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Portugal e Espanha A Origem de Mato Grosso do Sul

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Portugal e Espanha A Origem de Mato Grosso do Sul

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Primeiro Portugal e depois a Espanha foram precursores na formação das monar- quias absolutistas na Europa, e são os dois primeiros Estados Nacionais europeus.É a partir do nascimento da naciona-lidade portuguesa e espanhola que os descobrimentos e a expansão ultramarina se tornaram possíveis, mudando a face do mundo conhecido e conduzindo a configuração contemporânea das relações econômicas, sociais e políticas.

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Começou assim uma verdadeira disputa entre Portugal e Espanha pela ocupação de terras.

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As terras de Mato Grosso do Sul eram alvo de ocupação desde o século XVI, considerada área de continuidade do atual Paraguai, foi percorrida esporadicamente por aventureiros e missionários, jesuítas espanhóis que iniciaram a ocupação da região das Missões (Itatín, Guairá) .

A colonização por colonos castelhanos

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Missão Jesuítica

Os jesuítas eram padres vindos da Espanha que chegaram ao Paraguai para Evangelizar os índios. No entanto não foram os primeiros missionários a ocupar o país. Antes de sua chegada já existiam clérigos seculares e outros religiosos membros da ordem de São Francisco, São Jerônimo e Nossa Senhora das Mercês.Os mesmos trabalhavam na catequese de índios, organizando reduções que o modelo seria mais tarde copiado pelos padres da companhia.Os primeiros tempos foram difíceis pois os jesuítas dependiam de esmolas dos espanhóis para sobreviver. Não existia missão fixa viviam se locomovendo.

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Uso do índio como escravo nos engenhos do litoral

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Para chegar até Cuiabá, os monçoeiros podiam fazer uso de três caminhos. A base era Araritaguaba de onde desciam o rio Tietê até alcançar o rio Paraná, dali podiam pegar três outras direções: 1º.) Subir o rio Ivinhema até atingir o rio Miranda, o Taquari, o rio Paraguai, o São Lourenço e alcançar o rio Cuiabá. 2º.)Tietê, Paraná, Pardo, atingir o Anhanduí-açú e varar 50 Km até alcançar o rio Miranda, Taquari, Paraguai, São Lourenço e rio Cuiabá. 3º.)Tietê, Paraná, Pardo até o porto de Sanguessuga, alcançar o varadouro de Camapuã, rio Coxim, Taquari, Paraguai, São Lourenço e, por fim, o rio Cuiabá.

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As viagens pelos rios que partiam de São Paulo até Mato Grosso, chamavam-se Monções e deviam ser feitas nos meses de março à maio, no período das cheias, já que os rios ficavam mais facilmente navegáveis. A palavra "Monção" tanto pode significar o período propício à navegação à vela, como, na linguagem dos bandeiras paulistas, as frotilhas de embarcações, que só viajavam nas épocas de chuva e vento.

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O tipo mais comum de embarcação utilizada nas monções eram, geralmente, canoas feitas de um só tronco de árvore que, chegavam muitas vezes, a ter 17 metros de comprimento e capacidade de carga de até 400 arrobas (06 toneladas). Geralmente difíceis de se fazer ou conseguir, as canoas eram negociadas por alto valor e, dizia-se, que pelo preço de um simples casco de canoa, dava para comprar 5 cavalos. Mas, a partir da descoberta da rota de navegação pelos rios Amazonas, Madeira, Mamoré e Guaporé, as embarcações passaram a ser maiores, com capacidade de até 2.000 arrobas (30 toneladas).

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As viagens levavam de quatro a seis meses e as monções só partiam após a colheita do milho e do feijão, levando bom estoque de toucinho. Ao longo das margens iam plantando roças para garantir o sustento da viagem de volta. Naturalmente os índios agradeciam a gentileza e ficavam à espreita, quando não destruíam tudo. As provisões normalmente embarcadas para a tripulação e a gente comum, consistia sobretudo em farinha de milho e de mandioca, feijão toucinho e sal. Embarcavam também galinhas "para os doentes de maior perigo" e não se dispensava alguns barris de aguardente. Os passageiros de distinção, estes levavam paios, presuntos, biscoitos e carne de vinho d'alhos.

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Em 1827, quando o Governador de São Paulo, Rodrigo César de Menezes partiu para Cuiabá, mandou embarcar para seu consumo e de seu séquito: 4 arrobas de chocolate, 7 de manteiga, 8 de doces, 18 de açúcar, 7 de aletria, 4 de cuscuz, 4 de peixe seco, 6 barris de biscoitos, 2 de paios, 4 alqueires de grãos (ervilhas?), 60 queijos e 144 caixetas de marmelada. Como líquidos: 8 barris de vinho, 3 de aguardente da terra (de cana), além de 8 frasqueiras de aguardente do Reino (de uva) e 5 barris de azeite de oliveira. 100 alqueires de farinha de mandioca, 150 da de milho, 23 da de trigo. E ainda seguiram a bordo 12 suínos capados.

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Para prevenir o ataque dos índios havia um grupo especial encarregado da segurança. Geralmente cinco canoas mais ágeis que as outras, livres de cargas, iam à frente das demais embarcações com 5 ou 6 indivíduos valentes, bons atiradores, atentos a qualquer movimentação nas margens. Esta armada era formada por duas canoas de guerra, outras duas levavam além dos remeiros, armas, alguns mantimentos e atiradores experimentados; a quinta era de montaria, para espiar e descobrir os índios. Não levavam espadas, mas várias armas à mais para que não houvesse perda de tempo, recarregando as armas

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Tratado de Madri

O Tratado de Madrid foi firmado na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, a 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o de Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. As negociações basearam-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje.

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Obrigado!Sonhos Guaranis (Almir Sater)Mato Grosso encerra em sua própria terraSonhos guaranisPor campos e serras a história enterra uma só raizQue aflora nas emoções E o tempo faz cicatrizEm mil cançõesLembrando o que não se dizMato Grosso espera esquecer quisera O som dos fuzisSe não fosse a guerra Quem sabe hoje era um outro paísAmante das tradições de que me fiz aprendizEm mil paixões sabendo morrer felizE cego é o coração que traiAquela voz primeira que de dentro saiE as vezes me deixa assim aoRevelar que eu vim da fronteira ondeO Brasil foi Paraguai

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A colonização do planalto;A Guerra do Paraguai;Cia Mate Laranjeira