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Guimaraes Rosa 3º B

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Apresentação Guimaraes Rosa - CVP

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  • 1.

2. N ome:Joo Guimares Rosa N ascimento: 27/06/1908 N atural: Cordisburgo MG M orte: 19/11/1967

  • F ilho de um comerciante do centro-norte de Minas
  • C ursou Medicina em Belo Horizonte.
  • T rabalhou em vrias cidades do interior de Minas Gerais, onde tomou contato com o povo e o cenrio da regio, to presentes em suas obras. Autodidata, aprendeu alemo e russo, e tornou-se diplomata, trabalhando em vrios pases.
  • V eio a ser Ministro no Brasil, no ano de 1958, e chefe do Servio de Demarcao de Fronteiras, tratando de dois casos muito crticos de nosso territrio: o do Pico da Neblina e das Sete Quedas.
  • S eu reconhecimento literrio veio mesmo na dcada de 50, quando da publicao de Grande Serto: Veredas e Corpo de Baile , ambos de 1956. Eleito para ocupar cadeira na Academia Brasileira de Letras no ano de 1963, adiou sua posse por alguns anos. Tomando posse no ano de 1967, morreu trs dias depois, vtima de um enfarte.

3.

  • C ARACTERSTICAS LITERRIAS
  • D estaque dentro do Modernismo
  • C ria palavras, transformando e renovando radicalmente o uso da lngua
  • T ermos coloquiais tpicos do serto, aliados ao emprego de palavras que j esto praticamente em desuso
  • U so constante de onomatopias e aliteraes.
  • P alavras como "refrio", "retrovo", "levantante", "desfalar", etc., ou frase brilhante como: "os passarinhos que bem-me-viam
  • C ostumes sertanejos e a paisagem enfocados sob todos os seus aspectos, so mostrados como uma unidade, cheia de mistrios e revelaes em torno da vida

4. P RINCIPAIS OBRAS R omances .Grande Serto: Veredas (1956). C ontos .Sagarana (1946);.Corpo de Baile (1956); .Primeiras Estrias (1962); .Tutamia Terceiras Estrias (1967); .Estas Estrias (1969);.Ave, Palavra (1970). 5. S AGARANA

  • L ivro de estria de Guimares Rosa
  • P ublicado em 1946
  • P ossui 9 contos:
  • - O Burrinho Pedrs
  • -A Volta do Marido Prdigo
  • -Sarapalha
  • -O Duelo
  • - Minha Gente
  • -So Marcos
  • -Corpo Fechado
  • -Conversa de Bois
  • -A hora e Vez de Augusto Matraga

6.

  • Traz o universo do serto
  • Uso do hibridismo
  • Oralidade do narrador
  • Foco narrativo em 3 pessoa
  • Tempo sob o psicolgico do personagem
  • Interior de Minas Gerais
  • Histrias ligadas entre si
  • Ditados e provrbios
  • A hora e vez de Augusto Matraga, mais importante conto

7. Tive medo. Sabe? Tudo foi isso: tive medo! Enxerguei os confins do rio, do outro lado. Longe, longe, com que prazo se ir at l? Medo e vergonha. (...) Tinha ouvido dizer que, quando canoa vira, fica boiando, e bastante a gente se apoiar nela, encostar um dedo que seja, para se ter tenncia, a constncia de no afundar (...) E o canoeiro me contradisse: Esta das que afundam inteira. canoa de peroba. Canoa de peroba e de pau-dleo no sobrenadam... Me deu uma tontura. O dio que eu quis: ah, tantas canoas no porto boas canoas boiantes (...) e a gente tinha escolhido aquela... At fosse crime, fabricar dessas, de madeira burra! G rande Serto: Veredas 8.