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Empirismo John Locke

John Locke - Empirismo

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Page 1: John Locke - Empirismo

Empirismo

John Locke

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Quem Foi John Locke?

• John Locke nasceu em

Wrington, em 1632.

Estudou na Universidade

de Oxford filosofia,

ciências naturais e

medicina.

• Faleceu em 28 de outubro

de 1704, com 72 anos.

Page 3: John Locke - Empirismo

Para o Empirista todo

conhecimento vem da

experiência, portanto,

dos sentidos.

Locke busca

compreender qual a

gênese, a função e os

limites do entendimento

humano.

Page 4: John Locke - Empirismo

• “A mente é uma tábula rasa”, já diria

Aristóteles, que é retomado aqui para

evidenciar que nada não existe na mente que

não estivesse antes nos sentidos.

Page 5: John Locke - Empirismo

De acordo com Locke...

• A mente é como uma

cera passiva, desprovida

de conteúdos, em que

os dados da

sensibilidade vão

imprimindo ali as ideias

que podemos conhecer.

Page 6: John Locke - Empirismo

As Idéias

Racionalismo

• As ideias são inatas, isto é,

existem no espírito

humano, são anteriores ao

nascimento e coordenam,

assim, o modo como o

homem conhece.

Empirismo

• Mas para o filósofo

empirista, o saber humano

é determinado pelas

impressões vindas da

sensação, não de um

fundamento inteligível

inato.

Page 7: John Locke - Empirismo

Corpo e Mente

Racionalismo

• Para Descartes eram

distintos

Empirismo

• Para Locke são uma coisa

só.

Page 8: John Locke - Empirismo

Noção de Sujeito como fundamento

Racionalismo

• Sujeito Universal (razão)

Empirismo

• Sujeito Particular no qual

todas as representações

(ideias) estão encerradas no

modo como cada indivíduo

percebe a realidade.

Page 9: John Locke - Empirismo

A única coisa Inata para Locke é:

• A capacidade de depreender (abstrair)

ideias dos fatos singulares (como em

Aristóteles) e não que as próprias ideias sejam

inatas (como em Descartes).

Page 10: John Locke - Empirismo

As ideias derivam das

sensações.

A experiência nada mais é do

que a observação tanto dos

objetos externos como das

operações internas da mente.

O Pensamento não é formal,

mas sim uma síntese entre

forma e conteúdo derivados da

experiência e limitados a ela.

Page 11: John Locke - Empirismo

A experiência pode ser de dois tipos:

• 1. Externa> da qual

derivam as ideias

simples de sensação

(extensão, figura e

movimento, etc.)

• 2. Interna> da qual

derivam as ideias

simples de reflexão (dor,

prazer, etc.).

Page 12: John Locke - Empirismo

O que é Qualidade para Locke?

• É o poder que as coisas

têm de produzir as

ideias em nós.

Page 13: John Locke - Empirismo

Se difere em 2 tipos:

Qualidades primárias

• São as qualidades reais dos

corpos das quais as ideias

correspondentes são cópias

exatas.

Qualidades secundárias

• São as possíveis

combinações de ideias,

sendo em parte subjetiva,

de modo que as ideias delas

não correspondam

exatamente aos objetos

(cor, sabor, odor, etc.)

Page 14: John Locke - Empirismo

O que a mente pode fazer segundo Locke?

• Tanto o poder de operar combinações entre as

ideias simples formando ideias complexas,

como o de separar as ideias umas das outras

formando ideias gerais.

Page 15: John Locke - Empirismo

Idéias Simples

• São aquelas que representam “uma aparência, ou

concepção, uniforme na mente, e não [são]

analisáveis em idéias diferentes. A mente não as

pode criar ou destruir”.

• A partir das idéias simples, o entendimento pode

livremente fazer novas idéias, as idéias complexas.

Page 16: John Locke - Empirismo

As Idéias Complexas• São formadas por Combinação, Comparação e Abstração.

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São três os tipos de Ideias Complexas:

Surgem do confronto que o intelecto institui

entre as ideias.

Ideias de relações

Nascidas do costume de se supor um substrato

em que subsistem algumas ideias simples.

Ideias de substância

São afecções da substância.

Ideias de modo

Page 18: John Locke - Empirismo

As idéias de modos• “São as idéias complexas tais que,

não importa como sejam compostas,

não contêm em si a suposição de

subsistirem por si próprias, mas são

consideradas como dependências, ou

afecções de substâncias.

> Tais são as idéias significadas pelas

palavras triângulo, gratidão, assassinato,

etc.”

Page 19: John Locke - Empirismo

As idéias de substâncias

• “São as combinações de idéias simples

formadas para representar coisas

particulares distintas que subsistem por

si mesmas, nas quais a idéia imaginada

[supposed] ou confusa de substância

[...] é sempre a primeira e a principal”.

> As idéias de mesa, água, homem, Deus,

alma, são exemplos de idéias de

substâncias.

Page 20: John Locke - Empirismo

As idéias de relações

• “Consistem na consideração

e comparação de uma idéia

com outra”.

> Assim, temos as idéias de

causa e efeito, igualdade,

proporcionalidade, das

relações de espaço e de tempo,

etc.

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O Conhecimento para Locke é...

• O conhecimento, então, consiste na percepção

da conexão ou acordo (ou do desacordo e do

contraste) entre nossas ideias.