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Esse nome vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota viajantes, aqueles que ‘passam adiante’. Isto porque os israelitas por um tempo realmente levaram uma vida nômade. Você encontrará um registro completo sobre a vida dos hebreus na Bíblia . Lá estão registrados toda sua peregrinação, sua moral, costumes, leis e história religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo,a crença em um único Deus verdadeiro. Podemos dividir a história dos hebreus em 3 etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e governo dos reis.

Hebreus fenicios e persas

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Page 1: Hebreus fenicios e persas

Esse nome vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota viajantes, aqueles que ‘passam adiante’. Isto porque os israelitas por um tempo realmente levaram uma vida nômade.

Você encontrará um registro completo sobre a vida dos hebreus na Bíbl ia. Lá estão registrados toda sua peregrinação, sua moral, costumes, leis e história religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo,a crença em um único Deus verdadeiro.

Podemos dividir a história dos hebreus em 3 etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e governo dos reis.

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Até o século XIX, o Antigo Testamento (Bíblia Hebraica) era visto como uma narrativa fiel da história desse povo;

As pesquisas arqueológicas dos séculos XX e XXI, no entanto, demonstram cada vez mais que tais textos são literários e teológicos, mas nem sempre históricos;

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Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram líderes políticos, que eram encarados como o “pai” da comunidade.

O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia.

Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a Palestina (terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra Prometida confiando na promessa de seu único Deus Jeová de levá-los a uma terra que emana ‘leite e mel’.

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Era dos Patriarcas (Abraão, Isaac, Jacó);Êxodo – fuga da escravidão (!) no Egito,

liderada por Moisés Era dos Juízes (Gideão, Sansão, Jefté etc.); Monarquia unida (Saul, David, Salomão); Cisma (divisão) – Reino de Israel (norte) e Reino de

Judá (sul); Diáspora (dispersão) – dominação babilônica (século

VI a.C.) e, depois, quando da dominação romana (século I d.C.);

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EgitoEgito

DeltaDeltado Nilodo Nilo

Mar MediterrâneoMar Mediterrâneo

Mar VermelhoMar Vermelho

CanaãCanaã

Mt. SinaiMt. Sinai

TradicionalTradicionalRota do Rota do ÊxodoÊxodoNASA Photo

© EBibleTeacher.com

Península Península do Sinaido Sinai

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Os fenícios viveram ao norte da Palestina, na região que hoje compreende o Líbano;

Viviam em cidades independentes (cidades-Estado), como Biblos, Tiro, Sidon;

Excelentes navegantes e comerciantes (os primeiros a dedicarem-se ao comércio internacional), fundaram colônias por todo o Mediterrâneo (inclusive na Espanha); a principal dessas colônias foi Cartago (atual Tunísia).

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Como o comércio era a principal atividade fenícia, a elite daquelas cidades eram os navegadores e comerciantes – tais grupos dominavam a política (tassalocracia);

Para facilitar as trocas comerciais, os fenícios simplificaram as escritas conhecidas no Oriente Médio e criaram um alfabeto de 22 letras, adaptado, posteriormente, por gregos e romanos, gerando o atual alfabeto latino.

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AlfabetoCuneiforme

Letras (30)

(Ugarit)

Hieróglifos

Ideogramas

1400 a.C.3500 a.C.

FeníciaEgito

Sumérios, Acadianos, Babilônicos

Escrita Cuneiforme

350 Caracteres

AlfabetoLinear

Letras(22)

1100 a.C.

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A Pérsia ficava a leste da Mesopotâmia (atual Irã);

Sua civilização foi fruto da fusão de dois povos: os persas (sul) e os medos (norte), por volta de 600 a.C.;

A partir do século VI a.C., os persas estabeleceram um dos maiores impérios da Antiguidade, que englobava o Egito, a Turquia, a Palestina, a Síria, a Mesopotâmia, a Pérsia e o norte da Índia.

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Seus principais imperadores (chamados de xás, do persa shah) foram Ciro I (559-529 a.C.), Cambises (529-522 a.C.) e Dario I (512-484 a.C.);

Seu expansionismo foi barrado pelos gregos no século V a.C. (Guerras Médicas); acabaram sendo conquistados por Alexandre Magno, em 330 a.C.;

A economia do Império Persa era agrícola, mas o comércio era facilitado pelas várias estradas, construídas pelos xás (“governar é construir estradas”).

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O grande império era dividido em províncias (satrapias), comandadas por governantes de confiança (sátrapas, do persa xšaθrapāvan, ou seja, protetor do poder real);

Havia também fiscais reais, que vigiavam os governadores, chamados os “olhos e ouvidos do rei”.

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A religião persa, o mazdeísmo, é um monoteísmo dualista: apesar de existir uma divindade do bem (Ormuz ou Ahura-Mazda), há outra do mal (Arimã); por ter sido pregada pelo profeta Zaratustra (Zoroastro, em grego), a religião é chamada também de zoroastrismo;

Os persas acreditavam em anjos e demônios, na vinda de um salvador, no juízo final e na ressurreição dos mortos (crenças que, através do judaísmo, passaram ao cristianismo).