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• Esfera líquida do planeta Sólido (Geleiras) Gasoso (Vapor d`água) Líquido Mares Oceanos Rios Lagos Lençois Subterrâneos HIDRO GRAFIA ÁGUA DESENHO (Desenho da água sobre a superfície terrestre) 71% Líquido 29% Sólid o HIDROGRAFIA

Hidrografia Geral e do Brasil

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Hidrografia Geral e do Brasil

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Page 1: Hidrografia Geral e do Brasil

• Esfera líquida do planeta Sólido (Geleiras)

Gasoso (Vapor d`água)

Líquido Mares

Oceanos

Rios

Lagos

Lençois Subterrâneos

HIDRO GRAFIA

ÁGUA DESENHO

(Desenho da água sobre a superfície terrestre)

71%

Líquido

29% Sólido

HIDROGRAFIA

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O Ciclo Hidrológico

Page 3: Hidrografia Geral e do Brasil

O Ciclo Hidrológico

Page 4: Hidrografia Geral e do Brasil

Volume Estimado de Água na Terra

Page 5: Hidrografia Geral e do Brasil

Composição das Águas Continentais

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Reservas de Águas Doces no Planeta

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Permanência da Água nos Reservatórios

Page 8: Hidrografia Geral e do Brasil

Reservas de Água Doce

Page 9: Hidrografia Geral e do Brasil

Desigualdade no Acesso à Água Potável

Page 10: Hidrografia Geral e do Brasil

Distribuição dos Recursos Hídricos por Continente

Page 11: Hidrografia Geral e do Brasil

(Oceanografia)

Potamografia – estudo das águas “doces”

Rios Lagos Lençóis Subterrâneos

Talassografia – estudo das águas salgadas

Oceanos {

Mares {

Imensas porções de águas salgadas que cercam os continentes.

Porções do oceano situadas junto ou dentro dos continentes.

Page 12: Hidrografia Geral e do Brasil

Características dos Oceanos PACÍFICO1. Localizado entre a porção ocidental da América e as porções

orientais da Ásia e Oceania2. É o maior os oceanos, abrange uma área aproximada de 180

milhões km2

Área superior a todos os continentes somados

3. Nele encontramos um imenso número de ilhas e arquipélagos, com destaque:PolinésiaMicronésiaMelanésia

4. Nele encontramos as maiores fossas do planetacom destaque:Marianas – 11.033mMindanao – 10.990m

Page 13: Hidrografia Geral e do Brasil

Características dos Oceanos ATLÂNTICO1. Localizado entre a porção oriental da América e a porção

ocidental da Europa e África.2. Segundo maior oceano do, com cerca de 87 milhões de

Km2.

3. Nele surge inúmeras ilhas: Açores, Ascensão,Santa Helena,Fernando de Noronha,Madeira.

4. Nele também encontramos grandes fossas, como exemplo:Milwaukee – 9460 mVirgens - 8526mPorto Rico – 8320m

Page 14: Hidrografia Geral e do Brasil

5. Esse oceano é cortado pela DORSAL DO ATLÂNTICO

Imensa cordilheira submersa que se formou a partir do derramamento magmático e movimento das placas tectônicas oceânicas, a exemplo da sul-americana e da africana.

6. Apresenta grande destaque econômico. Pois serve de elo entre as maiores economias do mundo: América Anglo-Saxônica e Europa Ocidental.

Características dos Oceanos

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Características dos Oceanos ÍNDICO1. Localizado entre o sul da Ásia, leste da África e oeste da Oceania

2. É o mais tropical dos oceanos.

3. Terceiro maior oceano com cerca de 77 milhões de Km2.

4. Apresenta grande importância econômica em função do grande fluxo de petroleiros oriundos do Oriente Médio.

5. Seu relevo é pouco acidentado e sua maior profundidade é a fossa de Java, com 6650m.

6. Apresenta as maiores médias térmicas entre os oceanos:

Maior evaporação e por conseguinte maior salinidade.

OBS: O nome desse oceano é decorrente deste banhar todo o litoral indiano.

Page 16: Hidrografia Geral e do Brasil

Características dos Oceanos ÁRTICO1. Localizado no extremo norte do planeta.2. Banha o norte da América, da Europa e da Ásia3. Apresenta cerca de 15 milhões de Km2

4. É o menor dos oceanos5. A comunicação com o oceano Pacífico se faz através do Estreito

de Bering6. Durante quase todo o ano suas águas se apresentam congeladas,

formando:

BANQUISAS = Imensos blocos de água gelada que circula na porção superficial das correntes marítimas.

ICEBERGS = Imensos blocos de gelo que se desprendem da calota polar ártica, das altas latitudes das terras boreais e da Antártida e, circulam pelos oceanos.

Page 17: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de mares Abertos ou costeirosAbertos ou costeiros: São aqueles que se comunicam diretamente

com os oceanos:Mar das Antilhas Mar da China Mar do NorteMar da Arábia

Interiores ou MediterrâneosInteriores ou Mediterrâneos: Localizam-se no interior do continente, mantendo contato com as águas oceânicas por meio de estreitos ou canais:Mar Vermelho Mar Mediterrâneo Mar NegroMar Báltico

Fechados ou isoladosFechados ou isolados: Localizam-se no interior do continente e não se comunicam do outros mares ou oceanos:Mar de Aral Mar Cáspio Mar Morto

Page 18: Hidrografia Geral e do Brasil

Os Oceanos

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Page 20: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de Mares

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Mar de Aral: degradação ambiental

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Mar de Aral: degradação ambiental

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Mar de Aral: degradação ambiental

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Mar de Aral: degradação ambiental

Page 25: Hidrografia Geral e do Brasil

Passagens Oceânicas Estratégicas

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Canal do Panamá

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Canal do Panamá

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Canal do Panamá

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Canal do Panamá

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Canal do Panamá

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Canal do Panamá

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Canal do Panamá

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Canal de Suez

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Canal de Suez

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Page 37: Hidrografia Geral e do Brasil
Page 38: Hidrografia Geral e do Brasil

Subdivisão dos maresGolfo é um mar que adentra muito no

continente, com formato de grande cavidade.

Baía é um pequeno Golfo

Enseada é uma pequena baía

Page 39: Hidrografia Geral e do Brasil

Esquema da subdivisão dos maresReentrâncias:

Mar

GolfoBaíaEnseada

Porção continental

Page 40: Hidrografia Geral e do Brasil

Características das águas oceânicasSalinidade – Maior ou menor quantidade de sais nas águas do mar.

Estima-se que existe 35g de NaCl para cada 1000g da água.

TemperaturaA salinidade Taxa de evaporaçãomarinha, varia Precipitaçãoem função Região de Desembocadura

Presença de geleiras

Page 41: Hidrografia Geral e do Brasil

Características das águas oceânicas1. As águas oceânicas são diferentes das águas dos

rios.

2. O mar se constitui de uma solução altamente complexa de minerais, sais e matéria sólida em suspensão.

3. Dos minerais mais encontrados nas águas marinhas, destaca-se o NaCl, porém, também estão presentes:

Cloreto de MagnésioSulfato de MagnésioSulfato de Cálcio

Page 42: Hidrografia Geral e do Brasil

Características das águas oceânicas

MÉDIA DE MINERAIS DAS ÁGUAS

Tipo de Água Carbonatos Sulfatos Cloretos

Marinhas 0.2% 10% 8%

Fluviais 80% 13% 7%

Fonte: Lucci. Alian Alabi. Geografia: O homem no Espaço Global. Pg337

Page 43: Hidrografia Geral e do Brasil

Características das águas oceânicas

Salinidade dos Mares

Mar Percentual de Salinidade

Negro 1.5g/l

Báltico 2gl/l

Vermelho 4gl/l

Morto 40g/l

Fonte: Lucci, Elian Alabi. Geografia: O homem no Espaço Global.

MAR MORTO

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MAR MORTO

Page 45: Hidrografia Geral e do Brasil

MAR MORTO

Page 46: Hidrografia Geral e do Brasil

Características das águas oceânicas Densidade1. A água do mar é mais densa que a dos rios

Consequência da maior concentração de sais minerais.

A densidade varia em função da salinidade e da profundidade.

Quanto maior a salinidade e a profundidade, maior a densidade

Page 47: Hidrografia Geral e do Brasil

Características das Águas OceânicasTemperatura Varia em função da taxa de radiação

LatitudeFatores de variação da radiação

Profundidade

Latitude: Quanto mais próximo do Equador, maior a radiação e maior a absorção de energia.

Profundidade: Quanto maior a profundidade, menor a temperatura.

Page 48: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS)

Ondas ou Vagas : São movimentos superficiais produzidos pelos ventos ao tocar a superfície da água produz ondulações que, segundo a intensidade do vento podem converter-se em ondas.

Podemos classificar as ondas em:Marulhos – Ondas lentas e Onduladas.Vagalhões ou Vagas forçadas – Ondas violentas e cavadas.

Page 49: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS)Partes de uma Onda:

Crista Crista

Cavado

Comprimento

Altura

Ventos

Cavado

Page 50: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) - TsunamisMaremotos: Causados a partir do movimento

das placas tectônicas, no assoalho oceânico, ou pela ocorrência de fenômenos atmosféricos de grande intensidade (furacões/tufões).

Tsunamis: Gigantescas ondas formadas a partir de atividades vulcano-tectônicas submarinas.

Page 51: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) - Tsunamis

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MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) - Tsunamis

Page 53: Hidrografia Geral e do Brasil

TSUNAMI NO OCEANO ÍNDICO - 2004

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TSUNAMI NO OCEANO ÍNDICO - 2004

Page 55: Hidrografia Geral e do Brasil

Banda Aceh – Malásia Dez/2004 (antes e depois)

Page 56: Hidrografia Geral e do Brasil

Kalutara – Sri Lanka – Dez/2004 (antes e depois)

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TSUNAMI - OCEANO ÍNDICO2004

Page 58: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS)

MarésSão oscilações verticais periódicas que o nível das águas marinhas apresentam.

São movimentos consequentes da atração gravitacional exercida pela Lua e pelo Sol, em relação à Terra.

Page 59: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS)

Tipos de Marés {De Águas Vivas (Sizígia): grandes amplitudes (Luas Nova/Cheia).

De Águas Mortas (Quadratura): pequenas amplitudes (Luas Crescente/Minguante).

Page 60: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS)

Tipos de Marés:1. SIZIGIA (“Águas Vivas”) = Ocorre nos períodos de

Lua Nova e Lua Cheia:

Lua CheiaLua Nova

SOL

Page 61: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARE (MARÉS)

2.QUADRATURA (“Águas Mortas”) = Ocorre nos períodos de Lua Quarto Crescente e Quarto Minguante

Lua ¼ Minguante

SOL

Lua ¼ Crescente

Page 62: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS)

Obs: A Lua influência muito mais as marés em detrimento ao Sol, pois encontra-se muito mais próxima da Terra.

A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS DAS MARÉS:

1. Orientação para chegada e saída das embarcações nos portos.

2. Fonte de renda para população litorânea, de baixo poder aquisitivo, que vivem da coleta de moluscos e caça de caranguejos e siris.

3. Produção de energia maremotriz.

Page 63: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (MARÉS)Obs: Só é possível obter energia maremotriz em

regiões onde as variações das marés são superiores a 5m de altura. É uma forma dispendiosa e pouco eficaz de produção de energia.

A França é o único país da atualidade que faz uso da energia maremotriz.

No Brasil só seria possível utilizar essa energia no litoral maranhense, onde as marés sobem cerca de 7,8m.

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MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (CORRENTES)

A existência das correntes marítimas está ligada ao movimento de rotação.

Os ventosFatores que influenciam

Temperaturas a direção das correntes A

Salinidade Marítimas O Relevo

Submarino

Page 65: Hidrografia Geral e do Brasil

Correntes MarítimasNo contexto da Geografia, as correntes marítimas

são os movimentos mais importantes que as águas oceânicas apresentam.

Dá-se o nome de correntes marítimas aos deslocamentos das águas oceânicas cuja velocidade seja superior a doze milhas marítimas por dia. (Uma milha marítima corresponde a 1.852m).

São considerados rios submarinos, pois seguem trajetos bastante regulares e apresentam características físicas bem definidas.

Page 66: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (CORRENTES)

Podem ser:Quentes: Oriundas da zona equatorial.

Ex.: Guianas e Gulf Stream.Frias: Oriundas das regiões polares.

Ex.: Labrador e Humboldt.As correntes marítimas são fundamentais para o estudo do

clima, pois seus deslocamentos interferem na umidade, temperatura e chuvas.

Para alguns países essas correntes são fundamentais, como é o caso da Noruega, Peru e Japão, fortes produtores de peixes. Além de amenizar o clima de outros países do norte Europeu, a exemplo da Irlanda.

Page 67: Hidrografia Geral e do Brasil

MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (CORRENTES) – no Mundo

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MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (CORRENTES) – na América

Page 69: Hidrografia Geral e do Brasil
Page 70: Hidrografia Geral e do Brasil

O Efeito CoriolisOs ventos alísios deslocam-se, em geral, para

o oeste, em função do movimento de rotação da Terra, e, com isso, deslocam as correntes marítimas do Hemisfério Sul no sentido anti-horário e, as do Hemisfério Norte, no sentido horário; porém, na verdade, os ventos não se deslocam de forma curvada e, sim, retilínea.

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RELEVO SUBMARINO - Representação

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RELEVO E VIDA SUBMARINA

Page 73: Hidrografia Geral e do Brasil

RELEVO SUBMARINO – Margem Continental Plataforma Continental

1. Profundidade entre 0 e 200m.

2. Corresponde ao prolongamento submerso dos continentes.

3. Recebe sedimentos de origem continental, transportado das terras emersas.

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RELEVO SUBMARINO – Margem Continental4. Local de concentração de cardumes.

5. Por ter pequena profundidade em média, a luz solar consegue penetrar totalmente, favorecendo o processo de fotossíntese e a formação de plâncton.

6. Importante área de lazer.

7. Região de exploração do petróleo e gás natural.

OBS: Em função da grande importância econômica, os países estendem suas jurisdições territoriais até os limites da plataforma continental.

Page 75: Hidrografia Geral e do Brasil

RELEVO SUBMARINO – Margem Continental Talude Continental

1. Profundidade entre 200 e 2000m.2. Região mais íngreme do relevo submarino.3. Corresponde à zona batial ou hipoabissal

dos biogeógrafos.

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RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico Região Pelágica

1. Profundidade entre 2000 e 5000m.2. Corresponde a cerca de 80% da área total dos oceanos3. Considerada assoalho das bacias oceânicas

Nela encontramos as Dorsais

Cordilheiras que se formam a partir do derramamento magmático, pois, nessa região ocorrem zonas divergentes e convergentes de placas tectônicas, a exemplo dorsal Meso-Atlântica.

Page 77: Hidrografia Geral e do Brasil

RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico Zona Abissal ou abismal

1. Profundidades superiores a 5000m.2. Considerada região abiótica.3. Nela encontramos as fossas oceânicas,

formadas pelos deslizamento de uma placa tectônica sobre outra.

4. Os sedimentos encontrados nessa região são finíssimos, correspondendo aos restos de esqueletos, microorganismos e lama.

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CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO

Page 79: Hidrografia Geral e do Brasil

Buracos Azuis

Page 80: Hidrografia Geral e do Brasil

A configuração de uma praia

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A configuração de uma praia

Page 82: Hidrografia Geral e do Brasil

DIREITO E TERRITÓRIO MARÍTIMO

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DIREITO E TERRITÓRIO MARÍTIMO

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O MAR BRASILEIRO

Page 86: Hidrografia Geral e do Brasil

A AMAZÔNIA AZUL

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Page 88: Hidrografia Geral e do Brasil

LIN

HA

DE

BA

SE

LIN

HA

DE

BA

SE

PRAIA

ESPAÇO AÉREO NACIONAL ESPAÇO AÉREO INTERNACIONALESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL

ALTO-MAR

12 MN ( ± 22 Km)

MAR TERRITORIAL

12 MN ( ± 22 Km)

ZONA CONTÍGUA

ÁGUAS JURISDICIONAIS

200 MN( ± 370 Km)

PLATAFORMA CONTINENTAL

PC ESTENDIDA

150 MN

( ± 278 Km)

188 MN( ± 348 Km)

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

350 MN( ± 648 Km)

LIMITE DE PLEITO DE EXTENSÃO DA PCLIMITE DE PLEITO DE EXTENSÃO DA PC

Page 89: Hidrografia Geral e do Brasil
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O PETRÓLEO NO ATLÂNTICO SUL

Page 91: Hidrografia Geral e do Brasil

O PRÉ-SAL

SEGURANÇA DO PRÉ-SAL

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BACIAS HIDROGRÁFICAS - Elementos

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Bacia Hidrográfica - delimitação

Page 94: Hidrografia Geral e do Brasil

Elementos de um Vale Fluvial

Page 95: Hidrografia Geral e do Brasil

Elementos de um Curso Fluvial

Nascente ou cabeceira – onde o rio nasce;Foz ou desembocadura – onde o rio desemboca. Pode

ser do tipo delta, estuário e mista.Confluência ou junção – local onde o rio se lança em

outro.Montante – é a parte do rio em direção à nascente a

partir de um determinado ponto.Jusante – é a parte do rio em direção à foz a partir de

um determinado ponto.Margem – é a faixa de terra marginal às águas do rio.Leito – trecho recoberto pelas águas ao se escoarem.Talvegue – é a parte mais profunda do leito fluvial.

Page 96: Hidrografia Geral e do Brasil

Elementos de um Curso Fluvial

Curso – canal de escoamento que se estende desde a nascente até a foz. É o caminho percorrido pelas águas.

Meandro – curva no traçado do rio.Interflúvio ou divisor de água ou linha de crista – são

as partes mais elevadas do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para diferentes bacias.

Débito, descarga ou vazão – quantidade de água que um rio escoa em um ponto qualquer de seu curso.

Vertentes – laterais dos vales fluviais.Vale – parte que se estende de um interflúvio a outro.

Page 97: Hidrografia Geral e do Brasil

Regime Fluvial

Resulta de uma série de fatores naturais, como o clima, a vegetação, o tipo de solo, etc. Dentre todos, o clima é o que exerce maior influência.

Por regime fluvial entende-se a variação sazonal ou periódica do volume de água do rio.

Os regimes fluviais podem ser de dois tipos:Perene: existe circulação de água no leito

(vazão) o ano todo.Intermitente: quando o rio seca, durante um

determinado período do ano.

Page 98: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de Regimes Fluviais ( de acordo com a origem das águas)

Periglacial – É o regime dos rios que devem sua existência ao derretimento das neves das regiões polares (altas latitudes), que ocorre no verão.

Nival ou Alpino – As cheias ocorrem na primavera e são ocasionadas pelo derretimento da neve nas altas montanhas (independentemente da latitude).

Page 99: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de Regimes Fluviais

Pluvial – Quando a variação do volume das águas está sob a influência direta da quantidade do chuva que o rio recebe. Entre os principais regimes pluviais podem se destacar:

Equatorial – chuvas abundantes durante o ano todo, apresentando uma curta estação seca.

Tropical – possuem variação acentuada em seu débito. As cheias são no verão.

Subtropical – apresentam um débito mais constante durante o ano, ocorrendo cheias em um curto período do verão.

Semi-árido – devido à inexistência de um período regular de chuvas e à seca prolongada, a maioria dos rios de regime semi-árido tem como característica a intermitência de seus cursos.

Page 100: Hidrografia Geral e do Brasil

Rio Meândrico

Page 101: Hidrografia Geral e do Brasil

Evolução dos Meandros

Page 102: Hidrografia Geral e do Brasil

REDE HIDROGRÁFICA

Page 103: Hidrografia Geral e do Brasil

Drenagem e Topografia

Page 104: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de Vales

Page 105: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de Vales

Page 106: Hidrografia Geral e do Brasil

Vale Tectônico

Page 107: Hidrografia Geral e do Brasil

Vale Glacial

Page 108: Hidrografia Geral e do Brasil

Terraços Fluviais

Page 109: Hidrografia Geral e do Brasil

Terraços Fluviais

Page 110: Hidrografia Geral e do Brasil

O Processo Erosivo Remontante

Page 111: Hidrografia Geral e do Brasil

Erosão Remontante – captura fluvial

Page 112: Hidrografia Geral e do Brasil

Torrentes

Page 113: Hidrografia Geral e do Brasil

Nível de Base - Geral

Page 114: Hidrografia Geral e do Brasil

Nível de Base - Local

Page 115: Hidrografia Geral e do Brasil

Desembocadura (Foz) – Estuário e Delta

Page 116: Hidrografia Geral e do Brasil

Grandes Deltas do Mundo

Page 117: Hidrografia Geral e do Brasil

Processo de Sedimentação

Page 118: Hidrografia Geral e do Brasil

Tipos de Drenagens

Exorréica: quando as águas têm como destino o oceano.

Endorréica: os rios deságuam num lago ou mar interior.

Criptorréica: a drenagem é realizada subterraneamente, total ou parcialmente.

Arréica: quando as linhas da drenagem de uma região são temporárias (efêmeras), devido à rápida infiltração, em terrenos de grande permeabilidade, ou por causa da alta taxa de evaporação (desertos).

Page 119: Hidrografia Geral e do Brasil

BACIAS HIDROGRÁFICAS - Mundo

Page 120: Hidrografia Geral e do Brasil

RIOS MAIS EXTENSOS DO MUNDO

Page 121: Hidrografia Geral e do Brasil

BACIAS HIDROGRÁFICAS - Brasil

Page 122: Hidrografia Geral e do Brasil

BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

Page 123: Hidrografia Geral e do Brasil

BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

Page 124: Hidrografia Geral e do Brasil

Bacias Hidrográficas Brasileiras

Page 125: Hidrografia Geral e do Brasil

Caracterização das Bacias Hidrográficas: Amazônica

É a maior bacia do mundo. Drena cerca de 6,5 milhões de km², dos quais 3,9 milhões situados no Brasil. Além do Brasil, banha: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia.

Os formadores da Bacia Amazônica são: Cordilheira dos Andes (oeste), Planalto das Guianas (norte) e Planalto Central (sul). É uma bacia de planície e oferece 20.000 km de percurso navegável, apesar da navegação ser pouco aproveitada. Mesmo sendo de planície, boa parte dos afluentes do Amazonas apresenta trechos encachoeirados nos planaltos, o que confere grande potencial hidráulico.

Page 126: Hidrografia Geral e do Brasil

Encontro dos Rios Negro e Solimões

Page 127: Hidrografia Geral e do Brasil

Encontro entre os rios Negro e Solimões -AM

Porto de Manaus

Margem do Rio Negro em Manaus

Page 128: Hidrografia Geral e do Brasil

Rio Negro em Manaus-AM

Page 129: Hidrografia Geral e do Brasil

Rio Negro em Manaus-AM

Page 130: Hidrografia Geral e do Brasil

Foz do Rio Amazonas - PA

Page 131: Hidrografia Geral e do Brasil

Estuário do Rio Amazonas-PA

Page 132: Hidrografia Geral e do Brasil

Pororoca

Page 133: Hidrografia Geral e do Brasil

Fenômeno da Pororoca

Page 134: Hidrografia Geral e do Brasil

Bacia Amazônica - Elementos

Page 135: Hidrografia Geral e do Brasil

Drenagem e Degraus da Vegetação Amazônica

Page 136: Hidrografia Geral e do Brasil

Usina de Belo Monte-PA (em implantação)

Page 137: Hidrografia Geral e do Brasil

Usina de Belo Monte-PA (em implantação)

Page 138: Hidrografia Geral e do Brasil

Usinas do Rio Madeira-RO (em implantação)

Page 139: Hidrografia Geral e do Brasil

Caracterização das Bacias Hidrográficas: Tocantins-Araguaia

É a maior bacia totalmente brasileira e a terceira em potencial hidroelétrico, após a Amazônica e a do Paraná. Possui a segunda maior usina totalmente brasileira, Tucuruí, situada no curso inferior do rio Tocantins (PA), que abastece com energia os grandes projetos minerais da Amazônia (Carajás, Albrás, etc.).

Page 140: Hidrografia Geral e do Brasil

Vista Parcial do Rio Tocantins

Page 141: Hidrografia Geral e do Brasil

Vista Parcial do Rio Araguaia

Page 142: Hidrografia Geral e do Brasil

Ilha do Bananal, no Rio Araguaia: maior ilha fluvial do mundo

Page 143: Hidrografia Geral e do Brasil

Ilha do Bananal

Page 144: Hidrografia Geral e do Brasil

Caracterização das Bacias Hidrográficas: São Francisco

Drena cerca de 645 mil km² e é a segunda maior bacia totalmente brasileira. Além de apresentar grandes quedas-d’água e bom aproveitamento hidrelétrico (Usinas de Três Marias, Paulo Afonso, Sobradinho, de Xingó, etc.).

O Rio São Francisco possui um longo trecho navegável (Pirapora/MG-Juazeiro/BA) e desempenha importante papel regional no povoamento e na agropecuária realizados ao longo de seu curso e proximidades. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais (Serra da Canastra) e deságua no Atlântico, onde serve de divisa entre Alagoas e Sergipe.

No passado, desempenhou importante papel na expansão da pecuária e na integração nacional (Sudeste-Nordeste).

Page 145: Hidrografia Geral e do Brasil

Vista Parcial do Cânion do São Francisco - Sergipe

Page 146: Hidrografia Geral e do Brasil

Vista Parcial do Cânion do São Francisco - Sergipe

Foz do Rio do São Francisco – entre SE e AL

Page 147: Hidrografia Geral e do Brasil

Caracterização das Bacias Hidrográficas: Platina

Drena cerca de 17% do território brasileiro e é formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Banha terras do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Bacia do Paraná – é uma bacia planáltica com grande potencial hidrelétrico e a mais aproveitada no Brasil para a produção de eletricidade. Nela está situada a maior usina hidrelétrica no mundo, em operação (Itaipu), um consórcio binacional entre Brasil e Paraguai. A maior parte da energia consumida nas regiões Sudeste e Sul é oriunda da bacia do Paraná. Apesar de planáltico, o rio Paraná apresenta um longo trecho navegável (Urubupungá-Guaíra).

A bacia do Paraná se transformou, com a implantação da hidrovia Tietê-Paraná, na espinha dorsal do Mercosul, isso só foi viabilizado com a construção das eclusas de Três Irmãos e Jupiá, que integra cinco estados brasileiros (PR, SP, MG, GO, MS) e os parceiros do Mercosul.

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Vista Parcial do Rio Paraná (Foz do Iguaçu - PR

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Vista Parcial das Cataratas do Iguaçu – Rio Paraná

Page 150: Hidrografia Geral e do Brasil

Usina Hidrelétrica de Itaipu

Page 151: Hidrografia Geral e do Brasil

Caracterização das Bacias Hidrográficas: Platina

Bacia do Paraguai – bacia de planície que banha a planície do Pantanal; é utilizada principalmente pela navegação em território brasileiro e paraguaio. O principal porto é o de Corumbá (MS). Pelo rio Paraguai, o Brasil escoa principalmente minério de manganês e produtos agropecuários.

Bacia do Uruguai – drena cerca de 3% do território brasileiro. O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS), e serve de divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Argentina, Argentina e Uruguai. O curso superior do rio Uruguai é de planalto com aproveitamento hidrelétrico, e o curso inferior é de planície e navegável. O aproveitamento econômico desta bacia é pouco expressivo.

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Vista Parcial do Rio Paraguai

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Vista Parcial do Rio Uruguai

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Hidrelétricas no Brasil

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Hidrovias e Portos Brasileiros

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Hidrovias do Mercosul

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Hidrovia Tietê-Paraná

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Esquema de Eclusa

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Eclusa de Três Irmãos – Rio Tietê

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Bacias Hidrográficas Nordestinas

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Vistas Parciais do Rio Parnaíba

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Transposição do São Francisco - projeto

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Hidrografia de Pernambuco

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LAGOS

Consistem em massas líquidas envolvidas por terras, encontradas no interior dos continentes.

Lagos de águas doces: são os mais comuns. Geralmente alimentado por rios perenes. Ex.: Tanganica (África).

Lagos de águas salgadas: constituem fundos de antigos mares. Ex.: Aral (Usbequistão / Tadjiquistão).

Lagoas: são lagos costeiros formados a partida consolidação de restingas e isolamentos de antigas enseadas e baías. Ex.: Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ).

Lagunas: são lagos costeiros onde ocorre o contato entre águas doces (fluviais) e salgadas (do mar). Ex.: “Lagoa” dos Patos (RS).

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Tipos de Lagos – de Falha

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Tipos de Lagos - Vulcânico

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Tipos de Lagos - de Geleira

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Tipos de Lagos – de Represa

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Complexo Lagunar – Sul do Brasil

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GELEIRAS

Formam-se quando o frio intenso e prolongado solidifica as águas nas altas latitudes e nas altas montanhas.

Continentais (Inlandsis): se formam em áreas de altas latitudes, independentemente do nível topográfico: Ex.: Groenlândia e Antártida. Dão origem aos icebergs, nas faixas litorâneas.

De Montanha: a altitude é o fator determinante. Ex.: Andes, Montanhas Rochosas, Alpes, Himalaia.

Oceânicas (banquisas): são temporárias, devido aos períodos de aquecimento/resfriamento das águas oceânicas, nas altas latitudes, ao longo do ano.

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Geleira Continental e Icebergs

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Icebergs

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Banquisas

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ÁGUAS SUBTERRÂNEASo Lençóis Freáticos: corresponde ao volume de

águas que infiltram no solo, se acumulando no subsolo, próximo à superfície. Essas águas, bastante exploradas para o consumo, podem conter toxinas oriundas das atividade agrícolas e industriais, bem como contaminantes de vazadouros do escoamento de dejetos e de fossas sépticas.

o Aquíferos: são reservatórios subterrâneos localizados a centenas de metros de profundidade e que apresentam enorme volume de água. A maioria ainda não está contaminada.

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Lençol D’água

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Água Infiltrada

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Aquíferos Brasileiros

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Aquífero Guarani

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Caracterização do Aquífero GuaraniO Aquífero Guarani é o maior manancial de água

doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).

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Aquífero Guarani - em perspectiva

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Caracterização do Aquífero GuaraniSua maior ocorrência se dá em território

brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).  É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).

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Aquíferos Alter do Chão

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O Aquífero Alter do Chão é o que apresenta o maior volume de água potável do mundo. A reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá e tem volume de 86 mil km³ de água doce, o que seria suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes, ainda de acordo com a pesquisa. Um novo levantamento, de campo, deve ser feito na região para avaliar a possibilidade de o aquífero ser ainda maior do que o calculado inicialmente pelos geólogos.

Em termos comparativos, a reserva Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água potável que o Aquífero Guarani - com 45 mil km³ de volume -, até então considerado o maior do país e que passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai.

Caracterização do Alter do Chão

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O Litoral Brasileiro

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O Litoral Brasileiro

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Características dos “Litorais” Brasileiros - Setentrional

Litoral Norte – é também chamado de Litoral Setentrional e se estende da foz do rio Oiapoque, ou cabo Orange (PA), ao cabo de São Roque (RN). Seu primeiro trecho estende-se da foz do Oiapoque ao delta do rio Parnaíba. É um litoral de terras baixas e sedimentares. No Amapá, o litoral é pantanoso e aparecem inúmeras lagunas, em um terreno argiloso e com mangues. A foz do rio Amazonas é importante acidente desse litoral, apresentando inúmeras ilhas, destacando-se a de Marajó, com 47.964 km², a de Caviana e de Mexiana. No litoral do Pará e Maranhão, a linha costeira é mais recortada, aparecendo pequenas falésias. O destaque desse trecho litorâneo é o Golfão Maranhense, com a ilha de São Luís, cercada pelas baías de São Marcos e de São José. No segundo trecho, do delta do rio Parnaíba ao cabo de São Roque, a costa semi-árida está caracterizada por ser pouco recortada e pela presença de uma faixa de dunas. O clima semi-árido propicia a instalação de um grande número de salinas, as mais importantes do Brasil.

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COSTA SETENTRIONAL (LITORAIS BAIXOS, DUNAS E FALÉSIAS)COSTA SETENTRIONAL (LITORAIS BAIXOS, DUNAS E FALÉSIAS)

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Foz do Rio Amazonas – entre AP e PA -Delta e estuário

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Golfão Maranhense e vista parcial da Cidade de São Luís

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LENÇÓIS MARANHENSES

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Lençois Maranhenses

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Delta do Rio Parnaíba – entre PI e MA

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FALÉSIA SEDIMENTAR DE MORRO BRANCO-CE

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Características dos “Litorais” Brasileiros - Oriental

Litoral Leste – ou Litoral Oriental, vai do cabo de São Roque (RN) ao cabo Frio (RJ). O trecho que se estende do cabo de São Roque à baía de Todos os Santos apresenta “barreiras”, em trechos onde o planalto interior chega diretamente junto ao mar, dando origem a costas altas com falésias. À pequena distância da linha litorânea, o primeiro trecho do Litoral Leste apresenta uma linha de recifes de arenito ou coralinos, muito perigosos para a navegação, por se elevarem apenas alguns centímetros acima da água. O nome da capital de Pernambuco, Recife, tem origem na existência dessas formações em seu litoral. No litoral sul baiano existem, mais afastados do continente, os recifes coralinos dos Abrolhos. Da baía de Todos os Santos ao norte do litoral do Espírito Santo, surgem trechos mais baixos, com lagunas separadas do mar por restingas, com extensos manguezais. No último trecho desse litoral, surge uma costa baixa e alagadiça, mas onde não faltam as pontas graníticas que ladeiam a baía de Vitória. O cabo de São Tomé e a baía de Vitória são os acidentes mais notáveis da área.

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COSTA ORIENTAL (MARES-DE-MORROS ,TABULEIROS, FALÉSIAS E COSTA ORIENTAL (MARES-DE-MORROS ,TABULEIROS, FALÉSIAS E ARRECIFES)ARRECIFES)

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MAR DE MORROS FLORESTADOS, AO LONGO DA RODOVIA PE-60

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TABULEIROS COSTEIROS

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FALÉSIAS

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ARRECIFES

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Características dos “Litorais” Brasileiros - Meridional

Estende-se de Cabo Frio até a foz do arroio Chuí. O trecho desse litoral, que vai de Cabo Frio ao cabo de Santa Maria, em Santa Catarina, é caracterizado pela proximidade dos altos paredões que dão acesso ao planalto cristalino, na Serra do Mar. Em certos trechos, a escarpa se afasta para o interior, dando origem a extensas praias, restingas e lagoas costeiras. A Baixada Fluminense abriga as lagoas Feia, de Araruama, Saquarema e Marica, separadas ao mar por restingas. A baía de Guanabara abre-se na Baixada Fluminense, com um perímetro de 130 km e uma área de 412 km². Mais para o Sul, acha-se a Baixada Santista, de menor tamanho. O último trecho de nosso litoral se estende do cabo de Santa Marta à desembocadura do arroio Chuí. É uma costa baixa e arenosa, onde surge uma planície bastante larga, que abriga inúmeras lagunas, separadas do mar por restingas. Algumas lagunas se comunicam com o oceano através de um estreito canal, como acontece com a maior de todas, a lagoa dos Patos, com 10.000 km² de área. A lagoa Mirim está em contato com a lagoa dos Patos, através do canal de São Gonçalo, tendo uma área de aproximadamente 4.000 km².

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GEOMORFOLOGIA COSTEIRA DO BRASIL:GEOMORFOLOGIA COSTEIRA DO BRASIL:COSTA MERIDIONAL (COSTÕES E FALÉSIAS BASÁLTICAS )COSTA MERIDIONAL (COSTÕES E FALÉSIAS BASÁLTICAS )

COSTÕES

FALÉSIAS BASÁLTICAS

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BAÍA DA GUANABARA

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LAGOA RODRIGO DE FREITAS

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RESTINGA DE JACAREPAGUÁ

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Atividades Econômicas no Litoral Brasileiro