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Escola Estadual Professora Maria Angelina Gomes Ensino Fundamental e Médio A Revolução Russa Cap. 3 – pagina 52 Ana Kalyne Guedes Fernandes Cleide Regina Almeida Gomes Maria Nayara Gomes de Carvalho Maria Cilene Wanderson Vitor Almeida Riacho de Santana – RN 2014

História: Revolução russa

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Um trabalho sobre a revolução russa, com imagens e explicações completas... Para apresentação academica

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  • 1. Escola Estadual Professora Maria Angelina Gomes Ensino Fundamental e Mdio A Revoluo Russa Cap. 3 pagina 52 Ana Kalyne Guedes Fernandes Cleide Regina Almeida Gomes Maria Nayara Gomes de Carvalho Maria Cilene Wanderson Vitor Almeida Riacho de Santana RN 2014

2. Escola Estadual Professora Maria Angelina Gomes Ensino Fundamental e Mdio Projeto de trabalho acadmico para avaliao da matria Histria, da turma do 3 ano noturno do curso do ensino mdio desta referida escola. RN. Orientadora: Audaclcia Jacome Riacho de Santana RN 2014 3. A Revoluo Russa de 1917 considerada o modelo clssico de revoluo proletria que destruiu a ordem capitalista e burguesa lanando os fundamentos do primeiro Estado socialista da histria da humanidade. Foi o modelo clssico de revoluo burguesa que desmantelou a velha ordem feudal e aristocrtica, criando as condies para o desenvolvimento do capitalismo moderno, e resultou tambm no estabelecimento do poder sovitico sob o controle do partido bolchevique. Cap.3pagina52ARevoluoRussa Introduo =D Bom trabalho! Equipe Wanderson, Kalyne, Cleide, Cilene e Nayara. ~Wand 4. Alexandre II (1858 - 1881): tinha conscincia da necessidade de se promover reformas modernizadoras no pas, para aliviar as tenses sociais internas e transformar a Rssia num Estado mais respeitado internacionalmente. Mesmo sem provocar alteraes significativas na estrutura social existente na Rssia, a poltica reformista do czar encontrou forte oposio das classes conservadoras da aristocracia, extremamente sensveis a quaisquer perdas de privilgios sociais em favor de concesses ao povo. Em 1881, o czar Alexandre II foi assassinado por um dos grupos de oposio poltica que lutavam pelo fim da monarquia vigente, responsabilizada pela situao de injustia social existente. Cap.3pagina52ARevoluoRussa Para entender as causas da Revoluo Russa, fundamental conhecer o desenvolvimento bsico das estruturas socioeconmicas na Rssia, durante o governo dos trs ltimos czares. ~Wand 5. Aps o assassinato de Alexandre II, as foras conservadoras russas uniram-se em torno do novo czar, Alexandre III(1881 - 1894), que retomou o antigo vigor do regime monrquico absolutista. Alexandre III concedeu grandes poderes polcia poltica do governo, que exercia severo controle sobre os setores educacionais, imprensa e tribunais, alm dos dois importantes partidos polticos, que queriam acabar com a autocracia passaram a atuar na clandestinidade. Impedidos de protestar contra a explorao de que eram vtimas, camponeses e trabalhadores urbanos continuaram sob a opresso da aristocracia agrria e dos empresrios industriais. Alexandre III faleceu em 1894. Cap.3pagina52ARevoluoRussa ~Wand 6. Nicolau II (1894 - 1918) procurou facilitar a entrada de capitais estrangeiros para promover a industrializao do pas, principalmente da Frana, da Alemanha, da Inglaterra e da Blgica. Esse processo de industrializao ocorreu posteriormente da maioria dos pases da Europa Ocidental. O desenvolvimento capitalista russo foi ativado por medidas como o incio da exportao do petrleo, a implantao de estradas de ferro e da indstria siderrgica. Formou-se um operariado de aproximadamente 3 milhes de pessoas, que recebiam salrios miserveis e eram submetidas a jornadas de 12 a 16 horas dirias de trabalho, no recebiam alimentao e trabalhavam em locais imundos, sujeitos a doenas. Nessa dramtica situao de explorao do operariado, as ideias socialistas encontraram um campo frtil para o seu florescimento Cap.3pagina52ARevoluoRussa ~Wand 7. Os trabalhadores rurais viviam em extrema misria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rssia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mos no abrindo espao para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indstria russa, viviam descontentes com o governo do czar. Cap.3pagina52ARevoluoRussa Rssia Czarista O martelo representa os trabalhadores industriais e a foice representa os camponeses. Juntos eles representam a classe trabalhadora. O logotipo ao lado do Braso de Armas russo, que mostra um globo em seu centro. ~Kalyn 8. Cap.3pagina52ARevoluoRussa A Revoluo de 1905 foi um movimento espontneo, antigovernamental, que se espalhou por todo o Imprio Russo , aparentemente sem liderana, direo, controle ou objetivos muito precisos. Geralmente considerada como o marco inicial das mudanas sociais que culminaram com a Revoluo. Veja o vdeo: ~Wand O Domingo Sangrento 9. Cap.3pagina52ARevoluoRussa 10. Cap.3pagina52ARevoluoRussa 11. Mesmo abatida pelos reflexos da derrota militar frente ao Japo, a Rssia envolveu-se em um outro grande conflito, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em que tambm sofreu pesadas derrotas nos combates contra os alemes. A longa durao da guerra provocou crise de abastecimento alimentar nas cidades, desencadeando uma srie de greves e revoltas populares. Incapaz de conter a onda de insatisfaes, o regime czarista mostrava-se intensamente debilitado. Cap.3pagina52ARevoluoRussa A queda Czar Inicio do processo revolucionrio Palcio Tauride, sede da Duma e posteriormente do Governo Provisrio e do Soviete de Petrogrado. ~Regi 12. Numa das greves em Petrogrado (atualmente So Petersburgo, ento capital do pas), Nicolau II toma a ltima das suas muitas decises desastrosas: ordena aos militares que disparem sobre a multido e contenham a revolta. Partes do exrcito, sobretudo os soldados, apoiaram a revolta. A violncia e a confuso nas ruas tornam-se incontrolveis. Segundo o jornalista francs Claude Anet, em So Petersburgo cerca de 1500 pessoas foram mortas e cerca de 6 mil ficaram feridas. Cap.3pagina52ARevoluoRussa Outro dia sangrento ~Regi 13. Em 15 de maro de 1917, o conjunto de foras polticas de oposio (liberais burguesas e socialistas) depuseram o czar Nicolau II, dando incio Revoluo Russa . O czar foi posteriormente executado, e sua famlia, composta pela mulher, quatro filhas e um filho, ficaram em priso domiciliar porm tambm foram executados posteriormente. Cap.3pagina52ARevoluoRussa Nicolau II e sua famlia (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastsia, Alexei e Tatiana. ~Naya 14. Em 7 de novembro os bolcheviques tomaram os departamentos pblicos em Petrogrado. Destituram o governo republicano menchevique e em seu lugar criaram o Conselho de Comissrios do Povo. Assim, deram inicio ao novo governo russo, transferindo o poder para os sovietes. Cap.3pagina52ARevoluoRussa A Revoluo Bolchevique Lnin como presidente Leon Trtski como encarregado dos negcios estrangeiros Josef Stlin chefiando os negcios internos ~Naya 15. Vrios bancos e indstrias foram nacionalizados, os ttulos de nobreza perderam o seu valor, as liberdades civis foram reorganizadas por novas leis, as foras armadas ganharam nova formao e os operrios poderiam participar na gesto das indstrias em que trabalhavam. Outra transformao de suma importncia foi a negociao do acordo de sada da Primeira Guerra Mundial. Assinado em 3 de maro de 1918, o Tratado de Brest-Litovsk alcanou tal objetivo por meio da liberao de regies antes controladas pelo regime czarista. A asda russa da 1 guerra resultou no surgimento da: Letnia, Litunia, Ucrnia, Polnia e Finlndia. Cap.3pagina52ARevoluoRussa O governo de Lnin (1917-1924) ~Cilen 16. Apesar da pacificao, o governo revolucionrio ainda teve de enfrentar as foras militares contrarrevolucionrias do Exrcito Branco, formado essencialmente por conservadores, oficiais monarquistas e tropas de naes europeias que temiam a divulgao da revoluo popular da Rssia para outras naes. Nesse contexto, foi necessria a implantao do comunismo de guerra, marcado por aes rigorosas de interveno econmica que garantissem a manuteno do Exrcito Vermelho. Em 1921, as foras revolucionrias acabaram vencendo o conflito. Cap.3pagina52ARevoluoRussa ~Cilen 17. O Partido Comunista Russo passou a representar o governo do pas e era reconhecido como a nica agremiao poltica autorizada a funcionar. Uma nova constituio foi formulada e regies vizinhas que tambm aderiram ao socialismo passaram a integrar a Unio das Repblicas Socialistas Soviticas (URSS), criada em 1923. Cap.3pagina52ARevoluoRussa ~Cilen 18. No ano de 1924, o governo russo foi seriamente abalado com a morte de Vladimir Lnin. A partir daquele momento, as conquistas concretizadas pelo sucesso da experincia revolucionria deveriam ser repassadas para as mos de um novo lder. Foi nessa situao que os lderes polticos Leon Trtski e Josef Stlin disputaram entre si o controle da URSS. Tendo uma articulao poltica mais vigorosa e um discurso voltado para as questes internas do pas, Stlin acabou assumindo o governo. Cap.3pagina52ARevoluoRussa ~Regi 19. A partir de dezembro de 1929, Stalin converteu-se no ditador absoluto da Unio Sovitica. O mtodo que utilizou para a total conquista do poder poltico teve como base a sua habilidade no controle da mquina burocrtica do Partido e do Estado, bem como a montagem de um implacvel sistema de represso poltica de todos os opositores. Stalin conseguiu eliminar do Partido, do Exrcito e dos principais rgos do Estado todos os antigos dirigentes revolucionrios, muitos dos quais tinham sido grandes companheiros de Lnin. Cap.3pagina52ARevoluoRussa O governo de Josef Stlin (1924 1953) 20. Durante o perodo stalinista (1924 - 1953) calcula-se que o terror poltico sovitico foi responsvel pela priso de mais de cinco milhes de cidados e pela morte de mais de 500 mil pessoas. Houve xito na reconstruo do pas e na elevao do nvel econmico e cultural da populao sovitica tornando a URSS, juntamente com os Estados Unidos da Amrica, aps a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) uma das superpotncias mundiais. Joseph Stalin numero de vitimas: 43.000.000. o segundo maior ditador da estria. Cap.3pagina52ARevoluoRussa "Nada melhor do que descobrir um inimigo,preparar a vingana e depois dormir tranquilo" ~Wand 21. Centralizando o poder do Estado sovitico, Stlin livrou-se da oposio de Trtski, exilando-o em 1929. Mais tarde, principalmente em 1936 e 1938, reafirmou sua autoridade ao afastar todos os potenciais opositores por meio de julgamentos, condenaes, expulses do partido e punies em processos que ficaram conhecidos como "expurgos de Moscou". No plano externo, 65 partidos comunistas, representando mais de 3 milhes de comunistas no mundo todo, apoiaram abertamente a poltica stalinista, no congresso da Internacional Comunista (Komintern), ocorrido em 1935, em Moscou." Cap.3pagina52ARevoluoRussa ~Wand 22. A Revoluo Russa foi um marco na histria mundial ao fazer de um processo histrico ligado s questes socioeconmicas e culturais da Rssia um exemplo de revoluo popular capaz de influir em questes polticas internacionais, bem como, na ascenso dos movimentos socialistas. Nesse trabalho entendemos esse contexto e a importncia da revoluo e dos movimentos contra soberania politica e desigualdades sociais. Cap.3pagina52ARevoluoRussa Concluso ~Wand 23. http://www.sohistoria.com.br/ef2/revolucaorussa/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Russa_de_1917 http://www.brasilescola.com/historiag/governo-lenin.htm http://www.meionorte.com/josefortes/o-governo-de-stalin-100131.html Imagens: busca google imagens. Vdeo: busca youtube.com Direitos de apresentao: Wanderson Vitor [email protected] Referencias: Os dados aqui apresentados foram retirados e adaptados, em sua maioria, do documento original que pode ser acessado atravs dos endereos: ~Wand 24. Fim, boa noite.