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Informação e Informação e comunicação em comunicação em rede rede professora Márcia Marques professora Márcia Marques Campus 1 Campus 1 01/2014 01/2014

Informação e comunicação em rede

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guia de apresentação do tema na disciplina Campus 1, quinto semestre de jornalismo da Faculdade de Comunicação da UnB. Alunos experimentam a produção jornalística em rede.

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Informação e Informação e comunicação em comunicação em

rederedeprofessora Márcia Marquesprofessora Márcia Marques

Campus 1Campus 1– – 01/201401/2014

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Sociedade de redesSociedade de redes

A sociedade é uma sociedade de redes, de indivíduos e/ou A sociedade é uma sociedade de redes, de indivíduos e/ou grupos que se relacionam de maneira complexa e desigual. grupos que se relacionam de maneira complexa e desigual.

a rede: organização horizontal, fora da ordem de a rede: organização horizontal, fora da ordem de representações e hierarquias a que estamos acostumados, representações e hierarquias a que estamos acostumados, formada por pessoas de diferentes origens que não levam em formada por pessoas de diferentes origens que não levam em conta as posições pessoais e filiações, mas as intenções conta as posições pessoais e filiações, mas as intenções comuns de mudança (Castells, 2012)comuns de mudança (Castells, 2012)

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Rede e complexidadeRede e complexidade

Complexidade: Complexidade:

tecido de constituintes heterogêneas inseparavelmente associadas;tecido de constituintes heterogêneas inseparavelmente associadas;

tecido de acontecimentos, ações interações, retrações, determinação, tecido de acontecimentos, ações interações, retrações, determinação, acasos;acasos;

apresenta-se com “traços inquietantes do emaranhado, do apresenta-se com “traços inquietantes do emaranhado, do inextricável, da desordem, da ambigüidade, da incerteza.inextricável, da desordem, da ambigüidade, da incerteza.

(Morin, 2011, p. 13)(Morin, 2011, p. 13)

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Rede e complexidadeRede e complexidade

Não há mais solo firme: a matéria não é mais elementar ou Não há mais solo firme: a matéria não é mais elementar ou simplessimples

Tempo e espaço não são mais entidades absolutas e independentesTempo e espaço não são mais entidades absolutas e independentes

Não há mais base empírica simplesNão há mais base empírica simples

Não há mais base lógica simplesNão há mais base lógica simples

O simples é uma passagem, um momento entre complexidadesO simples é uma passagem, um momento entre complexidades

(Morin, 2011, p.19)(Morin, 2011, p.19)

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Pensamento complexoPensamento complexo

não recusa a ordem, a clareza, o determinismonão recusa a ordem, a clareza, o determinismo

considera que esses três são insuficientes: não se pode considera que esses três são insuficientes: não se pode programar a descoberta, o conhecimento, a açãoprogramar a descoberta, o conhecimento, a ação

a realidade é mutantea realidade é mutante

“ “ a atomização de nossa sociedade requer novas a atomização de nossa sociedade requer novas solidariedades espontaneamente constituídas, não apenas solidariedades espontaneamente constituídas, não apenas impostas pela lei” (Morin, 2011, p.93)impostas pela lei” (Morin, 2011, p.93)

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Informação e Informação e complexidadecomplexidade

noção central e problemática: “ não se pode dizer quase nada sobre ela, noção central e problemática: “ não se pode dizer quase nada sobre ela, mas não se pode mais deixar de levá-la em conta”mas não se pode mais deixar de levá-la em conta”

emergiu pela cibernética, Shannon e Weaver são os expoentes, com a emergiu pela cibernética, Shannon e Weaver são os expoentes, com a teoria matemática da comunicação: para transmissão de mensagens; teoria matemática da comunicação: para transmissão de mensagens; para chegar ao bit, com aplicação nas telecomunicações.para chegar ao bit, com aplicação nas telecomunicações.

Com a fórmula envolvendo emissor, receptor, mensagem e ruído, Com a fórmula envolvendo emissor, receptor, mensagem e ruído, resolveu-se problemas de transmissão, armazenagem etc.resolveu-se problemas de transmissão, armazenagem etc.

(Morin, 2011, p. 24/25(Morin, 2011, p. 24/25

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Em redeEm rede

Informação e Comunicação em rede: acesso à rede alterou a Informação e Comunicação em rede: acesso à rede alterou a relação das pessoas entre si; das pessoas com o tempo e o relação das pessoas entre si; das pessoas com o tempo e o espaço, com a escrita e a visualidade; impactou a sociedade e espaço, com a escrita e a visualidade; impactou a sociedade e alterou a vida cotidiana.alterou a vida cotidiana.

Intermediadores na rede: olhar o lugar das pessoas – e Intermediadores na rede: olhar o lugar das pessoas – e grupos de pessoas – em suas relações de contágio e grupos de pessoas – em suas relações de contágio e propagação de informação no fluxo da comunicação nessa propagação de informação no fluxo da comunicação nessa rederede

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Em redeEm rede

as redes são espaço do capital e das finanças as redes são espaço do capital e das finanças

e também lugar de encontro das minorias, de comunidades e também lugar de encontro das minorias, de comunidades marginalizadas (Martín-Barbero, 2004, p.59)marginalizadas (Martín-Barbero, 2004, p.59)

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Comunicação na redeComunicação na rede

Horizonte da incomunicação: na comunicação, o mais Horizonte da incomunicação: na comunicação, o mais simples tem a ver com informação e tecnologia e o mais simples tem a ver com informação e tecnologia e o mais complexo com o indivíduo e as sociedades (WOLTON, 2010, complexo com o indivíduo e as sociedades (WOLTON, 2010, p. 12/13)p. 12/13)

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Desafios em redeDesafios em rede

Problema vital para o cidadão do novo milênio: como ter acesso à Problema vital para o cidadão do novo milênio: como ter acesso à informação sobre o mundo e capacidade de articular e organizar informação sobre o mundo e capacidade de articular e organizar esta informação (MORIN, 2002)esta informação (MORIN, 2002)

Relação complexa do aprendizado orientada à construção do Relação complexa do aprendizado orientada à construção do conhecimento crítico (FREIRE, 1999)conhecimento crítico (FREIRE, 1999)

Contexto de explosão quantitativa da informação e implosão do Contexto de explosão quantitativa da informação e implosão do tempo para a comunicação dessa informação (LE COADIC, tempo para a comunicação dessa informação (LE COADIC, 2004)2004)

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InformaçãoInformação

Conhecimento em ação, que se transforma em algo. Conhecimento em ação, que se transforma em algo. (WERSIG, 1997)(WERSIG, 1997)

Três características: interdisciplinar; inexoravelmente Três características: interdisciplinar; inexoravelmente ligada à TI; participante ativa e deliberada na sociedade ligada à TI; participante ativa e deliberada na sociedade da informação (SARACEVIC, 1995)da informação (SARACEVIC, 1995)

Informação como coisa, como processo e como conhecimento Informação como coisa, como processo e como conhecimento (BUCKLAND, 1991).(BUCKLAND, 1991).

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Intermediadores da Intermediadores da informação informação

NOOY; MRVAR; BATAGELJ, 2005 NOOY; MRVAR; BATAGELJ, 2005 NOOY; MRVAR; BATAGELJ, 2005 NOOY; MRVAR; BATAGELJ, 2005

CoordenadorCoordenador : fluxo de informação muito forte em torno dele. Na organização das redes em : fluxo de informação muito forte em torno dele. Na organização das redes em coletivos, é papel que dura o tempo de execução de ações;coletivos, é papel que dura o tempo de execução de ações;

RepresentanteRepresentante : regula o fluxo da informação para o ambiente externo. Pela estrutura : regula o fluxo da informação para o ambiente externo. Pela estrutura horizontal dos coletivos, é escolhido para ações definidas e períodos específicos;horizontal dos coletivos, é escolhido para ações definidas e períodos específicos;

Intermediário itineranteIntermediário itinerante : pessoa de fora, que age como mediadora entre membros do : pessoa de fora, que age como mediadora entre membros do grupo, como consultores, especialistas, mediadores de conflito;grupo, como consultores, especialistas, mediadores de conflito;

GatekeeperGatekeeper : indivíduo externo que regula o fluxo de informações ou bens desse ambiente : indivíduo externo que regula o fluxo de informações ou bens desse ambiente externo para o ambiente do grupo. São produtores, difusores e orientadores de comunicação e de externo para o ambiente do grupo. São produtores, difusores e orientadores de comunicação e de informação, como jornalistas, bibliotecários, documentalistas, professores.informação, como jornalistas, bibliotecários, documentalistas, professores.

Ligação:Ligação: indivíduo que media as relações entre pessoas de grupos diferentes sem pertencer a indivíduo que media as relações entre pessoas de grupos diferentes sem pertencer a qualquer um deles. Pode ser importante no sentido de manter na rede grupos isolados com os quais qualquer um deles. Pode ser importante no sentido de manter na rede grupos isolados com os quais muitas vezes representa o único elo.muitas vezes representa o único elo.

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Intermediador Intermediador comunicadorcomunicador

o papel do comunicador deixa de figurar como intermediário (em o papel do comunicador deixa de figurar como intermediário (em que o emissor-criador é parte de uma pequena elite e as maiorias que o emissor-criador é parte de uma pequena elite e as maiorias meros receptores resignados)meros receptores resignados)

comunicador passa a ter papel de mediador: o que torna explícita comunicador passa a ter papel de mediador: o que torna explícita a relação entre diferença cultural e desigualdade sociala relação entre diferença cultural e desigualdade social

o comunicador trabalha para fazer possível diminuir os espaços o comunicador trabalha para fazer possível diminuir os espaços das exclusões ao aumentar o número de emissores e criadores do das exclusões ao aumentar o número de emissores e criadores do que meros consumidores (Martín-Barbero, 2004, p. 69)que meros consumidores (Martín-Barbero, 2004, p. 69)

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Declaração Universal dos Direitos Declaração Universal dos Direitos HumanosHumanos

Artigo 19:Artigo 19:

““Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.fronteiras”.

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Nova geração de direitosNova geração de direitos

Direitos humanos, de nova geração, decorrentes das TICs (LÓPEZ e Direitos humanos, de nova geração, decorrentes das TICs (LÓPEZ e SAMEK, 2011):SAMEK, 2011):

1. À comunicação e à Informação completa e verdadeira; de acesso à informação 1. À comunicação e à Informação completa e verdadeira; de acesso à informação relevante para a humanidade; à informação genética; à livre comunicação de relevante para a humanidade; à informação genética; à livre comunicação de idéias, pensamentos e opiniões; de acesso aos meios técnicos de comunicação idéias, pensamentos e opiniões; de acesso aos meios técnicos de comunicação pública; à autodeterminação informativa; à proteção de dados de caráter pessoal pública; à autodeterminação informativa; à proteção de dados de caráter pessoal e familiar.e familiar.

2. Na rede: direitos informáticos; a conhecer a identidade do emissor de 2. Na rede: direitos informáticos; a conhecer a identidade do emissor de informação e opiniões; à vida privada na rede, à honra e à própria imagem; à informação e opiniões; à vida privada na rede, à honra e à própria imagem; à propriedade intelectual e industrial na rede.propriedade intelectual e industrial na rede.

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Lei de Acesso à Lei de Acesso à InformaçãoInformação

Lei 12.527 de Acesso à Informação (LAI), de 18 de novembro de 2011, Lei 12.527 de Acesso à Informação (LAI), de 18 de novembro de 2011, re g ula m e nta a Co ns tituiç ã o bra s ile ira no q ue re s p e ita a o re g ula m e nta a Co ns tituiç ã o bra s ile ira no q ue re s p e ita a o Ca p itulo I (Dire ito s e De ve re s Ind ividua is e Co le tivo s ), inc is o ́Ca p itulo I (Dire ito s e De ve re s Ind ividua is e Co le tivo s ), inc is o ́XXXIII, a rtig o 5 :XXXIII, a rtig o 5 :

““ To d o s te m d ire ito a re c e be r d o s o rg a o s p ublic o s ̂ ́ ̃ ́To do s te m d ire ito a re c e be r d o s o rg a o s p ublic o s ̂ ́ ̃ ́info rm a c o e s d e s e u inte re s s e p a rtic ula r, o u d e inte re s s e ̧ ̃info rm a c o e s d e s e u inte re s s e p a rtic ula r, o u d e inte re s s e ̧ ̃c o le tivo o u g e ra l, q ue s e ra o p re s ta da s no p ra z o d a le i, s o b ̃c o le tivo o u g e ra l, q ue s e ra o p re s ta da s no p ra z o d a le i, s o b ̃p e na d e re s p o ns a bilid a d e , re s s a lva da s a q ue la s c ujo s ig ilo p e na d e re s p o ns a bilid a d e , re s s a lva da s a q ue la s c ujo s ig ilo s e ja im p re s c ind ive l a s e g ura nc a da s o c ie d a d e e d o Es ta d o ”́ ̀ ̧s e ja im p re s c ind ive l a s e g ura nc a da s o c ie d a d e e d o Es ta d o ”́ ̀ ̧

http://www.acessoainformacao.gov.br/acessoainformacaogov/publicacoes/CartilhaAcessoaInformacao.pdfhttp://www.acessoainformacao.gov.br/acessoainformacaogov/publicacoes/CartilhaAcessoaInformacao.pdf

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sociedade na redesociedade na rede

a economia global se constitui de trocas fluxos quase a economia global se constitui de trocas fluxos quase instantâneos de informação, capital e comunicação cultural.instantâneos de informação, capital e comunicação cultural.

a sociedade permanece capitalista, mas a base dos meios a sociedade permanece capitalista, mas a base dos meios tecnológicos mudou da energia para a informaçãotecnológicos mudou da energia para a informação

esta sociedade é de “espaços de fluxos”, com uma lógica de esta sociedade é de “espaços de fluxos”, com uma lógica de organização que independe de localizaçãoorganização que independe de localização

(Santaella, Lemos, 2010)(Santaella, Lemos, 2010)

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sociedade na redesociedade na rede

Características:Características:

globalização de atividades estrategicamente decisivas da economiaglobalização de atividades estrategicamente decisivas da economia

forma de organização em redeforma de organização em rede

cultura de virtualidade real – construída por sistema difuso, interconectado e cultura de virtualidade real – construída por sistema difuso, interconectado e diversificado de sistemas de mídiadiversificado de sistemas de mídia

transformação das condições materiais de vida, do espaço e do tempotransformação das condições materiais de vida, do espaço e do tempo

é uma cultura do efêmeroé uma cultura do efêmero

(Santaella e Lemos, 2010)(Santaella e Lemos, 2010)

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sociedade e redesociedade e rede

““Redes são fluxos, circulações, movimentos, alianças que nada têm a Redes são fluxos, circulações, movimentos, alianças que nada têm a ver com entidades fixas. Uma rede de atores não é redutível a um ver com entidades fixas. Uma rede de atores não é redutível a um único ator nem a uma rede; ela é composta de séries heterogêneas de único ator nem a uma rede; ela é composta de séries heterogêneas de elementos animados e inanimados, conectados e agenciados” elementos animados e inanimados, conectados e agenciados” (Santaella e Lemos, 2010, p. 32)(Santaella e Lemos, 2010, p. 32)

(a partir de Bruno Latour) lembram que redes não são feitas (a partir de Bruno Latour) lembram que redes não são feitas apenas de atores humanos, mas de outros acatites, fatores híbridos apenas de atores humanos, mas de outros acatites, fatores híbridos e heterogêneos, quase objetos: computadores, programas, dispositivos e heterogêneos, quase objetos: computadores, programas, dispositivos móveis, apps, habilidades, estratégias etc.móveis, apps, habilidades, estratégias etc.

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as redes na redeas redes na rede

1 . 0 m o no m o da is : a be rta a p o s s ibilid a d e d e inte ra tiv id a d e e m 1 . 0 m o no m o da is : a be rta a p o s s ibilid a d e d e inte ra tiv id a d e e m te m p o re a lte m p o re a l

2 . 0 m o no m o da is m últip la s : s urg e m fó runs , cha ts , re p o s itó rio s 2 . 0 m o no m o da is m últip la s : s urg e m fó runs , cha ts , re p o s itó rio s c o le tivo s d e d o c um e nto s , m e ns a g e ns c o le tiva sc o le tivo s d e d o c um e nto s , m e ns a g e ns c o le tiva s

3 . 0 m ultim o da l: inte g ra ç ã o d e m últip la s re d e s , p la ta fo rm a s e 3 . 0 m ultim o da l: inte g ra ç ã o d e m últip la s re d e s , p la ta fo rm a s e func io na lid a d e s p o r m e io d e a p p s e m íd ia s m ó ve is . o a c e s s o func io na lid a d e s p o r m e io d e a p p s e m íd ia s m ó ve is . o a c e s s o nã o s e d á e m p o nto s fix o s , no rm a s d e a c e s s o ta m bé m nã o nã o s e d á e m p o nto s fix o s , no rm a s d e a c e s s o ta m bé m nã o s ã o fix a s . o a c e s s o s e m fio é nô m a d e e m uta nte .s ã o fix a s . o a c e s s o s e m fio é nô m a d e e m uta nte .

(Sa nta e lla e Le m o s , 2 0 1 0 )(Sa nta e lla e Le m o s , 2 0 1 0 )

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Ação de comunicaçãoAção de comunicação

Os tipos de ação – para o entendimento ou para o sucesso – são diferenciados segundo as Os tipos de ação – para o entendimento ou para o sucesso – são diferenciados segundo as referências ao mundo adotadas pelo indivíduo nas atitudes de eu, tu ou ele (Habermas, 2010). referências ao mundo adotadas pelo indivíduo nas atitudes de eu, tu ou ele (Habermas, 2010).

Um plano para a rede deve observar: a organização do espaço digital, a definição dos objetivos Um plano para a rede deve observar: a organização do espaço digital, a definição dos objetivos da rede, dos elementos visuais para a rede, dos ambientes de acesso e acessibilidades. da rede, dos elementos visuais para a rede, dos ambientes de acesso e acessibilidades.

Plano deve se construir em torno de perguntas-chave: Plano deve se construir em torno de perguntas-chave:

o que une as pessoas nessa rede? o que une as pessoas nessa rede?

qual o interesse comum das pessoas nessa rede? qual o interesse comum das pessoas nessa rede?

o que os indivíduos podem/fazem juntos na rede? o que os indivíduos podem/fazem juntos na rede?

o que cada indivíduo pode/faz nessa rede?o que cada indivíduo pode/faz nessa rede?

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Elementos de ação na Elementos de ação na rederede

a construção narrativa do jornalismoa construção narrativa do jornalismo

a organização integrada da comunicaçãoa organização integrada da comunicação

arquitetura/engenharia da comunicação em redearquitetura/engenharia da comunicação em rede

a multivisualidade (AV3) estética da comunicaçãoa multivisualidade (AV3) estética da comunicação

o modelo funcionalista para ações comunicativaso modelo funcionalista para ações comunicativas

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Referências bibliográficasReferências bibliográficasBUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, BUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, Maryland, EUA, p. 351-360, junho de 1991.Maryland, EUA, p. 351-360, junho de 1991.

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