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ILUMINISMO (Séc. XVII – XVIII) Profº Viegas Fernandes da Costa

Iluminismo

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Aula sobre Iluminismo ministrada para os cursos técnicos do IFSC Câmpus São José. Professor: Viegas Fernandes da Costa

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ILUMINISMO(Séc. XVII – XVIII)

Profº Viegas Fernandes da Costa

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Crença no progresso e na civilização por meio da ciência.

Um sistema universal de regras e normas de comportamento moral:vida, liberdade, igualdade.

Difundiu-se a partir da Inglaterra e da Holanda.

Levou a burguesia a adotar uma postura crítica em relação à tradiçãocultural e ao Estado absolutista.

Defesa de um Estado Constitucional, ou seja, uma autoridade centralcom poderes definidos e limitados e ampla liberdade civil.

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Projeto civilizatório

3 princípios básicos:

universalidade (atingir a todos, sem distinção)

individualidade (o ser humano deve ser visto como uma pessoa concreta e não apenas como um ser coletivo)

autonomia (as pessoas estão aptas a pensar por si mesmas sem tutela da religião ou ideologias)

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JOHN LOCKE (1632 – 1704)“Pai” do liberalismo.

Desenvolveu uma teoria do poder limitado, na qual o poder monárquico era um contrato entre governo e governados, regido por uma constituição.

Para Locke, os governados possuíam o direito de substituir, rebelar-se ou derrubar um governo tirânico.

Condenava o absolutismo e entendia o executivo como mero agente do Legislativo, este sim o poder supremo.

Sua teoria visava proteger principalmente as liberdades individuais, e não o progresso social.

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DENIS DIDEROT (1713 – 1784)

Crítico do absolutismo real e um dos precursores da democracia moderna.Organizou a Enciclopédia Das Ciências Artes e Ofícios, que fez uma crítica às concepções científicas, intelectuais, políticas e sociais vigentes na Europa à época.

Trecho: “Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo que goze da razão. (...) O poder que se adquire pela violência não é mais que uma usurpação e não dura senão pelo tempo por que a força daquele que comanda prevalece sobre aqueles que obedecem. (...) O poder que vem do consentimento dos povos supõe necessariamente condições que tornem o seu uso legítimo útil à sociedade, vantajoso para a República, e que o fixem e restrinjam entre limites; pois o homem não pode nem deve dar-se inteiramente e sem reserva a outro homem.” (Autoridade política).

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VOLTAIRE (1694 – 1778)

Afirmava que todos os homens são dotados pela natureza do direito à liberdade, à propriedade e à proteção das leis.

Tinha reservas quanto à participação do povo na política, e defendia o despotismo esclarecido.

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MONTESQUIEU (1689 – 1755)

Para ele, os homens têm a tendêncianatural de abusar de qualquer parcela depoder que lhes seja confiada. Por isso, paraevitar governos despóticos, a ação dogoverno deveria ser dividida em trêspoderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.Assim, cada poder serviria de freio ao outro.

Trecho: “Nas democracias o povo parecefazer o que quer, mas liberdade política nãoconsiste nisso. A liberdade é o direito defazer tudo o que as leis permitem; se umcidadão pudesse fazer tudo o que elasproíbem, não teriam mais liberdade, porqueos outros também teriam tal poder.” (Oespírito das leis)

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ROUSSEAU (1712 – 1778)

Defendia a tese de que os homens viviam primordialmente em estado natural (ou estado da natureza), já que não existia a propriedade privada e todos eram iguais entre si.

Para ele, a bondade natural dos homens foi pervertida pela civilização.

A única forma dos indivíduos garantirem seus direitos seria a organização de uma sociedade civil capaz de assegurar os direitos daqueles pertencentes à comunidade. Isto se realizaria por meio de um contrato social em que cada indivíduo estaria de acordo em se submeter à vontade da maioria.

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“O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiroque, tendo cercado um terreno, disse 'isto é meu' eencontrou pessoas suficientemente simples pararespeitá-lo. Quantos crimes, guerras, assassinatos,misérias e horrores teria evitado à humanidade aqueleque, arrancando as estacas desta cerca (...), tivessegritado: 'não escutem esse impostores, pois os frutos sãode todos e a terra é de ninguém‘.“

(J. J. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens)

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LIBERALISMO ECONÔMICO (SÉCULO XVIII)

“Deixai fazer, deixai passar e o mundo marcha sozinho”.

Fisiocratas: criticam o mercantilismo (que previa a intervenção do Estado) e defendiam as atividades econômicas naturais (agricultura, mineração e extrativismo) como as principais fontes de riqueza.

Adam Smith afirmava que o trabalho produtivo, e não a agricultura, era a verdadeira fonte de riqueza.

David Ricardo, Thomas Malthus, John Stuart Mill etc...

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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resolução 217da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948

Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

Artigo III

Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

(...)

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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINACampus São José

ILUMINISMO

Professor Viegas Fernandes da Costa

Referência básica:- Mota, Myriam Becho & Braick, Patrícia Ramos.História: das cavernas ao terceiro milênio. 2ª ed.São Paulo: Moderna, 2002.

14/04/2014.