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Jean- Jacques Rousseau

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Jean-Jacques

Rousseau

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I. BIOGRAFIA CRONOLÓGICA:1712: Nasce em Genebra a 28 de junho Jean-Jacques Rousseau. Suzanne Bernard, mãe de Rousseau, morre em 7 de julho.1719: Daniel Defoe publica Robinson Crusoé, uma das principais influências literárias de Rousseau.1749: Escreve o "Discurso sobre as Ciências e as Artes"1755: Publica o "Discurso sobre a origem da desigualdade" e o "Discurso sobre a economia política".1762: Publica Do Contrato Social em abril e o Emílio, ou Da Educação em maio.1776: Escreve os Devaneios de um Caminhante Solitário. Declaração da Independência das colônias inglesas na América.1778: Rousseau termina de escrever os Devaneios. Morre em 2 de julho e é sepultado em Ermenonville. 2

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II. CONTEXTO HISTÓRICO:

Iluminismo (1650-1800):Voltaire, Jaucourt, Montesquieu, o próprio Jean-Jacques Rousseau, entre outros.

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[...] O iluminismo seria uma vasta obra de demolição, em três etapas – a desmoralização da religião por Voltaire, dos costumes por Diderot e da ordem social por Rousseau. 5 [...]

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Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade. 2

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Revolução francesa (1789-1799):Queda da aristocracia e ascensão da democracia.

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Queda da Bastilha em 14 de julho de 1789. 2

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O Terceiro Estado

carregando o Primeiro e o

Segundo Estados nas

costas. 2

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Revolução Industrial (1760-1840):_ Surgimento gradativo da Educação voltada para o capital (mão de obra qualificada);_ Aspectos trabalhistas, referentes as crianças, não mencionados por Rousseau.

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A fundição de ferro em blocos, de Herman

Heyenbrock (1890) 2

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III. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DE

ROUSSEAU

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O Estado de Natureza; Teoria da Vontade Geral; Emílio, ou da Educação; Do Contrato Social; Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens.

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[...] O homem natural pode obedecer ao instinto, mas o homem civil obedece à razão, encarnada na vontade geral, 5 [...]

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[...] Rousseau, ao defender o principio da bondade natural que fundamenta o Emílio, estabelece a educação negativa como a melhor ou, melhor dizendo, a única boa. [...] E a educação positiva? Em que consiste? “Eu chamo educação positiva”, escreve Rousseau, “aquela que tende a formar o espírito antes da idade e dar à criança o conhecimento dos deveres do homem” (apud Cerizara, 1990: 100). 6 [...]

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“A instrução das crianças é um ofício em que é necessário saber perder tempo, a fim de

ganhá-lo”. 

“Que a criança corra, se divirta, caia cem vezes por dia, tanto melhor, aprenderá mais

cedo a se levantar”

“Que se destine o jovem para a espada, para a Igreja, para advocacia, pouco importa. Antes

da vocação dos pais, a natureza o chama para a vida. Viver é o ofício que eu lhe quero

ensinar”. 3

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IV. A EDUCAÇÃO ROMÂNTICA

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[...] Na educação, o movimento naturalista representou uma revolução. É que, na última parte do século XVII e maior parte do século XVIII, o formalismo estéril e sem vida que dominou a religião se refletiu, também, na educação. A filosofia romântica e do sentimento reage contra esse formalismo e, em seu lugar, propõe uma concepção da vida espontânea e sincera. Assim, os românticos atacam a concepção racionalista do mundo e da vida e defendem a importância do sentimento, da fantasia, da intuição, do desejo e das forças irracionais da vida. 6 [...]

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[...] Rousseau representou uma total transformação na concepção da Pedagogia. Privilegiou a abordagem antropológica – o sujeito, a criança – em detrimento da epistemológica, centrada no saber e sua transmissão à criança como algo já pronto. Centralizou sua abordagem na criança, considerada não apenas um ser em construção, mas simplesmente uma criança, isto é, como um ser perfeito. 6 [...]

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[...] Outros aspectos considerados positivos no pensamento pedagógico de Rousseau referem-se à redescoberta da educação dos sentidos, à valorização do jogo, do trabalho manual, do exercício físico e da higiene. Quanto a aspectos negativos, podemos mencionar o papel que Rousseau atribui ao trabalho. Trata-se de um papel que não leva em conta a realidade da Revolução Industrial. 6 [...]

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[...] O autor no século XVIII, já propunha que a criança primeiramente brincasse e praticasse esportes, pois através da brincadeira, aprenderia a linguagem, o canto, a aritmética e a geometria, e assim, criaria princípios para construção de sua autonomia. 4 [...]

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Destaca-se aqui sua corrente naturalista:

[...] ele afirmava que a civilização havia afastado o ser humano da felicidade. [...] pregava a experiência direta, a simplicidade e a intuição ao invés da erudição. 6 [...]

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A crítica:[...] Rousseau é considerado, na educação, o pai do espontaneísmo e da Escola Nova. É considerado, também, o precursor do laissez-faire, [...] Diversos pensadores da educação, no entanto, criticaram certos aspectos do pensamento pedagógico rousseauniano. Uma das principais críticas refere-se à sua ausência da visão histórica. E a educação de acordo com a natureza humana é incompreensível sem a história, pois nossa consciência é memória e tendência, e, ao mesmo tempo, tradição e renovação. Essa ausência de visão histórica é inerente a todo naturalismo, que não considera os bens da cultura como forças modeladoras de fundamental importância. No entanto, como se sabe, não existe uma natureza humana geral e abstrata. Todo ser humano desenvolve-se numa e por uma comunidade histórica e concreta. 6 [...]

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[...] Outra crítica que se lhe faz é a de não ter dado valor à educação pública. Além disso, seu conceito de educação feminina é deficiente e tradicional, se comparado às demais propostas de sua pedagogia. Ele afirma, por exemplo, que toda a educação das mulheres deve ser relativa aos homens. Diz que elas devem gostar deles, cuidara deles, ser-lhes úteis, aconselhá-los, consolá-los, enfim, tornar-lhes a vida agradável e doce. Esses, segundo ele, seriam os deveres das mulheres de todos os tempos. 6 [...]

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V. MÉRITOS DE ROUSSEAU 6

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Quanto aos méritos de Rousseau na educação, geralmente, citam-se os seguintes:

a) O de ter feito da criança o verdadeiro fator do processo educativo. Enquanto a pedagogia anterior se deteve na consideração dos fins da educação, subordinando a eles a natureza da criança, ele proclamou que o objeto e guia da educação é o sujeito que se educa.

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b) O de ter considerado a educação como um processo vital, que dura a vida toda. E, além disso, de ser um processo que tem significado e valor em si mesmo e não somente em função de uma vida futura. [...]

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c) O de ter acentuado a importância de ensinar pelo interesse natural da criança e não pelo esforço artificial. [...]

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d) O de ter proclamado a vantagem da educação ativa, ou melhor, autoativa. [...]

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e) O de ter mostrado a importância do ensino intuitivo. Guiado pelo mestre, Emílio percorre a localidade onde vive e, com isso, adquire por intuição, por visão imediata, conhecimentos de Geografia e de História Natural.

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Ousarei expor aqui a mais importante, a maior e mais

útil regra de toda educação? É não ganhar tempo, mas

perdê-lo. 6

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VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:o1. UOL Educação, Biografias, Jean-Jacques Rousseau. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/jean-jacques-rousseau.htm>. Acesso em 17 de Março de 2016.

2. Wikipédia, Jean-Jacques Rousseau. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau#cite_note-1>. Acesso em 17 de Março de 2016.

3. Educar para Crescer, Pensadores da Educação. Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da-educacao/jean-jacques-rousseau.shtml>. Acesso em 17 de Março de 2016.

4. Portal Educação, As contribuições de Jean-Jacques Rousseau para a Humanidade. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/14015/as-contribuicoes-de-jean-jacquesrousseau-para-a-humanidade>. Acesso em 19 de Março de 2016.

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5. ROUANET, P. Sergio. As razões do iluminismo. 1. ed. 8ª reimpressão. - São Paulo: Companhia das Letras, 1987. pag. 202-203.

6. PILETTI, Claudino.; PILETTI, Nelson. História da Educação – De Confúcio a Paulo Freire. 1. ed.1ª reimpressão. - São Paulo: Contexto, 2013. pag. 82-92.

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Curso: Licenciatura em FísicaMatéria: História da EducaçãoProfessor: Raimundo GolveiaApresentação: 30/03/16 e 06/04/16Acadêmicos envolvidos:Abraão FrançaCharlene OliveiraKemerson FerrazRivanda Rodrigues