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História de Goiás

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Page 1: História de Goiás

História de Goiás

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As primeiras bandeias a Goiás

A primeira bandeira, que partindo de São Paulo, possivelmente chegou até os sertões de Goiás no leste do Tocantins, foi a de Antônio Macedo e Domingos Luís Grau (1590-1593).

Depois seguiram-se a de Domingos Rodrigues (1596-1600),

oOutras diversas aconteceram, contudo a bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva Filho é considerada a descoberta de Goiás.

o Isto não significa que ele fosse o primeiro a chegar a Goiás, mas sim que ele foi o primeiro em vir a Goiás com intenção de se fixar aqui, (1690 1718).

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Tem seu surgimento no contexto histórico do Brasil no século XVIII (mineração).

Em 1682 ocorre à chegada da Bandeira do Anhanguera (Diabo Velho) no Rio Vermelho.

Até 1749 Goiás pertenceu a capitania de São Paulo.

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Explorador brasileiro do século XVII, aspirando explorar o sertão goiano, organizou uma bandeira e partiu para lá em 1682.o Sendo acompanhado de seu filho,

que tinha apenas 12 anos de idade (Bartolomeu Bueno da Silva Filho).

Descobriu muitas minas de ouro naquela região, graças aos seus esforços que foram recompensados no seu empreendimento.

Bartolomeu Bueno da Silva O Anhanguera

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Conta a lenda que Bartolomeu Bueno da Silva, o “Anhanguera”, procurava as ambicionadas minas, quando deparou com índios, que impediram a entrada da bandeira em seu território.

Teve uma idéia:o encheu uma pequena vasilha

de álcool e ateou fogo.

o Os índios acreditaram tratar-se de água e diante da ameaça do bandeirante de queimar-lhes os rios, renderam-se.

Não só permitiram a entrada dos exploradores em seus territórios, como ainda lhes revelaram a localização das minas.

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oEncostando-se a superfície do rio e acendendo fogo à pólvora, deu aos Índios a impressão de que a água jorrava numa fonte de fogo.

• Deste modo cognominou Anhanguera, que significa "Diabo Velho" ou "Espírito Maligno”.

Outra versão: o Conta que o bandeirante usou um recipiente de chifre para conduzir água a qual encheu de pólvora.

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oDurante três anos, essa nova expedição, sob o comando do segundo Anhangüera, andou pelos sertões à procura dos antigos sítios descoberto.

oNão os encontraram, mas chegaram a fundar um núcleo chamado Barra, que em 1727 foi transferido para as margens do rio Vermelho com o nome de Santana, mais tarde se tornando a Vila Bueno, que hoje é a Cidade de Goiás.

o Bartolomeu Bueno da Silva Filho foi o último dos grandes bandeirantes que desvendou os caminhos para o oeste tornando conhecido o alto sertão brasileiro.

Quarenta anos depois seu filho Bartolomeu Bueno da Silva Filho voltou com uma bandeira ao local das minas.

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Quinto: 1/5 da produção pertenceria a Coroa

Ouro em pó retirado das minas, corria como moeda na Capitania.

Tudo se comprava ou vendia não com moeda cunhada, mas com ouro em pó pesado em pequenas balanças.

Imposto sobre prospecção (mineração) em Goiás:

Dobrões - Cunhados em 1724/27, por ordem de D.João V (no auge do ciclo do ouro), Além de belíssimos no seu primoroso desenho, apresentam quase 55 gramas de ouro, sendo considerada a moeda de maior valor intrínseco já circulada no mundo.

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Capacitação: foi uma forma de cobrar o quinto instituída precisamente por temor ao contrabando.

Pagaria o imposto pelo número de escravos.Este sistema de cobrança do quinto esteve

em vigor 16 ano, de 1736-51; depois foi abolido

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Derrama: foi uma espécie de cobrança forçada dos impostos atrasados, criada pelo Marquês de Pombal, em 1751.

Correspondia a uma pesada taxa cobrada da população e que, durante o governo do secretário de Estado (espécie de primeiro-ministro) Sebastião José de Carvalho e Melo (ou Marquês de Pombal),

Foi fixada em 100 arrobas anuais (1 arroba = 32 arráteis = ~ 15 quilos), ou seja, 1500 kg aproximadamente. Como não raramente, o

quinto não era pago integralmente e os valores não pagos eram acumulativos, era preciso intensificar a cobrança, confiscando-se bens.

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A primeira região ocupada foi a região do rio Vermelho.

oFundou-se o arraial de Sant’Ana, que depois seria chamado Vila Boa, e mais tarde, Cidade de Goiás, sendo durante 200 anos a capital do território.

O povoamento determinado pela mineração de ouro é povoamento mais irregular e mais instável, sem nenhuma ordem.

Quando o ouro se esgota, os mineiros mudam-se para outro lugar e a povoação definha ou desaparece.

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Três zonas de povoamento (Século XVIII)

Centro-Sul, com uma serie desconexa de arraias no caminho de São Paulo ou nas proximidades: Santa Cruz, Santa Luzia (Luziânia), Meia Ponte (Pirenópolis),

Meia Ponte era o principal centro de comunicações, chegando a disputar com Vila Boa e categoria de sede do governo,

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A segunda zona na “região de Tocantins”, no alto do Tocantins ou Maranhão: Traíras, Água Quente, São Jose (Niquelândia), Santa Rita, Muquém, etc

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São Felix, Cavalcante, Natividade, São Jose do Duro (Dianópolis), Porto Real (Porto Nacional), o arraiá mais setentrional.

É, por fim, o verdadeiro Norte da capitania abrangendo uma extensa zona entre zona entre o Tocantins e os chapadões dos limites com a Bahia arraias:

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A ocupação humana destas zonas processar-se-ia com a extensão da pecuária e da lavoura, durante os séculos XIX e XX.

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População:

- Maioria= Negros (escravos) - Brancos= Maioria Homens *Era comum a pratica de concubinato.

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Até 1750 o ouro foi lucrativo, já de 1751 a 1770 se tornou arriscado e após 1770 ruinoso.

No final do século XVIII, ocorreu a decadência da mineração. o Com isso vários arraias

desapareceram ou definharam sua agricultura de subsistência.

o Já no século XIX a imagem de Goiás era de atraso, preguiça, indolência e decadência.

Em meados do século XIX a pecuária tirou Goiás do estado de marasmo, o gado se tornou mercadoria e mola propulsora da economia goiana.

Em 1749, Goiás torna-se capitania

Dom Marcos de Noronha

(Conde dos Arcos) • 1º Governador de

Goiás.

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O Fim da escravidão

Em 1888, a lei Áurea praticamente não mudou a estrutura social de Goiás

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Goiás no século XIX. A independência do Brasil não alterou o

quadro econômico de Goiás. Contudo trouxe a centralização política nas

mãos dos grupos oligárquicos.

A independência do Brasil e seus efeitos em Goiás

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A Republica OligárquicaGoiás

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A instalação da República Federativa do Brasil foi um importante passo para a consolidação definitiva dos coronéis no poder político.

Por se tratar de uma República federalista, foram criados Estados que apresentavam uma certa “independência” política, não tão subordinada a um poder central como no Império.

Surgiram as eleições regionais, o paraíso para os coronéis.

Por trás do interesse pela questão federativa, situava-se o desenvolvimento sistemático da apropriação integral da direção do poder local.

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Com toda a influência, os coronéis armam esquemas para a ascensão ao poder estadual: o curral eleitoral.

80% da população vivia no campo, sendo os grandes latifundiários justamente pertencentes aos coronéis.

Assim criam os círculos eleitorais, envolvendo os seus subordinados.

Podemos, sem qualquer antecipação, concluir que o fenômeno do coronelismo está inexoravelmente ligado à terra.

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O fraco processo eleitoral brasileiro facilitava a situação.

A manipulação ideológica dos subordinados era feita pelo sistema de favores, atuando o coronel como um “padrinho” ou “bem-feitor”. O uso da violência era recorrido em caso de intimidação ou conflito entre oligarquias rivais.

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Eram poucos os partidos representativos em Goiás até o inicio do século XX:

PRG (Partido Republicano de Goiás), PRF (Partido Republicano Federal) PD (Partido Democrata).

-De 1889 a 1910 ocorreu a hegemonia política dos Bulhões.

- De 1914 a 1930 Período Caiadista.

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As disputas entre oligarquias eram constantes.

Os Bulhões buscavam a ascensão após o crescimento do grupo político de José Xavier de Almeida, desafeto de Leopoldo de Bulhões.

A “Revolução de 1909” legitima a ascensão dos Caiado, tendo à frente do grupo Antônio Ramos Caiado.

Xavier de Almeida parte para o ostracismo político em Morrinhos.

Leopoldo de Bulhões, apesar de recuperar seu prestígio político, não contém a ascensão de Totó Caiado e Eugênio Jardim.

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A Revolução de 1909Não se trata de uma revolução social, pois nada mudou na situação das camadas populares, com exceção da classe dominante, que sofreu uma reviravolta em seu poderio administrativo.

Portanto, a Revolução não foi uma forma de protesto contra a administração do grupo de Xavier de Almeida, e sim um meio para substituí-la. Não estava em evidência

a integridade do governo, e sim quem o controlava.

A revolta apenas propiciou uma mudança no controle administrativo do Estado de Goiás.

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Um aspecto importante na Revolução de 1909 foi a união de famílias consideradas rivais para derrotar o grupo de Xavier de Almeida. No levante de 1º de maio, liderado por Eugênio Jardim, encontrava-se a famosa conjuntura Bulhões-Caiado-Jardim-Fleury-Jayme-Abrantes.

Com a união de poderosas oligarquias, criou-se uma situação política em Goiás totalmente desfavorável à participação popular.A transferência dos mandatos administrativos seguiam os rumos traçados pelos coronéis, e não a vontade da população.

Trata-se da mais cabal conseqüência das regras eleitorais até então vigentes.

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A derrocada dos Bulhões ocorre com o enfraquecimento do grupo no cenário nacional.

As oligarquias goianas dividiram-se em duas facções: a que apoiava Hermes da Fonseca e a outra, a candidatura civil de Rui Barbosa.

No âmbito estadual, houve a cisão do Partido Democrata (1911-1912) entre:Urbano Gouvêa (bulhonista)Totó Caiado-Eugênio Jardim.

A grande força do partido (Gonzaga Jayme-Braz Abrantes-Sebastião Fleury) colocou-se ao lado de Caiado-Jardim.

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Revolução de 1930

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Em 1930 Getúlio Vargas

após a revolução, nomeou

interventor goiano Pedro

Ludovico Teixeira

(grande opositor dos Caiados).

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Nasceu na cidade de Goiás em 1891. Cursou medicina na Universidade do Brasil.

Engajou-se na revolução de 1930 em Rio Verde onde morava e exercia a profissão de médico.

Com o movimento vitorioso, ele, que havia sido preso e estava sendo conduzido para a cidade de Goiás,

Foi posto em liberdade e formou a junta governativa com três membros.

Pedro Ludovico Teixeira

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Estratégia política para enfraquecer o coronelismo, na época representado pelo Caiadismo. A mudança do centro administrativo da área de influência dos Caiado.•Na realidade, a idéia de mudar a capital de Goiás não era um desejo só de Pedro Ludovico Teixeira - fundador de Goiânia. • Em 1830, o segundo governador de Goiaz no Império,

Marechal de campo Miguel Lino de Morais já manifestava, pela primeira vez, esse desejo.

No mesmo ano que assumiu o governo Pedro Ludovico inicia a Marcha para o oeste (Projeto de Modernização)• ocorre a construção de Goiânia

(Campinas).

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Em 1932, foi assinado o decreto nº 2.737, de 20 de

dezembro, nomeando uma

comissão que, sob a presidência de D. Emanuel Gomes de

Oliveira, então bispo de Goiás,

escolhesse o local onde seria

edificada a nova capital do estado.

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Reunida em 4 de março de 1933, a comissão concluiu pela escolha da região de Campinas.A 24 de outubro do mesmo ano, houve o lançamento da pedra fundamental, no local onde está a sede do governo estadual.

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Em 1821, tem inicio o projeto de criação do Estado de Tocantins.Criado em 5 de outubro de 1988, o estado do Tocantins foi oficialmente instalado em

1º de janeiro de 1989.

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Prof. Rogério Ribeiro Rodriguesemail: [email protected]://lattes.cnpq.br/4912035968628922

História de GoiásFontes:Terra do Anhanguera - História de Goiás - Polonial, Juscelino Objetivo – Sistema de EnsinoCOC – Sistema de EnsinoExpoente – Sistema de Ensino