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Comemora-se o Halloween em 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos há mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta que, para assustar os mortos que vagavam nesta época do ano, colocavam objetos assustadores nas portas de suas casas como abóboras luminosas enfeitadas, caveiras, etc. A comemoração foi designada Dia das Bruxas por ser uma festa pagã, e os que comemoravam a data foram, anos mais tarde, perseguidos pela Inquisição (a Inquisição era um tribunal da Igreja Católica que perseguia todas as pessoas consideradas uma ameaça para a Igreja, por não cumprirem as suas leis). A Igreja Católica criou assim o «Dia de Finados» (2 de Novembro) com a intenção de diminuir a importância das festas pagãs. Atualmente é uma festa aceite por todos, especialmente popular nos países de língua inglesa. As crianças, e não só, mascaram-se de bruxas, zombies, vampiros, caveiras, e batem às portas dos vizinhos pedindo «doçura ou travessura» e acabam a noite com sacos cheios de doces. Entre nós (em Portugal) é no ‘Dia de Todos os Santos’ que as crianças saem bem cedo de casa para pedir o ‘pão por Deus’. Regressam à casa com os sacos cheios de fruta da época, bolachas, doces, rebuçados e dinheiro, depois de terem rezado o ‘pai nosso’ em todas as portas por onde passaram. Este dia é também conhecido por ‘Dia dos Bolinhos’ – ao chegarem junto às casas vão dizendo ‘bolinhos, bolinhós, para mim e para vós’. Hoje em dia existe ainda em algumas aldeias esta tradição. A abóbora – Carving Pumpkins – remonta ao século XVIII. Um ferreiro irlandês chamado Jack, foi conivente com o diabo e foi-lhe negada a entrada no céu. Ficou a deambular pela terra e, por isso, pediu ao diabo alguma luz. O diabo deu-lhe uma brasa de carvão ardente, que ele colocou dentro de um nabo que apanhara. Jack O’Lanterns é um ferreiro errante, uma alma condenada. Assim, os aldeões na Irlanda tinham a esperança de que com a lanterna à janela manteriam o vagabundo à distância. Quando milhões de irlandeses emigraram para a América não encontraram nabos e decidiram utilizar as abóboras.

Halloween

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Comemora-se o Halloween em 31 de outubro, véspera do Dia de

Todos os Santos há mais de 2500 anos.

Surgiu entre o povo celta que, para assustar os

mortos que vagavam nesta época do ano, colocavam

objetos assustadores nas portas de suas casas

como abóboras luminosas enfeitadas, caveiras, etc.

A comemoração foi designada Dia das Bruxas por

ser uma festa pagã, e os que comemoravam a data foram, anos

mais tarde, perseguidos pela Inquisição (a Inquisição era um

tribunal da Igreja Católica que perseguia todas as pessoas

consideradas uma ameaça para a Igreja, por não cumprirem as

suas leis). A Igreja Católica criou assim o «Dia de Finados» (2 de

Novembro) com a intenção de diminuir a importância das festas

pagãs.

Atualmente é uma festa aceite por todos, especialmente popular

nos países de língua inglesa. As crianças, e não só, mascaram-se de

bruxas, zombies, vampiros, caveiras, e batem às portas dos

vizinhos pedindo «doçura ou travessura» e acabam a noite com

sacos cheios de doces.

Entre nós (em Portugal) é no ‘Dia de Todos os Santos’ que as

crianças saem bem cedo de casa para pedir o ‘pão por Deus’.

Regressam à casa com os sacos cheios de fruta da época, bolachas,

doces, rebuçados e dinheiro, depois de terem rezado o ‘pai nosso’

em todas as portas por onde passaram. Este dia é também conhecido

por ‘Dia dos Bolinhos’ – ao chegarem junto às casas vão dizendo

‘bolinhos, bolinhós, para mim e para vós’. Hoje em dia existe ainda

em algumas aldeias esta tradição.

A abóbora – Carving Pumpkins – remonta ao século XVIII. Um ferreiro

irlandês chamado Jack, foi conivente com o diabo e foi-lhe negada a

entrada no céu. Ficou a deambular pela terra e, por isso, pediu ao diabo

alguma luz. O diabo deu-lhe uma brasa de carvão ardente, que ele colocou

dentro de um nabo que apanhara. Jack O’Lanterns é um ferreiro errante,

uma alma condenada. Assim, os aldeões na Irlanda tinham a esperança de

que com a lanterna à janela manteriam o vagabundo à distância. Quando

milhões de irlandeses emigraram para a América não encontraram nabos e

decidiram utilizar as abóboras.

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Baseado numa ideia da professora Rosa Fernandes