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História de Mato Grosso - Prof Medeiros

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Entre 1673 e 1682, os bandeirantes paulistas Manoel de Campos Bicudo e Bartolomeu Bueno da Silva subiram o rio Cuiabá até a sua confluência

com o rio Coxipó-Mirim, onde acamparam, denominando o local de São Gonçalo.

No final de 1717, seguindo o mesmo caminho do

seu pai, Antônio Pires de Campos chegou ao mesmo local, rebatizando-o de

São Gonçalo Velho.

Nessa região, onde hoje vivem ribeirinhos e ceramistas, encontraram uma aldeia de índios

Bororo. Muitos foram aprisionados em combate e levados para São Paulo como escravos.

Fonte: Silva & Freitas (2000).

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No encalço de índios (uma preciosa mercadoria

quando capturado e escravizado),

que as expedições de Antônio Pires de Campos

(1718), seguida da de

Pascoal Moreira Cabral (1719),

atingiram terras que pertenceriam, mais tarde,

a Mato Grosso.

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Para organizar o primeiro arraial, cobrar os impostos em nome da Coroa portuguesa e estabelecer a

justiça, os mineiros aclamaram, como Guarda-mor, Pascoal Moreira Cabral, que, inicialmente, ficou à

frente dos trabalhos administrativos e fiscais. Sua nomeação oficial, dada pelo Capitão-General da Capitania de

São Paulo – da qual essas novas minas faziam parte – só ocorreu a 26

de abril de 1723.

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A origem de Cuiabá

Pascoal Moreira Cabral enviou, até a vila de São Paulo, Fernão Dias Falcão,

a fim de levar a boa nova da descoberta de ouro no arraial de São Gonçalo Velho.

A notícia do novo achado aurífero fez acorrer, para

as minas do Coxipó, grande quantidade de

pessoas das mais variadas partes

da Colônia.

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O Arraial da Forquilha e as Lavras do Sutil

O Arraial da Forquilha

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O Arraial da Forquilha e as Lavras do Sutil

O arraial da Forquilha localizava-se na confluência de dois ribeirões, que, ao juntar-se, davam continuidade ao rio Coxipó. Daí a origem do nome do arraial.

Supõe-se que o fundador do arraial tenha sido o bandeirante Antônio de Almeida Lara, que, em 1720, estava explorando o rio Coxipó. Forquilha teve vida efêmera. Manteve-se como principal arraial das minas cuiabanas por apenas um ano e meio, quando entrou em plena decadência, após a descoberta das Lavras do Sutil (1721), na Prainha.

Fonte: Silva & Freitas (2000).

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As Lavras de Sutil

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O Arraial do Senhor de Bom Jesus

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O Arraial do Senhor de Bom Jesus

A notícia do achado aurífero no córrego da Prainha

(Lavras do Sutil) fez com que grande parte dos moradores da Forquilha e

até mesmo do Arraial Velho passassem a minerar no

córrego da Prainha, dando nascimento a um pequeno

vilarejo, sob a proteção do Senhor Bom Jesus.

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Quem foi Pascoal Moreira Cabral?

Filho do Coronel Pascoal Moreira Cabral e de Mariana Leme, nasceu em Sorocaba (SP), no ano de 1654. Desde muito

jovem, Pascoal Moreira Cabral dedicou-se ao sertanismo preador de índio. Em 1682, já era cabo da bandeira capitaneada por

André Zunega, seu parente. Foi nessa expedição que Pascoal adentrou, pela primeira vez, em território mato-grossense, na

região de Miranda, atual Mato Grosso do Sul.

Em 1699, capitaneou uma bandeira na região de Curitiba e, em 1716, seguiu novamente para a região de Miranda, onde passou dois anos em incursões de aprisionamento de índios.

Alguns anos depois, terminou subindo o rio Paraguai, atingindo o Cuiabá e, deste, seu afluente, o Coxipó, onde travou violento

combate com os índios Coxiponés.

Eleito Guarda-mor das novas minas descobertas, Moreira Cabral aqui viveu por muitos anos. Já velho, retirou-se para o

Arraial Velho, às margens do rio Coxipó. Faleceu em 1730, aos 76 anos de idade, e seu corpo foi sepultado na Igreja Matriz do

Senhor Bom Jesus, em Cuiabá.

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As Monções do Sul

Quando os bandeirantes paulistas atingiram o rio Coxipó, implementando guerra aos índios

Coxiponés, chegaram a pé ou através de pequenas embarcações, utilizando-se da imensa

rede hidroviária que drena o centro do continente.

No momento em que a mineração floresceu, às margens do rio Cuiabá, nasceu ali um arraial onde

foram construídas casas, igrejas, estabelecido pequeno comércio, tornando-se necessário

regularizar o abastecimento, pois seus habitantes estavam ocupados somente com a mineração.

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As mercadorias

Os produtos agrícolas de primeira

necessidade, tais como arroz, feijão, mandioca, farinha de mandioca,

milho, açúcar e cachaça eram fornecidos por duas localidades

próximas a Cuiabá:

Rio Abaixo (Santo Antônio de Leverger)

e Serra Acima (Chapada dos Guimarães).

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As monções

Tudo o mais de que necessitavam

chegava através do comércio de maior porte existente na Capitania de São Paulo, da qual as minas do Centro-Oeste faziam

parte. De lá, chegavam a Cuiabá: roupas, bebidas, medicamentos,

ferramentas de trabalho, alimentos variados,

dentre os quais destacava-se o sal, produto indispensável ao

bem-estar da população do arraial.

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As monções As monções

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A ajuda dos índios

Os paulistas adquiriram muita destreza em suas viagens pelos sertões graças à ajuda dos índios aliados que, com seus conhecimentos, foram os grandes mestres e guias dos sertanistas. Os índios auxiliaram:

• No fabrico das embarcações; • Como guias nas viagens; • Na alimentação e na medicina; • Como conhecedores de outras etnias.

O índio representou, para o bandeirante, não

somente mão-de-obra mas, sobretudo, serviu-lhe

de guia e professor, pois conhecia, como ninguém,

o tão temido e desconhecido sertão Oeste.

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... hoje são tratados assim! ... hoje são tratados assim!

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Rodrigo César de Menezes em Cuiabá

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Rodrigo César de Menezes em Cuiabá

As minas de Cuiabá distanciavam-se da sede da Capitania, o Povoado, como era

chamada a Vila de São Paulo de Piratininga.

Pensando em estender a administração portuguesa até as minas cuiabanas que o

governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo Moreira César de Menezes, resolveu, em meados do ano de 1726, deixar o conforto da capital paulista e morar, por algum tempo,

em Cuiabá.

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Rodrigo César de Menezes em Cuiabá

Chegou em Cuiabá em 15 de novembro de 1726, em expedição composta de 308

embarcações e uma tripulação de 3.000 pessoas. A viagem demorou, aproximadamente,

5 meses, desembarcando no porto de Cuiabá.

Em janeiro de 1727, elevou Cuiabá à categoria de vila, intitulando-a Vila Real do Senhor Bom

Jesus de Cuiabá.

Deixou a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá no primeiro semestre de 1728, rumo à

Vila de São Paulo.

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Para aumentar a arrecadação

Com a criação da vila, Rodrigo César de Menezes deu início ao controle administrativo-fiscal dessa longínqua zona mineira.

Uma de suas primeiras providências foi aumentar os impostos, medida que afugentou muitos moradores de Cuiabá.

Mediante o arrocho fiscal, resolveram, alguns, ir para Goiás; outros, saíram em busca de novas minas, sendo que alguns poucos retornaram à Vila de São Paulo.

Em sua permanência em Cuiabá, Rodrigo César tratou de garantir a reprodução do modelo colonial, com as seguintes medidas:

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Algumas medidas de Rodrigo Menezes

Determinou que os impostos sobre o ouro não mais fossem cobrados por capitação, isto é, por cabeça, instituindo, em seu lugar, o quinto;

Ordenou que todo o ouro retirado das minas de Cuiabá deveria ser quintado junto à Casa de Fundição de São Paulo, ocasião em que, de pó, seria transformado em barra, da qual se extrairia 20%, a ser enviado para Lisboa;

Criou os postos de Provedor da Fazenda Real e Provedor dos Quintos, para cuidar das finanças;

Criou o cargo de Ouvidor Geral das minas de Cuiabá, para cuidar da Justiça.

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A origem da legalização da propriedade da terra

Rodrigo César de Menezes, antes de ir embora da Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, tratou de regularizar a questão das terras, fazendo, assim, as primeiras doações de cartas de sesmaria, concedidas mediante solicitação daqueles que já habitavam as terras matogrossenses, nelas criando gado ou desenvolvendo agricultura, e que desejavam titulá-las.

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Trâmite da concessão das sesmarias

1 O colono solicitava, através de ofício,

ao capitão-general, uma certa porção de terra, alegando os motivos pelos quais a desejava;

2 O capitão-general concedia, em caráter

provisório, as cartas de doação de "datas" de terra de sesmaria, enviando o pedido para o rei de Portugal;

3 Ao rei, cabia expedir a carta definitiva

da sesmaria, através de documento produzido pelo Conselho Ultramarino.

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Uma curiosidade...

Durante a administração de Dom Rodrigo César de

Menezes, ficou famoso o episódio da substituição de todo o ouro de um caixote

enviado à Lisboa, a título de arrecadação, por chumbo.

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Em busca de novas jazidas...

• Lavras do Rio Galera (1734) - nos sertões dos índios Paresi - conquista dos irmãos Paes de Barros;

• Lavras de Santana (1735) - atual Nortelândia - descoberta pelos irmãos Paes de Barros e Fernandes de Abreu;

• Lavras do Brumado e Corumbiara - Guaporé - pelos irmãos Paes de Barros;

• Minas do Alto Paraguai (1747) - Alto Paraguai e Diamantino;

• Lavras de Santana e São Francisco Xavier (1751) - Guaporé.

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Mais uma curiosidade...

Segundo Paulo Pitaluga Costa e Silva (2000), para chegar ao rio Galera, no Vale do Guaporé, onde encontraram novo veio aurífero, os mineiros se

depararam com uma mata espessa, formada de grossas e altas árvores.

Impressionados com o porte das árvores, o emaranhado da vegetação

que dificultava a penetração e a exuberância da floresta, denominaram

a região de Mato Grosso.

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A Capitania de Mato Grosso

A Coroa portuguesa, considerando a distância das

minas descobertas no extremo Oeste da Capitania de São Paulo,

resolveu criar uma nova: a de Mato Grosso, através da Carta Régia de 9 de março de 1748, nomeando, para governá-la,

um nobre lusitano, D. Antônio Rolim de Moura.

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A viagem de D. Antônio Rolim de Moura

D. Antônio Rolim de Moura saiu de Portugal em fevereiro de 1749, aportando em Pernambuco e depois no Rio de Janeiro. Seguiu para Santos e, em seguida, passou alguns dias na cidade de Parati, onde se refez da longa viagem marítima. De lá, seguiu para São Paulo, iniciando pelo rio Tietê (5 de agosto de 1750) a viagem para Cuiabá (chegou em 11 de janeiro de 1751).

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As atribuições do 1º governador da Capitania de Mato Grosso:

• Fundar a capital da nova Capitania no vale do rio Guaporé.

• Fundar uma aldeia jesuítica para os índios mansos.

• Incentivar a criação de gado (vacum e cavalar).

• Conceder privilégios e isenções de impostos àqueles que desejassem residir nas imediações da nova capital.

• Construir, na nova capital, residência para os capitães-generais.

• Agir com muita diplomacia nas questões de fronteira, evitando entrar em confronto aberto com os espanhóis.

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As atribuições do 1º governador da Capitania de Mato Grosso:

• Tomar cuidado com os ataques dos índios bravios, especialmente os Paiaguá e Guaicuru.

• Fornecer informações mais precisas sobre a capitania recém-criada, seus limites e potencialidades.

• Proibir a extração e comercialização de diamantes.

• Criar uma Companhia de Ordenanças.

• Incentivar a pesca no rio Guaporé.

• Informar sobre a viabilidade de comunicação fluvial com a Capitania do Grão-Pará.

(Continuação)

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Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada em 1752 por Dom Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso.

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Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada em 1752 por Dom Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso.

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D. Antônio Rolim de Moura em Cuiabá

Mandou fundar uma aldeia para os

índios, que foi organizada pelo Pe. Estêvão de Castro (Jesuíta)

em Chapada dos Guimarães (Missão de Santana).

Concedeu cartas de sesmaria

aos habitantes de Cuiabá e circunvizinhanças.

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Igreja de Nossa Senhora de Santana

Chapada dos Guimarães-MT

Construída no ano de 1779, mantêm sua

estrutura conservada até hoje, apesar de

algumas modificações internas e externas. É considerado o único

remanescente barroco autêntico do estado. Localiza-se na Praça Don Wunibaldo, no

centro de Chapada dos Guimarães. Conserva imagens de Santa Ana

do Santíssimo Sacramento, Santo

Inácio de Loyola e São Francisco Xavier.

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D. Antônio Rolim de Moura segue para o Guaporé (final de 1751)

Seguindo à risca as instruções recebidas pela coroa portuguesa, Dom Antônio Rolim de Moura escolheu, no vale do rio Guaporé, o local onde fundou, no ano de 1752, Vila Bela da Santíssima Trindade, a primeira capital matogrossense. Ali, foram instaladas as repartições governamentais, construído um palácio e uma igreja, assim como traçadas as ruas que comporiam a capital, de acordo com uma planta projetada em Portugal. Para atrair colonos, o governo português estimulou a migração, oferecendo vantagens para os colonos que quisessem se fixar na região guaporeana.

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Vila Bela da Santíssima Trindade foi fundada em 1752 por Dom Antônio Rolim de Moura, para ser a primeira capital de Mato Grosso.

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www.historiasdomedeiros.blogspot.com O abastecimento

da capital

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A colonização após a criação da nova Capitania

Rolim de Moura, hábil diplomata, foi a pessoa responsável pela

manutenção inicial da fronteira Oeste colonial, agindo com muita

astúcia para não melindrar os castelhanos que habitavam as

vizinhas terras de Santa Cruz de la Sierra.

A mesma cautela era utilizada no tratamento aos jesuítas que

mantinham, nessa província, duas missões indígenas: a de Moxos

e a de Chiquitos. 3

Por outro lado, Rolim de Moura, de forma sutil e habilidosa,

mandou fundar aldeias jesuítas e instruiu a fixação de colonos na

margem esquerda do rio Guaporé, expandindo ainda mais a

fronteira ocidental.

Dessa movimentação, alguns conflitos ocorreram, porém Rolim

retirou os colonos portugueses estrategicamente, enviando

correspondências com desculpas aos governantes castelhanos,

evitando confronto direto.

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A sociedade matogrossense no Período Colonial

Homens Livres:

as Elites (fazendeiros, grandes comerciantes e burocratas do Estado);

a Camada Média (profissionais liberais, baixo clero, professores, funcionários públicos, militares, ambos de médio posto e pequenos comerciantes);

os Homens Livres Pobres (militares de baixa ou nenhuma patente; mineiros; e pequenos agricultores).

Escravos: negros africanos ou seus

descendentes e índios, conhecidos como “negros da terra”.

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A pobreza na região mineira

A pobreza na sociedade matogrossense, visto que a

maioria da população não possuía bens, permitia que os homens

livres pobres, índios e escravos se aproximassem, mantendo

relações de ajuda e de solidariedade.

Essa pobreza nas minas de Cuiabá era frequentemente agravada pela falta de alimentos, pois a

maioria da população se dedicava, majoritariamente, à

mineração.

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(1807-1819)

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1807-1819

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A decadência de Vila Bela da Santíssima Trindade

A capital de Mato Grosso, Vila Bela da Santíssima Trindade, ao final do Período Colonial, apresentava-se já decadente, quase despovoada, uma vez que grande parte dos comerciantes que ali residiam migraram para Cuiabá.

Muitos mineiros, frente à exaustão das lavras auríferas, abandonaram a região guaporeana.

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A decadência de Vila Bela da Santíssima Trindade

O clima da região guaporeana também não era considerado tão saudável quanto o de

Cuiabá, pois as constantes enchentes do rio Guaporé eram causa de inúmeras doenças, sendo a principal delas a maleita (malária).

Dois capitães-generais haviam falecido naquela cidade – João de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres e Manuel Carlos de

Abreu e Meneses – o que, certamente, assustou os demais governantes que os

sucederam.

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João Carlos Augusto d'Oeynhausen de Gravemberg

Foi o penúltimo governador da Capitania mato-grossense. Seguiu a carreira naval em Portugal e, no Brasil, foi governador das Capitanias do

Pará e Ceará.

Experiente administrador, hábil político, conseguiu agradar a população mato-

grossense, especialmente a cuiabana, com a qual conviveu a maior parte do tempo em que

esteve à frente do governo. Nomeado pela Carta Régia de 9.07.1806, seguiu do Ceará para Cuiabá, onde chegou em outubro/1807, tendo

sido recebido com muitas festas.

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Comemorações na chegada de Oeynhausen

Cuiabá ficou por três noites totalmente iluminada com lampiões;

Ocorreram várias encenações teatrais; Durante três dias foram apresentadas as

Cavalhadas (encenação da tomada da Península Ibérica pelos mouros e sua restauração pelos cristãos);

Duas noites de bailes populares; Duas noites de bailes no Palácio do

Governo; Duas tardes de touradas.

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Oeynhausen parte para Vila Bela Após essa festiva e divertida recepção, o oitavo Capitão-general de Mato Grosso deixou Cuiabá, rumando para Vila Bela da Santíssima Trindade, onde assumiu, oficialmente, o governo da Capitania, a 18 de novembro de 1807.

Um ano depois de sua posse, retornou a Cuiabá, de onde administrou até o final dos 11 anos de seu governo.

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Principais ações da administração de Oeynhausen

1 - Criou um Curso Superior de Anatomia, inicialmente, em Vila Bela da Santíssima Trindade, transferindo-o, mais tarde, para Cuiabá, onde já existiam hospitais. Mandou publicar o Plano de Estudos do curso, o qual incluía tanto a parte teórica como a prática. Esse ato não passou do papel, uma vez que o curso não chegou sequer a funcionar regularmente em nenhuma das duas localidades, porém demonstrou a necessidade, em plena zona Oeste, de médicos e cirurgiões capazes de dar conta e estudar as doenças tropicais, típicas da Capitania de Mato Grosso;

2 - Fundou a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, construída no antigo Bairro do Mundéu, local onde hoje ela ainda existe. Essa realização somente foi possível por causa de uma polpuda doação feita, em testamento, pelo português Manuel Fernandes Guimarães;

3 - Mandou fundar, contíguo à Santa Casa, o Hospital de São João dos Lázaros, que deveria abrigar e cuidar dos hansenianos.

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Principais ações da administração de Oeynhausen

4 - Criou, através de subscrição de ações, uma Companhia de Mineração, a fim de que fossem explorados, de forma técnica, os metais existentes na Capitania de Mato Grosso;

5 - Enviou dois metalúrgicos mato-grossenses para fazer estágio junto à Fábrica de Ferro de Ipanema, situada nas imediações da cidade de Sorocaba (SP);

6 - Fundou a Escola de Aprendizes Marinheiros, em Cuiabá;

7 - Abriu concorrência para a instalação de um sistema regular de abastecimento de água para Cuiabá, divergindo as águas do rio Mutuca;

8 - Estimulou o plantio do algodão através de incentivos àqueles que se dedicassem à sua cultura e beneficiamento, em toda a Capitania;

9 - Criou a Companhia Franca dos Leais Cuiabanos.

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Essas iniciativas de cunho modernizador e científico demandaram altos gastos, sem que houvesse tempo hábil para o retorno de capital. Assim, Oeynhausen deixou o governo (1819), com um significativo déficit. Essa situação não foi específica de sua administração, visto que os governantes anteriores também reclamavam da pobreza da Capitania e falta de numerário nos cofres públicos. De Cuiabá, João Carlos Augusto Oeynhausen de Gravemberg foi nomeado capitão-general de São Paulo, onde permaneceu até a abdicação de Dom Pedro I (1831). Durante o Primeiro Império, foi agraciado com o título de Marquês de Aracati, tendo seguido, com o ex-imperador, para Portugal. De lá, foi nomeado para governar Moçambique, onde faleceu a 28 de março de 1838.

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Francisco de Paula Magessi Tavares de

Carvalho foi o nono e último governador da

Capitania de Mato Grosso. A ele deve Cuiabá a sua

categoria de capital, pois Magessi requisitou do

governo central a mudança da capital de Vila Bela,

alegando haver em Cuiabá condições mais

salutares. Reduzida a tensão geopolítica na

fronteira, podia a administração ter Cuiabá como

sede. Depois da deposição do general Magessi do

governo, a Capitania passou a ser administrada

por duas juntas governativas, uma em Cuiabá e

outra em Vila Bela.

Francisco Magessi

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www.historiasdomedeiros.blogspot.com Deposição de Francisco de Paula Magessi, tela de Moacyr de Freitas

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Hasteamento da bandeira do

Império, tela de Moacyr de Freitas

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Hasteamento da bandeira do

Império, tela de Moacyr de Freitas

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Em 25 de março de 1824, entrou em vigor a Constituição do Império do Brasil.

As Capitanias passaram à denominação de Províncias, sendo os presidentes nomeados pelo Imperador.

A 10 de setembro de 1825, José Saturnino da Costa Pereira assumiu o governo:

paralisou o avanço de 600 soldados chiquiteanos contra a região do Rio Guaporé, em fins de 1825;

criou o Arsenal da Marinha no porto de Cuiabá e o Jardim Botânico da cidade.

Em 1834, Antônio Pedro Alencastro, governador da Província de Mato Grosso, mudou, definitivamente, a capital para a cidade de Cuiabá.

A 28 de maio de 1834, o também tenente coronel João Poupino Caldas, assume a presidência da Província. Em seu governo eclodiu a Rusga.

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O Partido Republicano Mato-Grossense (PRMG)

Fundado a 12 de agosto de 1888.

Nomeiam-se líderes: - José da Silva Rondon, - José Barnabé de Mesquita, - Vital de Araújo, - Henrique José Vieira Filho, - Guilherme Ferreira Garcêz, - Frutuoso Paes de Campos, - Manoel Figueiredo Ferreira Mendes.

A notícia da Proclamação da República tomou os cuiabanos de surpresa a 09 de dezembro de 1889, trazida pelo comandante do Paquetinho Coxipó, pois vinte e um dias antes, a 18 de novembro felicitaram Dom Pedro II por ter saído ileso do atentado de 15 de junho.

Ao findar o Império, a Província de Mato Grosso abrigava 80.000 habitantes.

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A Rusga – o contexto

Após a independência do Brasil, nasceram vários movimentos liberais para instalar um governo com autonomia nas províncias e em Cuiabá não foi diferente, e tendo como o principal sentido a reforma das antigas práticas exercidas pelos portugueses durante o período colonial. As elites em Mato Grosso:

Liberais: Sociedade dos Zelosos da Independência (Moderados e Exaltados). (João Poupino Caldas)

X Conservadores: Sociedade Filantrópica (Caramurus =

portugueses e outros estrangeiros ligados ao grande comércio exportador/importador). (Antonio C. da Costa)

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A Rusga

No século XIX, conta a história que os nativos cuiabanos passavam por situação de opressão, abuso de autoridade e imposição de poder, que eram situações impostas pelos comerciantes portugueses, que gozavam de todos os privilégios, regalias e licenciosidades durante o período regencial. A Rusga aconteceu no dia 30 de maio de 1834, durante a tarde a ala dos radicais liberais reuniram no Campo do Ourique (hoje Praça Moreira Cabral), e esquematizaram para a noite a maior matança de portugueses já ocorrida no país até então (o movimento Farroupilha acontece em 1835).

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A Rusga

Entre os considerados como líderes da rusga citamos alguns revoltosos: - Pascoal Domingues de Miranda; - Braz Pereira Mendes; - José Jacinto de Carvalho; - Bento Franco de Camargo; - José Alves Ribeiro; - Euzébio Luís de Brito; - Manoel do Nascimento; - Antonio F. Mendes.

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Dom José

Antonio dos

Reis,

primeiro Bispo

de Cuiabá

(1831-1876).

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A Rusga

Após a matança, instalou-se um quadro caótico em Cuiabá, os revoltosos foram presos e encaminhados para julgamento, e foi nomeado pelo governo regencial, o Sr. Antonio Pedro de Alencastro.

João Poupino Caldas, antes de embarcar para o Rio de Janeiro foi assassinado pelas costas por uma bala de prata.

Durante esse período ocorreram várias revoltas por todo o País:

- Rusga em Cuiabá/MT (1834); - Revolta dos Malês na Bahia (1835); - Cabanagem no Grão-Pará (1835-1840); - Farroupilha no Rio Grande do Sul (1835-1845); - Sabinada na Bahia (1837-1838); - Balaiada no Maranhão (1838-1841).

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Sabinada 1837-1838

Rusga 1834

No geral, podemos

afirmar que as

Revoltas

Regenciais

ocorreram

provocadas pelas

disputas políticas

entre as elites locais,

assim como, pelas

condições sociais e

econômicas de cada

província, que

passavam por um

momento difícil, de

grandes injustiças

sociais.

Revoltas Regenciais

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RUSGA Contexto: Movimento Social ocorrido em Mato Grosso, no ano de 1834. Essa revolta aconteceu durante

o Período Regencial.

Fatores: Devido à instabilidade política presente no Império, duas sociedades ambicionavam a tomada

do poder provincial. De um lado os políticos liberais defendiam a autonomia política dos provincianos e

as reformas de antigas práticas. Do outro, os portugueses defendiam uma política centralizada e

manutenção de privilégios, respectivamente pela “Sociedade dos Zelosos Indepen-dentes” e “Sociedade

Filantrópica”. Além dos fatores sociais (miséria e desejo de expulsar os portugueses), houve os

econômicos (domínio do comércio) e também os políticos (poder local).

Atores: Liberais (“Sociedade dos Zelosos da Independência”) e conservadores (“Sociedade

Filantrópica”). João Poupino Caldas (Líder Liberal); Antonio Luis Patrício da Silva Manso (Líder

Conservador); o fazendeiro José Alves Ribeiro, o capitão da Guarda Nacional, José Jacinto de

Carvalho, o bacharel Pascoal Domingues de Miranda, o professor de filosofia Braz Pereira Mendes e o

vereador Bento Franco de Camargo; e populares.

Objetivos: Inicialmente, possuía objetivos políticos moderados, mas assumiu caráter violento, pois os

integrantes da Sociedade dos Zelosos da Independência desejavam tomar poder das mãos de seus

adversários (os bicudos). “Bicudo” era um termo depreciativo dirigido aos portugueses que foi

inspirado pelo nome do bandeirante Manuel de Campos Bicudo, primeiro homem branco que se fixou

na região.

Desfecho: Apesar de nenhum dos envolvidos sofrerem algum tipo de punição das autoridades, o clima

de disputa política continuava a se desenvolver em Cuiabá. O último capítulo dessa revolta aconteceu

em 1836, quando João Poupino Caldas, politicamente desprestigiado resolveu deixar a Província. No

exato dia de sua partida um misterioso conspirador o alvejou pelas costas com uma bala de prata. Na

época esse tipo de projétil era especialmente usado para matar alguém considerado traidor.

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso A história do Poder Legislativo brasileiro tem início com a Lei nº. 16, de 12 de agosto de 1834, mais conhecida como Ato Adicional de 1834 que substituiu os Conselhos Gerais das Províncias pelas Assembleias Legislativas Provinciais.

Primeira sede: Rua Pedro Celestino (esquina com Campo Grande).

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso Como símbolo do poder descentralizado, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso iniciou seus trabalhos em grande estilo com sua “Primeira Sessão Solene de Instalação da Assembleia Legislativa Provincial de Mato Grosso” realizou-se no dia 3 de julho de 1835, às 13 horas, no "Casarão" da Rua Augusta (hoje Rua Pedro Celestino), esquina com a Rua da Assembleia (hoje Rua Campo Grande) no centro comercial de Cuiabá, próximo da Catedral e do Palácio do Governo.

O Casarão da Rua Augusta testemunha a transição do regime monárquico hereditário para o republicano. Abrigou a Assembléia Legislativa por 102 anos (1835 à 1937), aí foi instalado e consolidado o Estado Democrático de Direito e promulgada as duas primeiras Constituições do Estado de Mato Grosso: a de 1891 e a de 1935.

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O primeiro presidente da Província de Mato Grosso, nomeado por Dom Pedro II, foi o cuiabano

cônego José da Silva Magalhães, que assumiu a 28 de outubro de

1840.

Em 1844, chega a Cuiabá o médico Dr. Sabino da Rocha Vieira para

cumprir pena no Forte Príncipe da Beira.

Augusto Leverger, assumiu o governo Provincial a 11 de

fevereiro de 1851. Exerceu a presidência diversas vezes. Além

de providências notáveis no tempo da Guerra do Paraguai,

notabilizou-se pela pena de historiador de Mato Grosso.

Por lei provincial no 19, de 28 de agosto

de 1835 foi Cuiabá

definitivamente efetivada como

Capital da Província de Mato Grosso.

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Augusto João

Manuel Leverger,

o Barão de Melgaço

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Importante Tratado abriu as portas do comércio de Mato

Grosso para o progresso: o de 06 de abril de 1856.

Graças à habilidade diplomática do Conselheiro Paranhos,

Brasil e Paraguai celebraram o Tratado da Amizade,

Navegação e Comércio.

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Solano Lopes aprisionou a 12 de novembro de 1864 o navio brasileiro

Marquês de Olinda, que havia acabado de deixar o porto de Assunção, conduzindo o

presidente eleito da Província de Mato Grosso, Frederico Carneiro de Campos.

Começara ali a Guerra do Paraguai, de funestas lembranças para Mato Grosso.

Em 13 de janeiro de 1865, Leverger partiu

para a Colina Melgaço para preparar as defesas contra a frota paraguaia que

subia o rio Cuiabá, ameaçando a capital.

Retornando a Cuiabá, Leverger assumiu a presidência da Província e reorganizou

suas defesas, criando o corpo de Voluntários Cuiabanos.

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A Guerra do Paraguai em Mato Grosso

Causas: Disputa pela hegemonia entre os países platinos.

Interesse expansionista do capital inglês: Livre Navegação da Bacia Platina; Destruição do Paraguai.

1856: Abertura da Bacia Platina.

1864: Solano Lopes, ditador do Paraguai, buscando uma saída para o mar resolveu aprisionar o navio brasileiro “Marquês de Olinda”, que trazia a bordo Francisco Carneiro de Campos, novo presidente da Província de Mato Grosso.

1865: Brasil, Argentina e Uruguai formam a Tríplice Aliança. É declarada a Guerra contra o Paraguai.

Solano Lopes invade o sul de Mato Grosso, toma a cidade de Corumbá acarretando no bloqueio da Bacia Platina.

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Consequências do durante a guerra para Mato Grosso: Medo: - Ataque dos paraguaios. - Rebelião de escravos. - Desertores. - Quilombo do Rio do Manso. - Entrada da Bolívia no conflito ao lado dos paraguaios.

Fome: - Aumento dos preços dos alimentos. - Carência principalmente do sal. - 1865: Enchente do rio Cuiabá. - Solução: A Bolívia passa a abastecer Mato Grosso.

Varíola ou Bexiga: - 1867: Retomada de Corumbá. Neste momento soldados brasileiros foram conduzidos a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá com os primeiros sintomas da varíola.

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Consequências do durante a guerra para Mato Grosso: Varíola ou Bexiga: - 1867: Retomada de Corumbá. Neste momento soldados brasileiros foram conduzidos a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá com os primeiros sintomas da varíola. - A doença não foi diagnosticada a tempo, no que resultou em um surto epidêmico de varíola. - Solução: O presidente da Província de Mato Grosso, Couto de Magalhães estabeleceu as seguintes medidas para erradicar a doença: Construção do Cemitério de Nossa Senhora do Carmo (Cae-Cae); Fundação do Acampamento Couto Magalhães. Em 1868, o surto epidêmico chegou ao fim.

1870: Fim da Guerra do Paraguai.

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Com o fim da guerra em 1870, houve um novo impulso no desenvolvimento de Cuiabá, tornando-se um pólo regional, centralizando o comércio de produtos matogrossenses e produtos provenientes da Europa.

Neste período, as usinas de açúcar tornaram-se importantes economicamente e politicamente para o estado. Do quadro dos proprietários usineiros saíram vários governantes de Mato Grosso.

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Usina Itaici de

Totó Paes de

Barros

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Movimento notável ocorrido no Segundo Império foi o da

abolição da escravatura.

Em Mato Grosso, em 23 de março de 1872, o presidente da Província, Dr. Francisco

José Cardoso Júnior, libertou 62 escravos, ao comemorar o aniversário da Constituição

do Império.

Em dezembro do mesmo ano, foi fundada a “Sociedade

Emancipadora Mato-Grossense”, sendo

presidente o Barão de Aguapeí.

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Povos Indígenas de Mato Grosso

Apiaká Arára Awetí

Bakairí Bororo Cinta Larga

Ená-Wenê-Nawê Iránxe Jurúna

Kalapálo Kamayurá Karajá

Kayabí Kren-aka-rorê Kuikúru

Matipú Mehináku Metuktíre/Txukarramãe

Mundurukú Nambikwára Panará

Paresí Rikbákta Suruí

Suyá Tapayúna/Beiço-de-Pau

Tapirapé Trumái Txicão

Waurá Xavante Yawalapití

Zoró

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Os Principais Fatores para a Proclamação da República:

As três questões: militar, religiosa e escravista;

O fortalecimento das oligarquias paulistas (cafeicultores);

A Guerra do Paraguai e o fortalecimento dos militares;

O Positivismo.

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O Positivismo teve fortes influências na implantação

da República no Brasil, tendo como sua

representação máxima, o emprego da frase

positivista “Ordem e Progresso”, extraída da fórmula

máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a

ordem por base, o progresso por fim", em

plena bandeira brasileira. A frase tenta passar a

imagem de que cada coisa em seu devido lugar

conduziria para a perfeita orientação ética da vida

social.

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...e Mato Grosso?

Ideias republicanas antecedentes: Rusga (1834) e fundação do Partido Republicano (1888);

Governo Provisório: Gal. Antônio Maria Coelho;

Bandeira de Mato Grosso: Decreto No 2 de 31/01/1890;

Constituição Brasileira de 1891 (promulgada em 25/02/1891).

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O Coronelismo: a disputa pelo poder local.

O Presidente do Estado de Mato Grosso, Gal. Antônio Maria Coelho, renunciou. Foi pressionado pelo Partido Republicano local (Generoso Ponce, Manuel José Murtinho...);

Eleitos em Mato Grosso: Manoel José Murtinho (Presidente) e Generoso Paes Leme de Souza Ponce (Vice-Presidente);

As oligarquias nesse momento:

Norte (usineiros de açúcar)

X

Sul (pecuaristas e ervateiros).

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O Coronelismo: a disputa pelo poder local.

Manoel J. Murtinho

Generoso Ponce

O Sul depôs à distância o presidente Manoel José Murtinho, formando uma Junta Governativa. Líder: Cel. João da Silva Barbosa.

O Contra Golpe: Apoiados pelo presidente Floriano Peixoto (que tinha assumido o poder federal), Manoel José Murtinho e Generoso Ponce montam a “Legião Floriano” e retomam o poder depondo a Junta Governativa.

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O Governo do Presidente (do Brasil) Campos Sales

(1898-1902).

Implantação da “Política dos Governadores”;

Manoel José Murtinho: membro do Supremo Tribunal Federal;

Joaquim Murtinho: Ministro da Fazenda.

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Em Mato Grosso, a continuidade do Coronelismo e da disputa pelo

poder local.

Dissidência no Partido Republicano e novas formações oligárquicas;

Os Murtinho e Totó Paes X Generoso Ponce;

Na eleição de 1898 vence João Félix Peixoto de Azevedo (apoiado por Generoso Ponce), derrotando José Maria Metelo (apoiado pelos irmãos Murtinho);

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Formação da “Legião Campos Sales” comandada por Cel. Totó Paes, que invadiu Cuiabá, cercou a Assembleia Legislativa e pressionou a mesma,

para anular a eleição;

Em uma nova eleição venceu Antônio Pedro Alves de Barros (apoiado pelos Murtinho);

A “Divisão Patriótica”: Grupo armado apoiado por Antonio Pedro Alves de Barros, que

massacrou um reduto oposicionista junto à Usina Conceição (de João Paes de Barros – irmão de

Totó Paes).

Foram 17 pessoas presas e mortas com traços de crueldade: o Massacre da Baía do Garcez;

A eleição de 1902: Totó Paes é eleito presidente do estado de Mato Grosso.

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O Governo de Totó Paes.

Fez editar a primeira Revista cultural: “O Archivo”;

Editou “Vias de Comunicação” de Augusto Leverger (Barão de Melgaço) descrevendo os

principais rios de Mato Grosso;

Financiou expedições científicas;

Estimulou o comércio (interno e externo) dos produtos mato-grossenses;

Participação na Exposição Internacional da Saint Louis, com erva-mate, poaia, borracha, couro, artesanato...

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Refazendo as Formações Oligárquicas.

Totó Paes X os Murtinho e Generoso Ponce;

Generoso Ponce forma a “Coligação” que faz oposição a Totó Paes;

Generoso Ponce refugia-se no Paraguai;

Em apoio a Coligação, constituem grupos armados: “Legião Patriótica” (Norte) e “Divisão do Sul”;

Cuiabá é sitiada e Totó Paes é assassinado (1906). O cerco a Totó Paes ficou conhecido como a “Revolução de 1906”.

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A Caetanada

1916: uma nova composição;

Caetano Manuel de Faria e Albuquerque (eleito em 1915) X o Partido da Coligação (Generoso Ponce e Pedro Celestino Correa da Costa);

A rivalidade desses grupos levou a formação de um governo paralelo;

A Caetanada foi esse movimento, caracterizado pela insistência do Partido da Coligação em constituir um novo governo e a resistência do presidente Caetano Albuquerque em permanecer no governo;

O fim do movimento veio em 1917, com a intervenção federal, através do presidente Wenceslau Brás, que indicou como interventor para Mato Grosso, o bispo de Cuiabá, Dom Aquino Corrêa da Costa.

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O Coronelismo no Leste de Mato Grosso.

Leste do estado: do Araguaia a Poxoréu;

Morbeck

X

Carvalhinho;

A luta entre Morbeck e Carvalhinho (1925).

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A Comissão Rondon.

Cândido Mariano da Silva Rondon;

Construção de 17 estações telegráficas (19001906);

Positivista;

Comunicação (telégrafo), reconhe-cimento do territó-rio, incorporação dos indígenas à “civilização”.

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Vargas manda interventores para Mato Grosso: (1º) Antonio Mena Gonçalves, (2º) Artur Antunes Maciel e (3º) Leônidas Antero de Matos;

Revolta de Tanque Novo (Poconé): Laurinda Lacerda Cintra (“Doninha”), beata que dizia ter visões de uma santa chamada “Jesus, Maria José” enfrentou os poderes coronelísticos da região;

Em 1932 eclodiu a Revolução Constitucionalista contra Vargas e em ...;

Campo Grande é implantado um governo paralelo, comandado por Vespasiano Barbosa Martins.

Mato Grosso durante a Era Vargas.

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(5º) Fenelon Müller (irmão de Filinto Müller), ficou apenas 5 meses no governo;

(6º) Newton Cavalcanti, ficou apenas 10 meses no governo;

Em 1935, Dr. Mário Corrêa da Costa foi eleito, mas morreu menos de dois anos depois;

Novo interventor: Manuel Ari da Silva Pires.

Em 1937, Vargas implanta o Estado Novo e Júlio Sttrubing Müller torna-se interventor em Mato Grosso.

Mato Grosso durante a Era Vargas.

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O Governo de Júlio Sttrubing Müller.

Modernização de Cuiabá com as seguintes obras:

Residência dos Governadores,

Tesouro do Estado,

Palácio Arquiepiscopal,

Clube Feminino,

Cine Teatro de Cuiabá,

Grande hotel,

Avenida Getúlio Vargas,

Primeira ponte Cuiabá/Várzea Grande,

Estação de Tratamento de Água,

Primeiro Centro de Saúde.

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A Democratização do País e de Mato Grosso.

No final de 1945, com o fim do Estado Novo, assume o governo de mato Grosso, o Desembargador Olegário Moreira de Barros;

...;

1952, assume o Dr. Fernando Corrêa da Costa, implantando reformas administrativas no estado.

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A Democratização do País e de Mato Grosso.

1956, assume João Ponce de Arruda, que construiu o Palácio Alencar (sede do Governo do Estado e hoje sede da Prefeitura Municipal de Cuiabá). Foi durante o seu governo, que ocorreu o Golpe Militar (1964).

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Mato Grosso durante a Ditadura Militar (1964-1985).

Conclusão do governo de Fernando Corrêa da Costa;

1966, assume Pedro Pedrossian (eleito);

1971, assume José Fragelli (eleito indiretamente), que construiu a E. E. Presidente Médici e o Estádio do Verdão. Durante o seu governo, também forma implantados vários programas federais de colonização do Nortão;

1975, assume José Garcia Neto, que governou até a “divisão do Estado”;

1977 ocorre a criação o estado de Mato Grosso do Sul.

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Garcia

Neto

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Campo Grande comemorando a criação de Mato Grosso do Sul

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O Sopro, de Humberto Espindola

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Cronologia da divisão do Estado

Final do Século XIX:

Movimento divisionista encabeçado por Barros Cassal e João Caetano Muzzi, que fundaram o Partido

Autonomista, simbolizado pelas cores azul e branco.

1901: Nova movimentação divisionista liderada por João

Ferreira Mascarenhas (Jango Mascarenhas).

1932: Matogrossenses do Sul aderira à Revolução

Constitucionalista de 1932, liderada por São Paulo e, na movimentação, externaram o desejo de separação. Nessa

ocasião, o General Bertoldo Klinger nomeou o Dr. Vespasiano Barbosa Martins como governador da parte

Sul.

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Cronologia da divisão do Estado 1934: Vespasiano Barbosa Martins liderou um novo movimento

divisionista, apresentando ao Congresso Nacional o manifesto “Pela Divisão de Mato Grosso”.

1937:

Nova tentativa divisionista, quando se discutiam os limites de Mato Grosso com Goiás.

1947:

Tentativa de se introduzir, no texto da Constituição do Estado de Mato Grosso, um dispositivo que possibilitava a

mudança da capital de Cuiabá para outra cidade.

Década de 1950: Apresentação de vários manifestos à Câmara de

Deputados, de cunho divisionista.

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Cronologia da divisão do Estado

1959: Intensificação da campanha divisionista, por ocasião da posse de Jânio Quadros, nascido no Sul de Mato Grosso,

na Presidência da República.

1963: Circulação do “Manifesto Pró-divisão do Estado de Mato Grosso”, assinado por personalidades tanto do Sul como

do Norte de Mato Grosso.

1975: Renasceram as ideias divisionistas, por ocasião da discussão dos limites de Mato Grosso com Goiás.

1977: 11 de outubro: criou-se o Estado de Mato Grosso do Sul.

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11 de Outubro de 1977 O Presidente Ernesto Geisel assina a lei de

criação do estado de Mato Grosso do Sul.

11 de Outubro de 1977 O Presidente Ernesto Geisel assina a lei de

criação do estado de Mato Grosso do Sul.

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www.historiasdomedeiros.blogspot.com Hoje:

78

Hoje:

141

Hoje:

78

Hoje:

141

Mato Grosso antes da divisão:

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Garcia

Neto

Frederico

Campos

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Mato Grosso Após a Divisão.

Mato Grosso cresce;

Governadores:

Cássio Leite de Barros,

Frederico Campos,

Júlio Campos,

Carlos Bezera,

Dante de Oliveira,

Blairo Maggi,

Silval Barbosa.

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www.historiasdomedeiros.blogspot.com Deputados Estaduais Constituintes, em 1989.

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Júlio Campos

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Wilson

Santos

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Dante de

Oliveira

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SIQUEIRA, Elizabeth Madureira.

História de Mato Grosso: da

ancestralidade aos dias atuais.

Cuiabá: Entrelinhas, 2002.