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Holocausto espaços, vítimas e heróis Trabalho coletivo dos alunos do A9ºA, Articulação entre o currículo de História e a Carta Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, no âmbito da atividade do Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Holocausto: espaços, vítimas e heróis

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Holocausto espaços, vítimas e heróis

Trabalho coletivo dos alunos do A9ºA,

Articulação entre o currículo de História e a Carta Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, no âmbito da atividade do Departamento de Ciências Sociais e Humanas

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Citação da Carta Encíclica Laudato Si

A crítica do antropocentrismo desordenado não deveria deixar em segundo plano também o valor das relações entre as pessoas. Se a crise ecológica é uma expressão ou uma manifestação externa da crise ética, cultural e espiritual da modernidade, não podemos iludir-nos de sanar a nossa relação com a natureza e o meio ambiente, sem curar todas as relações humanas fundamentais. Quando o pensamento cristão reivindica, para o ser humano, um valor peculiar acima das outras criaturas, suscita a valorização de cada pessoa humana e, assim, estimula o reconhecimento do outro. A abertura a um «tu» capaz de conhecer, amar e dialogar continua a ser a grande nobreza da pessoa humana. (p. 93)

É importante não esquecer os momentos da História, em que a dignidade do “outro” foi espezinhada por muitos e em que alguns se arriscaram para o salvar.

Foi o que aconteceu na 2.ª Guerra Mundial.

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Espaços: guetos Durante a Segunda Guerra Mundial, os guetos eram zonas dentro das

cidades, em geral cercadas, onde os alemães concentravam a população

judaica local e a forçava a viver sob condições miseráveis.

Os alemães estabeleceram pelo menos 1000 guetos na Polónia e na União

Soviética.

Com a implementação da "Solução Final“ (o plano de extermínio de todos os

judeus da Europa), iniciado no final de 1941, os alemães foram

sistematicamente destruindo os guetos: fuzilavam os judeus nas

proximidades dos guetos, junto a grandes valas, ou procediam à sua

deportação para campos de extermínio.

O maior gueto construído é o de Varsóvia, no qual mais de 400000 judeus

foram encurralados.

A vida nos guetos era administrada por um conselho judaico, os Judenraete,

cujos membros eram escolhido pelos alemães.

Os judeus reagiram às restrições da vida nos guetos com uma série de

tentativas de resistência e mesmo de revoltas armadas.

Crianças judias com tigelas de sopa no gueto de Varsóvia., Polônia, por volta de 1940. — Instytut Pamieci Narodowej

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Espaços: campos de concentração Entre 1933 e 1945, a Alemanha Nazi construiu mais de 40.000 campos de

concentração e foram mortos cerca de 6 milhões de judeus europeus.

A maioria dos primeiros prisioneiros nos campos eram alemães comunistas ou

sociais-democratas, testemunhas de Jeová, homossexuais, ciganos da etnia

Romani, entre outros acusados de apresentarem um comportamento

“antissocial” ou fora dos padrões. Após a Alemanha anexar a Áustria, os

nazis passaram a prender e aprisionar judeus.

Depois a invasão da Polónia, os nazis criaram campos de trabalho forçado onde

centenas de milhares de prisioneiros morreram devido à exaustão e aos

maus tratos sofridos. Em alguns dos campos, médicos nazis usavam os

prisioneiros como cobaias nas suas experiências “médicas”.

Para facilitar a execução da "Solução Final", os nazis construíram campos de

extermínio na Polónia, o país europeu que possuía a maior população

judaica. O objetivo dos campos de extermínio era o de tornar o assassinato

em massa mais acelerado e eficiente. Os alemães construíram as câmaras

de gás para tornar o processo de genocídio mais rápido e menos traumático

para os executores.

Campo de concentração de Auschwitz

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Vítimas: identificação

Nos campos de concentração, os prisioneiros eram obrigados a

andar com triângulos nos casacos para que os guardas do

campo os distinguissem:

• os judeus usavam um triângulo amarelo;

• os comunistas, socialistas e sindicalistas que pertenciam ao

grupo dos prisioneiros políticos eram obrigados a andar com

um triângulo vermelho;

• os criminosos usavam um triângulo verde,

• os ciganos outros alemães que eram considerados preguiçosos

e anti sociais usavam um triângulo preto,

• as testemunhas de jeová usavam um triângulo roxo

• os homossexuais um triângulo rosa.

Os encarcerados eram distinguidos com letras como por exemplo o

“P” para polaco, a “SU” para soviético e o “F” para o francês.

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Vítimas: Anne Frank

Anne foi uma menina que com apenas 15 anos, se transformou num

símbolo de luta contra a repressão e a ignorância e isso tudo

graças ao seu diário.

Ela foi uma judia obrigada a viver escondida dos nazis durante o

Holocausto na 2ª Guerra Mundial.

Em 1933 quando Hitler chega ao poder, os pais de Anne apercebem-se

que para a segurança da sua família teriam de sair da Alemanha e

nesse mesmo ano embarcaram para Holanda, durante 7 anos

tiveram uma vida despreocupada, até que em 1940, Alemanha

ocupa o país. Em 1942, começam as deportações para os campos

de concentração. No entanto, a família juntamente com mais 4

pessoas, esconderam-se num anexo por cima de onde o seu pai

trabalhava em Amesterdão, na Holanda, designado por “Anexo

Secreto” ai permaneceram durante 2 anos e 1 mês. Após esse

tempo de silêncio e medo aterrorizante, acaba por ser denunciada

e deportada para um campo de concentração.

Inicialmente Anne foi deportada junto

com os pais, irmã e outras pessoas

com quem se refugiava no anexo,

para Auschwitz. Mais tarde, foi levada

com a irmã para Bergen Belsen,

separando-a dos pais.

Em 1945, nove meses após a sua

deportação, Anne morre de tifo em

Bergen Belsen. Morre duas semanas

antes de o campo ser libertado.

Anne Frank (1929-1945)

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Vítimas: Berta Rivkina

Berta era a mais nova de três meninas nascidas de uma família judaica em

Minsk, capital da Bielorrússia. Antes da Segunda Guerra Mundial,

mais de um terço da cidade era judaica.

1933-1939: Viviam em Novomesnitskaya, a apenas alguns quarteirões do

Rio Svisloch. Havia muitos refugiados polacos na cidade. A Alemanha

e a URSS tinha dividido a Polónia e os polacos fugiam para leste.

1940-44: Ela tinha 12 anos quando os alemães chegaram a Minsk em

1941 e criaram um gueto. Um ano mais tarde, tentando escapar de

um ajuntamento, ela e a sua mãe esconderam-se num armazém

.Quando foram descobertos por um guarda alemão, ela estava com

muito medo. O guarda seguiu-os. Enquanto ela fugia bateu em outra

mulher que apareceu do nada. Só então o guarda disparou a sua

arma. Ela caiu juntamente com a mulher que foi atingida,

infelizmente a mulher morreu, mas ela conseguiu fugir.

Berta Rivkina (1929-?)

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Heróis: Aristides de Sousa Mendes Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, nasceu a 19 de julho

de 1885 nas Cabanas de Viriato, Carregal do Sal, a sul de Viseu, numa

família (aristocrática e católica) da Beira Alta.

Aristides licenciou-se em Direito, na Universidade de Coimbra com o seu

irmão César.A 18 de fevereiro de 1909, Aristides casou com a sua prima

direita D. Maria Angelina, de quem teve 14 filhos.

A vida de Aristides assume uma dimensão inesperada em 1940, em

Bordéus, França, como cônsul de Portugal.

Em Setembro de 1939, começa a Segunda Guerra Mundial, e logo em

Novembro desse ano, Salazar, de forma clara, alinha-se ao lado do mais

forte, Hitler. Esse alinhamento traduziu-se pela promulgação da Circular

14, através da qual Salazar proíbe a concessão de vistos a judeus,

apátridas e outros “indesejados”.

No início de 1940, Aristides é formalmente avisado por Salazar para não

conceder mais vistos a judeus, pois “se o fizer, ficará sujeito a

procedimento disciplinar”.

Aristides de Sousa Mendes, concede

vistos de trânsito a milhares de judeus

refugiados, desobedecendo ao seu

governo.

A 23 de junho de 1940, Salazar

determina o seu afastamento do cargo.

Morre em abril de 1954.

Em 1966, o Memorial do Holocausto,

em Israel, presta-lhe homenagem

atribuindo-lhe o título de "Justo entre as

nações".

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Heróis: Carlos D’Almeida Fonseca Sampaio Garrido

Carlos de Almeida Fonseca Sampaio Garrido, nasceu a 5 de abril de 1883 e faleceu

no dia 5 de abril de 1960.

Embaixador de Portugal em Budapeste em 1944, recebeu, a título póstumo, a

medalha de “Justo entre as Nações” pela sua ação de proteção e salvamento

de judeus húngaros.

Licenciado em Ciências Económicas e Financeira iniciou a sua carreira diplomática,

em 24 de dezembro de 1901 e em 27 de Julho de 1939 é enviado para

Budapeste.

Em abril de 1944, Sampaio Garrido alugou uma vivenda em Galgagyörk, a 60 km de

Budapeste, onde sem informar Salazar, escondeu 12 judeus. Mas já antes tinha

vindo a alertar sobre a perseguição aos judeus, tomando a iniciativa de os

proteger. Em consequência dessa atitude, no dia 28 de abril, a residência oficial

de Portugal em Galgagyörk foi assaltada pela Gestapo húngara. Sem se intimidar,

o diplomata resistiu corajosamente à ação da polícia e exigiu de imediato a

libertação dos detidos assim como um pedido de desculpas. Com base na sua

atuação, Sampaio Garrido tornou-se persona non-grata para o governo húngaro

que exigiu a sua partida da Hungria Garrido partiu para Berna a 5 de Junho mas

continuou a apoiar os judeus.

Sempre em relação com

Garrido, Teixeira Branquinho

( seu sucessor em Budapeste)

obteve de Salazar a

autorização para atribuir

passaportes portugueses a

judeus húngaros, na condição

de estes terem uma relação

familiar, cultural ou

económica com Portugal ou

com o Brasil.

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Heróis: José Brito Mendes José Brito Mendes nasceu a 1909 e em 1926, emigrou para França onde se casou

com Marie-Louise e tiveram um filho chamado Jacques. Viviam em St. Ouen,

mesmo em frente a um casal de judeus, Aron e Fojgel Berkovic e a sua filha Cécile.

Em 1942, Aron é deportado e morre em Auschwitz e Fojgel tenta esconder-se em

Paris, mas antes entrega Cécile à família de José Brito. Por sua vez, a família de

José Brito cuida de Cécile como se fosse sua filha; no entanto, meses mais tarde

Fojgel é levada para os campos de extermínio e José Brito leva Cécile para ver a

sua mãe uma última vez.

Depois da guerra acabar, a família de José Brito preparava-se para adotar Cécile, mas

entretanto, um tio de Cécile chega do campo e concentração de Dachau e leva-a

para os Estados Unidos. Cécile nunca mais viu a família de José Brito.

Anos mais tarde, Cécile voltou para França na tentativa de rever a família de José

Brito, mas acabou por morrer sem os ver de novo.

Em 2004, foi atribuído a José Brito e Maria Louise Brito o título de “Justo entre as

Nações”. O diploma refere ainda que “o seu nome será homenageado para todo

o sempre, e gravado no Muro dos Justos das Nações ...”

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Heróis: Padre Joaquim Carreira

Nascido em 1908, numa aldeia da região de Fátima (centro de Portugal), o padre Joaquim

Carreira cedo emigrou para Roma, onde chegou com 31 anos.

No Colégio Pontifício Português (onde esteve desde 1940 até 1954), primeiro como vice-

reitor, depois como diretor, ajudou vários judeus durante a ocupação nazi de Roma,

entre setembro de 1943 e julho de 1944. No colégio, estiveram dezenas de pessoas

e, pelo menos uma vez, o edifício foi alvo de busca dos militares alemães.

Consta-se, que pelo menos 40 pessoas foram parar àquele colégio: uns eram judeus,

outros resistentes antifascistas.

O padre Joaquim Carreira morreu a 7 de dezembro de 1981 na casa Madonna di Fatima,

em Roma, cidade que o acolheu e o viu crescer como pessoa e humilde servidor do

povo.

Em 2015, 70 anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, o padre Joaquim

Carreira recebeu a título póstumo, a medalha e o diploma de “Justo entre a Nações”,

do Yad Vashem, Memorial do Holocausto.

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Heróis: Irena Sendler Nascida a 15 de fevereiro de 1910, na Polónia, foi uma das mulheres mais

corajosas da História da Humanidade.

Na 2ª Guerra Mundial, quando a Alemanha invade a Polónia, em 1939, os

nazis criaram o Gueto de Varsóvia, onde Irena fez parte de um movimento de

resistência Zegota e a sua tarefa era curar doenças contagiosas. Irena, esteve

constantemente ligada às famílias que ajudava e pedia-lhes que lhe

entregassem os seus filhos para os tirar do Gueto. Em cerca de um ano e meio

conseguiu salvar 2.500 crianças. A cada fuga eram elaborados documentos

falsos e assinaturas falsas, para que as crianças pudessem manter-se vivas.

Irena criou um arquivo pessoal onde registava a entidade verdadeira de cada

um e a identidade nova. Este arquivo foi guardado em latas de conserva,

enterradas no quintal do seu vizinho.

A 20 de outubro de 1943, Irena é presa pela Gestapo e na prisão de Pawiak,

foi torturada a ponto de lhe partirem os ossos dos pés e das pernas. Porém o

segredo manteve-se e como tal, foi condenada à morte. No caminho para a

sua execução, um soldado levou-a para um novo interrogatório e à saída

apenas lhe disse «Corra». Apesar de todo o seu sofrimento, voltou ao seu

trabalho sob identidade falsa, com o nome de Jolanta.

Em 1965 foi condecorada como

cidadã honorária de Israel.

Durante muitos anos

permaneceu numa cadeira de

rodas devido às torturas que

sofreu durante a prisão. Acabou

por morrer a 12 de Maio de

2008, aos 98 anos de vida.

«A razão pela qual resgatei as crianças tem

origem no meu lar, na minha infância. Fui

educada na crença de que uma pessoa

necessitada deve ser ajudada com o coração,

sem importar a sua religião ou

nacionalidade.» - Irena Sendler

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Heróis: Oskar Schindler Oskar Schindler, nasceu no dia 28 de abril de 1908, em Svitavy, Morávia (Áustria-Hungria )

- atualmente designada de República Checa - e faleceu a 9 de outubro de 1974, com

66 anos em Hildesheim, Baixa Saxônia, Alemanha Ocidental.

Grande industrial alemão, espião e membro do partido Nazi, conseguiu salvar cerca de

1200 judeus da morte durante o Holocausto, empregando-os nas suas fábricas de

esmaltes e munições, localizadas na atual Polónia e República Checa.

Inicialmente Schindler era um oportunista, estava apenas interessado em fazer dinheiro fácil

com o negócio, mas, acabou por demonstrar uma enorme iniciativa e dedicação com

o objetivo de salvar as vidas dos seus empregados de religião Judaica.

As suas ligações à Abwerh ajudaram–no a conseguir proteger os seus trabalhadores

judeus de uma deportação certa e da morte nos campos de concentração nazi.

Schindler também teve de começar a subornar os oficiais nazis com dinheiros e

ofertas de luxo.

Oskar Schindler depois de acabar a II Guerra Mundial recebeu a designação de Justos

entre as Nações pelo governo de Israel em 1963 , por ter conseguido salvar a vida de

vários Judeus durante a guerra, aqueles cujo a vida foram salvas por ele ficaram

conhecidos por “Schindlerjuden”.

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Para refletir sobre o passado e o presente…

A cultura do relativismo é a mesma patologia que impele uma pessoa a

aproveitar-se de outra e a tratá-la como mero objecto, obrigando-a a

trabalhos forçados, ou reduzindo-a à escravidão por causa duma dívida. É a

mesma lógica que leva à exploração sexual das crianças, ou ao abandono

dos idosos que não servem os interesses próprios. É também a lógica interna

daqueles que dizem: «Deixemos que as forças invisíveis do mercado regulem

a economia, porque os seus efeitos sobre a sociedade e a natureza são

danos inevitáveis». Se não há verdades objectivas nem princípios estáveis,

fora da satisfação das aspirações próprias e das necessidades imediatas,

que limites pode haver para o tráfico de seres humanos, a criminalidade

organizada, o narcotráfico, o comércio de diamantes ensanguentados e de

peles de animais em vias de extinção?

Carta Encíclica Laudato Si, Papa Francisco, p. 95

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Referências bibliográficas

Anne Frank House. (s.d.). A história de Anne Frank. Obtido de Anne Frank: http://www.annefrank.org/pt/Anne-Frank/O-resumo-da-historia/

Coelho, S. O. (15 de abril de 2015). Joaquim Carreira: a história do quarto português “Justo entre as Nações”. Obtido de Observador: http://observador.pt/especiais/joaquim-carreira-a-historia-do-quarto-portugues-justo-entre-as-nacoes/

Fundação Aristides de Sousa Mendes. (2016). Biografia. Obtido de Fundação Aristides de Sousa Mendes: http://www.fundacaoaristidesdesousamendes.com/index.php/aristides-de-sousa-mendes.html

Mucznik, E. (10 de novembro de 2006). Um "justo" português. Obtido de Público: https://www.publico.pt/espaco-publico/jornal/um-justo-portugues-106585

Mucznik, E. (2016). Sampaio Garrido, o outro “Justo” português. Obtido de Yad Vashem: http://www.yadvashem.org/yv/es/education/articles/article_mucznik6.asp

Oskar Schindler. (março de 2016). Obtido de Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oskar_Schindler

Sousa, M. d. (8 de agosto de 2009). Irena Sendler: a mãe que salvou 2500 crianças do extermínio. Obtido de Jornal de Notícias: http://comunidade.jn.pt/blogs/linhadagua/archive/2009/08/08/irena-splender-a-m-195-e-que-salvou-2-500-crian-199-as-do-exterm-205-nio.aspx

United States Holocaust Memorial Museum. (s.d.). Enciclopédia do Holocausto. Obtido em fevereiro de 2016, de United States Holocaust Memorial Museum: https://www.ushmm.org/ptbr/holocaust-encyclopedia