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A primeira colônia portuguesa a possuir imprensa

Imprensa indo portuguesa - 2011

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A primeira colônia portuguesa a possuir imprensa

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Pesquisa ligada ao Núcleo de pesquisa em Ciências da Comunicação – NUPECC

PIBIC/ CNPQ

PUCRS

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Goa fica no litoral da Índia, sendo um dos estados com maior renda per capita.

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Sua colonização ocorreu de forma diferente, pois ficava em um ponto estratégico para a navegação e o comércio português.

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Foi em Goa que a imprensa antecipará no ambito das demais colônias, pois em setembro de 1556 publicou-se Conclusiones Philosóficas. Foram os primeiros impressores o espanho Juan Bustamente e um indiano que apesar do talento ficou com o nome no anonimato

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Eram os responsáveis pela imprensa neste período os jesuítas.

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O segundo documento a ser impresso na colônia indiana foi Cathecismo da doutrina christã, de 1557.

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No ano de 1561 foi publicado Compédio espiritual da vida christã tirado pelo Arcebispo de Goa e por elle pregado no primeiro anno a seus fregueses, primeiro livro impresso em Goa

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O arcebispo D. Gaspar de Leão Pereira em 1573 publicou Os desenganos perdidos. Escrito em forma de diálogos narra a história de um cristão e um mouro que se encontravam entre Suez e o Cairo. Mesmo aprovado foi proibido de circular em Portugal pela Inquisição.

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Existe um grande hiato nas publicações entre 1574 a 1616, pois não há registro de obras impressas neste período.

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As últimas publicações das ordens monásticas foram a dos Solilóquios divinos, que datam de 1640 e a terceira edição de O Purana, de 1654.

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Em 20 de março de 1754 uma ordem enviada em nome do rei proibia os estabelecimentos de imprensa em Goa. O objetivo da lei era enfraquecer o poder da Companhia de Jesus e assim expulsá-la da colônia.

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De 1754 a 1821 não houve nenhum tipo de trabalho nas tipografias. Durante os 67 anos de paralização boa parte das obras foram impresas em outros países e outras ficaram inéditas.

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Em 22 de dezembro de 1821 sai o primeiro número da Gazeta de Goa,marcando a renascença da cultura goesa.

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No dia 29 de agosto de 1826 lavrou-se uma portaria mandando cessar a publicação da Gazeta em setembro daquele ano.

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O segundo jornal oficial de Goa surgiu em 13 de junho de 1835 e se chamava Chrónica Constitucional de Goa.O semanário tinha uma parte oficial e outra não-oficial. Teve apenas quatro edições.

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O Boletim do Gôverno do Estado da Índia, começou a ser editado em 7 de dezembro de 1837,de acordo com o decreto de 1836 que exigia que cada colônia imprimisse um boletim oficial

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O semanal Echo da Lusitania foi o primeiro jornal político da Índia Portuguesa. Iniciou-se em 7 de janeiro de 1836 e terminando em 5 de março de 1837.

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Neste período os jornais eram políticos partidários, ou seja, possuíam cunho político. O curioso é que todos os folhetins eram impressos na tipografia do Governo, pois não havia outra na colônia.

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A primeira tipografia particular em 6 de abril de 1859, com a publicação da primeira edição de O Ultramar, de Bernardo Francisco. Foi o primeiro periódico não oficial de Goa.

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Em 22 de janeiro de 1900 saiu o primeiro número de O Heraldo, de Messias Gomes. Foi o primeiro jornal diário da colônia indo-portuguesa. Este impresso tinha por objetivo “fazer do jornal um instrumento de educação popular para levantar o nível mental das massas”.

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Heraldo

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Surgem outros periódicos diários com os mais diversos tamanhos. Em 4 de fevereiro de 1908 surge O Pygmeu, de tamanho pequeno. Um ano depois passou a ser publicado três vezes por semana

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O jornalismo diário em Goa inicialmente causou grande estranheza,pois sua linguagem era cortês e serena o que diferenciava essa modalidade dos antigos folhetins políticos. Aos poucos essa maneira de fazer jornalismo influenciou outros periódicos.

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Joaquim Heliadoro da Cunha Rivara publicou o jornal mensal Chronista de Tissuary, de janeiro de 1866 a julho de 1869. O periódico continha valiosas informações e documentos. O governo ofereceu ajuda financeira a Cunha Rivara,mas ele recussou.

http://www.pucrs.br/famecos/nupecc/

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Em uma nova fase o jornalismo goes passa a publicar também impressos em língua marata e cocani. É possível encontrar diversos jornais escritos em português e línguas nativas.

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Merece destaque a revista literária Prachi Praba, pois possuia uma editora hindu. Sarasvatiba Vaidya foi a primeira mulher goesa a figurar no campo das letras.

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O jornalismo indo-português não influenciou apenas a colônia luzo indiana,mas também as colônias inglesas que ficavam muito próximas a Goa. Sendo principal meio de firmação cultural e de desenvolvimento intelectual daquele povo.

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O jornalismo em Goa foi feito por vocação e, mesmo que o governo lhe fosse contrário, ele cresceu e desenvolveu consigo um Estado. A semente plantada pelos jesuítas,em 1556, bastou para que a sociedade goense entendesse a importância da imprensa e não conseguisse mais viver sem essa voz social.

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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA CUNHA, António Maria da – A evolução do jornalismo. Imprensa Nacional. Nova Goa, 1923.

GRACIAS, José Antonio Ismael – A imprensa em Goa nos séculos XVI, XVII, XVII. Imprensa Nacional. Nova Goa, 1880.

DEVI, Vimala e SEABRA, Manuel de - A literatura indo-portuguesa. Junta de Investigações do Ultramar. Lisboa, 1971.

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HOHLFELDT, Antonio - “Imprensa das colônias de expressão portuguesas: Primeira aproximação”, apresentada ao VIII LUSOCOM, Universidade Lusófona, de Lisboa. No GT de Jornalismo. 13 de Abril de 2009.

LOPES, António dos Mártires – Monografia Coordenada pelo 150º Aniversário do primeiro jornal fundado em Goa. Lisboa. Comissariado do Governo para os Assuntos do Estado da Índia, 1971.

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NEVES, João Alves da – História breve da imprensa de língua portuguesa no mundo. Direcção-geral da Comunicação Social. Lisboa, 1989.

PINTO, Cristovão – A Índia Portuguesa. Imprensa Nacional. Nova Goa, Vol. I, 1923.

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A imprensa nas colônias de expressão portuguesa

- Goa –

Pesquisa coordenada por Antônio HohlfeldtBolsita: Bruna santos de Souza