vidros vazados ou venezianas de alumínio.

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alumínio.

� Exaustão das salas de aulas (laboratório). Solução: ventilação mecânica (para 10 trocas por hora) ou natural, este com fluxo permanente de corrente de ar (ventilação cruzada).

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� Armazenamento dos produtos e resíduos fora das proximidades da sala de aula em ambientes isolados ou externos.

� Transporte e disposição adequada dos resíduos químicos em aterros para estes fins, de acordo com normas, regulamentos ambientais e de transporte. Como Toledo não possui este tipo de transporte seria interessante construir depósito de resíduos externo.

� Sala de permanência dos técnicos em laboratórios isolados ou em ambientes não contaminados por gases ou odores.

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não contaminados por gases ou odores.

� Borda das bancadas deverão possuir mínimo de 5 mm de ressalto (houve erro de execução), para evitar escorrimento de produtos e atingir usuários ou tomadas locadas na borda.

� Portas deverão possuir RF>180 e dotadas de barras anti-pânicos.� Deverão possuir no mínimo 2 portas de saídas com 120 cm.

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�Janelas `de abrir para fora´com dimensões mínimas de 80x120cm e sem grades ou impedimentos, facilitando evacuação e entradade bombeiros.

� Chuveiros lava-olhos, deverão possuir instalações hidráulicasindependentes das demais.

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independentes das demais.

� Extintores de CO2 e PQ, deverão ser instalados dentro dos recintosde aula e próximo as portas de saídas.

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EPI´s, EPC´s e outros cuidados:

Os equipamentos de segurança coletiva e as disposições construtivas necessitam complementação com o uso de:

-EPI´s (equipamentos de proteção individual),

-Higiene,

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-Placas de avisos, instruções, gerenciamento do perigo,

-Conscientização dos usuários aos perigos expostos em laboratórios,

-Delimitação das áreas de riscos através de Mapas de Risco.

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O exposto refere-se aos projetos profissionais que venho desenvolvendo desde 2006,em uso nos laboratórios da UTFPR e UFPR.

Porém, muito ainda há para se pesquisar e aprender para melhorar as condições deconforto, funcionalidade e segurança dos usuários dos laboratórios de química(tendendo a estender aos laboratórios de biologia e micro-biologia).

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Sugestões práticas da vida cotidiana de cada professor, laboratorista ou estudante,será de enorme importância para a melhoria da segurança coletiva de nossaUniversidade.

Portanto, serão aceitos quaisquer contribuições para que possamos inserir nospróximos projetos de laboratórios das instituições e para as APO (Avaliações PósOcupação).

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APOIO TÉCNICO

� ¨CÓDIGO DE PREVENÇÃO DE INCENDIOS ¨da CB/PMPR (Corpo de Bombeiros Policia Militar do Paraná), 2012.� NR-5 : COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA� NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS� NR 17- ERGONOMIA.Norma Regulamentadora, MTE.� NFPA 45 (National Fire Protection Association), 1998.� NSTA (American Science Teachers Association): site: www.NSTA.org� ACS (American Chemical Society): site: www.ACS.org� ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists: site: www.acgih.org� ASHRAE - AmericanAmericanAmericanAmerican SocietySocietySocietySociety ofofofof Heating,Heating,Heating,Heating, RefrigeratingRefrigeratingRefrigeratingRefrigerating andandandand AirAirAirAir----ConditioningConditioningConditioningConditioning

LIVROS RECOMENDADOS:� FURR, A KEITH. Livro ¨HANDBOOK OF LABORATORY SAFETY ¨, 5 th edition. 2000. CRC Press.� OLIVEIRA, Wilson Pinto de. Livro ¨MANUAL DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS ¨. 1987. PROLAB LTDA.� OLIVEIRA, Wilson Pinto de. Livro ¨MANUAL DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS ¨. 1987. PROLAB LTDA.� Profa. Dra. Mary Santiago Silva: ¨ Segurança Química em Laboratórios ¨. Instituto de Química - UNESP – Araraquara. junho 2002.� LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.). Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública.

Ed. M.S., p.31-56, 1998. ISBN: 85-85471-11-5� Seguridad Y Condiciones de Trabajo en el Laboratorio. Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo

(Sobre biosegurança, química e radioisótopos)� Laboratory Waste Management. A Guidebook .ACS Task Force on Laboratory Waste Management� CIENFUEGOS, F. Segurança no Laboratório. Interciência: Rio de Janeiro, 2001.� ENVIRONMENTAL MANAGEMENT GUIDE FOR SMALL LABORATORIES. United States EPA –

Environmental Protection Administrator. May 2000.� PEREIRA, M. M., ESTRONCA, T. M. R., NUNES, R. M. D. R.. Guia de segurança no laboratório de química.

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 2006.� D. A. PIPITONE. Safe storage of laboratory chemicals, 2nd edition, John Wiley & Sons, 1991

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ATITUDES DO GESTOR: EXEMPLO ATRAVÉS DE PROJETO DE REFORMA DE UM

LABORATÓRIO DE QUÍMICA DE PESQUISA

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LABORATÓRIO DE QUÍMICA DE PESQUISA

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ANTES: ANÁLISE DAS CONDIÇÕES LOCAIS

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AÇÕES: PROJETO PROPOSTO

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�Cont...

� Deve-se acrescentar, no mínimo, 1 m2 por aluno (10 ft²), como espaço para armazenamento de resíduos, segundo recomendações da NSTA;

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� Por razões de segurança deve-se limitar em 24 alunos por sala, segundo recomendações de [NSTA] e [ACS].

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� Um aviso, além do Mapa de Risco, (elaborado pela CIPA) deve ser colocadopara prevenir as brigadas de incêndio quanto ao risco e uso de proteção individual.

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Agradeço a todos os presentes...

Em especial ao professor Dr. RICARDO ZARA, coordenador destaimportante especialização, pela oportunidade em poder explanar tãovalioso tema de aplicação cotidiana por nós professores, alunos epesquisadores...a quem temos e teremos a responsabilidade dasegurança dos usuários dos laboratórios sob nossa responsabilidade.

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...e também ao PCU/UFPPR – Prefeitura da Cidade Universitária daUniversidade Federal do Paraná que cedeu-me para ministrar estasaulas para o Curso de Especialização em Gestão e ExperimentaçãoLaboratorial.

...aos envolvidos neste curso de especialização.

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