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O Império Austro- Húngaro. Prof.Altair Aguilar

Império Austro - Húngaro - Prof. Altair Aguilar

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O Império Austro-Húngaro.

Prof.Altair Aguilar

Conceito de Império

Império é uma palavra que indica um Estado que é governado por

um imperador. Também pode indicar um território vasto de uma só nação, independentemente do seu

formato de governo.

O Império Austro-Húngaro

As fronteiras da Áustria e da maior parte dos países europeus se

formaram ao longo de centenas de anos. Sempre que podiam,

governantes e dinastias procuravam expandir seus domínios.

A Família Habsburgo, uma das mais poderosas da Europa, governava um

grande país, que tinha o nome de Áustria. Com o tempo, a região da Húngria que ficava no território dos Habsburgos, começou a reivindicar

mais autonomia.

Em 1867, o país foi dividido em duas partes, e ai surgiu o Império Austro-Húngaro. As duas nações formaram uma monarquia dual (um só rei para

dois países) que se manteve até 1918.

Em 28 de Junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando,

herdeiro do trono Austro-Húngaro, foi assassinado em Saravejo, capital da Bósnia. O assassino era um bósnio

de origem sérvia. A Áustria declarou guerra contra Sérvia. Outros países entraram no conflito, dando início a

Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

O envolvimento do Império Austro- Húngaro na Primeira

Guerra Mundial.

Durante a Primeira Guerra, Em resposta, o Império Austro-Húngaro exigiu que o governo sérvio punisse

duramente os autores do crime e reprimisse todas as facções radicais

do país.

Sem obter respostas satisfatórias o Império Austro-Húngaro decidiu, com

o apoio da Alemanha, declarar guerra à Sérvia.

A Rússia, contrária à ocupação austríaca, concedeu apoio aos sérvios. Logo em seguida, a

Alemanha declarou guerra contra a Rússia e, posteriormente, contra a

França. 

A Itália e Inglaterra não mostraram clara definição política frente aos

conflitos. Porém, a força dos acordos diplomáticos firmados e os interesses

econômicos obrigaram ambos os países a se envolverem na guerra

iniciada. A generalização do conflito contou com a posterior adoção de outras nações, entre elas o Brasil.

De forma geral, o conflito dividiu as potências europeias em dois blocos: Tríplice Entente, formada por França, Inglaterra e Rússia; e Tríplice Aliança,

formada pela Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro.

O tratamento desigual dado às diversas províncias e nacionalidades levou frequentemente a conflitos e

movimentos de autonomia, em especial nos Bálcãs, onde a Áustria

havia anexado a Bósnia-Herzegovina em 1908.

Mas foi a guerra que liberou inteiramente tais forças centrífugas,

que levaram ao completo desmembramento do Império

Austro-Húngaro.

Em maio de 1915, a Itália abandonou a sua neutralidade, juntando-se aos

países da entente cordiale, a Inglaterra, a França e a Rússia. Com

isto, a Áustria passou a lutar na frente sul não apenas contra a

Sérvia, mas também contra a Itália: uma guerra de montanha

extremamente difícil, em especial na região do Tirol do Sul (hoje, para os

italianos Alto Ádige).

A Áustria foi derrotada. Após a Guerra, os vários povos que integravam o

Império Austro-Húngaro proclamaram a independência. A Áustria e a Hungria se tornaram

países definitivamente separados.

Dissolução do Império

O Último Habsburgo a reinar na Áustria

foi Carlos I, e ele abriu todos os

seus poderes sobre a Cisleitânia

em 11 de Novembro, e fez o mesmo com a Transleitânea em 13

de Novembro.

Carlos I não abdicou, caso o povo ou o novo estado que se formaria o

chamassem de volta para o estabelecimento de uma nova

monarquia constitucional.

Contudo, na Hungria e na Áustria, duas republicas separadas foram

proclamadas em Novembro, e Carlos I se mudou com sua família porque viu que não teria mais chances de

voltar ao poder.

Os vencedores assinaram o Tratado de Saint-Germain-en-Laye com

a Primeira República Austríaca e o Tratado de Trianon com a Hungria, regulando as novas fronteiras entre

os dois países.

O acordo declarava dissolvida a Monarquia Austro-Húngara. A nova República da Áustria, que incluía a

maior parte dos territórios de língua alemã do antigo Império Austríaco,

reconheceu a independência da Hungria, da Tchecoslováquia, da

Polônia e do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos.

Com a derrota dos Impérios Centrais (1918) e após o Tratado de Saint-

Germain En Laye, realizado na França e datado de 10 de setembro

de 1919, desapareceu o antigo Império Austro-húngaro, ficando pequena parte para a Áustria e

Hungria e o restante para outros pequenos países.