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MANUAL DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA LINUX 1. Distribuição Linux 2. Ciclo de desenvolvimento das versões 3. Arquiteturas suportadas 4. Obtendo o CD de instalação – imagem ISO 5. Iniciando instalação do sistema Linux 6. Particionando o disco rígido 7. Configurações de usuários 8. Distribuições baseadas no Debian 1 - Distribuição Linux Voltando mais um pouco ao escopo do que é Linux, podemos ressaltar que o Linux é o sistema operacional, ou seja, o kernel (núcleo). Mas o que é um sistema operacional sem programas? Para que haja um uso dos recursos que o sistema operacional pode oferecer, os programadores vão criando aplicações e utilitários que vão dar o gostinho ao usuário. O papel das distribuições é isso: empacotar o Linux. O que as distribuições fazem é reunir os programas disponíveis com o kernel, e deixar o sistema pronto para o uso. Sem as distribuições não haveria a popularização do Linux, pois seria um grande trabalho o usuário instalar o sistema puro, e depois compilar os programas deixando-os compatíveis. Existem inúmeras distribuições existentes por esse mundo afora. Mas há sempre as distribuições mais conhecidas, que são as mais atuantes no mercado. Elas são: Slackware, Debian, Red Hat Linux, SuSE, Mandrake/Mandriva. Cada um tem suas características bem marcantes. E se fôssemos discutir aqui quais as vantagens de cada uma em relação à outra, não conseguiríamos. A escolha da distribuição é uma escolha a gosto. As distribuições do Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90 , como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS , principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores , principalmente para a Web e servidores de bancos de dados . No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs , existindo até algumas versões em DVD . Todas elas têm o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucos disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores. De entre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware , Debian , Suse , e Mandriva . A maior diferença é a organização e pré-configuração de softwares. A distribuição Conectiva Linux , por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas em português, o que facilitou que usuários que falam a Língua Portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake , o que resultou na Mandriva . Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin , construída sobre Knoppix e Debian , e a Caixa Mágica , existente nas versões 32 bits , 64 bits , Live CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source : OpenOffice . org , Mozilla Firefox , entre outros. Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem Comitê para Democratização da Informática do DF e Entorno SDS – Edifício Venâncio Bloco “O” Loja 09 (Conic) Brasília-DF, CEP: 70393-900 C.N.P.J.: 03.445.617/0001-09 Inscrição: 07.409.087/0001-17 Fone/Fax: (61) 3322- 7233 WEB :: www . cdi - df . blogspot . com EMAIL: diretoria @ cdi - df . org . br AUTOR : FERNANDO RODRIGUES PAIVA – TECNICO DO CDI 2011

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Manual de Instalação do Sistema Operacional Linux (Debian).

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1. Distribuição Linux2. Ciclo de desenvolvimento das versões3. Arquiteturas suportadas4. Obtendo o CD de instalação – imagem ISO5. Iniciando instalação do sistema Linux6. Particionando o disco rígido7. Configurações de usuários 8. Distribuições baseadas no Debian

1 - Distribuição LinuxVoltando mais um pouco ao escopo do que é Linux, podemos ressaltar que o Linux é o sistema operacional, ou seja, o kernel (núcleo). Mas o que é um sistema operacional sem programas? Para que haja um uso dos recursos que o sistema operacional pode oferecer, os programadores vão criando aplicações e utilitários que vão dar o gostinho ao usuário.O papel das distribuições é isso: empacotar o Linux. O que as distribuições fazem é reunir os programas disponíveis com o kernel, e deixar o sistema pronto para o uso. Sem as distribuições não haveria a popularização do Linux, pois seria um grande trabalho o usuário instalar o sistema puro, e depois compilar os programas deixando-os compatíveis.

Existem inúmeras distribuições existentes por esse mundo afora. Mas há sempre as distribuições mais conhecidas, que são as mais atuantes no mercado. Elas são: Slackware, Debian, Red Hat Linux, SuSE, Mandrake/Mandriva. Cada um tem suas características bem marcantes. E se fôssemos discutir aqui quais as vantagens de cada uma em relação à outra, não conseguiríamos. A escolha da distribuição é uma escolha a gosto.

As distribuições do Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90 , como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS , principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados .

No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existindo até algumas versões em DVD. Todas elas têm o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucos disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores.

De entre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e Mandriva. A maior diferença é a organização e pré-configuração de softwares. A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas em português, o que facilitou que usuários que falam a Língua Portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que resultou na Mandriva. Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin, construída sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica , existente nas versões 32 bits , 64 bits , Live CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source : OpenOffice . org , Mozilla Firefox , entre outros.

Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretóriossiga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem

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o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira.

Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema está quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas das distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não. Existe um movimento LSB (Linux Standard Base ) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. Os sistemas de pacotes não são padronizados.Um exemplo de distribuição que corre num CD é o Kurumin Linux, criado por Carlos E . Morimoto, baseada no Knoppix que em janeiro de 2008 fora descontinuada segundo o seu criador. Cada distro tem o seu propósito. Podem ser feitas especificamente para computadores desktops, laptops, servidores de redes, servidores de aplicações , servidores de banco de dados, handhelds, telefones celulares e outros.

2 - O ciclo de desenvolvimento das versõesO ciclo de desenvolvimento das versões do Debian GNU/Linux passa por três fases:

Unstable - instável, aqui são adicionados os novos pacotes, essa versão, como o próprio nome já diz, é bastante instável, é nela que os desenvolvedores mais trabalham, é importante lembrar que nessa versão não existe o repositório de segurança.

Testing - teste, a testing é uma distribuição gerada automaticamente. Ela é gerada da distribuição instável (unstable) por um conjunto de scripts que tentam mover pacotes que provavelmente não possuem bugs críticos ao lançamento (release-critical). Eles o fazem de modo a garantir que as dependências dos outros pacotes na testing sempre possam ser satisfeitas.

Stable - estável esta é a versão final, nenhum pacote é adicionado, ela recebe apenas atualizações de segurança ou reparos para bugs críticos. É a versão própria para o uso em desktops e servidores, ou seja, própria para o uso.

Quando as versões estão na fase "testing", elas são identificadas por nomes tirados dos personagens do filme Toy Story. Ao se tornarem "stable", as versões recebem um número de versão.

Na versão "unstable" ela recebe o nome do personagem SID.

3 - Arquiteturas suportadasEmbora a maioria dos usuários de Linux usam PCs (o Linux roda em 386, 486 SX/DX, 586, Pentium I/II/III, K6, K7, Cyrix e rodará em, x86 64bits), é bom saber que ele roda em várias outras arquiteturas, incluindo Alpha, Sparc, ARM, M68k, MIPS e PowerPC. Recentemente, vários PDAs e handhelds começaram a oferecer suporte e/ou rodar Linux nativo. Basicamente, para você usar o Linux, você precisará de no mínimo um 386. Isso mesmo, o Linux roda em 386! É claro que para um uso amplo de todos os programas e o sistema X-Window (gráfico), você terá de ser mais exigente com seu hardware... Mas todos os computadores compatíveis com a arquitetura Intel são suportados pelo Linux (e também outros tipos de arquiteturas como, por exemplo, o Alpha).Para a memória RAM, você irá precisar de no mínimo 2MB de RAM. É recomendável ter 8Mb acima para rodar o servidor X. E seguindo a mesma filosofia do que falei antes, sempre é bom você ter mais para usar tudo rápido e sem perder a paciência. Espaço em disco? Depende muito. As distribuições atuais disponibilizam até 6 CDs recheados de programas, que podem

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simplesmente acabar com o espaço do seu disco em alguns minutos! Uma instalação básica do Linux, apenas com o básico mesmo, dá 10MB. Eu acredito que 1GB seja suficiente para colocar todo tipo de coisa que você vai usar (e até coisa que você nem vai usar).

4 - Obtendo o CD de instalação – imagem ISOEscolha a sua arquitetura, decida qual a versão que você vai querer usar e faça o download da ISO, para fins de estudo vamos adotar a versão "Stable". Baixe a ISO em: http :// www . br . debian . org / CD / http - ftp /# stable . Após o download grave em um disco, prossiga com o restante do tutorial.

Insira o CD ou DVD contendo a imagem de instalação do sistema. Imagem ISO é cópia do CD ou DVD, pode usar qualquer sistema operacional e qualquer ferramenta para download, tem que ter o cuidado de baixar o arquivo inteiro, na maioria das distro tem o MD5 ou SHA1SUM para conferir a imagem, isto é muito importante para conferir a integridade da ISO. Prefiro bittorrent, nele tem a opção de parar e continuar a qualquer momento, corrigir a imagem. Pode iniciar em uma maquina copiar o download parcial para outra maquina e continuar o download.

5 - Iniciando instalação do sistema Linux

Quando iniciado aparecerá uma tela como essa (Fig 1.1):Essa tela é na verdade um prompt onde podemos usar várias configurações de instalação, como instalar usando o instalador gráfico (abordado em outro tutorial), carregar configurações para quem está tendo problemas com a instalação, por exemplo, ao tentar instalar uma tela preta aparece e não sai mais, pode ser problema com o seu gerenciamento de energia ou com sua resolução, pois bem, é a partir desse prompt que temos a interface de instalação para usuários com pouco

conhecimento e usuários experts.

Vamos fazer a instalação do sistema, para isso aperte ENTER ou digite "install" e pressione ENTER.

(Fig 1.2)

A tela que aparece após os arquivos de instalação terem sido carregados é

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a de "Choose Language", aqui você escolherá qual a linguagem deseja usar no seu sistema, para o nosso exemplo vamos usar "Portuguese (Brazil)", desça o cursor ate chegar à linguagem escolhida.

(Fig 1.3)

A próxima tela que aparecerá está perguntando, com base na linguagem escolhida, em que país você está, selecione Brasil e pressione ENTER.

Fig 1.4.

Logo em seguida será carregada a tela pedindo para selecionarmos o layout de teclado, como meu teclado é ABNT2, escolhi Português Brasileiro (br-abnt2) -

(Fig 1.5)

O sistema tentará detectar o seu hardware.

Se você possuir um serviço de DHCP rodando em seu roteador, ele vai configurar o seu endereço IP automaticamente, caso contrário ele vai exibir a seguinte tela.

Fig. 1.6Dizendo que a configuração automática da sua placa de rede falhou, não se preocupe com isso agora, vamos resolver esse problema mais a frente, pressione enter e vamos continuar com a nossa

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instalação.

(Fig 1.7)

A seguinte aparecerá pedindo para você configurar a rede manualmente, caso você conheça o seu esquema de rede pressione enter, caso contrário selecione a opção "Não configurar a rede agora".

(Fig 1.8).Vamos escolher o nome da nossa máquina, escolha um nome ou mantenha o nome sugerido pelo sistema Debian.Pressione tab e selecione continuar, pressione enter.

6 - Particionando o disco rígidoEsse passo é de fundamental importância, alerto que o mesmo deve ser feito com extremo cuidado e atenção. Devo ressaltar que o autor desse tutorial não se responsabiliza por qualquer dado perdido.

Antes de prosseguirmos com o nosso tutorial, vamos à algumas explicações básicas sobre sistemas de arquivos.

Cada sistema de arquivos serve para oferecer ao sistema operacional a estrutura necessária para ler/gravar os arquivos.

Dentre os sistemas de arquivos suportados pelo GNU / Linux posso destacar os seguintes:

Ext3 - Esse sistema possui melhorias em relação ao EXT2, como destaque principal o recurso de jornaling. O jornaling mantém um log de todas as operações no sistema de arquivos, caso aconteça uma queda de energia elétrica, o fsck verifica o sistema de arquivos no ponto em que estava quando houve a interrupção.

SWAP - Usado para oferecer memória virtual ao sistema.

ReiserFS - Este é um sistema alternativo ao Ext2/3 que também possui journaling, entre as

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suas principais características estão que ele possui tamanho de blocos variáveis, suporte a arquivos maiores que 2 GB (essa é uma das limitações do Ext3) e o acesso mhash a árvore de diretórios é um pouco mais rápida que o Ext3.

Fig. 2.0

O particionador de discos será carregado.

Opções:Assistido 1 - usar o disco inteiro - Essa opção usará todo o disco rígido, caso você não tenha outro sistema operacional na sua máquina e não possua conhecimentos sobre o particionamento manual do seu HD, poderá usar esta opção.

Assistido 2 - usar o disco todo e configurar LVM - mesma coisa da opção anterior, porém com uma diferença, ele instalará e configurará o LVM, um recurso disponível no Linux que significa (Logical Volume Manager - Gerenciador de Volume Lógico), serve para redimensionar a partição caso o espaço fique pequeno.

Assistido 3 - usar o disco todo e LVM criptografado - mesma coisa da opção anterior, porém além de instalar o LVM, irá criptografar todo o seu disco rígido. Aconselhável somente para quem sabe o que esta fazendo.

Manual - Essa opção requer um pouco mais de conhecimento do usuário. Para fins de conhecimento, vamos usar a opção manual.

Fig. 2.1

Depois de selecionada a opção manual a seguinte tela aparecerá. Selecione em seu HD o espaço livre e pressione enter.

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(Fig 2.2)

A seguinte tela aparecerá perguntando como você deseja usar o espaço livre.

Opções:● Criar uma nova partição - Para criar uma partição manualmente.● Particionar automaticamente o espaço livre - O sistema irá analisar o espaço livre e

com base nessas informações irá particionar automaticamente. Recomendado para quem está em dúvida de como particionar.

(Fig 2.3)

Para o nosso exemplo usaremos a primeira opção "Criar uma nova partição", selecione e pressione enter. Vamos adotar para fins de conhecimento o seguinte layout de particionamento:

100 MB para a partição de boot do sistema. Altamente recomendado para quem vai usar LVM. Digite 100 MB, o sistema de instalação consegue identificar a nomenclatura

MB.

Pressione tab, selecione continuar e pressione enter.

Fig. 2.4Aparecerá perguntando o tipo da partição, por padrão o GNU/Linux aceita quatro partições primárias, para o nosso exemplo vamos criar duas partições primárias e o restante em partições lógicas.

Pressione enter e a próxima tela que aparecerá, perguntará se você deseja que a nova partição seja criada no início ou no final do espaço disponível, selecione início e pressione enter.

Fig. 2.5Selecione "ponto de montagem", conforme figura 2.5 e pressione enter.Na tela que se segue selecione /boot e pressione enter, o sistema voltará para

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a tela 2.5, selecione agora a opção "flag inicializável" e pressione enter, feito isso selecione "finalizar a configuração da partição".

Obs.: Anote o caminho da sua partição onde ficará o boot, vamos precisar dela mais para frente.

O sistema voltará para o particionador de discos (Fig 2.0).

Vamos criar agora a partição de SWAP (área de troca) que vai auxiliar a memória RAM caso seja necessário.

Selecione novamente o espaço livre e pressione enter.

Selecione "Criar uma nova partição" e vamos colocar para fins de aprendizagem 1 GB, (tamanho desejado), após digitado a quantidade pressione Tab, selecione a opção continuar e pressione enter.

Aparecerá novamente a tela 2.4, vamos repetir os passos mencionados no item anterior, quando aparecer a tela 2.5 selecione "usar como:" e escolha a opção "área de troca", pressione enter, logo em seguida selecione a opção "finalizar a configuração da partição".

O sistema voltará para o particionador de discos (Fig 2.0).

Selecione novamente o espaço livre e pressione enter.

Vamos criar a partição /home fora da partição raiz /, essa atitude é altamente recomendada, se possível em outro HD.

Selecione "Criar uma nova partição", seria interessante colocar uns 40 ou 50 % do espaço livre para essa partição, visto que é nela que ficarão todos os arquivos e configurações dos usuários do sistema, depois de digitado a quantidade, pressione Tab, selecione a opção continuar e pressione enter.

Vamos escolher agora como tipo de partição "Lógica", pressione enter, novamente selecionamos "início" e pressione enter.

Na tela 2.5, selecione a opção "ponto de montagem", pressione enter e escolha a opção /home, pressione enter novamente e depois selecione "finalizar a configuração da partição".

O sistema voltará para o particionador de discos (Fig 2.0).

Selecione novamente o espaço livre e pressione enter.

Vamos criar agora a partição raiz /, para funcionar corretamente com um sistema básico são necessários somente 300 MB, mas vamos usar para fins de aprendizagem todo o espaço livre restante.

Selecione criar uma nova partição, deixe o espaço livre, aperte tab e selecione continuar, crie a partição como lógica, na tela já estará selecionado como ponto de montagem a partição raiz /, somente selecione a opção finalizar a configuração da partição.

Lembrando que estamos usando o sistema de arquivos ext3, padrão do Debian, esse sistema de arquivos oferece suporte a Journaling.

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Agora selecionamos a opção "Finalizar o particionamento e gravar mudanças no disco".

Fig: 2.6

A tela 2.6 aparecerá informando todas as mudanças feitas no disco rígido, caso esteja tudo correto selecione sim e pressione enter.O sistema formatará as partições.

7 - Configurações de usuáriosLogo após a formatação dos discos, o sistema pedirá pra que você selecione o seu fuso horário, escolha o que for apropriado pra você e pressione enter.

O próximo passo será o de cadastramento da senha de root, escolha uma senha, pressione enter, o sistema vai pedir para que você confirme a senha.

Agora um passo de fundamental importância, a criação de um usuário, esse processo é importante para evitar que você sempre efetue login como super-usuário do sistema, podendo assim acidentalmente danificar o seu sistema ao executar um comando errado.

(Fig 2.7).

Digite o seu nome completo.

Fig 2.8.

Pressione enter, digite o seu nome de usuário (login).

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Fig: 2.9

Pressione enter, digite as senhas para o seu usuário e pressione enter.

8 - Distribuições baseadas no DebianSegue uma pequena lista de algumas distribuições baseadas no Debian Linux. Big LinuxDebian-BR-CDDDreamLinuxDizinha LinuxFamelixKalango LinuxKanotixKnoppix

LibranetLinExLinspire (antigo Lindows)MepisMorphixMuriqui LinuxProgeny DebianResulinux

Kurumin LinuxKake LinuxUbuntuXandrosRxartSacixSatuxStormix

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