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INTRODUÇÃO AOS DIÁLOGOS PLATÔNICOS Me. VICTOR HUGO

Introdução aos diálogos

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INTRODUÇÃO AOS DIÁLOGOS

PLATÔNICOSMe. VICTOR HUGO

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VIDA E OBRA

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Platão nasceu em Atenas em 428-7 a.C. e morreu em 348-7 a.C.

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• A vida de Platão transcorreu, portanto, entre a fase áurea da democracia ateniense e o final do período helênico.

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• Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de Platão, que em grego significa de ombros largos.

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• Filho de Ariston e de Perictione, Platão pertencia a tradicionais famílias de Atenas e estava ligado, sobretudo pelo lado materno, a figuras eminentes do mundo político.

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• Sua mãe descendia de Sólon, o grande legislador, e era irmã de Cármides e prima de Crítias, dois dos Trinta Tiranos que dominaram a cidade durante algum tempo.

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• Como todo aristocrata de sua época, recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, música, pintura e poesia e ginástica. Era excelente atleta, participou dos jogos olímpicos como lutador.

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• Se Platão em geral manifesta desapreço pelos políticos de seu tempo, ele o faz como alguém que viveu nos bastidores das encenações políticas desde a infância.

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• O grande acontecimento da mocidade de Platão foi o encontro com Sócrates.

• Platão, que seguira os debates de Sócrates, pôde acompanhar de perto o tratamento que seu mestre recebera de ambas as facções políticas.

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• Diante da injustiça sofrida por Sócrates, aprofunda-se o desencanto de Platão com aquela política e com aquela democracia.

• Com Sócrates, também, o jovem Platão pudera sentir a necessidade de fundamentar qualquer atividade em conceitos claros e seguros.

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• Por intermédio de Sócrates e de sua incessante ação como perquiridor de consciências e de crítico de idéias vagas ou preconcebidas, o primado da política torna-se, para Platão, o primado da verdade, da ciência.

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• Se o interesse de Platão foi inicialmente dirigido para a política, através da influência de Sócrates ele reconhece que o importante não era fazer política, qualquer política, mas a política.

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• Depois da morte de Sócrates, disperso o núcleo que se congregara em torno do mestre, Platão viaja.

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• Megara: onde Euclides, que também pertencera ao grupo socrático, fundara uma escola filosófica, vinculando socratismo e eleatismo.

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• Sul da Itália (Magna Grécia): onde convive com Arquitas de Tarento, um famoso matemático e político pitagórico que dá-lhe um exemplo vivo de sábio governante.

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• Na Sicília, em Siracusa, conquista a amizade e a inteira confiança de Dion, cunhado do tirano Dionísio.

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• Egito: quase nada se sabe com segurança.

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• Nessa época Platão compõe seus primeiros Diálogos, geralmente chamados "diálogos socráticos", pois têm em Sócrates a personagem central.

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DIÁLOGOS SOCRÁTICOS• Apologia de Sócrates• Críton • Laques • Lísis• Cármides• Eutífron• Hípias Menor (talvez também o Hípias Maior) • Protágoras• Górgias

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• Ἀπολογία Σωκράτους: é a versão de Platão de um discurso dado por Sócrates em cerca de 399 a.C.

• Κρίτων: é um diálogo entre Sócrates e seu amigo rico Críton em matéria de justiça (δικη), injustiça (αδικια), e a resposta apropriada a injustiça.

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• Λάχης: é um diálogo socrático que apresenta definições concorrentes sobre o conceito de coragem.

• ς é um diálogo platônico que ocupa-se com o conceito de phylia (amizade, amor).

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• ς é um diálogo platônico que ocupa-se com o tema da ética, mediante discussão do conceito de σωφροσύνη, isto é, sofrósina.

• Εὐθύφρων: é um dos primeiros diálogos de Platão datado por volta de 399 a.C. que apresenta Sócrates e Eutifro tentando estabelecer uma definição para piedade.

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• Hípias menor é um diálogo platônico que ocupa-se com a ação correta.

• Protágoras é um diálogo platônico que ocupa-se com a natureza da virtude, discutindo, basicamente, se a virtude é ou não ensinável.

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• Górgias: Este dialogo tem como tema principal a Retórica, qual a sua função e como esta deve ser utilizada.

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• Em geral, os "diálogos socráticos" desenvolvem discussões sobre ética, procurando definir determinada virtude.

• Mas são diálogos aporéticos, ou seja, fazem o levantamento de diferentes modos de se conceituar aquelas virtudes, denunciam a fragilidade dessas conceituações, mas deixam a questão aberta, inconclusa.

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• Isso possivelmente estaria relacionado ao objetivo do próprio Sócrates, que se preocupava antes com o desencadeamento do conhecimento de si mesmo e não propriamente com definições de conceitos.

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• Os outros diálogos dessa fase manifestam duas preocupações que permanecerão constantes na obra platônica: o problema político (como no Cármides) e o do papel que a retórica pode desempenhar na ética e na educação (Górgias, Protágoras, os dois Hípias).

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• Cerca de 387 a.C. Platão funda em Atenas a Academia, sua própria escola de investigação científica e filosófica.

• Platão torna-se o primeiro dirigente de uma instituição permanente, voltada para a pesquisa original e não um corpo de doutrinas a serem simplesmente resguardadas e transmitidas.

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• Nessa mesma época, em Atenas, Isócrates dirige um outro estabelecimento de educação superior.

• Mas Isócrates — seguindo a linha dos sofistas — pretende educar o aspirante à vida pública, dotando-o de recursos retóricos.

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• Para Platão a política não se limita à prática, insegura e circunstancial.

• Deve pressupor a investigação sistemática dos fundamentos da conduta humana — como Sócrates ensinara.

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• Depois de suas viagens, quando freqüentou centros pitagóricos de pesquisa científica, Platão via na matemática a promessa de um caminho que ultrapassaria as aporias socráticas — as perguntas que Sócrates fazia, mas afinal deixava sem resposta — e conduziria à certeza.

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• A educação deveria, em última instância, basear-se numa episteme (ciência) e ultrapassar o plano instável da opinião (doxa).

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• E a política poderia deixar de ser o jogo fortuito de ações motivadas por interesses nem sempre claros e freqüentemente pouco dignos, para se transformar numa ação iluminada pela verdade e um gesto criador de harmonia, justiça e beleza.

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• Sob forte influência do pitagorismo, escreve os "diálogos de transição", que justamente marcam o progressivo desligamento das posições originariamente socráticas e a formulação de uma filosofia própria, a partir da nova solução para o problema do conhecimento, representada pela doutrina das idéias.

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DIÁLOGOS DE TRANSIÇÃO• Ménon, • Fédon, • Banquete, • República, • Fedro• Eutidemo• Menexeno• Crátilo

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• Mênon:investiga a natureza do conhecimento, argumentando que a mente, ou a alma, tem atravessado muitas existências, tanto dentro como fora dos corpos. O conhecimento consiste em lembrar-se destas experiências anteriores.

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• Φαίδων: seu tema é sobre a imortalidade da alma.

• Συμπόσιον (Banquete): Constitui-se basicamente de uma série de discursos sobre a natureza e as qualidades do amor (eros).

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• Πολιτεία (República): é um diálogo socrático narrado em primeira pessoa por Sócrates e o tema central da obra é a justiça.

• Φαῖδρος: Embora ostensivamente sobre o tema do amor, a discussão no diálogo gira em torno da arte da retórica e como deve ser praticada, e apoia-se sobre temas tão diversos quanto a metempsicose e o amor erótico.

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• ἀνάμνησις (Eutidemo): é um diálogo de Platão que satiriza o que Platão apresenta como falácias lógicas dos sofistas e manipulação dos discurso.

• Menexêno é um diálogo platônico que ocupa-se com a morte no campo de batalha.

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• Κρατύλος: este texto tornou-se numa das primeiras obras filosóficas do período clássico grego a tratar de matérias como a etimologia e a linguística.

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• Mas um fato interrompe a produção filosófica de Platão e seu magistério na Academia.

• Novamente o apelo de Siracusa e da prática política: em 367 a.C. morre Dionísio I, o tirano, que é então sucedido por Dionísio II.

• Dion chama Platão a Siracusa.

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DIÁLOGOS DA MATURIDADE• Essa segunda tentativa política malograda

deve ter interrompido a composição da série de diálogos constituída pelo Parmênides, Teeteto, Sofista e Político.

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• Παρμενίδης: No diálogo é apresentado eminentemente questões referentes à tese das formas inteligíveis, à ontologia platônica e ao Um (ou "Uno").

• Θεαίτητος: é um diálogo platônico sobre a natureza do conhecimento.

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• Σοφιστής: é um diálogo platônico que ocupa-se com os conceitos de sofista, homem político e filósofo.

• Πολιτικός: é um diálogo platônico que ocupa-se, como o nome indica, com o perfil do homem político.

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• Diálogos da plena maturidade intelectual de Platão, neles as primeiras formulações da "doutrina das idéias" (como, por exemplo, apareciam no Fédon) começam a ser revistas e todo o pensamento platônico reestrutura-se a partir de bases epistemológicas mais exigentes e seguras.

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• Ao mesmo tempo, as fronteiras entre o pensamento do próprio Platão e do seu mestre tornam-se mais nítidas, de tal modo que, no Parmênides, em lugar de Sócrates conduzir e dominar a discussão ele aparece jovem e inseguro.

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• Através da Carta VII sabe-se que Platão volta uma vez mais a Siracusa, pressionado por Dion e por Arquitas e a convite de Dionísio II, que se declara disposto a seguir sua orientação filosófica.

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• Essa nova incursão de Platão a Siracusa foi decepcionante.

• Perdido o amigo, encerrada a aventura política de Siracusa, restam a Platão os debates da Academia e a elaboração de sua obra escrita. Resta-lhe o principal: o seu mundo de idéias.

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• Manifestando uma vida espiritual inquieta, em reelaboração permanente, as últimas obras de Platão levantam novos problemas ou reexaminam os antigos sob outros ângulos.

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ÚLTIMOS DIÁLOGOS • Timeu• Crítias• Filebo• Leis

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• Τίμαιος: O trabalho apresenta a especulação sobre a natureza do mundo físico e os seres humanos.

• Κριτίας: é um dos últimos diálogos de Platão. O caráter inconclusivo de seu conteúdo descreve a guerra entre a Atenas pré-helênica e Atlântida, hipotético império ocidental e ilha misteriosa descrito por Crítias.

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• Φίληβος: é um diálogo platônico que ocupa-se com a dialética e ontologia.

• Leis: é um diálogo platônico que ocupa-se com uma vasta gama de assuntos. A discussão das Leis, a fim de compreender a conduta do cidadão e da promulgação de leis, perpassa por elementos da psicologia, gnosiologia, ética, política, ontologia e mesmo astronomia e matemática. É o último diálogo de Platão e o mais extenso.

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• 428-427 a.C. — Nasce Platão em Atenas.• 399 a.C. — Julgado pela Assembléia popular de Atenas,

Sócrates é condenado a morrer bebendo cicuta.• 388 a.C. (aproximadamente) — Platão viaja: Magna

Grécia (sul da Itália, Sicília); em Siracusa, conhece Dion, cunhado do tirano Dionísio I; convive com Euclides em Megara; vai a drene (onde toma ciência das pesquisas matemáticas de Teodoro) e visita o Egito.

• 387 a.C. — Platão funda, em Atenas, a Academia.• 367 a.C. — Morre Dionísio I, de Siracusa, sendo

sucedido por seu filho Dionísio II. Segunda viagem de Platão a Siracusa.

• 361 a.C. — Terceira viagem a Siracusa.• 348-347 a.C. — Platão morre em Atenas.

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CORPUS PLATONICUM• Tradicionalmente, a obra de Platão costuma

ser organizada em nove grupos de quatro diálogos (tetralogia) cada um.

• Esta forma de organizar o corpus aparece já consolidada no texto de Diógenes Laércio é atribuída a Trasilo de Mendes.

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• (1) Eutifron ou Sobre a piedade (peirástico);

• Apologia de Sócrates (ético);

• Críton ou Sobre o dever (ético);

• Fédon ou Sobre a alma (ético);

• (2) Crátilo ou Sobre a correcçao das palavras (lógico);

• Teeteto ou Sobre o conhecimento (peirástico);

• Sofista ou Sobre o ser (lógico);

• Político ou Sobre a realeza (lógico);

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• (3) Parménides ou Sobre as Ideias (lógico);

• Filebo ou Sobre o prazer (ético);

• Banquete ou Sobre o Bem (ético);

• Fedro ou Sobre o Amor (ético);

• (4) Alcibíades ou Sobre a natureza do Homem (maiêutico) (*);

• Alcibíades II ou Sobre a prece (maiêutico) (**);

• Hiparco ou Sobre a ganância (ético) (**);

• Amantes ou Sobre a filosofia (ético) (**);

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• (5) Teages ou Sobre a filosofia (ético) (**);

• Cármides ou Sobre a moderaçao (peirástico);

• Laques ou Sobre a coragem (maiêutico);

• Lísis ou Sobre a amizade (maiêutico);

• (6) Eutidemo ou Erístico (refutativo);

• Protágoras ou Sofistas (probatório);

• Górgias ou Sobre a retórica (refutativo);

• Ménon ou Sobre a virtude (peirástico);

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• (7) Hípias Maior ou Sobre o Belo (refutativo) (*);

• Hípias Menor ou Sobre o erro (refutativo);

• Íon ou Sobre a Ilíada (peirástico);

• Menéxeno ou Epitáfio (ético);

• (8) Clitofonte ou Protréptico (ético) (*);

• República ou Sobre o Justo (político);

• Timeu ou Sobre a Natureza (físico);

• Crítias ou Atlântico (ético);

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• Minos ou Sobre a lei (político) (**);

• Leis ou Sobre a legislaçao (político);

• Epínomis ou Assembleia nocturna ou Filósofo (político) (**);

• Cartas (éticas) (*);

• (*)= duvidosos • (**) = apócrifos

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• O total de 36 diálogos é: 9x4=36. • Para um pitagórico, o número ‘9’ era perfeito

por representar o quadrado de ‘3’, o primeiro número ímpar.

• O número ‘4’ representaria a tetraktys (raiz perfeita de todas as coisas), soma dos primeiros quatro números inteiros; isto é, 1+2+3+4=10.

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Φαίδων

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• O diálogo é contado a partir da perspectiva de um dos alunos de Sócrates, Fédon de Elis.

• Tendo estado presente no leito de morte de Sócrates, Fédon relata o diálogo desde aquele dia para Equécrates, um filósofo de Pitágoras.

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• Na obra, Equécrates ao encontrar Fédon pergunta a este quais foram as últimas palavras e ensinamentos do mestre Sócrates antes de morrer

• Sócrates fala sobre a morte, a idea , o destino da alma , dentre outros assuntos.

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• Sócrates foi preso e condenado à morte por um júri ateniense por não acreditar nos deuses do Estado e de supostamente corromper a juventude da cidade.

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• O mais importante, antes de iniciar a leitura do diálogo, é que este é um diálogo que não pertence à "fase socrática" de Platão.

• Assim, ele estaria somente usando a imagem do mestre para "divulgar" seu próprio projecto filosófico.

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• Platão recebeu uma influência muito forte da religião Órfica, que cria na alma e reencarnação.

• O diálogo Fédon é uma máxima desta influência, onde Platão faz o primeiro postulado acerca da alma.

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• Por volta dos seus quarenta anos, após regressar a Atenas da sua viagem à Sicília (Carta VII, 324a), funda a Academia e escreve o Fédon, o Banquete, A República e o Fedro, aproximadamente por esta ordem.

• Isto acontece por volta do ano 387 a.C.

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BIBLIOGRAFIA• PESSANHA, J. A. M. Vida e Obra. In: Platão. Diálogos /

Platão ; seleção de textos de José Américo Motta Pessanha ; tradução e notas de José Cavalcante de Souza, Jorge Paleikat e João Cruz Costa. — 5. ed. — São Paulo : Nova Cultural, 1991. — (Os pensadores)

• LOPES, R. A organização tetralógica do corpus platonicum (3.56-62): uma revisão do problema. In: LEÃO, D.; et. al. Dos Homens e suas ideias. Estudos sobre as vidas de Diógenes Laércio. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016.

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• ROSS, D. The Order of the Dialogues. In: Plato`s Theory of Ideas. Oxford: Clarendon Press, 1966.

• SANTOS, J. T. Platão e a escolha do diálogo como meio de criação filosófica. Humanitas, v.XLVI, 1994, 163-176p.

• CABRAL, João Francisco Pereira. "O Diálogo como forma escrita e a Dialética em Platão"; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-dialogo-como-forma-escrita-dialetica-platao.htm . Acesso em 04 de fevereiro de 2016.