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Ecologia de Populações [email protected] Introdução

Introdução

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Page 1: Introdução

Ecologia de Populações [email protected]

Introdução

Page 2: Introdução

Desligue celulares ou coloque em vibração durante a aula

Se precisa conversar, favor sair da sala

Tente não ocupar as últimas filas de cadeiras

Não esqueça de assinar a lista de presença na mesa do professor

Ecologia

Page 3: Introdução

Troca de turmas A decepção de rêmoras

Ecologia

Page 4: Introdução

Você falou olha o gavião belo. Vamos a superfície para olhar mais perto. Obrigado!

Ecologia

Page 5: Introdução

Ecologia.

Page 6: Introdução

Vários Aspetos da Ecologia abordam outros conceitos do currículo.

• Geometria • Geografia • Biologia • Localização • Local • Movimento • Região

• Historia • Mudança • Tempo • Tabelas, Gráficos • Economia • Envolvimento cívico • Ecologia

• Vocabulário • Definição • Pensamento crítico • Comparar/Contrastar • Funções matemáticas • Relações • Pensamento não linear

A ecologia é muito mais do que romance e animais bonitos!

.

Ecologia

Page 7: Introdução

Historia de

Pensamento Ecológico Desde Thoreau a

atualidade Historicamente foi

uma apreciação da natureza baseada na literatura

Depois virou uma ciência descritiva

Henry David Thoreau, 1817-1862

Ecologia

Page 8: Introdução

Referencias Darwinianas • “…quantas complexas e

bem ajustadas são as relações mútuas de todos os seres orgânicos entre eles e as condições físicas da vida.”

– Origem das Espécies

Ecologia

Page 9: Introdução

Definição da Ecologia

“A ecologia é o estudo científico dos processos que regulam a distribuição e abundância das espécies e suas interações, e o estudo de como essas espécies mediam o transporte e transformação de energia e matéria na biosfera (o estudo do desenho da estrutura e funcionamento de ecossistemas)”. – (Jonathan Krebs, 1972)

Ecologia

Page 10: Introdução

Definição da Ecologia

A ecologia é o estudo das interações entre os organismos e seu ambiente

O efeito do ambiente é físico (temperatura; pH, água) e incluía as influencias sobre os organismos por

outros organismos (interações – ambiente biótico: competição, mutualismo, predação)

A meta da ecologia é entender os princípios da operação de sistemas naturais e suas respostas a

mudança.

Ecologia

Page 11: Introdução

Ecologia

A ecologia lida com as inter-relações dos organismos vivos, vegetal ou animal, e seus ambientes; Esses são observados para descobrir os princípios que governa as relações. Que esses princípios existem é uma premissa básica, e uma crença, do ecólogo.

O campo de indagação de um ecólogo é a totalidade das condições vitais de plantas, animais e micróbios, sua posição sistemática e filogenética, suas reações com o ambiente e com outros seres vivos, e a natureza física e química de seu mundo vizinho . . .

Page 12: Introdução

Na década de1960: o radicalismo e as preocupações sobre o ambiente em degradação junto com a publicação de dois livros influenciais propulsaram a ciência da ecologia a cultura popular:

“Silent Spring” (Primavera Silenciosa) de Rachael Carson general public made aware os perigos de poluição e a degradação ambiental. Ela previu uma “primavera silenciosa" as aves seriam eventualmente extintas devido ao uso de pesticidas (A águia careca quase extinta devido a pesticida DDT)

"Population Bomb" (Bomba Populacional) de Paul Ehrlich reciclou os pensamentos no Essay on the Principle of Population escrito por Malthus 200 anos antes. Ambos argumentaram que a Terra tinhas limites respeito ao tamanho populacional humano suportável e por isso precisamos desacelerar o crescimento populacional. Ehrlich fundou a organização não governamental Zero Population Growth, agora chamada de Population Connection.

Ecologia

Page 13: Introdução

A Ecologia NÃO é Ambientalismo

Não é igual da ecologia ao tratar do meio ambiente

Necessidade de entender as relações entre os organismos e o ambiente para responder aos problemas do meio ambiente

Ocorreu na década de 1970 quando ficou evidente a necessidade de conservar os recursos limitados e não produzir danos adicionais – Uso de pesticidas na década de 1950

Ecologia

Page 14: Introdução

A pesticida DDT melhorou a produção agrícola Foi desenvolvido na década de

1950

Foi taxado de ter efeitos daninhos secundários

O movimento ambiental atual foi catalisado por Rachel Carson

Análise dos problemas ambientais deve ser parte do currículo de cada aluno

Ecologia

Page 15: Introdução

Rachel Carson

Foi uma das primeiros ecólogos a perceber os danos do uso abusivo de pesticidas

Ajudou iniciar nosso entendimento ambiental atual O “controle da natureza” é uma frase concebida na

arrogância, nascido na idade pré-histórica da biologia e da filosofia, quando ainda pensava que a natureza existe somente

para servir o Homem. - Rachel Carson, Silent Spring

Ecologia

Page 16: Introdução

Distinções Chaves Ecologia é uma ciência

O foco da disciplina

Ambientalismo é uma causa

– Com ou sem bases científicas

Biologia da conservação é a integração da ecologia e o ambientalismo

– O uso da ciência para apoiar uma causa política

Ecologia

Page 17: Introdução

Ecologia versus Ambientalismo

• As sociedades científicos e grupos de ativistas frequentemente entram em conflito

• Greenpeace, e WWF • Industria e GMO’s: caixa

de Pandora ou alarme desnecessário?

• Indivíduos e populações – Havaí: PETA versus Nature

Conservancy

Ecologia

Page 18: Introdução

Havaí: PETA versus Nature Conservancy

• Porcos ferais (Sus scrofa) – Parte integral da cultura

Luau – Introduzidos pelos

Polinésianos e Portugueses (2 espécies)

– Atividade de cavar destrua plantas

– Criam depressões onde a água acumula e permite a proliferação de mosquitos

Ecologia

Page 19: Introdução

Havaí: PETA versus Nature Conservancy

• Nature Conservancy – Tenta erradicar os porcos

– Usa o impacto ecológico dos porcos como justificativa de sua retirada

– Captura por meio de armadilhas como a forma mais fácil

Ecologia

Page 20: Introdução

Havaí: PETA versus Nature Conservancy • PETA

– Reconhece o impacto do porco sobre a ecologia

– Captura por armadilhas demora e é inumana, além de forma dolorosa de matar os porcos

– Propõe uma captura humana e depois matança rápida

– Ignora o custo financeiro

Ecologia

Page 21: Introdução

Havaí: PETA versus Nature Conservancy

• Resolução? – Ainda presente – Nature Conservancy

continua capturas

Ecologia

Page 22: Introdução

A ecologia e o movimento ambiental

Desde a década de 1970 aumentou as preocupações sobre o meio ambiente, mas também mudou de ênfase.

Agora mais enfoque nas demandas de energia (mudanças

climáticas) em vez do crescimento populacional. Resultado: a população ainda cresce

exponencialmente.

A qualidade ambiental ficou relacionada a qualidade da vida.

O que vai fazer, ou enfocar, sua geração?

Ecologia

Page 23: Introdução

O que é a Ecologia?

O ambientalismo não é a ecologia.

Mas, o estudo de Cathartes atratus consumindo uma presa matada por leões tem interesse para um ecólogo.

Pode também se interessar para as Rattus norvegicus em lixo em São Paulo.

Ecologia

Page 24: Introdução

Origem da palavra…”ecologia” Origem grega

OIKOS = casa

LOGOS = estudo de…

Estudo da “casa/ambiente”

na qual vivemos.

Ernst Haeckel Inventou

o termo em 1865

Ecologia

Page 25: Introdução

O que é a Ecologia?

O termo "ecologia" foi criado por Haeckel em 1869, com o intuito de enfocar a atenção nas relações, especialmente as relações com o ambiente, em vez de organismos e espécies

Origem do termo: oikos = a casa

logia = o estudo de

Analogia interessante a economia = manejo da casa Compartilham muitos princípios – alocação de recursos, razões

de custo e benefício

Ecologia

Page 26: Introdução

Introdução á Ecologia

Ramos da Ecologia Química, molecular, fisiológica, de comportamento, de populações, de comunidades, de ecossistemas, de paisagens, teórica, evolutiva, conservação e manejo, Biodiversidade, epidemiologia, controle biológico, vigilância

Ecologia

Page 27: Introdução

Introdução á Ecologia

O que fazem os ecólogos?

•Supervisionar parques florestais

•Avaliar impactos por obras/danos ao ambiente

•Trabalhar em empresas como extração de petróleo

•Ecoturismo

•Professor/pesquisador

Ecologia

Page 28: Introdução

A Ecologia é O estudo da distribuição e

abundancia dos organismos, E

Os fluxos de energia e matéria entre os componentes bióticos e

abióticos dos ecossistemas

Ecologia

Page 29: Introdução

Entendimento das ciências biológicas (bióticas) e físicas (abióticas)

Proporciona contexto para as ciências reducionistas na biologia

Ligada intimamente com a genética e a evolução

Ecologia pode ser estudada em escalas espaciais e temporais diferentes

Inclua o papel do Homem no ambiente (= mudança global)

Ecologia

Resposta do organismo

Ambiente físico

A ecologia é uma ciência integrativa e interdisciplinar

Ecologia

Page 30: Introdução

Periódicos: Behavioral Ecology, Biological Conservation, Chemical Ecology, Conservation

Biology, Conservation Ecology, Ecological Application, Ecological Modeling, Ecological

Monograph, Ecologist, Ecology, Environmental Management, Evolutionary Ecology, Functional Ecology, Journal of Animal Ecology, Journal of

Applied Ecology, Journal of Wildlife Management, Landscape Ecology, Molecular Ecology, Oecologia,

Oikos, Trends in Evolution and Ecology, etc.

Ecologia

Page 31: Introdução

Definição expandida da Ecologia

A Ecologia é o estudo de como os fatores bióticos e abióticos influenciam a distribuição

e a abundancia relativa dos organismos em sistemas ecológicos.

A ecologia é o estudo científico da distribuição e abundancia dos organismos e as interações com

o mundo biótico e abiótico que determinam a distribuição e abundância. - Begon, Harper e

Townsend

Ecologia

Page 32: Introdução

O Homem primitivo tinha conhecimentos ecológicos. Era necessário?

Na sociedade primitiva, para sobreviver, todos os indivíduos precisavam conhecer o seu ambiente, ou seja, as forças da natureza e os vegetais e os animais a sua volta.

Hipócrates, Aristóteles e outros filósofos gregos: fazem referência a temas ecológicos em suas obras.

Na Idade Média: visão aristotélica da natureza, isto é, a natureza sempre esteve em “equilíbrio perfeito”.

Histórico

Page 33: Introdução

A Ecologia é um Ramo da Biologia

Fatores importantes para lembrar sobre a ecologia:

– Não é uma causa social • Não é um movimento

– Não é a historia natural • Não é uma estória interessante sobre os animais na

natureza

– É uma ciência • A ecologia inclua medidas quantitativas e examina as

necessidades e balances de energia e sua eficiência.

Ecologia

Page 34: Introdução

O que estudam os ecólogos?

1. Resposta dos indivíduos ao ambiente

2. Resposta de populações ao ambiente (como abundancia e flutuações)

3. Composição e estrutura de comunidades (como as

populações ocorrendo numa área)

4. Processos ocorrendo num ecossistema (comunidade e componentes abióticos do ambiente)

Ecologia

Page 35: Introdução

De que se trata essa disciplina? Quais são as técnicas e métodos de estudar

populações? Como os ecólogos estudam a natureza: como

sabemos o que sabemos sobre a ecologia? O papel do ecólogo na detecção de padrões

naturais, de explicar os processos em que se baseiam, e de generalizar essas explicações

Ecologia

Page 36: Introdução

Ecologia de Populações

O que você deve saber • Não é uma disciplina para “nenês”

• Powerpoint é uma faca dobre

• A frequência na aula é importante

• Vocabulário é importante

• Os trabalhos exigidos são necessários para formar os conceitos

• É possível receber a nota de “0” para qualquer trabalho

Ecologia

Page 37: Introdução

É uma corrida evolutiva de armamentos…

Ecologia

Page 38: Introdução

É a responsabilidade ambiental…

Ecologia

Page 39: Introdução

Engloba o comportamento social humano…

Ecologia

Page 40: Introdução

Qual é a organização da ecologia? • Varia desde estudos de indivíduos até a

bioesfera

• A maioria parte da ecologia ocorre agora – Explicações próximas

• Poucos campos, como a ecologia evolutiva e a paleoecologia lidam com os past ambientes passados e o tempo histórico – Explicações últimas

Ecologia

Page 41: Introdução

Campos Próximos • Ênfase dessa disciplina

Populações • Taxas de crescimento, APV, genética de populações,

Metapopulações, interações interespecíficas e outros

Ecologia

Page 42: Introdução

Campos Últimos • Ecologia Evolutiva

– Uso de filogenias para responder perguntas ecológicas, como a evolução de polimorfismo em saúvas ou a preferência de alimento em aves

• Ecologia de Comportamento – Comparação de espécies altamente relacionadas para

responder perguntas ecológicas

• Paleoecologia – Tenta recriar a ecologia de tempos antigos com o

propósito de entender a evolução de linhagens

Ecologia

Page 43: Introdução

Meta Principal: Estudar Populações O Homem tem a capacidade inata e quase sem

limite de reproduzir, mas uma capacidade limitada de produzir alimentos.

As populações humanas tendem de crescer e ultrapassar a capacidade de se alimentar. – Isso cria problemas.

Ecologia

Page 44: Introdução

Ecologia

É um ramo complexo e interessante da biologia

Revela a riqueza da biosfera

Certos princípios ecológicos regulam o crescimento e sustentabilidade de toda população

As populações humanas não são exceções

Page 45: Introdução

Ecologia como Ciência Como um campo de estudo científico, a ecologia incorpora o

método hipotético-dedutivo, usando observações e experimentos para testar explicações hipotéticas dos fenômenos ecológicos. . . .

Os ecólogos enfrentam desafios extraordinários na pesquisa devido a complexidade das perguntas, a diversidade de temas, e o escopo grande de espaço e tempo no qual precisa estudar.

A ecologia apresenta desafios devido a sua natureza multidisciplinar; as perguntas ecológicas formam um contínuo com a biologia, incluindo a genética, evolução, fisiologia e comportamento, e das outras ciências, como a química, física, geologia e meteorologia.

Page 46: Introdução

A ecologia é a evolução em tempo real: Os ecossistemas não somente são produtos da evolução e as populações evoluem no tempo

Ecologia como Ciência

Page 47: Introdução

O Papel do Formado no Mundo de Amanhã

Descobrimento (“Provável” e “Coringa”) Métodos de previsão, métrica, tendências estatísticas, historia da

previsão, tecnologia, ciência e a teoria de sistemas, analise de riscos, pesquisa de mercado

Gerenciamento (“Preferível”) Leitura do ambiente, inteligência competitiva, desenvolvimento de

cenários, gerenciamento de riscos, robustez de empreendimentos, planejamento, sistemas de gerenciamento de matéria, energia, espaço e tempo, resultados de somas positivas

Criação (“Possível”) Ferramentas e estratégias empreendedoras pessoas e coletivas,

para imaginar e criar futuros experimentais, inovação, pesquisa e desenvolvimento exploratórios, pensamento criativo, e redes sociais

Ecologia

Page 48: Introdução

“O problema da ecologia é que nunca sabe onde começar porque todo afeita todo." Robert A. Heinlein (Farmer in the Sky)

A ecologia não é uma ciência fácil. Porquê?

Ecologia

Page 49: Introdução

Apresenta: milhões de espécies diferentes, incontáveis, bilhões de indivíduos geneticamente distintos, todos vivos e interagindo em um mundo variado e sempre em transformação. A ecologia, sendo uma ciência... os ecólogos procuram explicar e compreender.

Explicação imediata (aqui e agora) – a distribuição e abundância atuais de uma determinada espécie de ave pode ser explicada pelo ambiente físico que ela tolera, o alimento que consome e os parasitas e predadores que a atacam.

Explicação final – da distribuição e abundância atuais dessa aves baseia-se nas experiências ecológicas de seus ancestrais.

Antes de compreender algo... é preciso descrever o que desejamos entender.

A ecologia não é uma ciência fácil. Porquê?

Ecologia

Page 50: Introdução

Precisamos reconhecer que o ecólogo e um libertino com carteira. Ele viaje em todas as áreas legitimas do biólogo vegetal e animal, o taxonomista, o fisiologista, o microbiologista, o etologo, o meteorologista, o geólogo, o físico, o químico e até do sociólogo; ele furta dessas e outras disciplinas respeitadas e estabelecidas. O problema principal do ecólogo, por interesse próprio, é de estabelecer limites a suas divagações [viagens/digressões]." (Kormondy, 1996)

O Ecólogo

Page 51: Introdução

A Ecologia é um Estudo Científico Anteriormente, a ecologia dependia

de observações. Tem uma historia longa como uma ciência descritiva

Mas também é uma ciência experimental rigorosa. Durante as últimas décadas, os ecólogos examinam as hipóteses sobre o que acontece = experimentos de campo e laboratório

– usam hipóteses, observações e experimentos para testar

Ecologia

Page 52: Introdução

Como a ciência lida com uma ideia nova?

Hipótese Científica Nova

Pesquisa

Revisão por colegas

Consenso Científico

Aulas e Textos

Ecologia

Page 53: Introdução

Observação Teoria

Experimento

Modelo

Os Ecólogos usam observações e experimentos para testar explicações sobre a distribuição e abundancia de uma espécie

Page 54: Introdução

Os ecólogos precisam descrever antes de explicar

Os ecólogos tentam prever o que acontecerá com uma

população de organismos sob um conjunto particular de

circunstâncias e, baseados nessas previsões, procuram

controlá-los ou explorá-los.

Ecologia

Page 55: Introdução

Maneiras de pesquisa na ecologia Observações Monitoramento

Experimentos

Simulações usando modelos de computador

Fenologia

Registros de larga duração ou de escala espacial grande

Efeitos de manejo sobre a flora e fauna

Projeções futuras

Ecologia

Page 56: Introdução

O que os cientistas precisam para entender a natureza?

Algum conhecimento científico (Explicações da ciência):

–Ferramentas de pensamento

–As estórias principais da ciência

Algum conhecimento sobre a ciência (Ideias sobre a ciência):

–Os métodos de investigação científica

–A natureza do conhecimento científico

–As relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade

Ecologia

Page 57: Introdução

Como uma área do estudo científico, a ecologia incorpora a técnica hipotética - dedutiva, usando observações e experimentos para testar explicações dos fenômenos ecológicos. . . . Os ecólogos frequentemente enfrentem desafios extraordinários na pesquisa devido a complexidade das perguntas, a diversidade das temas, e as expansões imensas do tempo e espaço nas quais precisa realizar a pesquisa. A ecologia também desafia devido a sua natureza multidisciplinar; as perguntas ecológicas formam um continuo com aquelas das outras áreas da biologia, incluindo a genética, a evolução, a fisiologia e o comportamento, além da química, física, geologia e meteorologia.

Como entender a natureza?

Ecologia

Page 58: Introdução

O processo científico

Identificação dos padrões

Desenvolvimento de explicações ou hipóteses para esses padrões

Desenvolvimento das previsões das hipóteses

Testando as previsões com dados

Ecologia

Page 59: Introdução

“A ecologia lida com as inter-relações dos organismos vivos, plantas ou animais, e seus ambientes; essas são pesquisadas para descobrir os princípios que governam as relações. Que tais princípios existem é uma premissa básica e um ato de crença do ecólogo. Seu campo de pesquisa não é menor que a totalidade das condições vivas das plantas e animais sob observação, sua posição sistemática, suas reações ao ambiente e entre elas, e a natureza física e química de seu ao redor . . . Precisamos admitir que o ecólogo é alguém solto. Viaja a vontade nas áreas legítimas do biólogo vegetal e animal, o taxonomista, o fisiologista, [o microbiólogo,] o etólogo, o meteorologista, o geólogo, o físico, o químico e ainda o sociólogo; ele rouba dessas e de outras disciplinas estabelecidas e respeitadas. O problema principal para o ecólogo é estabelecer limites a suas indagações.“ (Macfadyen, 1957)

Como entender a natureza?

Ecologia

Page 60: Introdução

Métodos de estudar a ecologia Para entender, descrever, explicar,

prever e controlar

Identificar Escalas

Experimentos do laboratório, experimentos de campo,

experimentos de trajetórias naturais, experimentos naturais estáticos,

modelagem matemática

Ecologia

Page 61: Introdução

Ecologia como Ciência Como um campo de estudo científico, a ecologia incorpora o

método hipotético-dedutivo, usando observações e experimentos para testar explicações hipotéticas dos fenômenos ecológicos.

Os ecólogos enfrentam desafios extraordinários na pesquisa devido a complexidade das perguntas, a diversidade de temas, e o escopo grande de espaço e tempo no qual precisa estudar.

A ecologia apresenta desafios devido a sua natureza multidisciplinar; as perguntas ecológicas formam um contínuo com a biologia, incluindo a genética, evolução, fisiologia e comportamento, e das outras ciências, como a química, física, geologia e meteorologia.

Ecologia

Page 62: Introdução

Hipóteses Lindas e Fatos Feios

ou

Problemas práticos do delineamento de experimentos de campo?

A gralha sagrada da ecologia ainda está desaparecida.

Ecologia

Page 63: Introdução

A maioria dos ecólogos seguem o principio de precaução respeito as temas ambientais

O princípio de precaução: – O Homem precisa ter preocupação de como

nossas atividades afeita o ambiente

O que os cientistas precisam para entender a natureza?

Ecologia

Page 64: Introdução

As Perguntas Fundamentais das Ciências Biológicas

O que é previsível?

O que não pode ser previsto intrinsecamente?

Além da seleção natural, quais forças de largo prazo atuam sobre os sistemas

complexos?

A historia tem direção?

Ecologia

Page 65: Introdução

Os Riscos do Desenvolvimento Futuro

Os processos de desenvolvimento sempre podem fracassar, mas os fracassos geralmente são menos frequentes e menos severos ao avançar o desenvolvimento (na biologia, e tal vez na cultura e tecnologia).

Riscos do Desenvolvimento Global para o Homem incluem: • Excesso de população (o problema fundamental e principal?) • Pandêmicas e riscos globais a saúde (mas doenças da afluência) • Desenvolvimento global inadequado (saúde, pobreza, educação) • Desenvolvimento global não igual (plutocracia e perda de liberdade) • Agressão étnica, política e religiosa, instabilidade e guerra • Degradação ambiental e mudança climática • Escassez de energia, água, alimento e outros recursos • Terrorismo • Avaliação inadequada • Tampões não adequados contra catástrofes não conhecidos

Page 66: Introdução

Caos Evolutivo e Experimentação sempre Existirão

As tendências previsíveis estadisticamente do desenvolvimento não proporcionam qualquer garantia de que qualquer indivíduo, grupo, país, ou cultura particular seguirá a tendência da rede.

A pluralidade dos indivíduos, grupos, países, e culturas numa rede invoca caminhos locais únicos, muitos que levaram a resultados pobre, e somente poucos criarão um novo valor global.

Para o indivíduo, o mundo fica Competitivo evolutivamente, não previsível, e perigoso.

Ecologia

Page 67: Introdução

Ecologia e as certezas e

incertezas científicas Em 2004 no mar de Sargasso uma

amostra pequena de água revelou 148 espécies novas de bactéria (usualmente notória pela falta de espécies)

Os métodos científicos modernos

estão mudando. Agora sabemos que na realidade sabemos pouco

Ecologia

Page 68: Introdução

Esse é limonada. Onde está minha

cultura de diarreia amoebica?!

Ecologia

Page 69: Introdução

Erros de Previsão: Uma lista Parcial

Previsão Linear – “O futuro continua como antes.” Não detectamos uma tendência, tendência exponencial ou mudança de tendência.

Previsão Monolítica – “Uma tendência, valor, ou evento predomina”. Extrapolação de tendências isoladas. Detectamos a tendência, valor ou evento mas não detectamos os limites escondidos e alternativas competitivas.

Previsão Egoísta – “O futuro conforma a minha humanidade.” Esse ponto de vista é limitado ao “Ego dentro de minha pele” (Identidade Pessoal, de Grupo, ou da espécie). Exemplo, eu usaria os recursos locais independentemente das consequências globais.

Page 70: Introdução

Erros de Previsão: Uma lista Parcial

Previsão de Manias – “No futuro seremos Deuses.” Esperança e Marketing a base da inspiração. As melhores previsões se auto-realizam como profecias e avançam o bem-estar humano. As previsões piores serão ilusões, ou serão danosas a cultura ou espécie.

Previsão Depressiva – “O futuro será um catástrofe (devido a nós próprios).” A base de medo. As melhores previsões são profecias que nós protegem (Silent Spring, Limits to Growth, ,,,), e inibem que cometemos erros. Candidatos atuais de catástrofes: Meio Ambiente, População, Globalização, Terrorismo/ADM, Recursos petrolíferos, Doenças Pandêmicas, Mudanças Climáticas

Page 71: Introdução

Erros nas Previsões Antropicas Monoliticas e de Manias

“No futuro existiria o uso extensivo de carros voadores.” Essa ideia é…

A. De Manias. Caracterizada pela “Maravilha tecnológica.” (Fantasia) Promessa de “liberdade e falta de previsão.” Não detecta os Limites Escondidos. “Nada pode parar isso.”

B. Monolítico. Falta de diversidade de modelos. Extrapolação de uma única

tendência, valor ou evento. Falta da diversidade cognitiva. Um vendedor carismático, um tipo

de pensamento ou formação do experto. Não detecta as alternativas competitivas. “Não tem nada

melhor.” Previsão tecnológica pobre: Schnaars em Megamistakes:

“As melhores previsões tecnológicas somente acertam 50% do previsto.” (ou igual a aleatoriedade.)

Page 72: Introdução

Como as Previsões Erram? Na década de 1930 era carros voadores

Na década de 1950 era jatos pessoais e Carros atômicos (Nucleon de Ford).

Na década de 1970 era bases lunares e missões do Homem a Marte

Quais tecnologias prometem demais hoje em dia?

Page 73: Introdução

Os Chutes Atuais?

Nootropica (neurofarmacologia)

Engenharia da Linha Germinal do Homem

Longevidade Biológica Extrema (>120 anos de vida média)

Nanobotica (controlado pelo Homem)

Homem no Espaço (para qualquer propósito significante)

Celulas Germinais Protegidas,

Somas Mortais (Kirkwood, 1999)

Page 74: Introdução

Nunca acredita uma única previsão!

Cada pessoa somente vê “um pedaço do elefante” e facilmente erramos.

Uma rede de várias bases permite mapear melhor o espaço de possibilidades. Ficará mais adaptativa, e

pode permitir pensar no futuro.

A cultura moderna gasta tempo no passado e no presente, mas pensa pouco sobre a futura pessoal,

organizacional, social e global. Fique atento!.

“Não existe educação sem viés, e por isso procura uma de várias bases.” Buckminster Fuller

Desenvolver sua rede, mapeia as controvérsias, tenha tolerância para a ambiguidade, procure bons dados, detecte sinais fracos, otimize o dia mas espera emergência. Seja cético. Consulte outras mas tome suas próprias decisões.

Page 75: Introdução

Os Desafios Reais Atuais Saúde Pública

- Controle Populacional - Água potável, Alimento adequado, e Saneamento

- Doenças Infecciosas Medicina Preventiva

- Dieta (Restrição de Calorias, Semi-Vegetarianismo) - Stress e Imunidade Doenças da Afluência

- Obesidade - Diabete

- Doenças coronárias - Câncer

Desordens Mentais - Vícios (drogas, fumo, apostas, violência, sexo)

Ecologia

Page 76: Introdução

Os Desafios Mais Difíceis Educação

- Desenvolvimento Infantil - Auto atualização

Política - Paz e Segurança

- Programas e Direitos Humanos - Democracia Participativa

Meio Ambiente - Sustentabilidade - Controle do Clima

Após de 2020, com a Interface de Conversação, e a Transparência Global, nossa Tecnologia Cultural pode educar uma geração para enfrentar esses desafios que atualmente

não somos capazes de fazer.

Ecologia

Page 77: Introdução

O Desafio no Gerenciamento do Desenvolvimento Tecnológico

Desde o começo da civilização, a humanidade aprende de construir tipos especiais de sistemas tecnológicos que progressivamente podem fazer mais para nós, numa forma mais ligada e resilente, usando menos recursos (matéria, energia, espaço, tempo, e capital humano e econômico) para produzir quantidades fixas de complexidade, produtividade, ou capacidade.

Ecologia

Page 78: Introdução

O Desafio no Gerenciamento do Desenvolvimento Tecnológico

Diariamente enfrentemos várias escolhas evolutivas possíveis para investir nosso tempo, energia, e recursos preciosos, mas com somente poucas vias ótimas de desenvolvimento para “fazer mais e melhor com menos."

Ecologia

Page 79: Introdução

Reconhecimento das Alavancas

“A boa opinião do Homem, como a alavanca de Archimedes, com o fulcro apropriado [democracia representativa],

movimento o mundo.” (Thomas Jefferson, 1814)

A alavanca da aceleração das tecnologias de comunicação e informação (no espaço) com o fulcro da física (no espaço interno) movimenta o mundo. (Carver Mead, Seth Lloyd,

George Gilder…)

“Me dê uma alavanca, um fulcro e um lugar para parar e Eu mudará o mundo."

Archimedes de Siracusa (287-212 BC), citado por Pappus de Alexandria, Synagoge, c. 340 AD

Page 80: Introdução

Algo Acontece

O Espiral de Desenvolvimento

Page 81: Introdução

Complexidade é Construída por Processos Ascendentes

A evolução e o desenvolvimento são principalmente processos ascendentes, guiadas secundariamente pelos mecanismos descendentes (psicologia).

A consciência e a cognição funcionam menos na formação do mundo que na sua percepção.

Ainda a historia da ciência e da tecnologia demonstra acasos, não intenção.

Ecologia

Page 82: Introdução

Ecologia

Page 83: Introdução

Obrigado!

A pesquisa é um jogo, então vamos jogar ….

Escolhe uma carta e concentre!

Farei desaparecer sua carta!

Page 84: Introdução

Você se concentrou?

Acredito que falta uma carta!

Ecologia

Page 85: Introdução

Perguntas?

Perguntas

Ecologia

Page 86: Introdução

Desafio Você visita um sistema ecológico que nunca viu antes.

Uma espécie que você esperaria observar, a base de sua distribuição, não foi vista. Qual das seguintes á a explicação apropriada?

A. Fatores abióticos, como clima, limitaram a distribuição da espécie.

B. Fatores bióticos, como a competição com outra espécie ou a predação por outra espécie, limitaram a distribuição da espécie.

C. As áreas de habitat apropriado não foram ocupadas no momento de minha visita.

D. Por acaso não está presente

Ecologia